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sábado, 21 de maio de 2011

Atenção Portugal e Unesco: Língua Portuguesa no Brasil sob vandalismo!


Por P. A. Marangoni



                                                                   “A ortografia é um fenômeno da cultura, e                                                 portanto um fenômeno espiritual. O Estado nada tem com o espírito. O Estado não tem direito a compelir-me, em matéria estranha ao Estado, a escrever numa ortografia  que repugno, como não tem direito a impor-me uma religião que não aceito.” (Fernando Pessoa)

A Língua Portuguesa, falada por mais de 200 milhões de pessoas,é um  patrimônio da Humanidade, não pertence a um país e muito menos ao atual  governo brasileiro - que se vem mantendo no poder à custa de corrupção,  chantagem, ligações com narcotraficantes e falcatruas de todos os tipos,  constituído por elementos avessos à cultura, que dela debocham  publicamente e fazem culto à ignorância.
 
 Este governo passou procuração a um grupelho de intelectuais militantes  de esquerda que querem usar a língua portuguesa politicamente, como se  instrumento particular fosse, de forma irresponsável, inconsequente,  alterando a seu arbítrio a gramática, desprezando regras, admitindo e  oficializando erros como no livro "Por uma vida melhor", em nome de suas  ridículas teorias de combate à discriminação, a palavra mais usada por  esses beócios oficiais.
 
 Fora da realidade, cegos em seu egocentrismo, em sua empáfia,  alimentados pela bajulação governamental, acreditam realmente em suas  estúpidas teses e tornam-se incapazes de entender que são apenas  inocentes úteis nas mãos desta ditadura que nos assola e cujo objetivo é  nivelar todos por baixo, mantendo a ignorância e esmagando as classes  mais cultas, transformando o povo em um rebanho dócil, sem voz, que
 possa ser dominado com facilidade.
 
 Como povo, não podemos nos queixar desse Reino da Ignorância, essa  quadrilha foi levada ao poder pelo voto da maioria e o Brasil se  reafirma, já por três eleições,como um país de quadrúpedes.
 
 Mas existe uma significativa parte da população, derrotada nas urnas,  que é justamente a mais culta, que mais produz, que repudia a tosca e  indolente esquerda no poder, e que leva a Nação às costas, arrastando o
 peso da escumalha parasita.
 
 E que tem filhos que deseja possam crescer em ambiente propício, com  educação compatível - direito inalienável - para que possam gerir sua  herança social com competência.
 
 E que entende o tesouro que é a língua portuguesa, sua riqueza e as  possibilidades que ela oferece em termos de aquisição permanente de  cultura, convívio entre povos, ligação com a História Universal e a
 responsabilidade que nos foi repassada de mantê-la íntegra, imperecível.
 
 Temos que suportar o governo da maioria enquanto nação una, mas não  podemos permitir, na condição de herdeiros da língua portuguesa, que ela   seja atacada e corrompida!
 
 Se aqui estamos subjugados pela ditadura da ignorância, apelamos à  Pátria Mãe - Portugal - aos PALOP - países africanos de língua  portuguesa - ao Timor Leste, às pequenas comunidades espalhadas pelo  Mundo a fora e que tratam a língua portuguesa como religião, tradição a  ser cultuada, elo que nos une.
 
 A Macau, a Goa, a Damão Diu, a Dadrá, a Nagar Aveli, a Malaca - e também  à UNESCO e UNICEF, para que atentem ao que se está passando e  intervenham já, pois se trata de atos insanos contra esse patrimônio  mundial e contra nossas crianças e adolescentes, no raiar da sua vida  cultural e da formação da suas personalidades .

A QUARTA FRONTEIRA


POR HEITOR DE PAOLA

10/05/2011

No último encontro dos articulistas do Jornal Inconfidência, no Rio de Janeiro, assistimos a uma brilhante apresentação do Cel. Manuel Soriano Neto sobre Estratégias de Defesa das Fronteiras Brasileiras, abordando as fronteiras terrestre, marítima e aérea. Há poucos dias tivemos a oportunidade de assistir na TV Bandeirante à entrevista do Gen. Augusto Heleno Pereira (http://www.youtube.com/watch?v=0bK7n3I99N4) com especial ênfase na fronteira da Amazônia e as enormes dificuldades de patrulhar tão extenso território – são 11.000 km só de fronteira na selva com uma quantidade incontável de rios, riachos e igarapés – com o orçamento apertado das FFAA brasileiras.

Na minha intervenção naquela memorável reunião pus ênfase no fato de que, por mais que se possam defender eficientemente essas fronteiras físicas, há outra fronteira, invisível aos olhos de quem não estudou a matéria, mas que é tão ou mais importante: aquela que, na falta de um termo melhor, denomino genericamente fronteira ideológica. Não me refiro ao conceito hegeliano de ideologia, mas à infiltração muitas vezes subliminar, de idéias que minam não somente o conceito de nacionalidade, como também as crenças religiosas, os valores pátrios e as tradições nacionais, a moral e os costumes, a linguagem – enfim, tudo o que mantém nosso país uno e indivisível.

Não há espaço para abordar todas as fronteiras num único artigo. Limitar-me-ei, portanto, a uma delas, a mais palpitante na atualidade, deixando as demais para as próximas edições.

