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quinta-feira, 14 de abril de 2011

COMUNADA DO BRASIL RELEIAM....

O BRASIL VERMELHO*

Entrevista à Revista RVB - Goiânia


Entrevistado Waldo Luís Viana**



O cenário político nacional é deprimente. A imagem que passa para o povo é a de que todos os políticos são “farinha do mesmo saco” e que não existe mais uma distinção clara entre os honestos e desonestos. A crise é permanente e só parece que desaparece quando outra amanhece no cenário e a anterior perde força. Parece até proposital criar uma outra crise! Usando a velha máxima popular: Para acabar com um doido, o remédio seria outro doido”. Um Brasil onde sindicatos como o MST, a Liga dos Camponeses Pobres (que de pobres não tem nada) podem fazer tudo e não são questionados, têm carta branca e, com isso, a democracia torna-se anarquia.



RVB – Estamos vivendo num país sem governo ou um governo que estimula a anarquia, para em seguida transformar-se num estado interventor, instaurando uma ditadura disfarçada de socialismo?



WLV – Para os incautos, vivemos numa democracia plena, com todas as instituições funcionando. Tudo parece muito normal, mas o estado de guerra civil não declarada é patente. Só não vê o ovo da serpente quem não quer. É claro que enquanto o Congresso Nacional funcionar praticando as barbaridades e vendas de virtudes públicas, juízes e desembargadores recebendo seus gordos salários na boca do caixa, sem atrasos, o Executivo dirigindo a farra dos sindicatos (movimentos sociais e pelegos que gravitam em torno dele) – todos pensarão que não há anormalidades nas capitais. A Educação e a Saúde estão em estado de calamidade pública, havendo também uma situação crônica de crise nas estradas, nos transportes, no saneamento, na habitação e nos salários de fome oferecidos. O fato de não se ter a sensação de que tudo isso acontece é devido a um estado permanente de propaganda plantado com os recursos do “quadrilátero de prosperidade”, dos feitos da Petrobrás, do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal – que não foram criados por esse governo – para avalizar suas realizações. São essas instituições que seguram a administração Lula.



RVB – Com tantos falsos benefícios que o governo oferece, ele torna o país mais dependente do governo, menos competitivo e mais elitizado?



WLV – Quando o Estado se mete em áreas que não deveria, é sinal de que a sociedade funciona mal, e sozinha. O Estado contemporâneo deve ter papel regulador, incentivador de atividades, de construtor de marcos regulatórios e de agências fortes de fiscalização das atividades privadas e nobres. Quando o governo é privatizado por elites patrimonialistas e egoístas, torna-se fiador de uma reprodução mercantilista privada e concentradora de rendas. A despeito dos aparentes esforços do governo Lula de distribuir rendas e construir uma sólida classe C, ele não mexeu nos privilégios dos ricos internos e dos rentistas externos. Como sempre, a renda continua concentrada nas mãos de poucos e manipulada a partir de Brasília, que continua sendo uma ilha da fantasia apartada da fiel realidade do País. Como a classe média e os aposentados não têm votos nem poder de barganha, foram os mais severamente penalizados nesses quase oito anos de mandato...



RVB – Como jornalista experiente e conhecedor do sistema, qual a sua avaliação da atual crise no Senado, que finge ter passado, mas é abafada por outras crises?



WLV – No Brasil, todo bom escândalo é substituído por outro, que se torna “ótimo” e nos faz esquecer o anterior. Como nada se resolve e tudo permanece como está, a história brasileira apresenta-se como uma sucessão de escândalos não resolvidos que acabam por anestesiar a população. Ninguém quer saber de nada, a não ser se for mobilizado pela mídia. Assim, a crise do Senado passou porque outras a substituíram e vão ocupar o interesse dos comentadores das ruas, das filas dos bancos e dos botecos. E a vida (a farra) continua...



RVB – Mas como fica o Senado diante do povo: sem moral ou o povo gosta mesmo é de desonestos na política?



