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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ESTRATÉGIAS DE UMA CLASSE DE POLÍTICOS SAFADOS



Para um poder público controlado por bandidos da corrupção, punir exemplarmente um lobista que, segundo dezenas de denúncias, não passa de um bandido da corrupção investido no cargo de ministro, não é uma afirmação de autoridade moral da presidente, nem o pleno exercício da obrigatória exigência do respeito a uma sociedade que trabalha mais de cinco meses por ano para sustentar tanta patifaria.



Na verdade esses casos - que se repetem e viraram um vício de desgovernos petistas - de absoluto desrespeito às leis, à moralidade, à ética e aos contribuintes, sempre são tratados com muito mimo, pois a maioria não passa de bandidos reféns de bandidos.



Conforme noticia publicada no Globo:



“Planalto tenta evitar crise como a de Palocci”. “Depois de barrar a convocação de Pimentel no Congresso, estratégia do governo agora é retirar tema do noticiário”



para que a sociedade dos patriotas mortos esqueça bem rápido os que lhes fazem de palhaços e imbecis todos os dias, com a conivência de uma relevante parcela do jornalismo que se vendeu ao PT.



Vamos sofisticar um pouco mais a definição do nosso país: o Brasil é um Paraíso de Patifes desgovernado por um Covil de Bandidos apelidado de poder público, controlado por burguesias e oligarquias de ladrões, com o suporte das quadrilhas de lobistas que lhes prestam “inestimáveis serviços”, enquanto a sociedade espera pacientemente por sua própria destruição.



Geraldo Almendra



PRIVATIZAÇÕES


Não li e não gostei





O livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr., contém denúncias gravíssimas sobre irregularidades nas privatizações feitas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Das duas opções que nos foram apresentadas nas últimas administrações públicas federais, qual é a menos ruim: privatizar empresas públicas deficitárias e torná-las lucrativas - ainda que milhões de reais eventualmente acabem em bolsos indevidos - ou aparelhar as empresas públicas deficitárias com uma legião de "cumpanheiros" incompetentes, que permanecem mamando milhões indefinidamente nas tetas dessas estatais?





VICTOR GERMANO PEREIRA

victorgermano@uol.com.br

São Paulo



PT E PSDB: o bipartidarismo da mentira!





Só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil:
os que estão roubando e os que querem roubar."
Tenório Cavalcanti







Por Waldo Luís Viana*




Num país como o nosso, sobre o qual a Justiça Eleitoral afirma ter um regime “hiperpartidário”, com quase 30 partidos, em sua maioria repartições de mero registro de candidatos e negociadores de repartição do horário público eleitoral – encontramos, na prática da esperteza, duas agremiações, quase iguais, semelhantes em tudo nos costumes de seus dirigentes, brigando entre si numa interminável disputa de poder, como se fossem os únicos comensais do butim, com o povo olhando, apinhado atrás dos cordões de isolamento.



O PT, muito hábil, conclama à velha luta entre ricos e pobres, confrontando os engravatados que falam inglês com os barbudinhos da máfia de pelegos sindicais. Agora vem com a mesma estória das privatizações da Vale e das teles como massa de manobra para toldar os escândalos que abalam o seu governo “republicano”. Se isso era tão importante investigar, porque os mandatos de Lula não o fizeram no espaço de oito anos? Por que não houve qualquer devassa pra valer ou mesmo uma CPI qualquer? É muito simples responder: porque, na hora das eleições, era muito mais útil confrontar as privatizações (que o povão não sabe muito bem o que é!) com o perigo de extinção do bolsa-família (benesse que, antes, os petistas denunciavam como meras compensações eleitorais).



Essa manobra de eleger um adversário e bater na mesma tecla, transformando um boato irreal em simulacro de verdade, é tática velha e carcomida da propaganda comunista. Assim fez Stalin, em seus expurgos nos anos 1930, na União Soviética, e Teng Xiao Ping, que em 1976 denunciou ao povo o “bando dos quatro” sobre as sevícias perpetradas durante a revolução cultural chinesa. Isso é tão velho se fazer em política – nomear um só adversário para o povão entender quem é o inimigo – que custa a acreditar como os malandros do PSDB não conseguiram (ou não quiseram!) denunciar e neutralizar a prática brandida pelos petistas.



Por sua vez, o PSDB, e seus adeptos de alta plumagem, não tem programa de governo a oferecer. Apenas um duelo de vaidades, entre dois presidenciáveis, com cada metade do partido (desculpem o pleonasmo!) tentando se equilibrar em cima do muro entre os próximos e eventuais candidatos. Finge-se de oposição, denunciando suavemente o PT, sempre querendo deixar o adversário “sangrar” em busca de uma pretensa “fadiga do material” que jamais acontece.



O partido no poder, temendo perdê-lo, faz habitualmente alianças, mesmo as mais espúrias com a direita oligárquica e os rentistas internos e externos, e se mantém altaneiro em sua posição, distribuindo as conhecidas migalhas ao povão que sinceramente agradece nos períodos eleitorais. De fora ficam somente a educação, a saúde, as estradas, as ferrovias, os portos, o saneamento básico, os aeroportos, a defesa civil, a contenção de encostas e 80 impostos a pagar em troca de quase nada...