A FRONTEIRA LINGUÍSTICA

Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem idéias

ANTONIO GRAMSCI

Um dos fundamentos que nos une é a língua. Na Espanha, um país de várias etnias e identidades regionais que se preparava para conquistas além mar, Elio Antonio de Nebrija, professor da Universidade de Salamanca, redigiu a primeira gramática européia em língua vulgar em 1492 – a Grammatica castellana - e a dedicou a Isabel de Castilla, a Católica. Como esta não entendeu sua utilidade, Nebrija esclareceu: “Majestade, a língua é o instrumento do Império”, se referindo ao idioma como sinal de identidade que facilitaria a unificação política da Espanha e de suas futuras conquistas naquele mesmo ano. Três anos depois redigiu o primeiro dicionário espanhol. Os primeiros sinais de que este país está em risco de desaparecer como unidade nacional foi a adoção do catalán como língua oficial da Catalunha e a retirada do Espanhol do currículo oficial. Mais modestamente o mesmo está ocorrendo na Galícia.

O Brasil, assim como Estados Unidos e Canadá, teve a felicidade de adotar uma única língua com gramática unificada, absorvendo a linguagem nativa. Os nomes de Estados Paraná, Dakota, Saskatchewan, são exemplares.

O que se pretende fazer oficialmente em nosso País com a nova “gramática” que elimina a norma culta e a substitui não somente por regionalismos como oficializa erros grosseiros de linguagem com base na eliminação de “preconceitos”? O que é a Gramática senão uma série imensa de pré-conceitos para a fala e a escrita - a regência, a conjugação, a concordância? Entre as funções da palavra talvez a mais importante seja a definição de algum conceito. E o que é a unidade da língua senão o fato de todos os que a falam entenderem este conceito com clareza?

A obra de Rondon e dos primeiros indigenistas, civilizando os índios e ensinando-os o português, tornando-os, portanto, brasileiros, foi da maior importância para a unificação da Pátria. Hoje, como atesta o General Heleno, os índios integrados às FFAA têm uma função importantíssima, pois conhecem a selva amazônica como ninguém.

Não é coincidência que simultaneamente com os ataques às fronteiras físicas por partes de ONGs estrangeiras que se valem do entreguismo de brasileiros ‘defensores do meio ambiente’, o Ministério da Educação una-se ao do Meio Ambiente, ao da Justiça para, numa ação integrada, cumprir a missão de imbecilizar nossas crianças e adolescentes, os futuros professores, através da destruição da nossa língua.

É um plano integrado seguindo as orientações de Gramsci[*]. Estão transformando a Gramática numa ‘gramscimática’, a Novilíngua do esquema de poder – ou pudê -revolucionário. Não é burrice nem inocência: é pura má-fé revolucionária.




 

[*] Abordarei num próximo artigo as noções de Gramsci sobre a linguagem hegemônica. Ver Gramsci e o Estado, Christine Buci-Glucksman, Ed. Paz e Terra, 1980. Para as contribuições da Escola de Frankfurt ao tema: O Marxismo Ocidental, José Guilherme Merquior, Nova Fronteira, 1986.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

RETROAÇÃO: META PETISTA




Aileda de Mattos Oliveira * (18/5/2011)



O povo e os governantes, por formação, são prisioneiros de complexo de inferioridade. Os segundos, oriundos do primeiro, tornam-se perigosos, em vista de enfeixar poderes que lhes foram delegados pelo voto, pondo em risco a nação com tal sentimento de subalternidade.

Esse complexo estreita os horizontes, limitando qualquer esforço em benefício do país. Satisfazem-se esses mandatários com o limbo, não buscando a escalada do progresso individual que leva ao progresso coletivo. Daí o jogo sujo da corrupção, que torna mais fácil o “vencer na vida”, satisfazendo-se em quedarem-se, povo e governo, na cultura da cópia do sobejo dos demais países em lugar de criarem uma cultura própria, uma identidade nacional.

É o único país em que há um desejo dos governantes de piorar; de regredir; de voltar à pré-história da civilização. Não há registro, de algo parecido com o que se passa no Brasil, atualmente.

A língua de uma nação aprimora-se com a educação do povo, com o desenvolvimento da arte literária, com o estudo da filosofia, enfim, de todas as disciplinas humanísticas. Conhece-se a cultura de um povo, pela maneira de ele se expressar. No Brasil, ao contrário, fazem adotar, nas escolas, livro em que os textos são escritos à semelhança do dialeto crioulo, da época colonial. Deve ser saudosismo de afro-descendentes.

O problema reside no desejo de esferas da esquerda, acadêmicas ou não, substituírem o ensino da língua portuguesa nas escolas e nas Faculdades pelo de linguística. Isto vem se intensificando desde os tempos de FHC. A intenção maior é eliminar a gramática, como algo inútil, ultrapassado, no dizer dos modernosos e comprometidos professores, seguidores da receita doutrinária deste partido nefasto que aí está. São duas disciplinas com conceitos próprios e objetivos distintos. É claro que, sem ideologia, uma pode servir à outra.

A língua portuguesa não é uma ciência. É sincrônica, estudada dentro da fase temporal que abrange uma dada população de falantes. Preocupa-se com os fenômenos ocorrentes na sua estrutura, como a sintaxe, a morfologia, a concordância, a regência, etc. A parte relativa à história da língua, há muito foi eliminada do Ensino Médio e, atualmente, um número sugestivo de Faculdades particulares, nem mais faz constar o Curso de Letras na grade curricular. A gramática torna-se o repositório da língua falada e escrita e resguarda a norma prestigiada ou culta ou formal. Portanto, visa ao bem escrever e ao bem falar, isto é, a disciplinar o uso da língua. Isto é crime?

