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quarta-feira, 6 de abril de 2011

DE CABEÇA PARA BAIXO




Prof. Marcos Coimbra*




 
De cabeça para baixo ou de ponta-cabeça como falam os paulistas é como enxergamos a conjuntura vivenciada nos dias de hoje.



No plano internacional, continua o massacre no Oriente Médio, em especial na Líbia. É inteiramente injustificável a argumentação de que o objetivo é humanitário, ou seja, de proteção à população civil, quando todo mundo sabe que a verdadeira intenção é a posse do petróleo e do gás natural, com ou sem Kadafi. De preferência sem ele, com o poder exercido por um preposto local, dócil aos interesses dos “donos do mundo”. As lições recentes, como as do Iraque, do Afeganistão e outras, demonstram este fato. Chegaram a inventar “armas de destruição em massa” nas mãos de Saddam , enforcado não em virtude de seus inúmeros crimes, mas sim por não ter cedido aos detentores do poder político real no mundo.



Existe ainda a grave situação do Japão, enfrentada com coragem e competência por um povo admirável, porém sujeito a adversidades incomensuráveis, principalmente advindas do desastre nuclear em usinas atingidas pela força da natureza. Possuem uma civilização educada, culta, capaz de enfrentar e vencer os piores desafios. É o único país que foi bombardeado por artefatos nucleares. Dois. E sobreviveram, chegando a alcançar a posição de terceira economia do mundo, por muito tempo, sem recursos naturais e com diminuto território. Mas as consequências da hecatombe serão sentidas não só por eles, como pelo mundo inteiro, em todas as expressões do Poder Nacional. Somos solidários ao povo japonês e temos a certeza de que eles vencerão novamente.



No ambiente nacional, vive-se uma situação surreal, em especial na esfera econômica. Nossa gente ainda não percebeu o tamanho do problema a que estamos submetidos e seus desdobramentos. Um grande número de pessoas está consumindo de modo perdulário, sem reais condições econômico-financeiras para isto, com dívidas crescentes, tendendo à inadimplência e estão felizes, na ilusão de que esta situação permanecerá “ad eternum”. Os preços estão subindo assustadoramente e os índices oficiais captam o início do processo, agravado a cada dia. O litro da gasolina bate em R$ 3,00, enquanto em meados do ano passado era de R$ 2,50. Isto em um país no qual as autoridades gabam-se de haver atingido a auto-suficiência no petróleo. Porém, estamos importando não só o petróleo, como até o etanol. Vamos dobrar a importação de álcool combustível no período da safra 2011/12. E as autoridades sonham em exportar o bem para os EUA. Nos EUA, no Paraguai, na Argentina os preços da gasolina, convertidos em real, são inferiores.



Os preços dos serviços públicos crescem em níveis superiores a 11% (energia, transportes{exemplo: táxi-14%} etc. Aluguel (corrigido pelo IGP-M), pedágio e por aí vai. E a administração petista concede um mísero reajuste do salário mínimo, mal cobrindo a inflação medida pelo IPCA e concede uma esmola de correção de 4,5% na tabela do imposto de renda, inferior a da elevação oficial de preços. E para compensar a “perda de arrecadação” aumentam os impostos até da água engarrafada que bebemos. A inflação passa a barreira de 6% e o crescimento esperado do PIB baixa para patamar inferior a 4% em 2011. E mais cargos públicos de confiança são criados para atender aos apetites da insaciável bancada governista. Mais uma secretaria é criada, com um mínimo de 70 cargos iniciais. É demais. Não há economia que suporte.



No âmbito político, reina a corrupção galopante. A OAB denuncia que o crime do “mensalão” vai prescrever em agosto deste ano e nenhum réu foi punido até hoje, nem deverá ser. A imprensa divulga um contundente relatório final da Polícia Federal confirmando o pagamento de propina a congressistas e o desvio de dinheiro público para custear campanhas eleitorais, envolvendo, dentre outros, o amigo e ex-segurança pessoal do ex-presidente Lula, Freud Godoy, o atual ministro Fernando Pimentel e o senador Romero Jucá. Ali-Babá e os quarenta ladrões vão ficar impunes. Mas querem cassar o deputado federal Jair Bolsonaro, por qualquer motivo. Já tentaram antes. Estão em nova ofensiva e, caso não consigam, vão inventar outra razão. A resposta dada por ele à pergunta da cantora não se refere a qualquer etnia, percebendo-se que o deputado estava respondendo a questões anteriores, envolvendo mais o homossexualismo. Lula (Pelotas) e Marta (Kassab) fizeram muito pior em relação ao tema.E quanto à outra questão, todos nós somos afro-descendentes, pois a raça humana nasceu na África. Ele está sendo perseguido porque, na prática, é um dos poucos congressistas que possui a coragem de enfrentar o rolo compressor dos “ressentido/vingadores” derrotados em 64, que queriam implantar uma ditadura comunista no Brasil.