WLV – O Senado está entregando o ouro ao bandido, ou seja, demonstra, por atos e omissões, inclusive por atos secretos, que não é necessário para preservar e proteger a Nação. Com oito mil funcionários ou mais, é um peso elitista, quase uma excrescência e poderá um dia ser apontado pelo povo como um valhacouto imprestável de ladrões velhos. Caminha para ser impedido de funcionar. Aliás, muitas democracias boas no mundo funcionam sob regime unicameral...



RVB – Antes Sarney e Collor eram ladrões para Lula e agora?



WLV – Antes, os políticos fingiam que não tinham memória. Hoje, com o vídeo tape e a Internet, que provam o que disseram antes, contráriando os seus interesses, eles simplesmente se calam, provando que são mesmo safados.



RVB – E qual a saída para se ter uma política menos corrupta?



WLV – Não tenho ilusões. Com 54 anos, não creio que leis mais duras irão pegar, porque são escritas pela mesma elite corrupta que deveriam punir. O desleixo começa pela lei eleitoral, que gera todas as outras. Se o sistema eleitoral é completamente viciado, não temos como fugir de que seu exercício também seja corrompido. E o resto é pura consequência disso tudo. Soluções existem, mas não se faz omelete sem quebrar os ovos...



RVB – O Brasil deveria seguir o exemplo de Honduras para acabar com a falsa democracia, pois o Brasil parece estar sendo governado por gangsters, que fazem o que bem entendem, debochando do povo e nada dá em nada?



WLV – O Brasil é grande demais para uma solução do tipo Honduras, uma república de bananas controlada por seis ou sete famílias corruptas. Nesse conflito de Honduras, todos são culpados e não há santos. No Brasil, um país mais complexo, a 8ª economia do mundo, o buraco é mais embaixo. Nossas instituições aguentarão ainda muitos golpes até haver uma conflagração. O mingau aqui é comido pelas beiradas. O brasileiro não protesta, aparentemente. A violência difusa, não orgânica, é prova de que a sociedade se movimenta, degenerando-se dia a dia. Esse movimento surdo vai chegar a um ponto que tornará insuportável a vida nas grandes cidades. Os corruptos não entendem o mal que fazem e avançam sobre o dinheiro público como se não fosse de ninguém. No entanto, não percebem que seus filhos têm que sair escoltados para as escolas e festas e seus netos correm o risco de serem sequestrados e assassinados por alguém que tenha sido prejudicado pela corrupção praticada.



RVB – No Brasil, quando um cidadão reivindica seus direitos, como, por exemplo, pronto atendimento nos hospitais, é comum ver a polícia bater no cidadão já doente. O MST invade propriedades constantemente e a polícia só acompanha, sem intervir. Isso é discriminação ou as instituições financiadas pelo governo têm mais direito que os outros cidadãos?



WLV – A cidadania no Brasil está agachada, de cócoras. Temos o Estatuto da Criança e do Adolescente, do Consumidor e do Idoso, mas os direitos pretensamente garantidos por eles não são seguidos. A polícia não é cidadã, não é treinada para isso e seus integrantes repetem a violência dos seus patrões no governo. Qualquer revolta em estações ferroviárias, em comunidades faveladas ou nos centros urbanos é severamente punida como manifestações orquestradas por pessoas que querem desestabilizar os governos. Não se procura entender o que dizem as reivindicações, as verdadeiras causas das revoltas, porque no cerne da conduta governamental está a tendência de deixar tudo como está. Hoje, as greves só são feitas no âmbito do serviço público, porque os funcionários têm estabilidade no emprego e, por isso, podem reivindicar. Os trabalhadores dos setores privados, oprimidos pelos temores do desemprego, nada reivindicam e têm cada vez menos poder de barganha na luta por seus direitos. E quem não tem trabalho ou é aposentado, meu Deus!, está sujeito a sofrimentos e injustiças que todos presenciamos...



RVB – O presidente Lula tem se apresentado como o salvador da Pátria. No entanto, ele se esquiva de todas as situações difíceis usando metáforas ou fazendo gracinhas. Uma delas foi dizer: “Mesmo que a Amazônia fosse careca, não poderia se comprometer com o desmatamento zero”. Por quê?