A linguística é uma ciência, limitando-se à línguagem oral, e por ser ciência, dita conceitos universais a todas as línguas naturais, isto é, aos idiomas falados nos seus respectivos países. Por essa razão se chama “linguística geral”. Não há nesta ciência nenhum postulado que afirme estar correto o falar errado. Nem Ferdinand de Saussure, introdutor desta disciplina nos moldes atuais e autor dos apontamentos do livro-base**, fez qualquer referência a esta asneira, tipicamente brasileira. Nem Joaquim Mattoso Câmara Júnior, introdutor da linguística no Brasil, na década de cinquenta, pronunciou tamanha heresia. Fui sua aluna em 1970, portanto falo de cátedra.

Desta disciplina partem ramais subsidiários como a psicolingüística (ensino, aprendizagem, e suas teorias), a sociolingüística (a língua na sociedade), a neurolinguística (relação cérebro-língua, distúrbios da linguagem).

A sociolingüística, por ter como conteúdo programático a atividade da língua nos grupos sociais (diastráticos), e regionais (diatópicos) tornou-se a disciplina preferencial para a introjeção de conceitos doutrinários do professor.

Justamente, por ter como foco de estudos as características da atividade linguística nos estratos sociais, a sociolingüística leva em conta que o falar com desvios gramaticais TORNA-SE CORRETO PARA AQUELES GRUPOS, QUE AINDA NÃO DOMINAM A NORMA PRESTIGIADA do grupo social mais escolarizado. É compreensível, por só conhecerem a norma que lhe é familiar. Contudo, à medida que o falante adquire novos hábitos de linguagem, logicamente, melhorará seu desempenho gramatical. Aquele que domina apenas a norma popular, não saberá se expressar na norma formal, mas o oposto é verdadeiro: quem dominar a formal estará apto a reproduzir qualquer outra modalidade de língua.

Torna-se fácil simplificar teorias, a fim de se introduzir o vírus da ideologia espúria num campo fértil da educação, quando professores, de qualquer titulação, saem repetindo o que melhor ditar a sua filiação partidária sem se preocupar com a verdade teórica. Em colaboração com esse mafuá conceitual, serve, com fervor, a pedagogia.

Atualmente, poucos são os professores de língua portuguesa, substituídos que estão pelos de linguística, disciplina “mais fácil” e que dispensa as explicações dos fenômenos lingüísticos (de sua origem aos nossos dias), imprescindíveis no ensino da língua materna. Por razão das exigências que o ensino de língua requer, os alunos dos ainda resistentes Cursos de Letras abandonam a formação de professor de Língua Portuguesa, para irem em busca das “facilidades” da linguística ou da pedagogia, esta na área de Educação. Com tais profissionais, alunos do Curso de Letras, que ainda permanecerem fiéis à Língua Portuguesa, sairão das Faculdades sem nada saber sobre os fatos da língua que pretendem lecionar às futuras vítimas da paranoia governamental.

Diferentemente, Mattoso Câmara utilizou-se da lingüística para elucidar fatos da língua portuguesa, considerados mal-explicados ou incoerentes, da mesma forma, alguns professores menos radicais fizeram. Neste caso, a linguística passa à “aplicada” e não “geral”.

A autora do que chamam de livro, distribuído pelo MEC, deseja, de uma tacada, transformar a língua portuguesa em dialeto, aliás, como designam os linguistas as variantes regionais. Um absurdo querer impingir dialetos ao Brasil. É desejo em demasia de empurrar o gigante pelo desfiladeiro abaixo.

Haja, sim, complexo de inferioridade bastante para quebrar a cerviz desta gente que de tanto retroceder, chegará, em breve, ao sêmen, que infelizmente a gerou.

*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa

** O livro de Saussure, Linguística geral, post-mortem, foi escrito por outros linguistas, seus discípulos, de acordo com os apontamentos de aulas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

LULÊS E DILMES


SINDICALIZARAM O PENSAMENTO!



“O que não sabe é um ignorante,

mas o que sabe e não diz nada é um criminoso.”

Bertold Brecht



“Até que um dia O mais frágil deles Entra sozinho em nossa casa,

Rouba-nos a lua e, Conhecendo nosso medo, Arranca-nos a voz da garganta

E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada.”

Vladmir Maiakovski





Waldo Luís Viana*



‘Stamos ferrados! O núcleo duro do governo volta a atacar, mas desta vez não é com o politicamente correto em delírio tremens. Não, desta vez não é Gramsci, cujo nome lembra até gramática! Temos agora o transgramscismo tupiniquim, em que os heresiarcas de nosso ministério da educação dirigista resolvem instituir o errado como certo. É a suprema dialética dos coitadinhos, vencendo a cultura nefanda das elites.

Não é mais o Lula dos comícios, com as faces vermelhas de cachaça e uísque, a vociferar pensamentos retorcidos para a plebe ignara. Agora, seus saudosistas querem instituir a ignorância como fórmula pedagógica. Não é o que ia dar depois de oito anos no poder? O que Lula nos legou, afinal, em seus dois governos “nóis num cunsserta nem in vinti!, né mermo, Dirma?”

Um país com gritantes gargalos de infraestrutura, sem saneamento básico, educação, saúde e segurança adequados para a maioria, com portos sucateados, pobres ferrovias, rodovias sem remendo e elevado custo-brasil e de competitividade, com os juros e os impostos mais altos do mundo – agora tenta “inovar” na cultura, instituindo a burrice galopante sem prêmio Nobel.