No campo social, perdura o caos na educação e na saúde. Uma auditoria, por amostragem, realizada em 2,5% apenas dos contratos existentes na área da saúde, apontou um desvio de recursos da ordem de R$ 600 milhões. “Coeteris paribus” (mantidos constantes os fatores), chegaremos a uma fantástica quantia de R$ 24 bilhões fraudados. E querem recriar a CPMF ou algo semelhante. Qual a real finalidade?



Na expressão militar do Poder Nacional, por ordem expressa da presidente, os comandos da Forças Singulares proibiram a comemoração do dia 31 de março, abrindo um precedente perigoso. Amanhã, são capazes de proibir também as comemorações da semana da Pátria. A situação chegou ao cúmulo de, na 5ª feira passada, ter acontecido algo inacreditável. A Adesg-Nacional programou um almoço no Clube de Aeronáutica, por coincidência no dia 31.03, em homenagem ao Corpo de Fuzileiros Navais, por seu aniversário (07.03), e ao responsável pela realização dos jogos militares. No citado dia o general do Exército, responsável pelos jogos, compareceu com seus assistentes, mas não apareceram os representantes da Marinha. Houve a surpresa geral. Apurando-se a razão, consta que teria havido a proibição imposta pelo comando da Força a qualquer participação externa dos seus integrantes a qualquer comemoração. Haja disciplina! Mas tudo tem um limite. E a cada ação corresponde uma reação em igual proporção, cedo ou tarde.


*Conselheiro Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.





Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br



Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 05.04.11-MM)



terça-feira, 5 de abril de 2011

GRANDE VITÓRIA doc. N 67 - 2011



www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

A INTERNET encontra-se cheia de revolta contra a ordem de suspender todas as solenidades que comemorassem a vitória de 31 de março de 1964. O ódio explodiu e o GRUPO GUARARAPES vai em outra direção. Pensamos que atingimos o nosso GRANDE OBJETIVO. Esta ordem veio provar que a contra-revolução de 1964 é a VERDADE. A ORDEM É A DEMONSTRAÇÃO DO MEDO.

Estão apavorados com a opinião do povo brasileiro. Vamos desenvolver o nosso documento por intermédio de perguntas.

PRIMEIRA PERGUNTA. A proibição das Comemorações indica que vivemos numa DITADURA?

Sim. Na Democracia podemos comemorar datas históricas que não indiquem a quebra da disciplina e se enalteçam os valores morais da Nação Brasileira. Crime seria comemorar a revolta dos sargentos no governo GOULART ou lembrar os grandes roubos praticados no governo passado ou em outros governos.

SEGUNDA PERGUNTA. O não cumprimento da ordem de suspensão das comemorações não seria uma indisciplina?

Seria. As nossas Forças Armadas sempre foram disciplinadas, respeitadoras dos princípios morais e éticos brasileiros.

Em 1964 foram os governadores civis e o povo brasileiro que gritavam nas ruas pela salvação nacional. As Forças Armadas acudiram ao apelo do seu povo brasileiro e salvaram a nossa DEMOCRACIA. Cumpriram ordens de chefes do quilate de um GENERAL CASTELLO BRANCO. O Congresso continuou a funcionar e o STF aberto e julgando e fazendo justiça.

TERCEIRA PERGUNTA: A ordem dada foi legal e por autoridade que tem condições morais de dá-la?

Legal não foi. Feriu a Constituição no seu item IV art. 5 (é livre a manifestação do pensamento). A autoridade não tem condições morais para exercer cargo público, pois o ministro da defesa é réu confesso de que falsificou a CONSTTTUIÇÃO FEDERAL que passou a vigorar no País. Como criminoso deveria se encontrar preso ou proibido de exercer cargo público de qualquer natureza por ser um falsário. O pior é que tem como seu assessor ex-terrorista, proibido pela Constituição, envolvido em vários crimes graves (mensalão, Araguaia e dólar na cueca). Chefe e assessor formam uma quadrilha , pois são dois criminosos perigosos.

QUARTA PERGUNTA. Quais as conseqüências desta ordem descabida que foi dada?

Serviu para relembrar e reverenciar os grandes chefes: CASTELLO, ARAGÃO, COSTA E SILVA, DENIZ, MÉDICI, e outros muitos; e os nomes dos generais SALVADOR E HELENO sendo glorificados. E outros foram lembrados como falsos chefes. Soube-se que o desmonte do dispositivo foi um verdadeiro enterro.

Soldados tristes, oficiais da ativa revoltados e contidos e a reserva dizendo e falando livremente, e alguns com lágrimas nos olhos relembrando os grandes chefes do passado. Onde os Castellos? Estamos sós e abandonados.

O pior é que os chefes de agora talvez pensem que estão sendo queridos.