Os demais partidos assistem à pantomima como artistas coadjuvantes, pensando em abocanhar um naco da máquina estatal, irresponsavelmente distribuída para compor a tal “base aliada”, que só entra em guerra nas votações do Congresso, quando o seu apetite fisiológico e insaciável é contrariado.



O programa do PT, porém, é muito bem executado: “permanecer a qualquer custo no poder pra ver como é que fica...” E não importam os meios, aliás, ao diabo os princípios!, desde que o Estado continue todo aparelhado pela “nossa gente” e a oposição “a pão e água” – da mesma forma como em outros tempos recomendava Bakunin, outro comunista histórico...



Hoje, entretanto, há ideólogos de esquerda mais perfumados, como Gramsci, que falam da estratégia de conquistar o poder “por dentro”, dinamitando a pretensa burguesia e suas instituições, bem como formulando uma nova hegemonia com os atores sociais que promoveriam a tal revolução, distante mas inevitável, como um demiurgo fatal!



Só esqueceram que atualmente a burguesia é quase toda de esquerda – daquele tipo que chora pelo povo em comício e não quer dar aumento salarial para a empregada doméstica – aparelhista e pelega, prejudicada agora pelos expurgos anti-corrupção que estão atingindo o governo Dilma com um soco no estômago. A corrupção de esquerda, aliás, é bonita, idealista e feita por motivos tão nobres que quase nos fazem chorar. Coitadinhos dos consultores, meu Deus!



Tivemos a divulgação de um livro pela internet, “A Privataria Tucana”, sobre os pecados do ex-presidente tucano e seu mais influente ministro. Ambos atacados duramente pelos adversários, mencionando-se que tenta divulgar fatos fartamente “documentados” e tendenciosos, com o único objetivo de servir como artilharia nas próximas eleições e nos fazer esquecer, como coisa menor, a bandidagem oficial. É impressionante como sempre se encontra um jornalista de plantão para fazer esses papéis!



Assim caminha nosso regime hiperpartidário, que só tem dois partidos de fato, irmãos univitelinos na estratégia de discutir entre eles o comando do país. Nessa briga, o PMDB torna-se o mais esperto, fingindo-se de primo participante e aliado de quem vencer, porque são oligarcas regionais que não precisam possuir a presidência da República para governar. Esse, para quem conhece, é o mesmo esquema da República Velha, que terminou com Washington Luís, e se baseava em partidos regionais. Os demais partidos do imenso leque atual também são apenas partidos de região, com caciques localizados, mas que se organizam nacionalmente por força de nossa legislação cruel e adredemente formulada.



Nesse sentido, jamais teremos reforma política, porque são os mesmos lobos que controlam o galinheiro. E, pelo visto, pela ânsia dos ministros corruptos em não largar o osso, pela luta intestina por cargos, comissões, superfaturamentos e pelo conhecimento de como “funciona o Estado” para melhor roubá-lo e facilitar “os negócios” – a coisa continuará do mesmo modo e nós, atônitos, admirando o negro panorama!



Enquanto isso, o mundo gira e parece que entrou em crise ou recessão. É costume de nossas autoridades dizer ao povo que o Brasil jamais será alcançado por crises e que Deus é brasileiro. Quando vêm as tragédias, os políticos aparecem com paliativos, porque rapidamente elas são substituídas por outras, sempre cíclicas, sempre repetidas e sempre sem solução.



O bipartidarismo da mentira não resolveu nossos problemas, somente nos aproximou da beira do abismo. O problema é saber qual desses dois partidos, num verdadeiro jogo de comadres, irá dar o próximo passo...



___________



*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e confessa que, aos 56 anos, se sente cansado de votar. Talvez haja outros desiludidos...



Teresópolis, 14 de dezembro de 2011.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

QUANDO O POVO ERA FELIZ E NÃO SABIA







ÉLIO GASPARI E O GOVERNO MEDICI doc. nº 10-2011



Em "A ditadura derrotada", um libelo contra o regime militar, Élio Gaspari afirma o seguinte sobre o governo Medici:



A ditadura estava no seu oitavo ano, no terceiro general. Médici cavalgava popularidade, progresso e desempenho.

Uma pesquisa do IBOPE realizada em julho de 1971 atribuíra-lhe 82% de aprovação.

Em 1972 a economia cresceria 11,9%, a maior taxa de todos os tempos.

Era o quinto ano consecutivo de crescimento superior a 9%.

A renda per capita dos brasileiros aumentara 50%. Pela primeira vez na história as exportações de produtos industrializados ultrapassaram 1 bilhão de dólares.

Duplicara a produção de aço e o consumo de energia, triplicara a de veículos, quadruplicara a de navios.

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro tivera em agosto uma rentabilidade de 9,4%.

Vivia-se um regime de pleno emprego.

No eixo Rio-São Paulo executivos ganhavam mais que seus similares

americanos ou europeus.

Kombis das empresas de construção civil recrutavam mão de obra no ABC paulista com altos falantes oferecendo bons salários e conforto nos alojamentos.

Um metalúrgico parcimonioso ganhava o bastante para comprar um fusca novo.

Em apenas dois anos os brasileiros com automóvel passaram de 9% para 12% da população e as casas com televisão de 24% para 34%.