Onde vamos parar? Não bastasse encarar por tanto tempo a exaltação do despreparo, os escândalos verbais a que ficamos acostumados, as línguas presas, as ausências de plural e concordância, bem como o vilipêndio e sequestro de nossa língua-mãe – agora temos que aturar uma conspiração que deseja simplesmente destruir as gerações emergentes brasileiras, vale dizer, crianças e jovens, no sentido de desprepará-los para o mercado e torná-los definitivamente indigentes diante de um mundo pós-moderno em febricitante transformação.

Já não temos mão-de-obra qualificada (os cérebros-de-obra) para repaginar nosso desenvolvimento de longo prazo e estamos optando por desabilitar o claudicante modelo de eficiência que a custo mantínhamos ainda na educação.

Se a cultura está sucateada pelas distorções de favores governamentais, que apenas subsidiam os apaniguados do Estado e do partido governante, se a máquina estatal foi aparelhada por baixo, destruindo o padrão de excelência de inúmeras empresas do governo – agora querem abastardar a escola, destruí-la de dentro para fora em seu conteúdo, porque a violência exterior, medida em “bullyings” contra estudantes e professores se tornou realidade palpável e praticamente impossível de coibir.

Se a droga campeia fora de seus muros, com o crack, a cola e o oxy degenerando nossos meninos e meninas, os salários que mantêm o parque educacional são de propósito deprimidos, convidando a elite pensante e remanescente a ficar longe das escolas e faculdades.

Enquanto as universidades norte-americanas e européias disputam renhidamente os prêmios Nobel de ciência e tecnologia, nós confundimos ensino e pesquisa com funcionalismo público, congregando igrejinhas em que medalhões ultrapassados querem apenas proteger parcos privilégios em torno de seus sindicatos.

A educação e a cultura estão se estiolando, com os seus conteúdos deitando pelo ralo a dentro, sem que haja qualquer estupor social contra isso. A opinião pública distrai-se com futebol, sexo na mídia e a corrupção imorredoura da classe política sem perceber que está sendo envolvida num processo apocalíptico de destruição dos valores nacionais, o que pressupõe o sucateamento de nossas forças armadas e a sindicalização do pensamento do próprio povo.

Quem jamais assistiu a uma reunião de sindicato não percebe o que digo: nelas, um grupo forte e decidido influencia duramente a maioria, atônita e intimidada, mediante agressivas palavras de ordem. Subindo a temperatura, quando se estabelece o clima de votação ela se constrói sob o domínio dos “esclarecidos”, que pretendem conquistar o apoio da maioria silenciosa. Assim se dão esses encontros e temos vistos dirigentes sindicais eternizados em cargos, às vezes por décadas, praticando toda a sorte de desmandos que inclusive denunciam na surrada classe política. E essa gente, quando se elege, faz ainda pior: tenta dilatar o próprio poder apoderando-se da máquina pública e privatizando o Estado ainda mais do que em períodos anteriores. Como são ignorantes e medíocres, precisam da conformidade social como regra de consenso e utilizam-se de um discurso e jargão peculiares, que os identifica logo em suas cicatrizes de mandonismo e corrupção.

Se transplantarmos para o campo da educação essa podre mentalidade, vamos ver que as escolas e universidades copiam o mesmo espírito de compadrio e corporativismo das velhas estruturas sindicais. Nos locais em que deveríamos produzir humanidade e saber, temos o pensamento estandartizado, cabisbaixo e sem qualquer coragem de ser plural. Quem ousa pensar dentro de uma universidade brasileira não chega a chefias de departamento nem influencia qualquer mudança no rumo da ciência e da sabedoria...

Esse estado de coisas, quando chega à outra ponta, conduz os estudantes à mesma mediocrização, sendo seus núcleos de representação hoje meras autarquias subsidiadas por dinheiro público. O antigo “estudante profissional e ideológico”, utópico defensor de uma ideologia qualquer, passou a ser funcionário sequioso por verbas públicas e obediente aos governantes de plantão...

Nesse ambiente jamais se fará ciência ou teremos qualquer vanguarda entre os países emergentes, a não ser acreditando em doses maciças de propaganda, que narcotizam a opinião pública em torno de bandeiras mórbidas, que não correspondem à realidade.

A obra-prima governamental, no entanto, traduz-se na interferência em definitivo no modo de pensar. Se os nossos modos de agir estão sendo paulatinamente tolhidos pelas propostas modernosas do politicamente correto, a fina flor do Lácio é sindicalizar o pensamento do povo brasileiro, impedindo-o de refletir a não ser com o consentimento da casta dirigente. Esses são os desígnios evidentes: despreparar ao máximo a população, invertebrá-la inclusive na expressão do idioma, para assegurar melhor dominação. Uma juventude reduzida a pouco mais de 800 palavras não será capaz nem de pensar nem de se opor...

Esse é o fascismo pós-moderno posto em prática no país e que depende da massificação do pensamento por baixo, deixando aos poderosos do petismo, irmanados à direita oligárquica, as rédeas definitivas do poder.

Nesse contexto de perda de tudo que amamos, vocês podem escolher entre Brecht e Maiakovski, tanto faz, eles não serão lidos mesmo. Tampouco nosso Rui Barbosa, que apenas ouviremos mais uma vez do túmulo, em sintonia distante, roufenha e derrotada, dizendo: “sinto vergonha de mim...”

__________

* Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta, tendo livros em produção independente publicados na Internet: www.clubedeautores.com.br e www.agbook.com.br. Sirvam-se deles, pois...