ACEITOS, sim, pela disciplina, mas sem moral desejável para comandar. É um perigo esta situação . SERIA MUITO BOM QUE FOSSE DADA ORDEM PARA COMEMORAR, EM TODOS OS QUARTEIS, O RESULTADO DO RELATÓRIO DAS 332 PÁGINAS

QUE EXTAMPAM O MENSALÃO NO GOVERNO PASSADO. SERIA A GLÓRIA DO SISTEMA "COMEMORAÇÃO" DO ROUBO IMPLANTADO NO PAÍS. NO FIM, SERIA DADA GLÓRIA AOS FALSÁRIOS, ASSASSINOS E LADRÕES DA COISA PÚBLICA E OS BUSTOS DOS GRANDES LADRÕES SUBSTITUIRIAM OS DE CASTELLO E CAXIAS, POR SEREM HOMENS DIGNOS E HONRADOS.

QUINTA PERGUNTA: Será que os chefes de hoje esqueceram as palavras sábias do GRANDE CASTELLO BRANCO?

Parece que sim. Castello jamais andaria com comunista, ladrão, falsário, terrorista, mentiroso e assassino.

O GRUPO GUARARAPES transcreve as palavras proféticas do GRANDE LIDER MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELLO BRANCO QUE DEVERIAM SE ENCONTRAR NAS MESAS DOS VERDADEIROS CHEFES:

Em 1962, em seu ensaio A Guerra escreveu suas ideias:

.A guerra revolucionária é uma luta de classes, de fundo ideológico, imperialista, para a conquista do mundo; tem uma doutrina, a marxista-leninista. É uma ameaça para os regimes fracos e uma inquietação para os regimes democráticos. Perfaz, com outros, os elementos da guerra fria. A guerra fria foi concebida por Lênin para, de qualquer maneira, continuar a revolução mundial soviética. É uma verdadeira guerra global não declarada. Obedece a um planejamento e tem objetivos a conquistar, desperta entusiasmo e medo em grupos sociais e reações contrárias na opinião pública. Seus objetivos capitais: dissociação da opinião pública, nacional e internacional, criação da indecisão e, o principal, retirar das nações a capacidade de luta.

BRASILEIROS E MILITARES! CASTELLO ERA E É O SÍMBOLO DO BRASIL DIGNO! NUNCA SE FALOU TANTO NELE. É UM NOME JÁ CONSAGRADO PELA HISTÓRIA. UM NOME SEM MANCHA. DE UM PATRIOTA DE TODOS OS QUILATES.

CASTELLO É A VITÓRIA! É UM SÍMBOLO DA GRANDEZA E DA VERDADE !

A ORDEM DADA É A DEMONSTRAÇÃO DO MEDO, DA PUSILAMINIDADE E DA COVARDIA!

CASTELLO, NO TÚMULO DOS HERÓIS, CHORA DE PENA DOS COVARDES DE AGORA.

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 5893. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.780 civis - 49 da Marinha - 474 do Exército - 51 da Aeronáutica; 2.354.

In Memoriam 30 militares e dois civis. Batistapinheiro30@yahoo.com.br.

WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes. 4/4/2011

ALENTOS PARA A VERDADE SUFOCADA I

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva*


Ainda que tarde, é preciso desmentir inverdades exaustivamente disseminadas sobre a Contra-revolução de 31 de Março de 1964, o período de governos militares, a luta armada da esquerda revolucionária e a redemocratização do Brasil a partir de 1978.

Texto completo

É um projeto que demanda uma sequência de textos onde sejam apresentadas ideias pouco exploradas, capazes de se oporem a paradigmas criados pela esquerda.

A Contra-revolução de 31 de Março de 1964 tinha o objetivo de implantar uma ditadura de direita no Brasil? Não.

A Contra-revolução teve como propósito impedir a implantação de uma ditadura comunista, por meio de um golpe articulado pelo governo de Jango e o PCB. Todos os presidentes militares reconheciam como de exceção o regime de 1964 e manifestavam publicamente o propósito de retorno à normalidade democrática. Uma ditadura jamais pregaria a sua própria extinção, o que comprova o perfil sui generis da “ditadura (?) militar” no Brasil.

Há ditaduras e “ditaduras”, assim como há democracias e “democracias”. Por paradoxal que seja, a Alemanha Oriental se denominava República Democrática Alemã e a Venezuela de hoje é considerada uma democracia por muita gente. Tais designações dizem pouco ou nada, pois o importante é o que a legislação do país assegure em termos de liberdade e direitos da pessoa humana. Ainda que sob uma lei de exceção, consubstanciada no AI-5, a maioria dos cidadãos designa aquele momento histórico de diversas formas: regime militar; período de governos militares; regime autoritário; ou até mesmo “ditabranda”. Nem todos o chamam de ditadura militar e praticamente ninguém o denomina de regime totalitário. Este era, sem dúvida, o que vigorava nas catedrais comunistas que orientavam a esquerda revolucionária no Brasil, modelo sonhado pelos grupos armados da guerrilha brasileira. A controvérsia existe porque, no íntimo, a maioria reconhece terem sido preservados muitos direitos e liberdades individuais durante a vigência do AI-5, que pouco afetava o cidadão comum.