O Secretário do Tesouro americano, John Connally, dissera que "os EUA bem poderiam olhar para o exemplo brasileiro, de modo a pôr em ordem a sua economia".

Isto está lá, nas páginas 26 e 27 do livro de Elio Gaspari "Ditadura Derrotada".

É isso aí!

Para completar, a Polícia era Polícia e o Bandido era Bandido e nós não morávamos atrás de grades...

E acrescento:

E os larápios e assaltantes do dinheiro público, falsos democratas encastelados no governo, só sabem falar daquilo,,,$$$.



O GRUPO GUARARAPES agradece o email, REPASSA E SOLICITA AOS AMIGOS QUE REPASSEM. É bom lembrar que:

ITAIPÚ – TUCURUÍ – CARAJÁS – PORTOS DE TUBARÃO E ITAQUI– CORREIOS CONSIDERADO O MELHOR DO MUNDO – ENERGIA NUCLEAR – TRANSAMAZÔNICA – ESTRADAS DE RODDAGEM – CORREDORES DE EXPORTAÇÃO – AGRONEGÓCIO - EMBRAPA- AEROPORTOS RIO – SÃO PAULO –CUBICA – DESENVOLVIMENTO DA PETROBRÁS – e sem roubo. NÃO TINHA REELEIÇÃO.

LEMBRA-SE ?





Um terrorista chamado de herói do povo brasileiro

Por Reinaldo Azevedo

 
O dia em que um líder terrorista foi chamado por um ente do governo petista de “herói do povo brasileiro” e em que parte da imprensa escondeu todas as suas vítimas.



Como vocês sabem, ninguém quer revanchismo no Brasil. Só temos pombas da paz. Essa gente só se interesse por “Justiça”. Ontem, e eu já havia tratado do assunto no blog, Carlos Marighella, chefe do grupo terrorista “Ação Libertadora Nacional” (ALN), foi homenageado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Declarou, então, a conselheira Ana Maria Guedes: “A Comissão da Anistia, em nome do Estado brasileiro, faz os mais sinceros pedidos de desculpas pelas atrocidades que foram cometidas contra o herói do povo brasileiro, Carlos Marighella”.



Em nome do Estado? Do povo? Podem me incluir fora dessa. A propósito: perguntem a alguém “do povo brasileiro” se sabe quem foi este senhor. É uma piada macabra. Leiam o texto que saiu publicado no Estadão Online, de Tiago Décimo. Volto depois.



*



No dia em que completaria 100 anos, o líder comunista Carlos Marighella (1911-1969) recebeu a anistia política da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O evento foi realizado em Salvador, cidade em que Marighella nasceu, entre a tarde e a noite de hoje [segunda]. “Por unanimidade, a comissão declara anistiado político Carlos Marighella”, sentenciou o presidente da sessão, o vice-presidente da comissão, Egmar de Oliveira, no início da noite. A decisão foi tomada após a leitura do processo, por parte da relatora, conselheira Ana Maria Guedes. “A Comissão da Anistia, em nome do Estado brasileiro, faz os mais sinceros pedidos de desculpas pelas atrocidades que foram cometidas contra o herói do povo brasileiro, Carlos Marighella”.



O evento contou com a presença da viúva de Marighella, Clara Charf, de 86 anos, do filho do casal, o advogado Carlos Augusto Marighella, do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), do senador João Capiberibe (PSB-AP), de deputados como Emiliano José (PT-BA), autor do livro “Marighella: o inimigo número um da ditadura militar”, e de políticos de outros Estados, como o vereador de São Paulo Ítalo Cardoso (PT), autor do projeto que deu a Marighella o título de cidadão paulistano, no ano passado.



Bastante emocionada, Clara chorou algumas vezes durante o evento. “O reconhecimento da luta de Marighella pela liberdade e pela vida digna da população é uma vitória para o Brasil”, avalia. “A comissão resgatou a verdade da história e da luta dele. Por muitos anos, os governos mentiram, enxovalharam as pessoas para tirar do Estado brasileiro o peso dos erros. Esse processo acabou. A humanidade e o companheirismo sempre foram suas maiores características. Ele merece esse resgate”, acrescentou.



O líder comunista fez oposição a duas ditaduras, de Getúlio Vargas e dos governos militares. Foi preso três vezes, entre 1932 e 1945, foi eleito deputado federal constituinte pelo PCB baiano em 1945 e voltou à clandestinidade em 1948, quando o governo de Eurico Gaspar Dutra declarou o partido comunista como fora da lei. Marighella liderou os movimentos contrários à ditadura militar e participou da luta armada contra o governo. Chegou a ser considerado o principal inimigo do Estado brasileiro e foi morto, em 4 de novembro de 1969, por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), liderados pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, em uma emboscada na Alameda Casa Branca, em São Paulo.



“O que a gente viu hoje foi a desmistificação de todas as mentiras que se falaram, ao longo de muitos anos, sobre meu pai”, disse Carlos Augusto, que articula com o governo do Estado a criação de um memorial para seu pai, na Bahia. “Meu pai não era um terrorista, ele foi um herói, uma inspiração, por sua coragem, por seu senso de dever e responsabilidade. Eu estou há 40 anos lutando para que esta verdade surja. E este é um momento de glória e honra a quem, como Marighella, lutou por este País”, falou.



“Com a anistia, o Estado brasileiro reconhece como legítima a forma escolhida por Marighella para enfrentar o terrorismo imposto pela ditadura militar”, disse Egmar de Oliveira. “Estamos cumprindo o dever de iniciar o resgate da história de um lutador do povo brasileiro. Espero que a Comissão da Verdade possa apresentar à sociedade quem foram os que executaram, de forma covarde e brutal, Carlos Marighella. Não no sentido de revanchismo, mas para resgatar a verdade, para que ela não volte a acontecer”, disse.



Voltei



Não se trata apenas de um movimento de falsificação da história. Há também um trabalho de apagamento dos fatos. O texto do Estadão não faz menção ao fato de que Marighella era o chefe da ALN, que matou uma penca de pessoas, muitas delas sem qualquer ligação com a luta política. Também omite o fato de que ele foi o autor do “Minimanual da Guerrilha Urbana”, em que faz aberta e explicitamente a defesa do terrorismo e do assassinato de soldados. E, como é sabido, não ficou apenas na teoria. Abaixo, a lista de pessoas assassinadas pela ALN, sozinha ou em associação com outros grupos.



AS FAMÍLIAS DESSAS PESSOAS NÃO FORAM NEM SERÃO INDENIZADAS. A COMISSÃO DE ANISTIA EXISTE PARA CONCEDER BENEFÍCIOS SÓ A ESQUERDISTAS CONSIDERADOS VÍTIMAS DO REGIME MILITAR. Os mortos de esquerda são heróis. Os que não são perdem até o direito de ter um nome. Aliás, o fato desaparece.



Como se nota, o jornalismo brasileiro, com as exceções de praxe, tenta enterrar a memória. Vai aqui mais uma contribuição à Comissão da Verdade.







PESSOAS ASSASSINADAS PELA ALN, DO “HERÓI” CARLOS MARIGHELLA







- 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro-AM



No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.



- 08/05/69 - José de Carvalho - Investigador de Polícia - SP



Atingido com um tiro na boca durante um assalto a uma agência do União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, morreu no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da ALN: Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Amano foi baleado na coxa e operado em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.



- 22/06/69 - Guido Bone - soldado PM - SP



Morto por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.



- 22/06/69 - Natalino Amaro Teixeira - Soldado PM - SP



Morto por militantes da ALN na ação acima relatada.



- 03/09/69 - José Getúlio Borba - Comerciário - SP



Os terroristas da ALN Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.



- 03/09/69 - João Guilherme de Britto - solado da Força Pública - SP



(ver relato acima)



- 11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento - Soldado PM - Rio de Janeiro



No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva, Luci, e duas filhas menores, de quatro e dois anos.



- 29/08/70 - José Armando Rodrigues - Comerciante - CE



Era proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Depois de sua loja ser assaltada, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (que fez os disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.



- 14/09/70 - Bertolino Ferreira da Silva - segurança - SP



Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso, em são Paulo.



-15/04/71 - Henning Albert Boilesen - Industrial - SP



Ligado à Operação Bandeirantes, que combatia com métodos também ilegais as organizações de esquerda, foi assassinado, entre outros, por Carlos Eugênio da Paz (há depoimento deste senhor no blog). Participaram ainda dação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, apreendido pela polícia, lê-se: “Durante a fuga, trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.



- 20/01/72 - Sylas Bispo Feche - Cabo PM São Paulo - SP



O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.



- 01/02/72 - Iris do Amaral - Civil - RJ



Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)



- David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - RJ



A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:



“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.



A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:



- ALN - Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);



- VAR-PALMARES - Lígia Maria Salgado da Nóbrega (”Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (”Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(”Soldado”);



- PCBR - Getúlio de Oliveira Cabral(”Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)



- 06/03/72 - Walter César Galleti - Comerciante - SP



Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente, Walter César Galetti, e feriram o subgerente, Maurílio Ramalho, e o despachante Rosalindo Fernandes.



- 09/09/72 - Mário Domingos Panzarielo - Detetive Polícia Civil - RJ



Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.



- 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário - RJ



Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR, ALN, VPR, VAR-Palmares e MR-8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.



- 21/02/73 - Manoel Henrique de Oliveira - Comerciante - SP



No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN.







Nunca esqueça:



"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".



Esta é uma comunicação oficial do Em Direita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil agradece.



Hoje somos apenas 1.252, poderemos ser milhões, colabore!...



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que eh o foro de Sao Paulo‏

Por Alejandro Peña Esclusa

Resumo: Alejandro Peña Esclusa, presidente da Força Solidária - que organizou as passeatas-monstro contra Hugo Chávez - denuncia:



O Foro de São Paulo vive de narcotráfico, seqüestro, assalto a banco e roubo de gado.



Interrogado pelos jornalistas, Raúl Reyes, líder guerrilheiro colombiano, admitiu em sua recente visita à Venezuela que as FARC formam parte do chamado Foro de São Paulo. Vejamos a que se referia.



Depois da queda do Muro de Berlim em 1989 e da derrubada do comunismo na ex-União Soviética, Fidel Castro decidiu substituir o apoio que recebia do Bloco Oriental pelo de uma transnacional latino-americana.



Texto completo



Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro convocou em 1990, junto com Luis Inácio "Lula" da Silva, todos os grupos guerrilheiros da América Latina a uma reunião na cidade de São Paulo.



Além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, acudiram ao chamado o Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG); a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador; o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas mais de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região que iam se juntando ao longo dos anos, como o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) do México.



Alí decidiram formar uma organização que se auto-denominou Foro de São Paulo.



Para dirigi-lo centralizadamente, criaram um Estado Maior civil, dirigido por Fidel Castro, Lula, Tomás Borge e Frei Betto, entre outros, e um Estado Maior militar, comandado também pelo próprio Fidel Castro, o líder sandinista Daniel Ortega, e no qual tem um papel importante o argentino Enrique Gorriarán Merlo.



Gorriarán Merlo foi fundador do Exército Revolucionário do Povo (ERP) e posteriormente do Movimento Todos pela Pátria (MTP). Gorriarán Merlo é o autor do ataque terrorista de janeiro de 1989 ao regimento de infantaria La Tablada, em Buenos Aires, no qual morreram 39 pessoas, e foi quem encabeçou a esquadra que assassinou Anastasio Somoza em Assunção, Paraguai, em setembro de 1980.



Gorriarán Merlo também organizou a maquinaria militar do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA), o mesmo que há três anos e meio tomou a residência do embaixador japonês em Lima.



O Foro de São Paulo tem um sistema de comunicação permanente, e até produz uma revista trimestral própria, denominada América Livre.



Estabeleceu uma forma sólida e permanente de financiamento, baseada em sequestro, roubo de gado, cobrança de impostos, assaltos a bancos, pirataria, narcotráfico e demais atividades ilegais que rotineiramente praticam os grupos guerrilheiros na América Latina.



Tendo em vista que o marxismo dos anos sessenta já estava caduco e desprestigiado, os diretores do Foro de São Paulo decidiram adotar formalmente diversos disfarces:



um foi o do indigenismo, ou a suposta luta pelos direitos dos indígenas, para encobrir a formação de grupos guerrilheiros (Exército Zapatista de Libertação Nacional), e também a promoção do separatismo, argumentando que os territórios ocupados pelas tribos indígenas são próprios e não do Estado nacional.



Outro foi o do ecologismo radical que, alegando a proteção do meio ambiente, justificou a ação de terroristas que obstaculizaram o avanço do Estado em obras públicas de infraestrutura como rodovias e tensão elétrica.



E finalmente, o de uma versão extremista da chamada Teologia da Libertação (Frei Betto, Leonardo Boff, Paulo Evaristo Arns), com o objetivo de dividir a Igreja Católica e justificar a violência com argumentos supostamente cristãos.



Segundo um informe da AP, datado em Montevidéo, Hugo Chávez se inscreveu no Foro de São Paulo em 30 de maio de 1995. Isto foi confirmado por Pablo Beltrán, líder do ELN, em uma entrevista realizada pela Globovisión em 17 de novembro de 1999.



Financiamento do narcotráfico



Há quatro anos o investigador colombiano Jesús E. La Rotta publicou um livro intitulado As Finanças da Subversão Colombiana, no qual revela os resultados de suas investigações sobre as fontes de financiamento das FARC, do ELN e do EPL.



Fazendo uso de numerosos gráficos e tabelas, La Rotta identifica seis formas ou modos gerais por meio dos quais os guerrilheiros colombianos obtêm entrada de dinheiro, a saber:



a extorsão em menor escala, como os impostos, o bilhete e a cobrança de pedágios, de onde obtêm um total de 1.030 milhões de dólares ao ano;



a extorsão em grande escala a empresas nacionais e multinacionais nos diversos setores como o petroleiro, agrícola, pecuário, industrial, comercial e financeiro, de onde arrecadam 5.270 milhões de dólares anuais;



o abigeato ou roubo de gado, de onde recolhem 270 milhões de dólares anualmente; os assaltos, por meio dos quais conseguem 400 milhões de dólares ao ano;



a pirataria, seja terrestre, fluvial, marítima ou aérea, que lhes rende 150 milhões de dólares em depósitos anuais e, finalmente, o narcotráfico, de onde obtêm 1.130 milhões de dólares ao ano.



Tudo isso soma oito mil duzentos e cinquenta (8.250) milhões de dólares ao ano, cifra muito superior aos orçamentos de todas as Forças Armadas Nacionais de todos os países andinos.



Todavia, La Rotta admite que se tratam de cifras de 1994, e explica que "os grupos subversivos, em particular as FARC e o, entraram em franco processo de substituição dos cartéis da droga desmantelados e que, cumprido tal processo, se fechará o círculo do enriquecimento quando incorporarem em plenitude o produto global do narcotráfico, que pode representar-lhes depósitos de dinheiro superiores".



Poucos meses depois de haver-se publicado o livro de La Rotta, saiu o livro O Cartel das FARC, elaborado por major colombiano Luis Alberto Villamarín Pulido, o qual alega que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia constituem o terceiro e mais poderoso cartel das drogas.