Teresópolis, 17 de maio de 2011

DISCURSO DO CEL PM JOSIAS SAMPAIO LOPES

Por JOSIAS SAMPAIO LOPES*




10/05/2011 – 16 horas



Indicado novamente para falar pela Turma Tiradentes, nesta data 10 de maio de 2011, em que se reverência a vida do nosso saudoso Herói Capitão PM Alberto Mendes Júnior, expresso a minha emoção, gratidão por ter a oportunidade de manifestar-me, de fazer um testemunho sobre a nossa convivência na atividade operacional e a sua vida na Corporação.



Aproximadamente nos 2 (dois) últimos meses do Curso de Formação de Oficiais (CFO), aproveitávamos as 4ª feiras as quais éramos liberados às 13 horas e visitamos algumas Unidades da Corporação a fim de podermos efetuar a escolha para classificação ao término do Curso.



Escolhemos o então Batalhão de Presídios, o 15º BP e fomos atendidos.



O ano de 1.969, particularmente no Estado de São Paulo, havia se iniciado com um grande número de atos terroristas, ou seja, ataques a Quartéis, viaturas policiais, assaltos a bancos, etc. e neste quadro durante uma noite do final de maio de 1969 ocorreu uma invasão terrorista ao 15º BP tendo como resultado a morte de um soldado PM sentinela das armas e o auxiliar vitima de diversos tiros de metralhadora, foi reformado por incapacidade física e por este motivo o nosso período de estágio como Aspirante foi reduzido a fim de sermos logo apresentados ao então Batalhão de Presídios (15º BP).



Como todos os colegas de turma sabem o nosso Ten Mendes era possuidor de espírito jovial e alegre. Captou desde o começo a amizade de todos aqueles com que teve a oportunidade de privar, particularmente em nosso Batalhão o 15º BP. Era o alegre “PORTUGUÊS”, “TIGUEIS”, como era chamado pelos colegas, sempre sorridente, dedicava-se com denodo esforço ao serviço, desempenhando sempre com galhardia as missões que lhe eram confiadas.



Com estas qualidades foi escolhido e movimentado para o 1º Batalhão “Tobias de Aguiar” em 06 de fevereiro de 1.970.



Em fins de abril de 1970 era descoberto um foco de terroristas no Litoral Sul. Tropas do Exército Brasileiro, da FAB, Marinha e Polícia Militar do Estado de São Paulo, deslocaram-se para aquela região. Foi o 1º Batalhão "TOBIAS DE AGUIAR" designado pelo Comando Geral da Polícia Militar, para prestar apoio à Tropa da Companhia Independente sediada na Cidade de Registro.



Para lá seguiu o Tenente MENDES no comando de um pelotão, juntamente a outro efetivo comandado por outro Oficial, todos sob o comando do Capitão PM Carlos de Carvalho. Após uma semana naquela cidade, recebeu o Capitão ordens para regressar com um dos pelotões para São Paulo, deixando em Registro apenas um, comandado por um dos Oficiais. Não houve escolha, pois o Tenente MENDES apresentou-se e solicitou para que permanecesse, demonstrando mais uma vez sua dedicação ao serviço.



Na noite de 08 de maio de 1970, noite do dia das mães, aproximadamente às 21:00 horas, Carlos Lamarca e mais seis militantes emboscaram cerca de 20 homens do Pelotão Comandado pelo 2º Tenente Alberto Mendes Junior – que decidiu se entregar como refém desde que seus subordinados feridos pudessem receber auxilio médico. Após providenciar o socorro de madrugada, desarmado, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas que estavam com o restante dos seus homens, encontrou Lamarca que decidiu que seguisse com seus companheiros para Sete Barras.



Na noite seguinte, dois guerrilheiros se extraviaram do grupo, depois de andarem um dia e meio, Lamarca acusou o Tenente Mendes de ter traído e ter causado a morte de seus dois comparsas. Um “Tribunal Revolucionário” condenou o Tenente Mendes à morte, dentre outras barbaridades indescritíveis, o executor inicial Fujimori aproximou-se pelas costas do Tenente Mendes esfacelando sua cabeça a golpes de fuzil. Participaram do assassinato, Lamarca, Diógenes Sobrosa de Sousa, Ariston Oliveira Lucena, Yoshitane Fujimore, Edmauro Gopfert, José Araújo da Nobrega e Gilberto Faria Lima.



Em 08 de setembro de 1970, o terrorista Lucena foi preso e apontou o local onde o Tenente Mendes estava enterrado, relatando o ocorrido.

Seu corpo foi encontrado apenas em 09 de setembro do mesmo ano. Foi velado na sede do Batalhão "TOBIAS DE AGUIAR", seguindo seu enterro a pé para o Cemitério do Araçá, naquele dia a cidade de São Paulo parou, calculando-se o acompanhamento de aproximadamente 100 mil pessoas entre militares e pessoas de todos os segmentos sociais.



Lamarca e seus seguidores são mencionados por alguns Órgãos da mídia como heróis, mas heróis não assassinam de forma cruel, não escondem os restos mortais da família, não torturam como ficou provado em vários processos que tramitaram na Justiça tais como as mortes do Guarda Civil Orlando Pinto Saraiva durante assalto simultâneo a bancos, do gerente de banco Norberto Droconetti, o agente da Policia Federal Hélio Carvalho de Araújo executado durante um seqüestro, além de inúmeros outros, cujos processos foram trancados pela Justiça face a sua morte. É A GLÓRIA DA MENTIRA.