O regime militar manteve os três Poderes da União e havia eleições livres e diretas para o Congresso Nacional e assembléias legislativas estaduais. Naquele período, podiam ser identificadas quatro correntes políticas em ação no País. Duas delas, democráticas, estavam no centro do espectro ideológico, abrigadas nos dois partidos reconhecidos. O MDB, oposicionista, cuja bandeira era a imediata redemocratização; e a ARENA, partido do governo, que defendia a redemocratização de forma gradual. À esquerda do MDB, havia a corrente revolucionária, cujo objetivo era implantar uma ditadura como a cubana ou chinesa. Essa linha radical ganhou força após o fracasso da estratégia de modelo soviético de tomada do poder pela “via pacífica” (subversão – infiltração – luta armada como último recurso) entre 1961 e 1964. A esquerda revolucionária se preparava para implantar a guerra de guerrilhas no Brasil desde o início dos anos 1960 com apoio da URSS, Cuba e China. As ações violentas de vulto começaram em 1966 e intensificaram-se a partir de 1968. A radicalização da esquerda revolucionária deu força não só ao partido do governo, em seus propósitos de redemocratização mais lenta, como à linha direitista do regime. Dessa forma, a volta à normalidade democrática demorou cerca de dez anos, tempo que demandou a neutralização completa da luta armada urbana e rural, num embate onde houve sérias violações de ambos os lados.

A volta à democracia não se deve à esquerda revolucionária, pois o governo militar só iniciou a redemocratização em 1978, após a completa derrota da luta armada. Na cruzada da redemocratização estavam o governo, os partidos políticos - ARENA e MDB - e diversos setores representativos da nação, todos atuando dentro da legalidade. Em seu discurso de posse, a presidente Dilma comete alguns equívocos ao dizer que “Minha geração veio para a política em busca da liberdade, num tempo de escuridão e medo. Aos companheiros que tombaram nesta caminhada, minha comovida homenagem e minha eterna lembrança”. A presidente tomou a parte pelo todo, pois a imensa maioria de sua geração, e do povo brasileiro, não optou pela luta armada, apoiou o Estado na neutralização da esquerda revolucionária e, ao mesmo tempo, os segmentos políticos e sociais que buscavam a redemocratização pela via legal. Os guerrilheiros eram sempre denunciados pelos cidadãos e, por isso, viviam homiziados, não se sentindo seguros no meio do povo. Não fosse assim, a luta teria sido muito mais dura, como mostra a história quando a guerrilha é popular. Da mesma forma, a presidente ainda insiste em que ela e seus companheiros de luta armada estavam “em busca da liberdade”, após tantos deles reconhecerem que o propósito era implantar uma ditadura nos moldes da soviética, da chinesa e da cubana.

A esquerda revolucionária depôs as armas após ser derrotada e, anistiada, saiu da ilegalidade e aceitou as regras do jogo democrático. Na atualidade, muitos dos seus membros estão instalados em altos escalões dos Poderes da União onde deixam claro que não mudaram de ideologia, apenas realizaram um recuo estratégico, haja vista sua atuação nos espaços que ocupam, as bandeiras que empunham (vide o PNDH-3) e seu protagonismo no Foro de São Paulo, organismo que se propõe a reviver na América do Sul a experiência desastrosa do socialismo de estado no leste europeu.
 
 
*Professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil




FFAA, BRASILEIRAS, NOSSOS PÊSAMES. LIDA NO ALMOÇO DOS VELHOS ARTILHEIROS





Prezados "IRMÃOS BRASILEIROS". Foi com imenso prazer que li este e-mail. Sou casada com um Gen.R1 de Artilharia e um dos coordenadores do Grupo Guararapes. Tudo o que foi escrito nesse artigo, foi feito ainda sob o impacto da notícia. Tenho 43 anos acompanhando , um Gen. R1 deArtilharia, com 23 transferências, entre Belem e São Borja. Rio Grande do Sul, fronteira com a Argrntina. Desde 2000 escrevo com o Grupo Guararapes. Nos anos 64, meu marido servia no QG do IV Exercito, e acompanhava o movimento dos canavieiros - o MST de hoje - por isso o acontecimento de ontem, fez vir à tona os dias vividos naqueles dias. O que assisti ontem, não poderia ser apenas mais um dia 31 de março. Creiam amigos BRAsSILEIROS - e ainda por cima ARTILHEIROS.

Vocês talvez não saibam qual era o "ambiente" que vivíamos naqueles dias. Morávamos em uma rua de Recife, que um lado, era Vila Militar do EB, o outro da Marinha. E atraz da vila do Exército, tinha uma favela. Já nos fins de 63, o ordenança da nossa casa , que morava na favela, contou-me que ali, as filhas e esposas das duas vilas, já estavam distribuídas entre os homens favelados, no caso de Arraes, já considerado vencedor, seriam distribuídas entre os homens da favela. Como a Marinha sabia das intenções do governador, mantinha um navio ao largo, preparado para evacuar as famílias dos militares, que teriam os pés decepados e pendurados até morrer.

Os amigos podem pensar que sabendo disso, poderia ser favorável aos já envenenados pela peçonha da Hidra Vermelha? Sou " como dizem aqui no nordeste" - de "vanta à ré - CONTRA ESSA GENTE.

Amigos brasileiros agradeço, a "cerimônia" que sem saber me prestaram. Com a certeza que Papai do Céu é Simpático aos BRASILEIROS DE VERDADE, não vai permitir que no fim desta "historinha" ridícula, ESSES KOMUNISTAS DISFARÇADOS sejam os vencedores. Pela atenção dispensada, um muito obrigada de uma brasileira, que nem em, sonho, adimite que esta terra seja um dis governada por mensaleiros, fichas sujas e PRINCIPALMENTE TRAIDORES.

Boa noite, um bom fim de semana para TODOS OS VELHOS ARTILHEIROS.

Glacy Cassou Domingues. Fort. 02/4/2011.









Prezados



Esta mensagem foi lida hoje no almoço da Ordem dos Velhos Artilheiros no Clube Militar, em face do cancelamento dos eventos em homenagem aos civis e militares que pela Revolução de 1964, perderam a vida, se sacrificaram, foram feridos e mutilados, como vítimas da insanidade de terroristas e guerrilheiros comunistas, mas garantiram a democracia de tal modo que hoje pela via eleitoral, uma ex-guerrilheira é a presidente da República.



Um vergonhoso ato e um insulto à memória de nossos bravos combatentes mantenedores da paz que desfrutamos.



Mas, não há que se descuidar pois desqualificam esses heróis e premiam os que praticaram atos terroristas.



Saudações




 

FFAA BRASILEIRAS, NOSSOS PÊSAMES.



Prezados "IRMÃOS BRASILEIROS". Foi com imenso prazer que li este e-mail. Sou casada com um Gen.R1 de Artilharia e um dos coordenadores do Grupo Guararapes. Tudo o que foi escrito nesse artigo, foi feito ainda sob o impacto da notícia. Tenho 43 anos acompanhando , um Gen. R1 deArtilharia, com 23 transferências, entre Belem e São Borja. Rio Grande do Sul, fronteira com a Argerntina. Desde 2000 escrevo com o Grupo Guararapes. Nos anos 64, meu marido servia no QG do IV Exercito, e acompanhava o movimento dos canavieiros - o MST de hoje - por isso o acontecimento de ontem, fez vir à tona os dias vividos naqueles dias. O que assisti ontem, não poderia ser apenas mais um dia 31 de março. Creiam amigos BRAsSILEIROS - e ainda por cima ARTILHEIROS.

Vocês talvez não saibam qual era o "ambiente" que vivíamos naqueles dias. Morávamos em uma rua de Recife, que um lado, era Vila Militar do EB, o outro da Marinha. E atraz da vila do Exército, tinha uma favela. Já nos fins de 63, o ordenança da nossa casa , que morava na favela, contou-me que ali, as filhas e esposas das duas vilas, já estavam distribuídas entre os homens favelados, no caso de Arraes, já considerado vencedor, seriam distribuídas entre os homens da favela. Como a Marinha sabia das intenções do governador, mantinha um navio ao largo, preparado para evacuar as famílias dos militares, que teriam os pés decepados e pendurados até morrer.

Os amigos podem pensar que sabendo disso, poderia ser favorável aos já envenenados pela peçonha da Hidra Vermelha? Sou " como dizem aqui no nordeste" - de "vanta à ré - CONTRA ESSA GENTE.

Amigos brasileiros agradeço, a "cerimônia" que sem saber me prestaram. Com a certeza que Papai do Céu é Simpático aos BRASILEIROS DE VERDADE, não vai permitir que no fim desta "historinha" ridícula, ESSES KOMUNISTAS DISFARÇADOS sejam os vencedores. Pela atenção dispensada, um muito obrigada de uma brasileira, que nem em, sonho, adimite que esta terra seja um dis governada por mensaleiros, fichas sujas e PRINCIPALMENTE TRAIDORES.

Boa noite, um bom fim de semana para TODOS OS VELHOS ARTILHEIROS.

Glacy Cassou Domingues. Fort. 02/4/2011.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Kafka e a Comissão

Por Valmir Fonseca Azevedo Pereira*

O renomado escritor alemão Franz Kafka ficou célebre por suas herméticas obras de ficção. “A Metamorfose”, “O Processo” e “O Castelo” ilustram o seu admirável currículo.

Seu estilo literário apresenta indivíduos preocupados em um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático. Assim é o seu personagem Joseph K, retratado no romance “O Processo”, no qual é julgado e condenado por um crime que ele mesmo ignora.