WLV – A comunicação do presidente é feita sob medida e de caso pensado para convencer as pessoas do povo de que ele é um ser igual, uma pessoa comum. Ele modifica até o tom de voz nos comícios, fingindo uma emoção completamente estudada, a não ser quando na noite anterior bebeu um pouco além da conta. Quem tem o mínimo treinamento a respeito de alcoolismo sabe que as faces vermelhas e inchadas do presidente em alguns comícios, evitadas pacientemente pelos flashes da televisão, são consequências de situações alcoólicas vividas na noite anterior. Nesses momentos, ele solta, às vezes, metáforas e inconveniências típicas, interpretadas pelos áulicos e aduladores como tiradas de enorme inteligência. Infelizmente, esse é o papel dos bajuladores: defender o governo porque estão também mamando nas tetas...



RVB – Lula fala para o mundo que o brasileiro tem que ter seu lugar ao sol, mas aqui dentro oprime o cidadão com imposto e mais imposto e, em contrapartida, dá esmola ao cidadão. Isso não é tirar, na prática, o sol do cidadão?



WLV – Os impostos são a forma histórica de manter de pé estados aristocráticos, com os conhecidos e notórios privilégios da corte. Como o governo não produz nada, só pode se manter, nababesca e perdulariamente, cobrando os 73 impostos que atualmente temos. Hoje, a situação do brasileiro é pior do que no período da derrama, que gerou os protestos da Inconfidência Mineira, em 1792. O governo se funda no fato de que o brasileiro é tolerante e suporta tudo, até ser roubado em 430 bilhões de reais por ano, sem nenhum protesto. E assim continuará até que a corda estique de maneira insuportável. Aí surgem as revoluções...



RVB – Lula diz que prefere dar dinheiro (a esmola do bolsa-família) a diminuir impostos. Que política é essa?



WLV – As esmolas, em nossa sociedade, não ofendem o cidadão, mas amoldam o seu caráter para não haver revoltas. O paradoxal é que a conciliação das elites patrimonialistas e egoístas com a plebe ignara é realizada em conluio com um governo que se diz de esquerda socialista. É o tropicalismo ideológico, misturado às tradicionais corrupções e sem-vergonhices que aqui abundam!



RVB – O senhor viu a reforma política que fizeram, ou melhor, ajustaram os interesses para 2010?



WLV – Todas as reformas políticas e eleitorais no Brasil serão superficiais enquanto forem feitas por aqueles que são beneficiados pelo quadro político que aí está e que não garante isonomia para os cidadãos, a não ser no papel. As eleições de 2010 serão vencidas pelas elites através da votação obrigatória e eletrônica, sem recibo. É o voto de cabresto contemporâneo.



RVB – A popularidade do presidente Lula é real ou o Brasil já aceitou o cabresto?



WLV – A popularidade do presidente é real e oscila pouco porque o brasileiro está acostumado a migalhas e admira, no fundo, os espertos e ladrões. Isso já faz parte do imaginário social e do cabresto mental de um povo marcado, como gado, mas que é profundamente feliz!



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*Entrevista à Revista “A VOZ DO BRASILEIRO”, p. 16-17, Goiás, Editora e Gráfica A Voz do Brasileiro, janeiro de 2010. Jornalista Raphael Souza



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**Waldo Luís Viana, 54, escritor, jornalista, economista e poeta, formado em Economia pela Universidade Gama Filho, em 1978, escreveu diversos livros, dentre eles “Eleições, A Verdade do Seu Voto” (Editora Cátedra, 1988) e “Estrangulado Pelas Mãos do Estado” (Editora Nihil Obstat, 2000), tendo convivido com vários jornalistas como Mauritônio Meira, Justino Martins, Esmeraldino Gonçalves, Pedro Porfírio, Murilo Mello Filho e tantos outros, hoje exerce as funções de consultor parlamentar e ghost writer. Vive atualmente na cidade de Teresópolis, região serrana do Estado do Rio de Janeiro e concedeu à RVB goiana esta entrevista especial.

FALTA DE RESPEITO. Doc. 39 – 2011

De: Grupo Guararapes


Enviada em: quarta-feira, 13 de abril de 2011 17:44




www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

“Gostaria de tratar o senhor José Sarney com elegância e respeito, mas não posso, porque estou falando com um irresponsável, um omisso, um desastrado, um fraco. Sempre foi um político de segunda classe, nunca teve uma atitude de coragem.

(Fernando Collor, na campanha de 1989, sobre o então presidente da República)

“Sei que o presidente Lula e o presidente Sarney apoiaram o meu impeachment, mas mesmo assim não desejo que sofram o mesmo. Não desejo que sejam alcançados por injúrias, calúnias, mentiras”.

(Collor, hoje, em discurso no Senado).

“O Brasil é testemunha da brutalidade, da violência, do desatino com que fui agredido por um candidato profundamente transtornado”.

(José Sarney sobre Collor, na campanha de 1989).

“Sou profundamente grato ao senador Collor. Ele tem sido bastante leal a mim”.

(Sarney, hoje, no Senado).

“O outro candidato defende abertamente a luta armada, a invasão de casas e apartamentos. Lula é um cambalacheiro”.

(Collor, 1989).

“Nenhum ataque ao presidente Sarney e ao presidente Lula ficará sem resposta”.

(Collor, na semana passada).

“Pena que esse moço seja tão corrupto”.

(Lula sobre Collor, 1993).

“O senador Fernando Collor tem tudo para fazer um grande mandato”.

(Lula, 2007).

“Não sou eu quem diz que Lula quis forçar o aborto. Quem diz é Miriam Cordeiro, mãe da Lurian”.

(Collor, 1989).

“Tive de suportar denúncias terrivelmente levianas. Sofri e muito, arrancaram-me o mandato, levaram-me a mãe, dispersaram minha família“.

(Collor, hoje).

“Nós sabemos que antigamente se dizia que o Adhemar de Barros era ladrão, que o Maluf era ladrão. Poderiam ser ladrões, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República”.

(Lula sobre Sarney, em 1987, num discurso em Aracaju).

“O presidente Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum. Ele tem biografia”.

(Lula, no mês passado).

“A multidão e a sua vontade nem sempre ou quase nunca tem razão”.

(Collor, hoje).

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Governo pagando a conta...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ficção é ficção História é História


Por Maria Joseita Silva Brilhante Ustra

www.averdadesufocada.com

Seria bom se "o povo que gosta do Ratinho", como diz o articulista da matéria abaixo, soubesse que a verdadeira luta armada teve como marco inicial o atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes, com 2 mortos , e 13 feridos graves. Nesse ano, 1966, só em Recife, foram sete atentados a bomba.

Seria interessante que os crimes praticados por eles fossem mostrados para que o povo tomasse conhecimento do que realmente se passava no país e que a reação dos órgãos de segurança foi em consequência do caos e da intranquilidade no país.

Seria interessante que se mostrasse ao povo qual era a motivação dos revolucionários da esquerda radical e desde quando estavam organizando e preparando a revolução do proletariado.

Texto completo

Nada pode justificar a tortura que está sendo mostrada na novela .Fatos, que, como diz o articulista , "o povo que gosta do Ratinho", tenho certeza, saberá definir o que pode ser real e o que é ficção, como o próprio desenrolar da novela já está demostrando.

Quanto aos depoimentos comoventes, são realmente chocantes. São fatos, segundo os depoentes, passados há cerca de 40 anos e que precisariam de comprovação, como o de um preso, que é torturado dentro de um hospital das Forças Armadas. Podem ter certeza que virão outros, cada vez mais chocantes e que para nenhum deles se pedirá comprovação. A palavra deles é lei.

Já até imagino o desenrolar da novela... Para o autor tudo tem solução...

As vítimas de Guararapes?... As vítimas estão velhinhas, não vão incomodá-las. Para que dar destaque a isso ?...

O massacre a coronhadas do tenente Alberto Mendes Júnior, refém voluntário, desarmado? ...Ora, era necessário, era mais um a comer, no meio da mata, o "tribunal revolucionário" estava lá, reunido, e decidiu "justiçá-lo", melhor omití-lo...Enterra ali mesmo, nunca vão achá-lo... Que importa que foi no dia das mães?

A morte do marinheiro inglês de 19 anos?... Foi porque a farda representava um país imperialista, é justificável,ora bolas, precisavam de propaganda, será esquecida...

O major alemão morto ? Apenas um engano , se for citada...


Morto a coronhadas ,desarmado

A morte do Dr Otávio, metralhado pelas costas, de short e desarmado ?... Foi justiça, era um agente da lei...

A explosão do soldado Kosel, um acidente de percurso, Afinal, quem mandou servir ao Exército? Quem mandou ser solidário com o sofrimento alheio? O que ele tinha que correr para ver se havia feridos dentro da Kombi que batera em um poste e não conseguira entrar no quartel? Os explosivos eram para atingir apenas o quartel e os oficiais. Não os soldados...

Os assaltos, os sequestros de diplomatas e de aviões, os assassinatos, os atentados a bomba, as sabotagens, os " justiçamentos de companheiros", os treinamentos de guerrilha fora do país, as 119 vítimas e as centenas de mutilados, nada disso aconteceu... Foi tudo um pesadelo, pura imaginação da direita , tentativa de desestabilizar os governos de esquerda. Os nomes são falsos, as fotografias forjadas, os laudos inventados...

Para eles, a palavra deles é lei!!!



Bete Mendes, em 1985, ao voltar do Uruguai, declarou à Revista Veja de 21 de agosto de 1985 que, no DOI, quando estava presa, " o corpo de um amigo, morto a pancadas, foi-lhe mostrado estendido numa maca, para desquilibrá-la emocionalmente". Jamais um repórter, um entrevistador ou mesmo a Comissão de Anistia lhe perguntou como era o nome desse amigo.- e ela nunca mais tocou nesse assunto na imprensa, mas, volta e meia diz que foi torturada...

Afinal Bete mendes, qual é o nome do seu AMIGO?

Em uma carta ao ministro do Exército, lida por ela na Cãmara dos Deputados, Bete Mendes disse ter visto " corpos de pessoas inocentes e que estão na  lista de desaparecidos" . Novamente, nenhum Congressista, nem entrevistador perguntou pelo menos, onde ela viu e quantos eram esses corpos. Nenhuma Ong das especializadas no assunto reclamou esses corpos que ela viu no período em que esteve presa - de 29/09 a 16/10/1970.

Sílvio Santos, assíduo frequentador dos

governos militares

Assim como ela , vários outros se aproveitam do tempo passado e da falta de exigência de provas para dizerem o que desejam

Para quem viveu as duas épocas , será fácil prever o desenrolar dessa novela do SBT.

O patrão vai ficar satisfeito. No regime militar Sílvio Santos era assíduo frequentador das solenidades cívicas no Quartel General do II Exército , recebeu até medalhas - Pacificador ou do Mérito Militar -, ou quem sabe as duas. Como sempre, ria sem sentir, com as homengens.

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Sílvio Santos e o sonho de ter uma rede Nacional de TV

Em 22 de outubro de 1975, Ernesto Geisel assinou o decreto 76488, outorgando a Silvio Santos o Canal 11 do Rio de Janeiro. Ele passou, então, a transmitir seus programas simultâneamente na TV Tupi e na TVS ( TV Studios). Depois da falência da Rede Tupi em 1980 o programa Silvio Santos em São Paulo foi transferido para Rede Record . Na década de 1980 Sílvio Santos chegou a ser dono de 50% da emissora do empresário Paulo Machado de Carvalho

O sonho de Sílvio Santos começava a se realizar. Um lobby aqui, outro ali,.. Finalmente, em 1981, Sílvio Santos obteve licença para operar o canal 4 de São Paulo que se tornou a TVS da capital Paulista. A partir das emissoras do Rio de Janeiro e São Paulo, surgindo o embrião do SBT. Seu império estava concretizado. Entra governo, sai governo e Sílvio Santos sempre, sempre a rir!

No governo passado, teve dificuldades com o Banco Panamericano ,uma visitinha a Lula e logo foi socorrido.

E, novamente, nesse governo, com essa novela, SÍLVIO SANTOS VEM AÌ.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Foram 119 execuções

Por General-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque





"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a nação não fosse levada à anarquia"


,,As famílias destas vítimas não recebem as polpudas reparações que hoje todos pagamos aos denominados "perseguidos políticos".