Lamarca foi casado com sua irmã de criação Maria Pavan Lamarca com a qual teve dois filhos, Cesar e Claudia.



Pela Comissão de Mortos e Desaparecidos Maria Pavan Lamarca recebeu os benefícios do posto de Capitão e uma indenização de R$ 100.000,00 isento do Imposto de Renda. Posteriormente a Comissão de Anistia concedeu-lhe o posto de Coronel com os benefícios do Posto de General de Brigada, desta forma a viúva oficial Maria Pavan Lamarca que tinha uma pensão de aproximadamente R$ 7.200,00 receberia o salário de General de Brigada que na época corresponderia a R$ 14.196,00 mensais, indenização de R$ 902.715.97 e duas indenizações no valor total de R$ 200.000,00. Além de Maria Pavan os filhos Cesar e Claudia também foram considerados anistiados. De acordo com dados divulgados pelo Governo já foram concedidas indenizações entre 2002 a dezembro de 2007 no valor de R$ 2,6 bilhões, sendo que 24 pessoas receberam indenização acima de R$ 3 milhões.

Mas a despesa total parece um saco sem fundo, pois o protocolo da Comissão de Anistia é permanentemente aberto em se tratando de violações imprescritíveis, e cuja reparação pode ser requerida a qualquer tempo. Vejam que até 17 de janeiro de 2010 de 65.000 processos, restavam 12.000 pedidos, e mais 3.500 recursos a serem julgados, o que provavelmente ocasionará uma despesa total de 4 bilhões de reais.



Diante das decisões do governo de indenizar indevidamente a família de Lamarca, o Clube Militar do Estado do Rio de Janeiro requereu a Justiça Federal a anulação da anistia post-mortem de Lamarca e proventos de General de Brigada. Em 05 de março de 2010 foi concedida decisão liminar para suspender a anistia ao ex-guerrilheiro comunista Lamarca, e a seguir tal decisão foi mantida pelo Tribunal até o julgamento do mérito da ação, haja vista recurso impetrado pela família do guerrilheiro.



Heróis não matam, não se tem noticia desta pratica pelo Marechal Duque de Caxias em suas inúmeras operações, responsáveis pela manutenção e a integridade do nosso território, nem o Marechal Rondon com sua tese sobre os índios “MATAR NUNCA, MORRER SE NECESSÁRIO”, Civilizador do Sertão, Marechal da Paz títulos concedidos por inúmeras entidades internacionais no inicio do século passado, nem Tiradentes, Mahatma Gandhi, Francisco Mendes, Marthin Luther King, etc. tenham defendido a violência, assim como Alberto Mendes Junior.



Tudo isso permite e obriga a uma conclusão: a de que o Tenente PM Alberto Mendes Junior, em sua curta existência de 23 anos realizou o ideal do herói e do santo. Quando chegou a sua vez e a sua hora ele as aceitou e as dominou, renunciando à oportunidade de fuga do dever, que, como uma espécie de última prova, lhe foi concretamente apresentada. Ele se tornou aquele “furacão dócil” de que fala Jacques Maritain (filósofo católico Francês) para definir o santo. E, na solidão dos seus últimos momentos, no mistério para sempre impenetrável desses momentos, ele soube realizar o milagre evangélico e dar sua vida pela suas ovelhas – os seus soldados.



Guerrilha não é caderneta de poupança. Terrorismo não é investimento em bolsa de valores.



Depois de divulgar os vencimentos isentos do Imposto de Renda da viúva de Carlos Lamarca, gostaria de salientar que os pais do Capitão PM Alberto Mendes Junior recebem os vencimentos de Capitão em virtude da sua morte em serviço e pelo ato de bravura, que não correspondem nem a metade dos vencimentos da Viúva Lamarca e não serão transferidos para nenhum herdeiro. Não receberam nenhuma indenização do Governo Federal ou Estadual. Seus pais possuem idade avançada (86 e 87 anos), dentre outros sofrimentos da vida, sofrem também do mal de Alzheimer e Diabetes o que provoca ainda mais dificuldades financeiras de sobrevivência.



Assim, a Turma Tiradentes reitera a sugestão ao Exmo Sr Comandante Geral da Corporação, o encaminhamento de proposta ao Governo do Estado para a promoção do Capitão Mendes Junior ao Posto de Coronel, por isonomia, por equidade, e por justiça. Também nos permitam lembrar as quatro indicações encaminhadas pelo Coronel PM Res Wanderley Silva no dia 10 de maio de 2007:

a. Que o dia 10 de maio seja consagrado na Corporação ao dia do Herói - PM,

b. Que haja publicação, em Boletim Geral concernente ao feito heróico a ser divulgado e transcrita anualmente por todas OPM, antecedendo o dia do Herói – PM,

c. Que naquele dia haja solenidade interna de culto ao Herói – PM Alberto Mendes Junior, conjuntamente com os Heróis das outras OPM, dando-se a conhecer os seus feitos históricos, convidando as autoridades, a comunidade local e os familiares dos homenageados,

d. Que sejam nominados de “Colégio da Policia Militar – ALBERTO MENDES JUNIOR”, todas as unidades escolares existentes e as que forem criadas;

e. Que seja mantida, anualmente na sede do 1º BPCHOQ PM esta solenidade, a fim de se perpetuar a imagem do “Herói – PM Alberto Mendes Junior, integrante da historia de São Paulo e do Brasil.



Herói é Alberto Mendes Junior pelas suas atitudes e conduta de vida em beneficio da sociedade, em seu curto período de vida, herói da Policia Militar, herói do Estado de São Paulo, herói do nosso Brasil, herói da democracia. Muito obrigado!!!



