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sexta-feira, 11 de março de 2011

Cientista médica escreve aos senadores sobre o PLC 122



Cientista médica leitora do Blog Julio Severo revela importantes fatos sobre as práticas homossexuais. A seguir, a carta dela aos senadores:
Prezado senador,
Gostaria, por meio desta, de expressar a minha opinião sobre o projeto que está para ser votado pelo Senado sob o número PLC 122/2006. A proposta pretende punir como crime qualquer tipo de reprovação ao homossexualismo.
Como doutora em Genética Humana pela universidade de Tübingen, Alemanha, considero o homossexualismo um desvio da sexualidade que precisa urgentemente de tratamento. Não há evidências científicas de que o homossexualismo tenha surgido por ação da seleção natural na espécie humana. Contudo, existe amplo fundamento científico neste sentido para a relação heterossexual.
Em segundo lugar, como profissional da área médica, defendo que o homossexualismo não pode ser aceito como comportamento “natural”.  Não pode ser normal pessoas morrerem com garrafas dentro do intestino!! Num estudo publicado em 2004 na revista British Journal of Psychiatry, observou-se que 42% dos homossexuais, 43% das lésbicas e 49% dos bissexuais apresentaram pensamentos e ações auto-destrutivos. Em 1981, observou-se que aproximadamente um de cada 10 homicídios em Sao Francisco deviam-se a práticas sexuais sadomasoquistas entre homossexuais! Analisando as estatísticas publicadas em 1999 no Clinical Psychology Review, observa-se além disso uma íntima associação entre o homossexualismo e violência doméstica: 48% dos casais de lésbicas e 38% dos casais homossexuais reportam este tipo de violência, comparados a 28% dos casais heterossexuais. Em outro trabalho publicado em 2005 na Family Practice News, observou-se que os homossexuais apresentam um aumento de quatro vezes no consumo de marihuana, 7 vezes de cocaína e 10 vezes de anfetamina comparados à população em geral!
Em terceiro lugar e como cristã, não posso concordar com essa proposta, da mesma forma como não poderia concordar com a aprovação da corrupção em qualquer nível. O homossexualismo é decorrente da corrupção humana, assim como o adultério. As pessoas envolvidas no homossexualismo são amadas por Deus, mas Ele deseja libertá-las de sua doença!! Como Ele, considero muito todas as pessoas sem qualquer acepção, mas desejo vê-las curadas e não escravas de vícios e doenças. O preconceito contra a doença do homossexualismo deve ser banido da mesma forma como o preconceito contra vítimas da AIDS, mas a doença não pode ser ignorada, ou de outra forma, os doentes morrerão! Isto não é amor. Alguém já disse que o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Por favor, não seja indiferente ao clamor de milhares de vítimas deste desvio de suas almas, não o trate como “natural”! Não aprove o problema, mas trate-o e arranque as suas raízes!
Certa de que o conteúdo desta carta fará parte de ponderações sérias antes da sua votação, agradeço a atenção recebida,
Angelica Boldt



quinta-feira, 10 de março de 2011

O VERDADEIRO EXÉRCITO NACIONAL AINDA EXISTE?





* Por Glacy Cassou Domingues/ Grupo GUARARAPES


Estes dias tive oportunidade de ler o que ANTES eram normas do EXÉRCITO BRASILEIRO.


1 – UMA NAÇÃO TERÁ SEMPRE UM EXÉRCITO.


2 – A GUERRA SEMPRE EXISTIU , E VAI CONTINUAR EXISTINDO. UM EXÉRCITO PODERÁ PASSAR SÈCULOS SEM SER EMPREGADO. MAS, NÃO PODE PASSAR UM SEGUNDO SEM ESTAR EM CONDIÇÕES DE ENTRAR EM OPERAÇÃO.


3 – NÓS NÃO QUEREMOS A GUERRA, MAS LEMBREM-SE: QUANDO A ARMA QUE MATA DEFENDE A LIBERDADE DE VIVER, OS SANTOS CHORAM, MAS NÃO ACUSAM.


Estas palavras que definem O QUE É o DEVER e FIM de um EXÉRCITO, deveriam estar em todas as paredes – internas ou externas – dos quartéis, ou qualquer outra dependência militar. Principalmente no momento crucial que vive a o país, sendo entregue ao inimigo NUNCA disfarçado, onde estão aqueles que tiveram uma formação SEMPRE voltada para a DEFESA da Pátria?



                 Foi SER militar, quem QUIS. Destacaram-se os que SEMPRE tiveram CONDIÇÕES de SER. Nas FFAA, NUNCA houve oportunidade para um parente, ou amigo, usar um tamborete no refeitório ou qualquer outro lugar. O militar É o profissional mais bem preparado para BEM exercer a profissão. Desde Tenente, o militar tem cursos para as várias atividades que poderá exercer enquanto estiver na ativa.



                 O Soldado que presta serviço militar obrigatório – se desejar – quando Cabo, pode fazer o curso para Sargento e chegar a Capitão. Os oficiais quando tenentes, têm à sua disposição diversos cursos que enriquecem sua Folha de Serviço. Quando Capitães fazem a ESAO, para chegar a Ten. Cel. Se mais desejarem, a ECEME. Qualifica-os para a promoção a General. Neste posto, a promoção é por MÉRITO. O regulamento militar è UM Só para todo o efetivo, conforme o posto.



Foi ESTE Exército que conheci. Por isso, é com imensa tristeza que acompanho há dez anos escrevendo no Grupo Guararapes, assistindo o momento que vive o País. Até aqui, não conhecia Generais que se curvam diante de ordens de gente(?) que NADA sabem de AMOR À PÀTRIA, mas pretendem saber como anulá-las



Generais do ALTO COMANDO, esqueceram o 1º quesito sobre o EXÉRCITO?









" UMA NAÇÂO TERÀ SEMPRE APENAS UM EXÈRCITO; O SEU, OU DE OUTRA NAÇÃO"



* Glacy Cassou Domingues esposa de um oficial General



GRUPO GUARARAPES

DOC. 19 - 2011



As cores foram adicionadas pelo autor deste Blog.

segunda-feira, 7 de março de 2011

O DESCASO PELAS FORÇAS ARMADAS




General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva

A onda dos movimentos por liberdade nos países do Norte da África e do Oriente Médio deve ser analisada em seus reflexos na disputa entre as potências por espaços e poder, cenário permanente nas relações internacionais, que também abrange outras importantes questões conflituosas. Os estudos de temas dessa natureza realizados no Brasil refletem ideias de renomados estrategistas europeus, norte-americanos e asiáticos quanto aos impactos no jogo entre as grandes potências, mas não apontam possíveis consequências no campo militar, para o Brasil, restringindo-se aos reflexos nas expressões política e econômica. O desfecho dos movimentos no mundo islâmico terá consequências, cujo significado para a defesa nacional dependerá do saldo ou do déficit de poder dos EUA naquela região.

O quadro atual dos conflitos no mundo revela a volta da onda, que emergiu da II Guerra Mundial e levou os EUA à hegemonia global. Ela começa a recuar pressionada por novos atores poderosos, alguns deles velada ou ostensivamente antagônicos aos EUA e com os quais este último terá de compartilhar espaços e poder. Ao final da primeira década do século XXI, ficou evidente que os EUA já não podiam impor a um custo suportável, isolada e rapidamente seus interesses em todo mundo, condição que desfrutaram por duas décadas após a queda da União Soviética. Os EUA também encontram dificuldade crescente para empregar a OTAN em ações globais, seja pela falta de consenso quanto às ameaças seja pela impossibilidade econômica de seus aliados sustentarem operações militares distantes e de grande envergadura. Há, ainda, a ascensão da China e sua projeção em todos os continentes, limitando progressivamente a liberdade de ação da outrora potência hegemônica. Portanto, a capacidade político-militar norte-americana de assegurar o acesso a regiões com relevante posição geoestratégica e detentoras de recursos vitais, situadas “do lado de lá do mundo”, como o Oriente Médio, a África e a Ásia Central, vai sendo reduzida.

Assim, aumentará a necessidade dos EUA garantirem o acesso a regiões “do lado de cá do mundo” com aqueles atrativos, leia-se América do Sul e Atlântico Sul, para o que empregarão seu poder militar se for preciso. Ao mesmo tempo, interessa-lhes limitar a projeção e influência de potências extra-regionais que possam tolher sua liberdade de ação nas áreas mencionadas. Hoje, espaços dessas regiões de tradicional influência norte-americana já estão sendo disputados pela China e, em sua esteira, virão a Rússia e a Índia. Como reagirão os EUA, altamente dependentes de recursos naturais, ante a presença de poderosos rivais cada vez mais próximos de seu território, experiência vivida apenas em 1962 na crise dos mísseis da então URSS em Cuba? O mundo não é o mesmo e as estratégias não serão as mesmas, mas os EUA não ficarão de braços cruzados. Em sua expansão, a China ocupa espaços também cobiçados pelo Brasil, inclusive em áreas da cooperação militar, pois nossa indigência bélica, fruto do descaso de sucessivos governos, não nos deixa muito a oferecer. Perdem-se excelentes oportunidades para gerar empregos, receita comercial e desenvolvimento industrial e científico-tecnológico e consolidar vínculos com a América do Sul e a África.

Entre a águia e o dragão está o Brasil com sua aspiração pela liderança regional e seus interesses no Atlântico Sul. A disputa de poder no entorno estratégico brasileiro deveria ter motivado providências, há muito tempo, antes de o cenário de risco estar delineado de maneira tão clara. Política exterior engloba diplomacia e defesa e estes setores do Estado não podem esperar uma ameaça passar de possível a provável para então buscar os meios de neutralizá-la. Defesa não se improvisa! Um forte poder militar confere maior robustez à política exterior, atrai alianças, dissuade ameaças e desagrava afrontas. Para alcançar tal status o governo deveria ter vontade política de queimar etapas, priorizando e fixando o investimento em defesa, e coragem para enfrentar desafios. O Brasil amargará a perda de oportunidades e patrimônio, no campo material, e de auto-estima e dignidade, no imaterial, pois será incapaz de reagir a pressões político-militares alienígenas, se não estiver no nível das maiores potências militares no lapso de uma década. A globalização, o desenvolvimento nacional e a projeção internacional colocaram o País, outrora periférico, no eixo dos conflitos entre as potências.

As Forças Armadas (FA) procuraram, em vão, sensibilizar a liderança nacional sobre a importância de fortalecer o poder militar. A resposta foi o descaso hoje camuflado por um discurso inconsequente, pois de prático pouco se faz, e tardio, pela incerteza quanto à possibilidade de recuperar o tempo perdido. Em 2011, mais uma vez, postergou-se a aquisição de aviões de caça para a Força Aérea, que se arrasta há mais de uma década, e houve um forte contingenciamento no orçamento de defesa, com prejuízo do desenvolvimento do submarino nuclear e de projetos do Exército. A relevância das FA para a liderança nacional resume-se a missões de paz, apoio às obras do PAC e participação na segurança pública e defesa civil, ou seja, no que é marketing para o governo. Há um descaso com o equipamento e o preparo para a defesa da Pátria, prioridade, razão de ser e identidade de qualquer força armada. Mas o descaso é também com a profissão e o militar como mostra a crescente defasagem salarial que rebaixa a carreira das armas em relação a outras de Estado e do serviço público. O chefe militar manifesta essas preocupações pela cadeia de comando, como é sua obrigação. À presidente da República, comandante supremo das FA, cabe preservar a relevância dessas Instituições, obrigação moral e funcional de quem sabe que elas não abrem mão do compromisso com a Nação, o dever e a disciplina e que os instrumentos de pressão de outros segmentos da sociedade são inadmissíveis nas Forças Armadas.