Embora já existissem provas da vinculação do ELN e das FARC com o narcotráfico, os documentos retidos em 31 de janeiro de 1996 das quadrilhas 14 e 15 das FARC, por tropas da Brigada 12 em Paujil (Caquetá), comprometem ainda mais os guerrilheiros com o tráfico de drogas: aparecem as frequências de VHF e inúmeros telefonemas dos capos do Cartel de Cali, assim como atas de reuniões entre as FARC e os narco-traficantes.



O livro está cheio de afirmações impressionantes, como esta:



"A infraestrutura do cartel das FARC tem todos os elementos de organização e controle próprios dos bandos de mafiosos que inundam o mundo civilizado com o tráfico ilícito de cocaína, com o agravante de que ameaçam camponeses, envolvendo-os com as milícias bolivarianas e o partido comunista clandestino.



A ação dos delinquentes do cartel das FARC ultrapassa as fronteiras nacionais".



Alejandro Peña Esclusa é o presidente da Fuerza Solidaria, a ONG que organiza os protestos populares contra o governo Hugo Chávez na Velezuela.



Tradução: Graça Salgueiro



Bandido existe em todo lugar‏

Otávio Varêda*



Os últimos fatos ocorridos na cidade do Rio de Janeiro, que culminaram com a prisão do traficante conhecido por "NEM", nos deixaram bastantes orgulhos, sensação similar, tenho certeza que teve a grande maioria dos policiais de nossa querida Pátria, formada por homens e mulheres de bem, heróis brasileiros que labutam cotidianamente no anonimato, percebendo, muitas vezes, salários pífios. Sabemos, no entanto, que no seio das corporações policiais, existem aqueles que não honram suas fardas e seus distintivos, e que devem responder com os rigores da lei. Mas será que é só na polícia que existem bandidos? A nação assiste todos os dias, nas mais diversas mídias, o quanto a corrupção está impregnada em suas instituições. Basta ver o que acontece nos corredores do Congresso Nacional, local onde existe a maior concentração de corruptos por metro quadro neste país. Basta ver o que vem ocorrendo na Presidência da República, onde a Senhora Presidenta teve que afastar alguns de seus "colaboradores", que exerciam cargos de Ministros, pela prática de um rol de atitudes que nos deixam enojados, isso sem falar no fanfarrão do LUPI. E os que são flagrados em desvios de conduta no Poder Judiciário e no Ministério Público? Basta ouvir os relatos da Corregedora do CNJ, Ministra Eliana Calmon. Não podemos esquecer os atos indignos praticados por membros das mais diversas Igrejas, seja ela a Católica, sejam as Evangélicas. Será que não existem bandidos no seio dos empresários, dos comerciantes, dos profissionais da saúde, dos auditores fiscais, e em outras classes? E na política de Caruaru, diante dos últimos acontecimentos, será que só existem anjos e santos nos seus mais diversos escalões, merecendo até a visita de Bento XVI para uma cerimônia de canonização coletiva? E na imprensa, principalmente na grande mídia, será que todos são de fato puritanos como se apresentam nas telas de TV em nossas casas? E na briga da GLOBO com a RECORD, será que só uma delas é a fonte de tudo quanto é puro?







Meus amigos vivemos no país onde a corrupção vem da colônia. Infelizmente, está presente em todos os buracos e recantos. A coisa é muito grave, é endêmica. Basta ver quem dita às regras no Brasil: JOSÉ SARNEY, COLLOR DE MELO, JOSÉ DIRCEU, RENAN CALHEIROS, ANTÔNIO PALLOCI, DELÚBIO SOARES, entre outros, todos da mesma laia do "NEM", criminosos como ele. A única diferença são os ternos e gravatas. E o que dizer do Senhor SÉRGIO CABRAL? Aquele mesmo que foi ao ridículo ao servir de Babá da filha da Madona, por ocasião de sua última estada na Cidade Maravilhosa, durante período de momo. O que dizer desse Governador Midiático que paga os piores salários a seus policiais, e paralelamente, esnoba se deliciando nas suas mansões, edificadas em Condomínios situados em Mangaratiba e em outras regiões nobres daquele estado? Por que tanta ganância de SÉRGIO CABRAL pelos royalties do pré-sal? Será que o mesmo já conta com as benesses do superfaturamento das grandes obras que serão realizadas para a exploração do ouro negro?







Mas, diante de tão grande abismo, acredito que nem tudo está perdido, até porque não estamos aqui para dizer que a coisa seja generalizada, e jamais acreditaremos nessa tese. Em todas as instituições existe a banda podre e a banda boa. Precisamos parar de achar que todo Juiz é ladrão, todo padre é pedófilo, todo pastor é tarado e todo policial é bandido. Exemplos de boas práticas são dados todos os dias, pelos mais diversos profissionais, dos variados segmentos. Pena que isso nunca é visto, principalmente pela grande mídia, hipócrita, que aposta no quanto pior melhor. Tai o exemplo de como se deu a prisão do "NEM". Parabéns aos meus companheiros de farda da PM do Rio. Compartilho e me emocionei com o desabafo de vocês.







Exorto aos homens e mulheres de bem de nossa amada pátria a continuarem lutando e acreditando na mudança deste chão verde e amarelo, para que ele crie vergonha, e que seu povo tome consciência do poder que detém nas mãos.







*OTÁVIO VARÊDA, cidadão brasileiro, residente na cidade de Caruaru-PE, e mais do que nunca orgulhoso de ser um policial pernambucano.







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Por Olavo de Carvalho



- 29 Nov 2011*






Ainda a propósito da chamada "imprensa nanica" dos tempos da ditadura, duas notas:






1) Tão logo publicados os meus artigos sobre o assunto, a leitora Míriam Macedo teve a gentileza de me enviar uma cópia da tese "Preparados, leais e disciplinados: os jornalistas comunistas e a adaptação do modelo de jornalismo americano ao Brasil" (2007), dos pesquisadores Afonso de Albuquerque e Marco Antonio Roxo da Silva, ambos da Universidade Federal Fluminense (v. http://www.compos. org.br/files/ 22ecompos09_Albuquerque_ Silva.pdf).





A tese confirma integralmente o que eu disse: nunca houve uma fronteira nítida, muito menos um abismo de diferença entre a "grande mídia" e a "imprensa alternativa" no período militar.






A esquerda tinha poder de mando numa como na outra.






Numa revisão de praticamente toda a bibliografia publicada a respeito, os autores concluem: "Os comunistas tiveram uma presença significativa nos jornais desse período, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo (cargos de chefia)." E não se tratava apenas de infiltrados individuais: o PCB atuava ali organizadamente, como centro de comando subterrâneo embutido na hierarquia formal das redações.






A mídia alternativa nunca foi um refúgio de excluídos e marginalizados: foi um pseudópodo lançado pela esquerda dominante desde a chefia dos grandes jornais, um instrumento auxiliar na longa luta dos comunistas brasileiros pelo domínio monopolístico dos canais de informação, luta que hoje vai alcançando o seu ponto culminante como projeto fatídico do "Marco Regulatório das Comunicações", que virtualmente submeterá ao governo petista o controle das informações circulantes no País.






A História, para os comunistas, nunca foi apenas um estudo erudito, mas um instrumento de ação política. A auto-idealização sentimental do velho jornalismo de esquerda não é, portanto, uma simples falsificação do passado: é a preparação do futuro império da falsidade.






2) Não imaginem que, ao escrever meus dois artigos a respeito, eu tenha examinado as narrativas dos porta-vozes da velha "mídia alternativa" com malevolência de crítico azedo. Faltava-me qualquer motivo para isso, no mínimo porque fui eu mesmo um personagem daquela história, tendo colaborado com vários órgãos da imprensa então dita "nanica" e participado até mesmo do lance mais decisivo da série, cantado em prosa e verso nos longos depoimentos de Audálio Dantas, José Hamilton Ribeiro e Fernando Pacheco Jordão ao documentário do Instituto Vladimir Herzog.






Refiro-me à edição do célebre número 4 do jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que denunciou pioneiramente o assassinato de Herzog e acabou por desencadear uma onda nacional de protestos contra o regime.






A juventude dessas criaturas foi a minha. A diferença entre nós é que, ao chegar à maturidade, reexaminei minha vida com senso crítico em vez de me deixar estagnar na deleitação caquética de um mito corporativo, para não dizer de uma mentira deliberada, consciente, maquiavélica.






Uma coisa que compreendi, e que essa gente não parece ter compreendido até hoje, é que nenhum ódio que tivéssemos ao regime autoritário brasileiro, por mais legítimo que fosse, poderia jamais justificar a cumplicidade da nossa geração de jornalistas com as ditaduras genocidas da URSS, da China, da Hungria, da Alemanha Oriental, do Vietnã, do Camboja, da Coreia ou de Cuba. E não se trata apenas de comparar, em abstrato, ditaduras com ditaduras. Vários desses governos davam orientação, ajuda e treinamento aos terroristas brasileiros, tornando-se portanto personagens






ativos do drama nacional.






Qualquer tentativa de isolar uma coisa da outra, de modo a fazer os comunistas brasileiros parecerem puras vítimas da violência alheia, sem culpa pelo que seus mandantes e parceiros faziam no mundo, falsifica por completo a realidade do quadro histórico.






Quando lembro o tempo que despendi na sede do Sindicato, preparando aquela e outras edições do Unidade, nas ruas gritando slogans comunistas ou em casa escondendo fugitivos do regime, não me vejo como um herói, à maneira dos comovidos apologistas de si mesmos, nem como miniatura de herói, mas como um idiota útil, privado do senso das proporções, incapaz de medir a gravidade relativa dos males e entender que a ditadura brasileira, por execrável que fosse em si mesma, era um preço módico a pagar pela eliminação da ameaça comunista, cuja existência negávamos com cinismo exemplar ao mesmo tempo que nós mesmos a representávamos pessoalmente e tudo fazíamos para que ela se realizasse.






"Éramos jovens", pode-se alegar. É, éramos mesmo, mas não somos mais. Não temos o direito de falsificar toda a memória histórica de um país só para continuar dando a impressão de que éramos lindos.






O simples fato de que essa operação-camuflagem assuma hoje o nome de "Comissão da Verdade" já mostra que o fingimento se tornou, entre os esquerdistas brasileiros, um estilo de vida.






P. S. – Do ponto de vista da emocionada autolatria comunista, a expressão acima, "preço módico", soará cruel e escandalosa. Discutirei isso em artigo vindouro, mas desde já advirto: na política e na ciência que a estuda, a comparação da gravidade relativa dos males, da qual a esquerda nacional hoje foge como o diabo da cruz, é uma exigência incontornável e a base de quase todos os diagnósticos e decisões. Qualquer tentativa de evitá-la é pura hipocrisia e culto da ignorância politicamente conveniente.






* Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia














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PECADOS NADA ORIGINAIS





Prof. Marcos Coimbra



Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.



Após uma longa agonia, ocorreu o desfecho tão esperado e aguardado pelos brasileiros honestos, dignos e de bons costumes. Finalmente, caiu o ministro Lupi. Já está na fila o ministro das Cidades, Sr. Mário Negromonte, aguardando no máximo a reforma ministerial de janeiro de 2012 para ser defenestrado. Agora aparece o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Sr. Fernando Pimentel, em um caso bastante semelhante ao do ex-ministro Antonio Palocci. Afinal, em dois anos de consultoria conseguiu abocanhar cerca de R$ 2 milhões, declaradamente, por serviços de “consultoria econômica”, no intervalo entre sua saída da prefeitura de Belo Horizonte e sua posse como ministro, enquanto ainda exercia funções de relevância na campanha da então candidata Dilma.



Dentre seus principais clientes ressaltam a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com R$ 1milhão, a construtora mineira Convap (R$ 514 mil) e a QA Consulting (R$ 400 mil). O mais interessante é que a Convap, meses depois da consultoria, obteve em consórcio R$ 95,3 milhões em contratos na administração do atual prefeito Márcio Lacerda (PSB), aliado de Pimentel. Já a QA encontra-se em situação esquisita, pois de acordo com a Junta Comercial de Minas Gerais está enquadrada como microempresa, com um faturamento anual máximo de R$ 360 mil, de acordo com a legislação vigente.



Para agravar a situação, a QA Consulting recebeu, dois dias antes do pagamento da primeira parcela a Pimentel, R$ 230 mil da HAP Engenharia para prestar serviços de “infra-estrutura para solução de problemas de rede”, serviço declarado de engenharia civil, porém sem possuir a necessária Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), segundo o CREA-MG. Além disso, em maio de 2011, Pimentel tornou-se réu em ação pública civil, justamente em companhia do dono da empresa, Sr. Roberto Senna. A empresa é acusada de superfaturar obra em R$ 9,1 bilhões para a prefeitura de BH e de desviar recursos para a campanha de Pimentel em 2004, quando ele disputou a reeleição para a prefeitura de BH. Na ocasião, ele contratou a Ação Social Arquidiocesana (ASA), sem licitação, e esta subcontratou a HAP para construção de 1,5 mil casas. O custo da obra passou de R$ 12,7 milhões para R$ 26,7 milhões e, de acordo com o Ministério Público, metade das casas não foi entregue.



Convenhamos que existe uma sucessão de “coincidências” reveladoras de algo errado. No mínimo, tráfico de influência. Também a remuneração de cerca de R$ 100 mil por mês, em média, para nós que militamos na área, tendo exercido por muito tempo funções de consultoria econômica, é um valor inteiramente fora dos padrões normais cobrados por equipes de colegas altamente capacitados e competentes. É evidente que há um “plus” nestes valores.



Enquanto isto, o país continua funcionando como uma nau sem rumo. Ainda não foi elaborado um Plano Nacional de Desenvolvimento, não existe um planejamento prospectivo e as autoridades, em especial as da área econômica, limitam-se a uma atitude reativa e não preventiva, o que ocasiona sérias consequências para o bem estar do nosso povo.



Na esfera internacional, continua a vigorar a “diplomacia companheira”, eficaz em prejudicar os interesses nacionais e beneficiar os correligionários bolivarianos. Depois da tomada por tropas do exército boliviano da refinaria da Petrobras, da revisão do Tratado de Itaipu, em claro desfavor do Brasil e outros tantos, como doações irresponsáveis, surge agora a decisão da presidente em forçar a participação da Venezuela na Usina de Pernambuco, apesar do parecer contrário da Petrobras. Para isto existem recursos. Mas eles não aparecem para investimentos na infra-estrutura econômico-social.



No âmbito interno, será votada nos próximos dias a estapafúrdia proposta de divisão do Estado do Pará em três Estados. O grave é que a decisão será tomada ouvindo-se apenas os eleitores paraenses, ao invés de consulta a todos os eleitores brasileiros, pois, caso aprovado o absurdo, a conta será paga por todos nós. As Forças Armadas estão abandonadas, em grave situação de penúria, inabilitadas propositalmente a cumprir suas funções constitucionais, acarretando risco crescente à Segurança Nacional. Recursos e planos utópicos são prometidos por intermédio da famigerada Estratégia Nacional de Defesa (END), que continua a ser uma utopia, sem concretização real. Apenas promessas para ir enganando os profissionais da área.



A denominada oposição, acostumada às benesses do poder, não dá o ar de sua graça. É tíbia, incompetente, preguiçosa, com raras exceções. Infelizmente, o panorama não é animador para todos os brasileiros amantes de sua Pátria, que presenciam com apreensão este triste estado de coisas, sem perspectiva de correção. O objetivo da maioria da classe política do nosso país é “enricar e ter puder”, como é dito no Nordeste.



Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br



Sítio: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 06.12.11- MM).