*Cel PM – Turma Tiradentes/1969

PIADAS DE SALÃO - II




*Prof. Marcos Coimbra


Continuam a explodir na imprensa, praticamente todos os dias, novos fatos absurdos, inconcebíveis de ocorrer em um país civilizado, em pleno século XXI, verdadeiras piadas de salão.



De início, a verdadeira agressão à Identidade Cultural do Brasil perpetrada pela distribuição pelo Programa Nacional do Livro Didático, do ministério da Educação (MEC), a cerca de 485 mil estudantes, de publicação que faz a defesa do uso da língua portuguesa, ainda que com incorreções, tais como: “Nós pega o peixe”, “Os menino pega o peixe” e outras barbaridades do gênero. A autora ainda informa que os usuários desta forma inculta de escrever, poderiam ser “vítimas de preconceito linguístico”. E o pior é a reação de assessor do ministro que teria declarado, quando questionado: “Não somos o Ministério da Verdade”. Falta só alguém recorrer à Justiça, solicitando que os professores que ousem corrigir os alunos infratores do nosso idioma sejam processados e punidos por discriminação linguística. Isto em um país como o nosso onde grande parte dos considerados alfabetizados são, de fato, analfabetos funcionais.



A seguir, o emblemático episódio da feroz agressão cometida pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA) contra o deputado federal Jair Bolsonaro, quando este protestava contra a intenção do MEC de distribuir o denominado “kit-gay” para crianças do ensino fundamental, de 7 a 10 anos, a pretexto de prevenção à “homofobia”. E ela ainda, ao invés de ser denunciada, entrou com processo contra o agredido. Imaginem se ela estivesse no poder. Ora, em primeiro lugar, imaginem o que acontecerá na cabecinha de uma criança de 8 anos ao assistir a um vídeo contendo uma historinha de amor homossexual. Isto é apologia de comportamento inaceitável, considerando-se os hábitos e costumes da família brasileira.



Na realidade, a pederastia, tempos atrás, era considerada crime, passível de punição, como o é ainda em muitos países. Depois, passou a ser enquadrada como doença, no capítulo 300, da antiga NIDCM. Em seguida, por pressão dos homossexuais, houve a retirada da classificação e a pederastia passou a ser tolerada. Agora está sendo glorificada, passando seus adeptos a tentar a intimidação dos heterossexuais, avessos a esta prática. Caso aprovada a chamada “criminalização da homofobia”, qualquer cidadão heterossexual poderá ser punido pela lei, indo para a prisão, caso se atreva a discordar do homossexualismo. Ora, não temos nada contra os homossexuais, mas se o homossexualismo fosse o padrão de nossa sociedade, a população brasileira acabaria por diminuir progressivamente, até desaparecer. A continuar neste ritmo, teremos que sair do país, pois ela poderá passar a ser compulsória, por decisão das autoridades legislativas ou judiciais.



A aprovação pelo Supremo Tribunal Federal da união estável para homossexuais passou por cima, mais uma vez, do Legislativo, que se revelou incapaz de cumprir sua função precípua, de elaboração de leis a serem cumpridas pelo Executivo e apreciadas pelo Judiciário, abrindo mais um precedente perigoso para o Estado Democrático de Direito. Afinal, que país é este?



Outra denúncia grave refere-se ao surpreendente enriquecimento do atual ministro Palocci o qual, segundo importante veículo de comunicação, em curto espaço de tempo teve seu patrimônio aumentado em vinte vezes, ao comprar imóveis no valor de R$ 7,4 milhões. Ele alega que os recursos foram obtidos através da empresa de consultoria econômico-financeira de sua propriedade, a Projeto, estando todos os valores informados à Receita. Ora, sabendo-se que o ministro é médico sanitarista, seria oportuno o Corecon convidá-lo para ensinar a nós, economistas, como obter estes resultados. Mais interessante ainda conhecer os clientes, os tipos de assessoria prestados, se eles possuem contratos com as últimas administrações federais, estaduais e municipais etc.



Culmina com a declaração a seguir transcrita enviada pela Internet por um grupo denominado “Orgulho Verde”: “O Brasil vive levantando bandeiras em defesa da preservação da Amazônia, mas na hora de botar pra quebrar, quanta incompetência! São acordos e leis ambientais que não funcionam e gente desmatando a floresta na cara dura. E daí a gente se pergunta: se ninguém, nem mesmo Dilmão, dá jeito nisso, por que não optar pela internacionalização? Se internacionalizássemos toda a região e criássemos uma espécie de Conselho Internacional composto por instituições ambientais mundiais e presidido por ONGs como a WWF e o Greenpeace, que são referência em preservação ambiental e têm competência o bastante para cuidar disso, certamente reverteríamos este quadro”.



Finalmente, os traidores da Pátria, certos da impunidade e confiantes no sucesso de suas nefastas intenções, anunciaram seus verdadeiros propósitos. Aí está a verdadeira causa dos últimos acontecimentos inexplicáveis ocorridos no Brasil. Atrás destas “piadas de salão” encontramos a explicação para o inexplicável. Daí a pressão de ONGs alienígenas e outras ditas de origem tupiniquim colaboracionistas para desarmar o povo brasileiro, bem como o planejamento implementado há dezesseis anos pelas “autoridades” no sentido de sabotar nossas Forças Armadas, por vários meios, dentre os quais ressalta a falta de recursos orçamentários para seu desenvolvimento e sua modernização, além dos salários abaixo de outras carreiras de Estado e a persistente campanha para mantê-las na defensiva, submetendo-as ao comando de cidadãos despreparados, para dizer o mínimo. Até quando persistirá este triste estado de coisas?





*Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.






Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br



Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 17.05.11 para o MM).







terça-feira, 17 de maio de 2011

Nós vai acabar no fundo do posso !!!!

Prezados amigos e amigas




Faço minhas as palavras do Ariel.

Nós vai acabar no fundo do posso !!!! ( como a lei moderna exige porque, garanto, houve a compreensão do que eu quis falar )

Para os interessados, O Globo de ontem tem artigo à respeito e chamada na primeira página.


Está ficando cada vez mais difícil viver no Brasil. É um país inacreditável.

Já somos vítimas de preconceitos racial por sermos da raça branca, sexual por não sermos “gays” etc.

E, de agora em diante, seremos vítimas de preconceito de idioma por falarmos corretamente...


Em qualquer país medianamente sério esse tal Fernando Haddad, Ministro da Educação (sic), já teria sido destituído do cargo. Porém, aqui em Pindorama, os petralhas são condescendentes com incompetentes gestores de áreas sensíveis.

Primeiro foram os pífios exames do ENEM que se transformaram num verdadeiro escândalo, depois a criação do malfadado "Kit Gay" para "conscientização" de alunos do primeiro grau e, agora, essa anomalia inconcebível.

Certamente, o antropólogo Darcy Ribeiro, que ficou conhecido por seu foco em relação à educação no país e criador dos Centros Integrados de Ensino Público, deve estar dando voltas no túmulo...

Qual será o próximo factóide?



Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado...



Veja no link abaixo:



http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/05/12/livro-usado-pelo-mec-ensina-aluno-a-falar-errado/?allcomments

Sai da “FRENTE”

Por Valmir Fonseca Azevedo Pereira*
Em recente texto, indagamos “que País é este”, e elencamos fatos que ilustravam o nosso espanto. De fora, ficaram muitos de descomunal perplexidade.

O sedento revanchismo contra o poder militar é um deles. O poder militar de uma nação, como os demais poderes nacionais, deveria ser preservado, prestigiado e respeitado.

O da Comissão da Verdade é outro. Não a Comissão em si, que nos será enfiada pela goela, mas a sua aprovação.

Já nos indagaram sobre o que achávamos e como reagiríamos diante da sua aprovação. O entrevistador, nitidamente, esperava que disséssemos cobras e lagartos acerca da impoluta invenção revanchista, provavelmente, sabedor das restrições do Ministério da Defesa a respeito de opiniões sobre a Comissão.

A Comissão, respondemos, é como um pesado e injusto imposto. Estamos sobrecarregados deles. Chiamos contra os novos e com os velhos que aumentam dia após dia. Berramos, mas religiosamente, apesar de contragosto, pagamos e, por isso, eles sempre tiram um naco a mais. Infelizmente, não fazemos Tiradentes como antigamente.

Seria muito estranho, e até paranóico se a imprensa publicasse que os Comandantes Militares estão empenhados na criação da Comissão. O ideal seria que se empenhassem ao contrário, uma vez que causará maléficas conseqüências para as suas Instituições.

Na mesma linha de raciocínio, sem pretender algum movimento para impedir sua criação, o lógico seria esperarmos, se não o empenho do Ministério da Defesa, pelo menos uma posição de neutralidade diante do problema, até para preservar a sua credibilidade (?), entretanto, justificando a indigesta pergunta “que país é este”, a imprensa publica à larga o desusado empenho do Senhor Ministro na criação da Comissão.

O Ministério da Defesa, a Secretaria dos Direitos Humanos e o Ministério da Justiça, organizam reuniões com parlamentares e seus chefes, num convencimento sem quartel pela aprovação da Comissão.

E não estão a sós na sua empreitada. Breve, os interessados e o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, assinarão portaria interministerial para reformular o Grupo de Trabalho Araguaia-Tocantins.

O Ministro da Justiça baixou a portaria 417, de 5 de abril de 2011, (Diário Oficial da União), que comete uma flagrante injustiça e uma clara inconstitucionalidade no acesso a documentos guardados no Arquivo Nacional. A regra prevê um tratamento diferenciado (e discriminatório) para agentes do Estado e para aqueles que tiveram seus nomes incluídos como “inimigos do Estado” em processos investigatórios promovidos pelo extinto Sistema Nacional de Informações e Contra-informação – SISNI -, entre os anos de 1964 e 1985.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à OEA, está questionando o governo brasileiro pela impunidade dos responsáveis pelas torturas e outras violências praticadas durante a ditadura militar.

Assim, Desgoverno (Advocacia - Geral da União), Ministérios, Secretarias, OEA, organizados em frente (na época da subversão, os grupos de esquerda enfraquecidos, seja por ação dos órgãos repressores, seja pelo personalismo de seus dirigentes, pela falta de preparo ideológico de seus quadros e pela diversidade dos caminhos e do apoio externo oferecido, para sobreviverem realizavam ações de roubos, terrorismo e outras contravenções em conjunto. Tais uniões (chamadas de “frentes”) atropelam quem se postar à sua frente.

Nós, sovados, mas lúcidos, sabemos que “dias piores virão”. Do jeito que vai, nem o tsunami de nova Orleans, nem o terremoto no Japão, nem a pior das catástrofes poderá fazer frente à poderosa “FRENTE”.

Brasília, DF, 15 de maio de 2011,

*Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira