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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O QUE ACONTECEU?


A primeira nação da América espanhola, incluindo a Espanha e Portugal, que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba foi em 1829.
A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.
Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina em 1847.
A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.
Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento.
O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889.
Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.
Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las "impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais".
O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.
Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.
A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.
Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-X em toda a América Latina.
Em 19 maio de 1913 quem primeiro realizou um vôo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta minutos.
O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.
O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.
Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.
A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.
Em 1937, Cuba decretou pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária.
Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleita por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.
Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.
O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.
Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americana de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.
O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.
O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.
O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo ficava em Havana: O Focsa, em 1952.
Em 1954, Cuba tem uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.
Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).
Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana 50%.
Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes);, com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.
Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.
Em 1958, Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuía eletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferrovias por km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.
Ao longo dos anos cinqüenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.
Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era 29ª economia do mundo.
Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo lugar e terceiro, respectivamente.
E depois o que aconteceu?
Veio a Revolução... comunista... e hoje... resta o desespero de uma população faminta, sem liberdade nem mesmo de abandonar o país, sem dignidade, onde a atividade que mais emprega e a prostituição.
Esse mesmo regime que destruiu CUBA é o projeto petista para o Brasil.
O pior é que por desconhecimento, não estamos vendo nossa realidade.
ACORDA BRASIL.


Lembre-se sempre:
"Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer um pode  começar agora e fazer um novo fim".
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Falta de personalidade


Por Humberto de Luna Freire Filho*
Tenho dito seguidas vezes que o Brasil nos últimos dois anos tem um presidente de direito e um presidente de fato. A dona Dilma , presidente de direito, apesar de eleita com votos comprados por falsos programas de inclusão social, o bolsa-tudo, é constitucionalmente a dona do cargo, mas não governa, apenas cumpre ordens do presidente de fato que, ainda não satisfeito com os oito anos em que comandou uma quadrilha especializada em roubar os cofres públicos, ainda continua sujando a história do país com o apoio de uma imprensa covarde, submissa e a soldo do governo.
A nossa economia desce a ladeira, está sendo desestabilizada por conta do não cumprimento das metas fiscais e metas inflacionárias, além de assaltos aos cofres das empresas estatais, uma delas, a Petrobras, é descaradamente usada até para regular política inflacionária. Uma verdadeira maquiagem das contas públicas é feita por funcionários de primeiro escalão. São eles ideológicos, administrativamente irresponsáveis, incompetentes e de má-fé, postos no cargo para aparelharem o Estado.
A "presidente" já demonstrou publicamente a vontade de demitir o "gênio" que dirige o Ministério da Fazenda, até nomes surgiram na imprensa para substituí-lo, mas, vejam só, não foram aceitos pelo presidente de fato, que faz questão de manter a atual cavalgadura no cargo. Orgulho do Exu de Garanhuns? Ou acertos escusos remanescentes dos sujos porões do Palácio do Planalto frequentado por José Dirceu, Antônio Palocci e Erenice Guerra? Afinal o bando foi contemporâneo.
O Brasil continua a perder credibilidade no exterior. O Financial Times tem publicado recentemente vários artigos nada elogiosos sobre nossa economia, porém tão verdadeiros que esse governo infestado de corruptos não tem como contestar. No último deles, o jornal classifica a suja manipulação das nossa contas públicas de "jeitinho brasileiro". Jeitinho? O que devemos fazer? Agradecermos aos ingleses pela sutileza ou termos dó de sua inocência? O que verdadeiramente ocorre, não é "jeitinho brasileiro", é roubo mesmo, fato esse que em um país sério seria motivo de impedimento do presidente e ainda levaria toda essa megaquadrilha para a cadeia. Na Cuba do guru Fidel Castro seriam sumariamente fuzilados.
* Médico
 Lembre-se sempre:
"Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer um pode  começar agora e fazer um novo fim".
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Lulandia, o reino da avacalhacao‏


Por Maria Lucia Victor Barbosa em 25 Jan 2013
Bastou o intervalo das festas de fim de ano, das férias nas praias ou no exterior – quando ninguém pensa em dívidas, contas a pagar, despesas que virão – para que Lula da Silva ressurgisse do conveniente mutismo e retomasse os preparativos para sua "trieleição".
De fato, o ex-presidente nunca deixou de exercer o poder. Recorde-se que tentou impedir o julgamento do mensalão chantageando o ministro Gilmar Mendes para que esse adiasse o julgamento. Como isto não funcionou ordenou ao Congresso que realizasse a CPI do 'Cachoeira', uma espécie de cortina de fumaça para desviar a atenção do público das condenações dos quadrilheiros do PT, que poderiam atrapalhar as eleições municipais de 2012. A CPI acabou condenando apenas o senador Demóstenes Torres e prendendo o contraventor sem que nada acontecesse à DELTA e a grande rede nacional de políticos envolvidos na trama. Deste modo, a farsa se converteu em um dos maiores espetáculos, de degradação moral e cívica, já apresentado pelo Congresso Nacional.
Consta também que a presidente Rousseff, gerente de apagões e 'pibinhos', não dá um passo sem consultar seu chefe e inventor, que assim demonstra quem é o verdadeiro presidente da República.
Contudo, após as acusações de Marcos Valério que indicaram Lula da Silva como chefe e beneficiário do "mensalão", este se calou. Especialmente, foi depois da eclosão do fragoroso escândalo no qual ficou demonstrado que a amante, Rosemary Nóvoa de Noronha, não só desfrutava de maravilhosas viagens presidenciais pagas por nós, os otários contribuintes, mas nomeava através do "tio Lula" uma quadrilha de trambiqueiros, falsificadores, fraudadores de pareceres, que o ex-presidente deu de fugir da imprensa. Fato grotesco ocorreu em Barcelona, quando o poderoso chefão Lula bateu em veloz retirada através da lavanderia do hotel em que se encontrava hospedado e escapuliu dos repórteres pela porta dos fundos.
Agora, enquanto o povo em férias se entretém com os preparativos do carnaval, Lula da Silva emerge anunciando futuras caravanas pelo Brasil. Ao mesmo tempo, faz saber que assumirá as negociações com a base aliada. Portanto, após ter nomeado o ministério de Rousseff, na prática, está demitindo a fiel Ideli Salvati de suas funções de ministra das Relações Institucionais, ou seja, um ministério que é uma espécie de balcão de negócios, posto muito conveniente para quem é candidato.
Além do mais, para mostrar quem manda de verdade, Lula da Silva se reuniu com seu outro 'poste', o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e secretariado para dar as ordens e ministrar lições de populismo.
Em países de instituições sólidas, poderes independentes e igualmente fortes, e de oposição para valer, tal avacalhação é impensável. Mesmo no Brasil, nenhum ex-presidente chegaria a tanta desfaçatez e lambança. Mas, na Lulândia tudo é permitido porque o povo elegeu e continua aplaudir o grão senhor Lula. Algo que faz parte da nossa "cultura da avacalhação", desde os tempos coloniais.
Além do mais, como não existe oposição, exceto uma ou outra voz solitária, Genoino, um dos condenados petista do mensalão tomou posse como deputado federal decretando o fim da ficha limpa. Se isto foi legal, como dizem seus defensores, foi imoral e abjeto.
Em outra manifestação típica da Lulândia, membros do PT, inclusive, e a juventude petista organizaram um jantar com o objetivo de arrecadar fundos para pagar as multas dos companheiros criminosos condenados. Alguns militantes acreditam ou fingem acreditar que os companheiros quadrilheiros, coitadinhos, foram injustiçados, condenados sem provas, vítimas da imprensa maldosa e da oposição que não existe. Por sua vez, a CUT, braço sindical do PT, fez ato para anular sentenças do STF. Hilariante piada de salão como diria Delúbio Soares.
Enquanto segue a politicagem, por mais que o ministro Mantega distorça e fraude dados da economia e faça mágicas para adulterar resultados, a inflação acelera, progride a inadimplência, aumenta a devolução de cheques sem fundo.
Com a projeção do endividamento da Petrobrás, virá o aumento dos combustíveis tantas vezes adiado politicamente e com ele mais inflação, apesar de que os reajustes previstos apenas amenizarão a piora do endividamento.
Acrescente-se que as previsões da economia para 2013 não são das melhores. Segundo, por exemplo, Flávio Castelo Branco, gerente executivo do Núcleo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI): "Se a economia seguir um padrão fraco como o de 2012, a desaceleração alcançará o mercado de serviços e aí podemos ter uma contaminação do mercado de trabalho".
Rousseff está em campanha e fez comício em cadeia nacional de rádio e TV para anunciar redução de tarifas de energia. Entretanto, no cenário sombrio que se desenha para a economia de 2013, a quem o povo recorrerá como salvador da pátria? É fácil adivinhar. Que o digam os invasores do Instituto Lula que não perderam tempo indo à Brasília.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Os bandidos, livres, agradecem‏


Por Denis Lerrer Rosenfield - O Globo 28 Jan 2013
Marcelo
Tornou-se quase uma compulsão nacional o Brasil procurar dar exemplos pelo mundo do que está fazendo, como se os demais países devessem seguir o seu caminho, pois aqui tudo dá certo. O caso do desarmamento é particularmente exemplar, pois, a propósito do massacre na escola de Sandy Hook, em Newtown, os ideólogos do desarmamento logo se apressaram a dizer que os EUA deveriam seguir a política brasileira. Tudo tão simples assim? Pitadas de antiamericanismo são, assim, destiladas, tendo como pano de fundo um suposto sucesso da política nacional de combate à violência. No Brasil, país onde a elite intelectual adotou como ideal "o mundo sem armas", confunde-se propositalmente regulamentação, que é o que se discute nos Estados Unidos, com banimento, que é justamente a bandeira desse setor da intelligentsia verde-amarela. Entre regulamentação e banimento existe um hiato político e filosófico gigantesco. Aqui, os ideólogos do desarmamento, vorazes adversários da liberdade de escolha e da autodefesa, procuram banir o comércio de armas, deixando os cidadãos literalmente à mercê dos assaltantes e criminosos. Os bandidos, livres, agradecem penhoradamente, pois não precisam do comércio legal para se abastecerem. Aliás, pessoas que exercem a autodefesa, quando assaltadas, por possuírem armas não registradas em casa, tornam-se objeto de processos judiciais por terem transgredido a lei. Só falta a indenização de assaltantes e criminosos! Nos EUA, a legislação que está sendo discutida, sob a coordenação do vice-presidente Joe Biden, não propugna o banimento das armas de fogo, pois sabe que a liberdade de escolha e o direito à autodefesa são assegurados constitucionalmente. O que está em questão é uma regulamentação. Assim, entre algumas ideias defendidas, consta um cadastro nacional de proprietários de armas de fogo e a ausência de antecedentes criminais para a compra de armas. Medidas sensatas de fiscalização e controle. Se os desarmamentistas nacionais fossem coerentes, defenderiam a política de Obama no Brasil, ou seja, haveria uma liberalização do comércio de armas, seguindo esses critérios de fiscalização e controle. Sempre que uma tragédia como a de Sandy Hook acontece nos Estados Unidos, imediatamente a sociedade americana é descrita como violenta - com formadores de opinião defendendo essa ideia. Nessa narrativa entram considerações sobre a indústria cultural americana (cinema e TV), o tal culto às armas e as estatísticas cuidadosamente pinçadas para dar ares de ciência ao preconceito. Os americanos são descritos como militaristas, violentos e armados "até dos dentes". Supor-se-ia, então, que a criminalidade por armas de fogo seria, lá, muito maior do que a brasileira. Teríamos a conclusão lógica dessas premissas. Não é isto, contudo, o que ocorre. Vejamos os dados. As informações sobre crimes foram extraídas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (The United Nations Office on Drugs and Crime - UNODC), que implementa medidas que refletem as três convenções internacionais de controle de drogas e as convenções contra o crime organizado transnacional e contra a corrupção. Os dados sobre armas foram extraídos do "Small Arms Survey". Trata-se de um projeto independente de pesquisas, sediado no Instituto de Pós-Graduação de Estudos Internacionais e Desenvolvimento em Genebra, Suíça, fundado em 1999. É uma referência no debate sobre armas, tanto para desarmamentistas quanto para defensores de porte e posse de armas. Existem aproximadamente 270 milhões de armas de fogo em mão civis nos Estados Unidos. A relação é de 83 a 96 armas para cada 100 habitantes. Isto é, quase uma arma para cada cidadão. Esses números astronômicos colocam o país na primeira posição em posse de armas de fogo em todo o mundo. O Brasil, por sua vez, possui 14 milhões de armas de fogo em mãos civis. Em cada 100 habitantes, apenas 8 possuem armas de fogo. Os homicídios por armas de fogo no Brasil permanecem razoavelmente estáveis desde 2003. Em 2008 foram 34.678, isto é, 18,1 por 100 mil habitantes. Nos Estados Unidos, o número de homicídios também permanece estável. Porém, contrariando a argumentação desarmamentista, a média dos últimos anos naquele país não ultrapassa 10 mil homicídios por armas de fogo, ou seja, aproximadamente 2,9 para cada 100 mil habitantes. É significativamente inferior ao Brasil. A Suíça é o terceiro país em posse de armas de fogo no mundo. Mesmo assim, em 2011, apenas 58 pessoas foram mortas por essas armas naquele país. Um país fortemente armado com insignificante número de vítimas de armas de fogo. Algo que contraria frontalmente a tese dos ideólogos brasileiros do desarmamento. Ademais, a Alemanha, embora seja o décimo quinto, registrou menos mortes do que a Itália, que ocupa a posição de número cinquenta e cinco. Foram 158 mortes por arma de fogo na Alemanha, 417 na Itália. Desde 1997, o Brasil impõe restrições à posse e ao porte de armas, mas elas foram inócuas quando, em 1999, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira invadiu um cinema e matou a tiros quatro pessoas. Em 2003, as leis brasileiras ficaram ainda mais restritivas, mesmo assim foram novamente inócuas quando, em 2011, o estudante Wellington Menezes de Oliveira matou 12 pessoas na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. A reação ao Massacre do Realengo, como ficou conhecida a tragédia, demonstra o pensamento mágico envolvido na defesa do desarmamento. Como se não bastasse, alguns políticos estão propondo alterações no Estatuto do Desarmamento para incluir o artigo que foi rejeitado pela população em 2005. Além do desconhecimento da realidade, tais propostas mostram um profundo desprezo pela democracia e pela soberania do povo. Não é uma minoria parlamentar ideologizada que deveria se substituir a um referendo. O respeito às regras republicanas é essencial. Por que não um referendo sobre a liberdade de escolha e o direito à autodefesa?