1) 12/11/64 - Paulo Macena, Vigia – RJ

Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto.



2) 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército – Paraná

Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.



3) 25/07/66 - Edson Régis de Carvalho, Jornalista – PE

4) 25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE

Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.



5) 28/09/66 - Raimundo de Carvalho Andrade - Cb PMGO

Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.



6) 24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico) - Fazendeiro – SP

Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda da Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.



7) 15/12/67 - Osíris Motta Marcondes, bancário – SP

Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.



8) 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro/AM

No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.



9) 31/05/ 68 - Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário – RJ

O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.



10) 26 /06/68- Mário Kozel Filho - Soldado do Exército – SP

No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos.

É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.



11) 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil – RJ

Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.



12) 27/06/68 - Nelson de Barros - Sargento PM - RJ

No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.



13) 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão – RJ

Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, Jo ão Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.



14) 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza - Soldado PM – SP

Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.



15) 20/09/68 - Antônio Carlos Jeffery - Soldado PM – SP

Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.



16) 12/10/68 - Charles Rodn ey Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos – SP

Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonar do, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).



17) 24/10/68 - Luiz Carlos Augusto - civil – RJ

Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.



18) 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil – RJ

Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).



19) 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil – SP

Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Ca rlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.







20) 07/01/69 - Alzira Baltazar de Almeida - dona de casa - Rio de Janeiro/RJ

Uma bomba jogada por terroristas embaixo de uma viatura policia, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou Alzira, que passava pela rua



21) 11/01/69 - Edmundo Janot - Lavrador - Rio de Janeiro / RJ

Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.



22) 29/01/69 - Cecildes Moreira de Faria - Subinspetor de Polícia - BH/ MG

23) 29/01/69 - José Antunes Ferreira - guarda civil - BH/MG

Policiais chegaram a um “aparelho” do Comando de Lib ertação Nacional (Colina), na Rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. Foram recebidos por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar’ ou “Miranda”, que mataram o subinspetor Cecildes Moreira da Silva (ver acima), que deixou viúva e oito filhos menores. Ferreira também morreu. Além do assassino, foram presos os seguintes terroristas: Afonso Celso L.Leite (Ciro), Mauricio Vieira de Castro (Carlos), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida (Pedro), Jorge Raimundo Nahas (Clovis ou Ismael) e Maria José de Carvalho Nahas (Celia ou Marta). No interior do “aparelho”, foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.





24) 14/04/69 - Francisco Bento da Silva - motorista – SP

25) 14/04/69 - Luiz Francisco da Silva - guarda bancário –SP

Mortos durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto



26) 08/05/69 - José de Carvalho - Investigador de Polícia - SP

Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.



27) 09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil – SP

Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaà º, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).



28) 27/05/69 - Naul José Montovani - Soldado PM – SP

Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.



29) 04/06/69 - Boaventura Rodrigues da Silva - Solda do PM – SP

Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.



30) 22/06/69 - Guido Boné - Soldado PM – SP

31) 22/06/69 - Natalino Amaro Teixeira - Soldado PM – SP

Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.



32) 11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi – RJ

Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Robert o de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.



33) 24/07/69 - Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM – SP

O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:

- Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;

- Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;

- Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.



Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado Oliveira. Já caído, ele recebeu mais quatro tiros dispa rados por Domingos Quintino dos Santos.



34) 20/08/69 - José Santa Maria - Gerente de Banco – RJ

Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente.



35) 25/08/69 - Sulamita Campos Leite - dona de casa, PA

Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista



36) 31/08/69 - Mauro Celso Rodrigues - Soldado PM – MA

Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.



37) 03/09/69 - José Getúlio Borba - Comerciário – SP

38) 03/09/69 - João Guilherme de Brito - Soldado da Força Pública/SP

Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.



39) 20/09/69 - Samuel Pires - Cobrador de ônibus – SP

Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.



40) 22/ 09/69 - Kurt Kriegel - Comerciante - Porto Alegre/RS

Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre.



41) 30/09/69 - Cláudio Ernesto Canton - Agente da Polícia Federal – SP

Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.



42) 04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira - Guarda particular – RJ

Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães



43) 06/10/69 - Abelardo Rosa Lima - Soldado PM – SP

Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organi zações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).



44) 07/10/69 - Romildo Ottenio - Soldado PM – SP

Morto quando tentava prender um terrorista.



45) 31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins- civil – PE

Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar.



46) 04/11/69 - Estela Borges Morato - Investigadora do DOPS – SP

47) 04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann - Protético – SP

Mortos durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.



48) 14/11/69 - Orlando Girolo - Bancário – SP

Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco.



49) 17/11/69 - Joel Nunes - Subtenente PM – RJ

Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.



50) 18/12/69 - Elias dos Santos - Soldado do Exército – RJ

Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos.



51) 17/01/70 - José Geraldo Alves Cursino - Sargento PM - São Paulo / SP

Morto a tiros por terroristas.



52) 20/02/70 - Antônio Aparecido Posso Nogueró - Sargento PM - São Paulo

Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.



53) 11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento - Soldado PM - Rio de Janeiro

No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulh a da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.



54) 31/03/70 - Joaquim Melo - Investigador de Polícia – Pernambuco

Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.



55) 02 /05/70 - João Batista de Souza - Guarda de Segurança – SP

Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.



56) 10/05/70 - Alberto Mendes Junior- 1º Tenente PM – SP

Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha . Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.



De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas - Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega - desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.



Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o l ocal onde o tenente estava enterrado.



57) 11/06/70 - Irlando de Moura Régis - Agente da Polícia Federal – RJ

Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.



58) 15/07/70 - Isidoro Zamboldi - segurança – SP

Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.



59) 12/08/70 - Benedito Gomes - Capitão do Exército – SP

Morto por terroristas, no interior do se u carro, na Estrada Velha de Campinas.



60) 19/08/70 - Vagner Lúcio Vitorino da Silva - Guarda de segurança – RJ

Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.







61) 29/08/70 - José Armando Rodrigues - Comerciante – CE

Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.



62) 14/09/70 - Bertolino Ferreira da Silva - Guarda de segurança – SP

Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do P araíso em São Paulo.



63) 21/09/70 - Célio Tonelly - soldado da PM – SP

Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.



64) 22/09/70 - Autair Macedo - Guarda de segurança – RJ

Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos



65) 27/10/70 - Walder Xavier de Lima - Sargento da Aeronáutica – BA

Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).



66) 10/11/70 - José Marques do Nascimento - civil – SP

67) 10/11/70 - Garibaldo de Queiroz - Soldado PM – SP

68) 10/11/70 - José Aleixo Nunes - soldado PM – SP

Mortos em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.



69) 10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal – RJ

No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi seqüestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a port a traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.



70) 07/01/71 - Marcelo Costa Tavares - Estudante – MG

Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.

Autor dos disparos: Newton Moraes.



71) 12/02/71 - Américo Cassiolato - Soldado PM - São Paulo

Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.



72) 20/02/71 - Fernando Pereira - Comerciário - Rio de Janeiro

Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.



73) 08/03/71 - Djalma Peluci Batista - Soldado PM - Rio de Janeiro

Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.



74) 24/03/71 - Mateus Levino dos Santos - Tenente da FAB – Pernambuco

O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro.



75) 04/04/71 - José Julio Toja Martinez - Major do Exército - Rio de Janeiro

No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.



O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista.



Julgando que o casal n ada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida” retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal de terroristas.



Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com 11 anos.



76) 07/04/71 - Maria Alice Matos - Empregada doméstica - Rio de Janeiro

Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.



77) 15/04/71 - Henning Albert Boilesen - (Industrial - São Paulo)

Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar.



Por decisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasile iro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.



78) 10/05/71 - Manoel da Silva Neto - Soldado PM – SP

Morto por terroristas durante assalto à Empr esa de Transporte Tusa.



79) 14/05/71 - Adilson Sampaio - Artesão – RJ

Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.



80) 09/06/71 - Antônio Lisboa Ceres de Oliveira - Civil – RJ

Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.



81) 01/07/71 - Jaime Pereira da Silva - Civil – RJ

Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.



82) 02/09/71 - Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE

A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao cheg ar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros.



83) 02/09/71 - Jayme Cardenio Dolce - Guarda de segurança – RJ

84) 02/09/71 - Silvâno Amâncio dos Santos - Guarda de segurança – RJ

85) 02/09/71 - Demerval Ferreira dos Santos - Guarda de segurança – RJ

Assassinados pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.



86) ...../10/71 - Alberto da Silva Machado - Civil – RJ< br />Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.



87 ) 22/10/71 - José do Amaral - Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ

Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.

Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa.



88) 01/11/71 - Nelson Martinez Ponce - Cabo PM – SP

Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo



89) 10/11/71 - João Campos - Cabo PM – SP

Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.



90) 22/11/71 - José Amaral Vilela - Guarda de segurança - RJ

Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.



91) 27/11/71 - Eduardo Timóteo Filho - Soldado PM – RJ

Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.



92) 13/12/71 - Hélio Ferreira de Moura - Guarda de Segurança – RJ

Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brinkâ �™s, na Via Dutra.



93) 18/01/72 - Tomaz Paulino de Almeida - Sargento PM - São Paulo / SP

Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo.



94) 20/01/72 - Sylas Bispo Feche - Cabo PM São Paulo / SP

O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terrorista s, membros da ALN, morreram.



95) 25/01/72 - Elzo Ito - Estudante - São Paulo / SP

Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, morto por terroristas que roubaram seu carro.



96) 01/02/72 - Iris do Amaral - Civil - Rio de Janeiro

Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)



97) 05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro

A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:



“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na mad rugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender.



Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês.



O terrorismo cumpre, no Brasil, com cr imes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.



98) 15/02/72 - Luzimar Machado de Oliveira - Soldado PM – Goiás

O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.



99) 18/02/72 - Benedito Monteiro da Silva - Cabo PM - São Paulo

Morto quando t entava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.



100) 27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi - Civil - São Paulo

Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.



101) 06/03/72 - Walter César Galleti - Comerciante - São Paulo

Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.



102) 12/03/72 - Manoel dos Santos - Guarda de Segurança - São Paulo

Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.



103) 12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque - Cel R1 do Exército - SP

Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.



104) 08/05/72 - Odilo Cruz Rosa - Cabo do Exército – PA

Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.



105) 02/06/72 - Rosendo - Sargento PM – SP

Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.



106) 29/06/72 - João Pereira - Mateiro-região do Araguaia – PA

“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.



107) 09/09/72 - Mário Domingos Panzarielo - Detetive Polícia Civil – RJ

Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.



108) 23/09/72 - Mário Abraim da Silva - Segundo Sargento do Exército – PA

Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2 º Batalhão de Selva.



109) 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário – RJ

Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR - ALN - VPR - Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.



110) ...../09/72 - Osmar… - Posseiro – PA

“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.



111) 01/10/72 - Luiz Honório Correia - Civil – RJ

Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá.



112) 06/10/72 - Severino Fernandes da Silva - Civil – PE

Morto por terroristas durante agitação no meio rural.



113) 06/10/72 - José Inocêncio Barreto - Civil – PE

Morto por terroristas durante agitação no meio rural.



114) 21/02/73 - Manoel Henrique de Oliveira - Comerciante - São Paulo

No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.



O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi en carregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.



115) 22/02/73 - Pedro Américo Mota Garcia - Civil - Rio de Janeiro

Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.



116) 25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira Júnior - Delegado de Polícia – SP

Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.



117) 12/03/73 - Pedro Mineiro - Capataz da Fazenda Capingo

“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.



118) Francisco Valdir de Paula - Soldado do Exército-região do Araguaia – PA

Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.



119) 10/04/74 -Geraldo José Nogueira - Soldado PM - São Paulo

Morto numa operação de captura de terroristas.





(*) 120) 31/03/69 – Manoel Da Silva Dutra – Civil – Rio de Janeiro / RJ

Morto durante assalto ao banco Andrade Arnaud. O caso é particularmente importante porque um dos então terroristas que participaram da operação se chamava Carlos Minc. Ele vinha do Colina, que se fundiu com a VPR para formar a VAR-PALMARES.



Lista organizada pelo jornalista Reinaldo de Azevedo - Revista Veja