Aqui, a realidade poderá ser mais cruel do que as ficções de Kafka. Anuncia-se o início de um processo sui generis. É como se Joseph emergisse das catacumbas para acusar aqueles que o vigiaram, prenderam e condenaram.

Na verdade, será uma procissão de Josephs.

No indigesto processo que se avizinha, uma pergunta não poderá ser formulada, o “por quê” ?

Os nossos Josephs poderão dramatizar, representar, acusar, narrar com riqueza de detalhes a sua odisséia de sofrimento, apontar algozes, angariar simpatias, tornarem – se heróis por sua capacidade em resistir e em lutar contra a opressão.

Porém, não responderão, pois nunca lhes será perguntado, o “por quê” ?

Sim, indagam os curioso. Mas “por quê” ?

Foram presos. Qual o motivo? Por seus bons antecedentes? Será que, como personagens kafkianos, meros e inocentes cidadãos foram aleatoriamente apanhados ? Desfilarão às deliberações da Comissão tristes vítimas de escolhas sumárias, singelos e inofensivos postos à merce de celerados e paranóicos ?

Ninguém da imparcial Comissão(não citaremos o nome dela para evitar contratempos) perguntará ou buscará traçar uma ligação dos depoentes com as causas de seu infortúnio?

Assim como Joseph, que nada sabia, a procissão dos vitimados, também, de nada saberá?

Estamos prestes a assistir ao impossível, algo muito mais tenebroso do que as obras ficcionais de kafka. Veremos o desfilar de acusações e lamúrias de pobres mortais, e se assaltaram, mataram, sequestraram e aterrorizaram, nada importa (afinal, para que serviu a anistia?).

Importa sim, que cândidos querubins foram inocentes vítimas, como Joseph, sem nenhuma culpa no cartório.

“Não é justo”, dirão os puros de espírito e sucumbirão afirmando, ou calarão, por ser legal e proibido comentar.

Contudo, esta é a regra do jogo, o “por quê”, não interessa. É, na prática, a sublimação do fato consabido de que no contexto atual ”os fins justificam os meios”. Por mais torpes que sejam(ambos).

A Comissão não quer saber os “por quês”, talvez, porque tenha medo da verdade.

Os “por quês” nada justificam, mas respondidos, poderiam mostrar a verdadeira face dos nossos Josephs.

Brasilia,DF, 27 de março de 2011

*Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

domingo, 3 de abril de 2011

A Redentora Contra-revolução Brasileira



Escrito por Professor Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS

Qui, 31 de Março de 2011 14:13





“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia”.

(Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do MR-8)





- 31 de Março - Com a Palavra - a Mídia da época



“Seria rematada loucura continuarem as forças democráticas desunidas e inoperantes, enquanto os inimigos do regime vão, paulatinamente, fazendo ruir tudo aquilo que os impede de atingir o poder. Como dissemos muitas vezes, a democracia não deve ser um regime suicida,que dê a seus adversários o direito de trucidá-la,para não incorrer no risco de ferir uma legalidade que seus adversários são os primeiros a desrespeitar”. (O Globo, de 31 de março de 1964)













“(...) Além de que os lamentáveis acontecimentos foram o resultado de um plano executado com perfeição e dirigido por um grupo já identificado pela Nação Brasileira como interessado na subversão geral do País,com características nitidamente comunistas”. (Correio do Povo, de 31 de março de 1964)













“O Exército e os desmandos do Presidente. Se a rebelião dos sargentos da Aeronáutica fora suficiente para anular praticamente a eficiência da Arma, a subversão da ordem na Marinha assumia as dimensões de um verdadeirodesastre nacional”. (Estado de São Paulo, de 31 de março de 1964)













“Aquilo que os inimigos externos nunca conseguiram, começa a ser alcançado por elementos que atuam internamente, ou seja, dentro dopróprio País. Deve-se reconhecer, hoje, que a Marinha como força organizada não existe mais. E há um trabalho pertinaz para fazer a mesma coisa com os outros dois ramos das Forças Armadas”. (Folha de São Paulo de 31 de março de 1964)













“Basta! Não é possível continuar neste caos em todos os setores. Tanto no lado administrativo como no lado econômico e financeiro”. (Correio da Manhã, de 31 de março de 1964).













“É cedo para falar dos programas administrativos, da Revolução. Mas é incontestável que um clima de ordem substituiu o que dominava o País, onde nem mesmo nas Forças Armadas se mantinham nos princípios de rígida disciplina hierárquica que as caracterizam”. (Folha de São Paulo, de 31 de março de 1964)

















- 31 de Março - Com a Palavra – os Ex-guerilheiros











Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), professor titular de História Contemporânea da UFF, foi um dos quarenta presos banidos para a Argélia, em troca do embaixador da Alemanha, por exigência das organizações terroristas que praticaram o sequestro.













“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática”. (O Globo, 23/09/2001)













Renato Lemos, professor de História da UFRJ, acha que a esquerda deveria assumir suas idéias e ações durante a ditadura, afirmando:

“Cada vez mais se procura despolitizar a opção de luta armada numa tentativa de autocrítica por não termos sido democratas”.













- 31 de Março - Com a palavra – os pesquisadores











Jacob Gorender, historiador do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), no seu livro Combate nas Trevas, no capítulo 8 - “Pré-revolução e golpe preventivo”, relata:

“Nos primeiros meses de 1964 esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse.” (GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. 5ª edição, 1998).













Carlos Fico, professor de Teoria e Metodologia da História e coordenador do Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ, afirma ser ficção a idéia de resistência democrática. Fico ataca a crença de que a luta armada foi motivada pela imposição do AI-5.

“A opção de pegar em armas é anterior ao ato institucional. Alguns grupos de esquerda defenderam a radicalização antes de 1968 - garante ele”.













Leandro Narloch, no seu livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, assevera que:

"A guerrilha provocou o endurecimento do regime militar. É muito repetida a idéia de que os grupos de esquerda decidiram partir para a luta armada porque essa era a única resposta possível à rigidez da ditadura. Na verdade, antes de os militares derrubarem o presidente João Goulart, já havia guerrilheiros planejando ações e se preparando para elas”.















- 31 de Março - Com a palavra - Lula Inácio Lula da Silva











Depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva, em 03/04/1997, a Ronaldo Costa Couto e publicado no livro “Memória Viva do Regime Militar. Brasil: 1964-1985 - Editora Record 1999”.

“(...) o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. (...) Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa (...)”

“(...) acho que há uma coisa que a gente tem de levar em conta. Depois do Juscelino, que estabeleceu o Plano de Metas, os militares tinham Planos de Metas. O Brasil vai do jeito que Deus quer. Não existe projeto de política industrial, não existe projeto de desenvolvimento. E os militares tiveram, na minha opinião, essa virtude. Ou seja, pensar o Brasil enquanto Nação e tentar criar um parque industrial sólido. indústrias de base, indústrias de setor petroquímico (...). Isso, obviamente, deu um dinamismo. É por isso que os exilados, quando voltaram tiveram um choque com o Brasil. Porque o Brasil, nesse período, saiu de um estado semi-industrial pra um estado industrial (...)















- Reescrever a História (Alexandre Garcia)











“(...) Eu vivi aqueles tempos. Fui presidente de Centro Acadêmico em 1969. Fui jornalista do Jornal do Brasil de 1971 a 1979. Cobria política e economia e nunca recebi qualquer tipo de ameaça, censura ou pressão. Sei que havia censura. Comigo, nunca houve. Sei que havia tortura. Certa vez me chamaram para identificação no DOPS, de suspeitos presos por um assalto ao Banco do Brasil, que eu havia testemunhado. Os dois estavam no chão, gemendo, com sinais evidentes de tortura. Fiquei revoltado e não fiz o reconhecimento. Nada me aconteceu.

Nesse último carnaval, contou-se que o governador do Rio preparou uma claque para afastar o temor de vaia para o presidente Lula - que no Rio já havia sido vaiado na abertura do Pan, no Maracanã. O temor existia, mesmo com o alto índice do presidente nas pesquisas de popularidade. Lembro que o general Médici foi o mais duro entre os generais-presidentes. Mas ele entrava no Maracanã, de radinho no ouvido e cigarro no canto da boca, e quando aparecia na tribuna o estádio inteiro o aplaudia. E ele estava reprimindo os grupos armados de esquerda que seqüestravam e assaltavam bancos. Os carros dos brasileiros andavam com um plástico verde-e-amarelo que dizia “Brasil - ame-o ou deixe-o”. Alguém explica isso?

Os generais-presidentes foram todos eleitos pelo Congresso, onde havia oposição. O último deles, ao contrário de Fidel e Chavez que negam suas ditaduras, assumiu fazendo uma promessa: “Eu juro que vou fazer deste país uma democracia”. Coisa rara, um suposto ditador reconhecer que não governava numa democracia. Por tudo isso, já está em tempo de se esquecer a propaganda, os rancores, as mentiras, e reescrever nossa História recente. História sem verdade não é ciência, é indecência”.















- Lula deixa o Maracanã sem comentar vaias















“Ao lado da primeira-dama, Dona Marisa, e outras autoridades, Lula assistiu à cerimônia. O presidente foi vaiado quatro vezes durante a festa. A primeira manifestação das mais de 90 mil pessoas aconteceu quando uma imagem do presidente apareceu nos novos telões do Maracanã no início da festa. Neste momento, a maioria dos presentes ao estádio protestou. Outro momento em que foram ouvidas vaias aconteceu quando o sistema de som anunciou a presença de Lula. No fim da cerimônia, o público presente protestou contra Lula mais duas vezes, constrangendo-o. Primeiro quando Nuzman agradeceu à presença do presidente, única autoridade citada por Nuzman vaiada. Por último, Lula foi novamente vaiado quando teve o seu nome citado por Vázquez Raña, que teve de fazer uma pausa no seu discurso por causa do barulho. Lula deveria declarar abertos os Jogos Pan-Americanos após o discurso de Raña. Mas não o fez”. (Globo Esporte.com - Rio de Janeiro (13/07/2007)











- Nomes e Homens













“É preciso não esquecer o que houve nas ruas de São Paulo e dentro do Morumbi. No Estádio Mário Filho, ex-Maracanã, vaia-se até minuto de silêncio e, como dizia o outro, vaia-se até mulher nua. Vi o Morumbi lotado, aplaudindo o Presidente Garrastazu. Antes do jogo e depois do jogo, o aplauso das ruas. Eu queria ouvir um assobio, sentir um foco de vaia. Só palmas. E eu me perguntava: “E as vaias? Onde estão as vaias?”Estavam espantosamente mudas”. (crônica de Nelson Rodrigues)















- Lulinha - o “bem-sucedido Ronaldinho”















“Fábio Luís Lula da Silva, de 30 anos, um dos cinco filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, experimentava, até 2003, uma situação profissional parecida com a de muitos brasileiros: a do subemprego. Formado em biologia, Lulinha, como é chamado pelos amigos, fez alguns poucos trabalhos na área, todos com baixa ou nenhuma remuneração. Para ganhar a vida, dava aulas de inglês e informática. Atualmente, o primeiro filho do casal Lula e Marisa Letícia da Silva é sócio de três empresas que, além de prestar serviços de propaganda (pelo menos no papel), produzem um programa de games para TV. Somados, os capitais das empresas ultrapassam os 5 milhões de reais. Individualmente, de acordo com sua participação societária, Fábio Luís tem 625.000 reais em ações - mais do que os 422.000 reais que seu pai presidente amealhou ao longo de toda a vida, segundo a declaração de bens que apresentou em 2002 ao Tribunal Regional Eleitoral. Melhor que tudo: nessa fulgurante trajetória, Fábio não teve de investir um único real. O negócio foi bancado quase que integralmente pela Telemar, a maior companhia de telefonia do país. Com base em documentos obtidos em cartórios de São Paulo, e em entrevistas com profissionais do setor”. (Marcelo Carneiro, Juliana Linhares e Thaís Oyama - 13/07/2005)















- Elio Gaspari















Quando Lula defendeu o filho, que recebeu R$ 5 milhões da Telemar para tocar sua empresa, o jornalista Elio Gaspari, do Jornal O Globo, um dos maiores críticos dos governos militares, publicou a seguinte história:













“Em 1965, o marechal Castelo Branco leu no jornal que um de seus irmãos, funcionário da Receita Federal, ganhara em cerimônia pública um automóvel Aero Willys! Era o agradecimento de sua classe pela ajuda que dera na elaboração de uma lei que organizava a carreira. Paulo Castelo Branco, filho do presidente, costumava contar que o marechal telefonou para o irmão, dizendo-lhe que deveria devolver o carro. Ele argumentou que se cada fiscal da Receita tivesse presenteado uma gravata, o valor seria muito maior.

Castelo interrompeu-o:

- Você não entendeu. Afastado do cargo você já está! Estamos decidindo agora se você vai preso ou não”.

Referindo-se ao presidente Médici, em seu livro “A Ditadura Escancarada”, na página 133, escreve:

“Passou pela vida pública com escrupulosa honorabilidade pessoal. Da Presidência tirou o salário de Cr$ 3.439,98 líquidos por mês (equivalente a 724 dólares) e nada mais. Adiou um aumento da carne para vender na baixa os bois de sua estância e desviou o traçado de uma estrada para que ela não lhe valorizasse as terras. Sua mulher decorou a granja oficial do Riacho Fundo com móveis usados recolhidos nos depósitos do funcionalismo de Brasília."















- Conclusão















“O Brasil deve ser pensado daqui “pra frente. A anistia apagou as marcas dos dois lados. Se houver punição terão de ser revistas também as ações da esquerda, a exemplo do atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes (Recife), em 1966”.

(General Leônidas Pires Gonçalves)















Ouço, hoje, alguns pseudo-historiadores afirmarem que o período militar governou apenas para a classe média. Estes pobres infelizes não são capazes de verificar que todas as conquistas sociais e o desenvolvimento que vem propiciando a melhoria das condições de vida da população foram alcançados graças à adoção de uma política estratégica que implantou uma infra-estrutura sem precedentes “na história desse país”, nos “anos de chumbo”. O grande problema é que a história da nação foi reescrita pelos revanchistas derrotados pela Contra-revolução de 31 de março. Onde estão os caras pintadas? Precisam eles da mídia amestrada para mostrar suas caras, ou foram comprados e aliciados por “trinta moedas”! Acorda, nação brasileira! Até quando permanecerás deitada em berço esplêndido?









Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva





Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)





Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)





Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério militar (IDMM)





Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)



Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

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