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sexta-feira, 27 de maio de 2011

A NAÇÃO EXAUSTA E PERDIDA


O OUTONO DO MEU TEMPO


DE WALDO LUÍS VIANA

A TRILOGIA SOBRE OS 'DESGOVERNOS' LULA

DISPONÍVEL EM www.clubedeautores.com.br

www.agbook.com.br


COMPREM ANTES QUE O AUTOR ESGOTE...


O BOM NESSE GOVERNO DE M...

É QUE NÃO PRECISO MAIS ESCREVER...

MAS VÁ LÁ UM PENSAMENTO:



"A NOSSA OPOSIÇÃO É TÃO RUIM

QUE BASTA ELA CALAR A BOCA

QUE O GOVERNO SE COMPLICA."

Waldo Luís Viana



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VEJAM ISSO:

CHARGES (dilma e palocci no samba)



http://charges.uol.com.br/2011/05/25/dilma-canta-coracao-em-desatino/



Dona Zelite e o custo de uma terapia

por Percival Puggina em 9 de maio de 2011 Opinião - Brasil



Você lembra de Dona Zelite? Em quase todos os discursos, após assumir, Lula se referia com desdém e mágoa "às elite". Dito assim, engolido o plural, soava como um personagem.



Surgiu, então, a Zelite. Ou, com o devido respeito, Dona Zelite. Lula se queixava dela a torto e a direito. A Zelite era preconceituosa. A Zelite não gostava de pobre. A Zelite o considerava despreparado. A Zelite era puxa-saco do FHC. A Zelite não reconhecia os méritos dele Lula. A Zelite isto, a Zelite aquilo.Nunca se soube o paradeiro da madame, mas o presidente a descrevia com clareza. Ela era o que havia de chique. Graduara-se em curso superior, era fluente em "língua de gringo" e citava autores estrangeiros (tipo de coisa que deixava Lula fulo da vida). Era branca de olhos azuis (o presidente insistia nessas duas características). Circulava em altas rodas e fazia cara de nojo para buchada de bode.

Nosso ex-presidente trazia gravadas no subconsciente cicatrizes e luxações da tal luta de classes. O contato com o sindicalismo dos anos 70 o fazia dedicar à Dona Zelite uma aversão que extravasava sempre que surgia a oportunidade. Por outro lado, todas as suas referências à tal dama, se bem analisadas, evidenciavam os desconfortos de um complexo de inferioridade escancarado, diagnosticável por qualquer estudante de Psicologia. Lula penava com a convicção de que Dona Zelite o via como primário, pobre, retirante, baixinho e feio.



O leitor deve estar surpreso. O quê? "O cara" com complexo de inferioridade? Com toda aquela jactância e desenvoltura em público? Complexo de inferioridade viajando de Aerolula? Surfando na consagração popular? Esclareço: tudo faz parte do quadro. São mecanismos de compensação que, de um modo ou de outro, se manifestam nos complexos e nas patologias psíquicas. A ele, a presidência disponibilizou meios formidáveis para compensar esse sentimento que tanto o perturbou ao longo da vida.



Durante o exercício do poder, o incômodo causado pelo complexo foi sendo amortecido e dando lugar ao prazer da aprovação nacional. E Dona Zelite sumiu dos discursos! Aquela figura de retórica - quase uma projeção psicológica - foi se dissipando, dissipando, para reaparecer na fila do gargarejo, batendo palmas e rindo das tiradas presidenciais. Dona Zelite virou fã! Seria a cura definitiva? Talvez pudesse ser assim, se o prazer da aprovação não tivesse passado a dominar o presidente e feito emergir um novo transtorno.



Lula descobriu que nada conquista mais aplausos do que distribuir dinheiro. Até o Sílvio Santos sabe. E o dinheiro passou a jorrar da cartola presidencial como petróleo na península arábica. Grana para todo lado! Grana para todo mundo! Do Paraguai à ONU. Do mais pobre ao mais rico. Dona Zelite lavou a égua e a popularidade de Lula disparou.



Quando o dinheiro acabou, Lula raspou o cofrinho dos filhos - quer dizer: gastou a grana de quem vinha depois. Foi por isso que Dilma assumiu cortando despesas que ajudou a ampliar. E que a ajudaram a se eleger. A inflação, leitor, a inflação que está aí, subindo como espiral de fumaça, prenunciando tempos bicudos, é parte do preço que estamos pagando pelo tratamento daquele que pode ser considerado como o mais oneroso complexo de inferioridade da nossa história.

Publicado em Zero Hora 08/05/2011







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PWR

NAÇÃO PERDIDA

Parece estranha a afirmativa acima. Qual nação ? Perdida como ? Por que?

Analisemos os acontecimentos dos últimos meses, desde a posse da Sra. Rousseff na Presidência, e vejamos se algo faz sentido.

Começando pela própria cerimônia de posse, para a qual é convidada uma contraventora sabida, destituída da chefia da Casa Civil pelas ações ilícitas de sua família, as quais conhecia e até devia coordenar.

Na já referida cerimônia, trocou carinhosos beijinhos com a recém empossada Presidente da República quando, na realidade, deveria estar atrás das grades.

Continuando, a Presidente mantém no Ministério pessoas que notoriamente se houveram muito mal no governo anterior, causando enormes prejuízos ao País, já que suas ações prejudicaram milhares de pessoas.

Refiro-me, como todos já devem saber ao Sr. Fernando Haddad, da pasta da Educação (?). Os episódios havidos com o ENEM, em dois anos seguidos, causaram prejuízos vários: prejudicaram milhares de jovens, custaram caríssimo aos cofres públicos e nenhuma medida corretiva foi tomada.

Como se isso não bastasse, apóia e aprova a distribuição de um livro (“Por uma vida melhor”), escrito a peso de ouro por uma Senhora Helena Ramos (R$700.000,00 foram-lhe pagos), que ensina, afirma, prega, que o certo é falar errado; que concordâncias e a grafia correta são coisas que já não mais têm qualquer importância (nóis pega os peixe é o carro-chefe desse novo idioma)), e o livro é distribuído para 475 mil estudantes (creio que esse foi o número mencionado).

E o mesmo ministro, imperialmente, mantém seu triste apoio a essa barbaridade, fazendo ouvidos moucos a todas as manifestações contrárias a esse (des)ensino.

Na pasta das Relações Exteriores, o ex-Ministro Celso Amorim teve o desplante de mandar emitir passaportes diplomáticos para sete familiares do ex-Presidente da Silva (filhos e netos) dois dias antes do término de seu mandato, atendendo a um ”interesse nacional” desconhecido de todos. Isso levou o Ministério Público a determinar que ditos passaportes fossem recolhidos; o novo Ministro Antonio Patriota nada faz; ao contrário, expressamente afirma que não cumprirá a determinação do MP.

Em outro episódio recentíssimo, o Ministro das Relações Exteriores da Suécia (ou outra autoridade graduada da Suécia), em visita ao Brasil, foi convidado para um almoço formal no Itamaraty.

Qual não foi sua surpresa ao pontualmente chegar para o almoço, e não encontrar ninguém, nem um bedel, para recepcioná-lo ?

Como se costuma dizer em outros contextos, “já não mais se fazem diplomatas como antigamente!” ! Coitada da alma do Barão de Rio Branco !

E agora a “pièce de resistance” do Ministério, sem demérito de vários outros ministros que ainda não disseram a que vieram: o Ministro-Chefe da Casa Civil, Sr. Antonio Palocci, considerado o mais importante membro do ministério.

Sempre soube que uma das missões do Chefe da Casa Civil (antigamente não tinha ”status” de Ministro, mas a importância era a mesma) era a de aplainar a tarefa da Presidência, discutindo os assuntos com os ministros antes de despacharem com o Presidente.

Parece que as coisas se inverteram: agora é a Sra. Rousseff que tem que acalmar a “platéia”, pois o Sr. Palocci se tornou um prato cheio para o País inteiro.

Afinal de contas, não é qualquer consultor (com a possível exceção do Sr. José Dirceu...) que consegue faturar tão alto quanto o Sr. Palocci em tão pouco tempo. E, pelo que se sabe, o grosso desse faturamento foi obtido nos meses imediatamente anteriores a sua posse como Ministro-Chefe da Casa Civil.

Esse assunto é passivel de comparação com duas outras situações: a do ex-Ministro Mailson da Nóbrega e a do caseiro Francenildo.

O Sr. Mailson da Nóbrega é sócio de uma das empresas de consultoria mais conceituadas do Brasil, desde que deixou o ministério no governo Sarney. Com toda a certeza posso afirmar que jamais faturou valores que se aproximem de longe do montante que o Sr. Palocci teria faturado.

O Sr. Francenildo teve seu sigilo bancário violado por R$ 30 mil ! Quem “pagou o pato” pela violação ilegal foi o então presidente da Caixa Econômica Federal. A atitude do Sr. Palocci, não assumindo que ele tinha sido o mandante dessa ação não depõe a favor do Ministro, que não terá seu sigilo bancário violado...

Confesso que gostaria de saber, contado talvez por um anjinho amigo, como a Sra. Rousseff está encarando esses problemas. De nada adiantaria a Sra. Presidente afirmar que apóia incondicionalmente seus ministros (os que citei e os demais, que também estão fazendo trapalhadas...).

Gostaria de conhecer o impossível: o que a Sra. Rousseff conversa com seu travesseiro.

Do que antecede e de tudo o mais que não citei, mas que está acontecendo nessa República, é que afirmo que a nação está perdida.

Tornou-se uma nau sem bússola. Como se costuma dizer em náutica, “perdemos o norte”.

Constato isso com enorme pesar.

Peter Wilm Rosenfeld

pwrosen@uol.com.br

Porto Alegre (RS), 25 de maio de 2011



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Última flor do Lácio

Plínio Sgarbi



A expressão "Última flor do Lácio", inculta e bela" é o primeiro verso de um famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918. Esse verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim (Língua indo-européia , primitivamente falada no Lácio, antiga região da Itália, e, paulatinamente, em todo o império romano, e cuja existência está documentada desde o séc. VI a. C.).



O termo inculta fica por conta de todos aqueles que a maltratam (falando e escrevendo errado), mas que continua a ser bela.



Mas um livro didático que ensina a falar e escrever errado? Como o livro "Por uma Vida Melhor", da ONG Ação Educativa, que diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". Em sua página 15, o texto afirma: "Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar os livro?'. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico".



A ABL (Academia Brasileira de Letras) criticou em nota o livro didático distribuído pelo MEC (Ministério da Educação) que defende erros de português.



No comunicado, a ABL diz que "estranha certas posições teóricas dos autores" do livro polêmico. "Todas as feições sociais do nosso idioma constituem objeto de disciplinas científicas, mas bem diferente é a tarefa do professor de língua portuguesa, que espera encontrar no livro didático o respaldo dos usos da língua padrão que ministra a seus discípulos".



Há um propósito por trás disso tudo, um propósito orweliano. Alguém está querendo dominar o Brasil (aliás, já está dominado). E usando para isto

a democracia, o sistema de governo menos imperfeito do mundo mas que só funciona em países onde o povo tem um alto ou bom nível educacional e cultural. Em terra de analfabetos a democracia nunca funcionou e só serve aos propósitos dos Lula da Silva & Associados, Hugo Chaves, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo...



Democracia em país de analfabetos dá nisso. A Democracia não é para qualquer país. A democracia para funcionar bem exige que a população do país onde ela se instala tenha um certo nível de instrução e cultura que possibilite à maioria escolher bem os seus dirigentes. Isto porque a alma da democracia é o voto popular. Mas num país onde a maioria é analfabeta ou analfabeta funcional, os espertos logo passam a dominar através de várias técnicas, onde a compra do voto é uma delas. E quando num país existe um grupo de espertos querendo simplesmente açambarcar o poder, como é o caso do Brasil, ai a coisa caminha para o totalitarismo puro e simples. E é este o projeto do PT & Associados.

Juntaram-se governo e sindicatos dos professores para destruir a educação brasileira, que já não era lá essas coisas.



Ora, os que estão querendo transformar o Brasil em propriedade particular deles e transformar o povo em seus lacaios e escravos sabem muito bem que um povo quanto mais ignorante mais facilmente será dominado. A história registra isto.

Então, o propósito daqueles que estão querendo o Brasil para uso particular é destruir o que resta do sistema educacional do país. Só os muito ignorantes não estão percebendo isto.



Juntamente com a educação, destrói-se também o senso moral da população, porque sem nenhuma moral fica mais fácil ainda dominar.



Foi para isto que colocaram para chefiar o Ministério da Educação um "cumpanheiro" que está introduzindo no sistema de ensino coisas como o kit gay, ensinando que ser veado ou lésbica é a coisa mais normal do mundo e livros que ensinam que falar errado não é errado. Resumindo: todos têm que falar do jeito que Lula e Dilma falam porque contrariar o rei é crime.



Há um dito popular que diz que em terra de cego quem tem um olho é rei. Hoje podemos afirmar sem medo de errar que em terra de ignorantes quem tem um dedo a menos é rei e que quem não sabe completar um raciocínio e engole os ss do plural é rainha.



Professor que não perdoava sequer cacófatos, o crítico literário Antonio Cândido depois de ver um "Lula" chegar a presidente do Brasil, acha, que dependendo do portador, a ignorância é virtude.



Quem é o mais ignorante: O Ministério da Educação com tal livro ou a classe que não teve oportunidades de estudar melhor?



Era só o que nos faltava ?!!!!! NÃO... Passada a prova de fogo para assumir o mandato, quando teve testado o seu grau de compreensão de texto e a sua escrita, o deputado palhaço Tiririca, integra a Comissão de Educação e Cultura da Câmara. "Ninguém melhor do que ele, dentro do partido, na área artística, cultural, para nos representar", disse o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela. Tal comissão quer aprovar em 2011 o novo Plano Nacional de Educação.



No Brasil "moderno" aceita-se tudo o que antes escandalizava pessoas. Aceita-se por exemplo a corrupção como coisa natural na política. Aceita-se que o poder judiciário esteja emprenhado apenas em defender bandidos de alto coturno enquanto o povo vive órfão de justiça. Aceita-se que o país abrigue terroristas e ainda os defenda. Aceita-se muitas coisas mais que há algumas décadas passadas escandalizava a maioria da população.



É de se lamentar apenas a tragédia que envolve as crianças brasileiras, principais vítimas do processo que está lhes destruindo o futuro, sob as vistas complacentes dos pais.



http://66.228.120.252/autor_textos.php?id=2250



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Hoje o ex-presidente sentenciou: "Quem acusa tem de provar".



"Cortar na própria carne", que é bom, mesmo, até agora nada...





"Não tive filhos. Não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria" -- Machado de Assis.



Assunto: Coluna Alerta Total: 4ª feira, 18.05.11 - palocci




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deputados vazam que Palocci operou a fusão Itaú-Unibanco e favoreceu dezenas de empresas

Por Jorge Serrão

Exclusivo - Em absoluto sigilo, o médico, ex-ministro da Fazenda de Lula e deputado federal Antônio Palocci Filho foi um dos “cirurgiões” contratados e muito bem pagos para coordenar a complicadíssima fusão entre os bancos Itaú e Unibanco, em novembro de 2008.

A empresa de Palocci – com todo o conhecimento do ex-governador José Serra – também prestou serviços às empreiteiras que atuaram na obra do Rodoanel, em São Paulo.

A consultoria de Palocci tinha (ou tem?) parcerias com o advogado e também consultor José Dirceu – também ex-ministro da Casa Civil, até o ser derrubado pelo escândalo do mensalão.

Mas esses foram apenas dois entre as dezenas de trabalhos de Palocci que fizeram sua empresa Projeto Consultoria, Planejamento e Eventos Ltda arrecadar – pelo menos oficialmente - R$ 7,4 milhões, desde 2006.

Deputados de oposição vazaram para alguns jornalistas, ontem à noite, a lista de empresas para quem o atual ministro-chefe da Casa Civil trabalhou (ou ainda trabalha?).

Os sigilosos contratos de Palocci foram (ou são) com as maiores empresas que atuam no Brasil. Por isso, pode ser ainda maior que 20 vezes o surpreendente crescimento de seu patrimônio pessoal, nos últimos quatro anos.

Na inconfidência cometida por deputados, Palocci prestou assessoria internacional para as Organizações Globo. Palocci é um dos principais tocadores da Operação Copa do Mundo, junto com o companheiro José Dirceu. Também pilota, pessoalmente, o modelo de concessão de áreas dos aeroportos.

Ele e Dirceu prestam consultorias para grandes empresas na área de telecomunicações. O agora revelado poder de relacionamento empresarial de Palocci explica por que Henrique Meirelles preferiu tirar o corpo fora do governo.

A lista vazada do portifólio de Palocci é longa. Além do Itaú-Unibanco, na área financeira, o principal ministro de Dilma Rousseff trabalhou para a Bradesco Holding. Até a EBX do bilionário Eike Batista usou os bons serviços do “doutor” Palocci. A Petrobrás e a Vale também usaram os sigilosos serviços do ilustre consultor. Tamanho prestígio indica que o verdadeiro fiador e articulador econômico-financeiro da eleição de Dilma Rousseff foi Palocci – e não o ex-presidente Lula

Além das empresas já citadas, foram clientes de Palocci, na versão vazada pelos deputados, que um repórter de um grande jornal gaúcho e uma famosa colunista das Organizações Globo preferiram não divulgar, pelo menos por enquanto: Pão de Açúcar, Íbis, LG, Samsung, Claro-Embratel, TIM, Oi, Sadia Holding, Embraer Holding, Dafra, Hyundai Naval, Halliburton, Volkswagen, Gol, Toyota, Azul, Vinícola Aurora, Siemens, Royal (transatlânticos).

O troco

Deputados vazaram a lista de clientes sigilosos de Palocci em retaliação ao conteúdo do e-mail enviado ontem pela Casa Civil, falando em nome do ministro, aos líderes partidários.

A bronca foi com um item da nota oficial alegando que a nota que

“o ministro não manteve nenhuma atividade vedada quando era deputado e que 273 deputados federais e senadores da atual legislatura são sócios de estabelecimentos comercial, industrial, de prestação de serviços ou de atividade rural".

A nota também irritou Pedro Malan, Armínio Fraga, Henrique Meirelles, Persio Arida, Mailson da Nóbrega e André Lara Rezende – citados como pessoas que viraram banqueiros e consultores de prestígio quando deixaram o governo federal.



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PATRIMÔNIO DE PALOCCI TEM CAIXA DOIS DA CAMPANHA DE DILMA

Por mais que o governo gaste toda a sua energia para segurar o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, que, em apenas quatro anos, multiplicou por 20 o seu patrimônio, novas denúncias vão pipocar nos próximos dias, tornando insustentável a situação do homem-forte da presidente Dilma Rousseff.

A próxima, provavelmente, mostrará que o superconsultor Palocci teria agregado a seu patrimônio dinheiro de caixa dois da campanha de Dilma à presidência da República. Assim, para que a chefe não fique exposta, o ministro terá que sair de cena.

Podem aguardar as cenas dos próximos capítulos. Nem mesmo os amigos de Palocci na grande imprensa conseguirão segurar as bombas que estão prestes a explodir.



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Testemunha chave reafirma que BB desviou R$ 60 milhões para o Mensalão



Até que o Banco do Brasil esperneou e a Visa também corcoveou, mas não há mais como refutar a constatação de que dinheiro grosso da Visanet (R$ 60 milhões) abasteceu os cofres do Mensalão.



. À medida que se aproxima a data do julgamento da “organização criminosa” comandada pelo ex-ministro José Dirceu, o ambiente fica menos nebuloso.



. Neste caso da Visanet, cujas verbas de publicidade são manejadas por decisão do BB, acaba de surgir uma testemunha indestrutível, no caso a publicitária Danevita Ferreira de Magalhães, na época gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil. Ela acaba de confirmar publicamente que foi instada a participar da fraude da remessa de R$ 60 milhões para a agência DNA, abastecedora do Valerioduto, mas reagiu mal. Acabou demitida e posta para fora do PT. Ela é testemunha chave do Ministério Público Federal.



. Eis o que disse a ex-petista, que hoje vive de favores em casa de amigos: “Sofro o castigo por ter dito a verdade e ter agido corretamente, mas eu ainda quero ser vista como um exemplo de superação”.

Fonte: jornalista Políbio Braga

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Problemática Indígena VII

*Coronel Manoel Soriano Neto

 
A Amazônia sempre foi de suma importância para os padres missionários. Várias Missões e Aldeamentos se estabeleceram na região e foram fundamentais para a conquista da imensidão amazônica. Padres de Ordens religiosas como as dos carmelitas, capuchinhos e outras, fixaram-se por lá. Entretanto, avulta de relevância, entre elas, a dos jesuítas. Diga-se que um dos maiores intelectuais da Companhia de Jesus, o padre Antônio Vieira, desenvolveu o seu pastoreio catequético entre o Pará e o Maranhão. Os missionários objetivavam, primacialmente, à conversão dos gentios; porém, muito lucravam com a venda de plantas e ervas raras coletadas pelos nativos - uma mão-de-obra extrativista, barata e farta. Os mercados da Europa logo se interessaram pela flora colhida, chamada de “drogas do sertão”. As principais dessas drogas eram: o urucum, para a tintura de tecidos, utilizado pelos índios na pintura de seus corpos em ocasiões cerimoniais e nas guerras, também aproveitado como condimento alimentar; o cacau, muito abundante na região, apreciado pelos europeus por causa do chocolate (aduza-se que, em meados do século XVIII, o cacau chegou a ser moeda circulante no Pará); o guaraná, do qual se afirmava que quem o tomasse poderia ficar até um dia sem alimentação; o látex da seringueira que, ao depois, se tornou a principal riqueza e produto de exportação da Amazônia, mas já era conhecido e explorado desde o século XVII; a castanha-do-pará e o pequi, por serem alimentos de alto poder nutritivo e revigorante; ainda, entre outros, o gergelim, o anil, a baunilha, a noz de pixurim, o pau-cravo - usados para a culinária, em especial como tempero.

As aldeias missionárias amazônicas só vieram a florescer em meados do século XVIII, mercê do suporte econômico que as “drogas do sertão” lhes fornecia. Poderíamos, de escantilhão, citar as Missões de Itacuruçá e Caeté, dos jesuítas; as de Aracari e Caboquena, dos carmelitas; de Gurupá e Curupatuba, dos capuchos de São José; de Conceição e Uramucu, dos capuchos da Conceição; e de Urubucuara e Acarapi, dos capuchos de Santo Antônio. Os missionários chegaram a aldear cerca de 50.000 indígenas na região amazônica, núcleos importantíssimos para o povoamento (originalmente militar, é bom lembrar) e consolidação da conquista lusitana da Amazônia brasileira.

Traçados esses pródromos, passemos à análise da problemática indígena dos dias atuais.

A política indígenista do governo (FUNAI) é totalmente inquinada de equívocos e lesivamente contrária aos interesses nacionais. De fato, basta um único exemplo: os índios de Roraima constituem somente 9% da população do estado e ocupam quase 50% de seu território, em duas colossais Reservas que se limitam com países vizinhos (em “faixa de fronteira”, portanto) e cujo subsolo é riquíssimo em minerais estratégicos e de terceira geração. Acrescente-se que, em todo Brasil, onde são apenas uma ínfima parcela de 0,2% da população, os indígenas ocupam uma área total - que vem se ampliando - correspondente a quase 13% de toda a nossa extensão territorial. Algo, pois, está errado e urge que seja consertado o quanto antes a fim de evitarmos surpresas funestas à Soberania Nacional, como foram a Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aprovada pelo Decreto 5051/2004, e a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada por 143 países da ONU, em 2007, com o absurdo voto do Brasil e, hoje, sem qualquer voto divergente, consideradas 11 abstenções.

Por derradeiro, lamentemos o insolente parecer da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), determinando a suspensão das obras da hidrelétrica de Belo Monte e ainda recomendando que não se construa nenhuma obra na região até o cumprimento de uma série de exigências para a proteção dos povos indígenas da bacia do rio Xingu. Ora, tal procedimento se afigura em inaceitável ingerência internacional na soberania da legislação brasileira! E também é lamentável a recente e esdrúxula mudança da denominação do tradicional “Parque Indígena do Xingu”, para “Terra Indígena do Xingu”. Qual a razão de tal mudança? Desejam criar um núcleo indígena independente e autônomo no coração do Brasil? (Continua).

*Coronel Manoel Soriano Neto- Historiador Militar e Advogado.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Por que não tem ONGs no Nordeste seco?


Mário Souza
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O Conversa Afiada recebeu uma colaboração de um leitor. O texto abaixo faz uma comparação entre o trabalho e a presença das Ongs estrangeiras na Amazônia e no Nordeste:

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Você consegue entender isso?

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Vítimas da seca

Quantos? 10 milhões


Sujeitos à fome? Sim


Passam sede? Sim


Subnutrição? Sim


ONGs estrangeiras ajudando: Nenhuma


Índios da Amazônia

Quantos? 230 mil


Sujeitos à fome? Não


Passam sede? Não


Subnutrição? Não


ONGs estrangeiras ajudando: 350


Provável explicação: A Amazônia tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.

O nordeste não tem tanta riqueza, por isso lá não há ONGs estrangeiras ajudando os famintos.


Tente entender: Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres. Agora, uma pergunta: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito? É uma reflexão interessante.

Brasil, Potência Desarmada?

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva *


Não se pode ser pacífico sem ser forte. Barão do Rio Branco (referência de estadista e diplomata).

O Brasil pretende alcançar o status de potência global e a Nação precisa ter consciência de que essa posição implica tomar atitudes no cenário internacional, não só no campo diplomático, mas também no militar onde os custos costumam ser altos.



Texto completo

No âmbito interno, sendo uma democracia, a sociedade terá poder para pleitear um nível de bem-estar compatível com a pujança econômica do País, em vias de ser uma das cinco maiores economias do mundo. Tal grau de desenvolvimento implicará o consumo de recursos num montante e diversidade que exigirão explorar sem ingerência estrangeira as riquezas nacionais, algumas escassas noutras partes do mundo e vitais à sobrevivência de potências globais. Além disso, também precisará garantir o acesso a fontes externas de matérias primas em face da dificuldade de satisfazer às crescentes aspirações e necessidades da Nação, explorando apenas os recursos internos, parte dos quais serão produtos de exportação ou reserva estratégica. O cidadão deve estar ciente de que essas exigências são comuns a todas as potências globais e fontes de conflitos de interesses.

Portanto, um Brasil Potência Mundial deveria ter Forças Armadas (FA) aptas, de fato, a defender a Pátria e apoiar a política exterior - suas missões mais relevantes. A primeira requer capacidade de proteger o patrimônio e o território, dissuadindo ameaças e, se preciso, revidando agressões. A segunda implica dispor de forças de pronto emprego, a fim de compor uma força expedicionária, seja autônoma para garantir interesses vitais próprios, seja subordinada a organismos internacionais para atender a compromissos externos do País; e, também, de forças aptas a participar de missões de paz e humanitárias, sendo essas últimas as únicas disponíveis, ainda assim com restrições.

Porém, o Brasil cometeu o erro estratégico de importar a visão das potências ocidentais, nascida após a queda da URSS, de que as FA deveriam preparar-se para enfrentar novas ameaças - terrorismo, crimes ambientais, crime organizado, violações a direitos humanos e de minorias, desastres naturais, litígios étnicos, sociais e religiosos - e, também, para missões de paz e humanitárias. É a nefasta servidão intelectual, que não contextualiza conceitos do primeiro mundo à realidade brasileira. Ora, com a queda da URSS, os países europeus e os EUA deixaram de ter uma ameaça militar a seus territórios e passaram a se preocupar apenas com as que afetam seus interesses imperialistas em todo o mundo. O Brasil, ao contrário, tem ameaças ao seu patrimônio na Amazônia Verde, cuja soberania é discutida mundialmente, e na Amazônia Azul, ambas vulneráveis e com riquezas cobiçadas por potências contra as quais não temos a menor capacidade de dissuasão. Falta de visão e servidão intelectual das lideranças, aliadas à submissão ao politicamente correto (máscara da tibieza moral), ao não apontar as reais ameaças e sua magnitude, desviaram o País do que deveria ser o foco das estratégias de defesa. Ora, contra novas ameaças, para que mísseis, canhões, forças blindadas, caças e submarinos? Resultado: FA raquíticas, obsoletas e sem um projeto integrado que oriente sua evolução. É intenção dos EUA e aliados que as FA da América do Sul deixem a defesa externa em suas mãos, voltando-se para as novas ameaças e liberando-os para a concretização de interesses prioritários. Quem nos protegeria dos novos protetores?

O Ministério da Defesa é um interlocutor fraco no núcleo decisório do Estado, onde prevalece o MRE que, incoerente com o status pretendido para o País, endossa a ideia de Brasil Potência da Paz, cuja atuação restrita ao soft power seria suficiente para uma forte influência internacional, dispensando um poder militar compatível com seu perfil estratégico. O MRE advoga a assinatura de acordos do interesse das potências dominantes, que restringem o desenvolvimento científico-tecnológico e militar ou põem em risco a soberania em áreas estratégicas nacionais. Ora, a vocação pacífica do Brasil está na Constituição Federal como guia de nossas relações internacionais, mas não obriga o País a estar desarmado. A Carta Magna estabelece que soberania e independência são objetivos nacionais e que o presidente da República tem de sustentar a integridade do Brasil, imposições que implicam um poder militar compatível com os desafios de um mundo onde o poder subordina o direito.

A necessidade de atribuir alta prioridade ao fortalecimento das FA teria de ser esclarecida à Nação, mas à liderança nacional interessa o que tenha retorno político imediato e não a segurança das gerações vindouras. A indigência militar e científico-tecnológica do Brasil só será revertida com alto e permanente investimento nesses setores. A transformação do País numa das cinco maiores potências militares, num lapso de duas décadas, deve ser política de Estado, pois antes desse horizonte temporal seremos um dos cinco maiores PIB do planeta. Alcançado esse patamar, a única ameaça militar à segurança do território e à exploração soberana do patrimônio, interesses inegociáveis do País, viria de conflitos com os EUA, isolados ou coligados a outras potências. China e Rússia, embora já se projetem sobre o entorno brasileiro, seriam dissuadidas pelos EUA de ameaçar, de per si, militarmente o Brasil.

A razão indica e a experiência comprova que não existe grandeza comercial que seja durável se não puder unir-se, necessariamente, a uma potência militar (Tocqueville). O Brasil Potência da Paz é um ator de peso apenas em agendas como a econômica e a ambiental, sendo irrelevante em questões que exijam não discursos utópicos e bravatas, mas uma postura de potência real, sem delicadas adjetivações.
 
*Professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil



Desarmar a População

por Marcelo C. Bossan

Ultimamente, sempre que se discute o problema do aumento da criminalidade urbana, sobressaem certos indivíduos, dotados de inteligência acima da média (das amebas), que se apressam em expressar a "brilhante" solução: é preciso desarmar a população. Esta afirmação impensada, fruto da desinformação e do desejo sincero (será ?) de ver nossa sociedade livre das balas perdidas, latrocínios, grupos de extermínio, e outras mazelas, parece nascer do seguinte raciocínio equivocado: armas de fogo matam, e a população está armada, logo, a população é quem está matando. Assim, claramente exposto, fica evidente o absurdo de tal forma simplista de pensar. Sua inconsistência seria motivo de risos, caso sua repetição diuturna, em todos os espaços da mídia, não a estivesse transformando em mais uma daquelas unanimidades burras às quais se referia a genialidade de Nelson Rodrigues.

Em primeiro lugar, armas não matam; homens matam. As armas são meros instrumentos que podem ser utilizados também, e não apenas, para este fim. E por arma entenda-se qualquer instrumento utilizado para ataque ou defesa. Mesmo que fosse possível a eliminação de todas as armas de fogo, estas seriam rapidamente substituídas por armas brancas (até mesmo um garfo pode se tornar uma arma eficiente). Proibidas as armas brancas, apelar-se-ia às técnicas de combate corpo-a-corpo. Foi exatamente assim que surgiram as artes marciais. Isso não acarretaria nenhuma redução na violência urbana. Voltaríamos sim, à lei das selvas, onde o mais forte subjuga o mais fraco. O único desarmamento real é o do espírito humano, objetivo buscado, a milênios, pelas diversas religiões em todo o mundo, com resultados pouco animadores.

Quando se declara que a população está armada, coloca-se no mesmo "saco de gatos" situações completamente distintas. Em primeiro lugar, apenas uma minoria da população é proprietária de armas de fogo. Mantidas as proporções, se compararmos o Brasil com países como a Suíça e a Alemanha, exemplos de tranqüilidade social, a população brasileira seria considerada até que bastante desarmada. Mas, mesmo entre os que estão de posse de armas de fogo, ocorrem situações que não podem ser confundidas. Existem aqueles que usam das armas (de fogo, ou não) com o intuito de dar vazão a sua intenção criminosa. Outros, os cidadãos honestos, utilizam-nas como um último recurso para se defenderem dos primeiros, pelo menos até a chegada de apoio policial. E não se deve esquecer dos colecionadores e praticantes das diversas modalidades esportivas relacionadas ao tiro. Quanto aos primeiros, estes devem sofrer o rigor da lei, e seria razoável que fossem o alvo principal daqueles que tanto se empenham na campanha pela redução da violência. Os segundos, devem ter garantidos os seus direitos de defesa de sua propriedade e, principalmente, de seus familiares, cuja proteção é, em última análise, responsabilidade sua. Os últimos, os atiradores e colecionadores de armas de fogo, devem ter seu direito ao lazer protegido contra aqueles que, por preconceito ou por não compartilharem de seu gosto pelas armas, tentam, levianamente, apresentá-los à sociedade como cidadãos pervertidos e mentalmente desequilibrados.

Infelizmente, estes dois últimos são os alvos prediletos de setores da mídia em sua campanha irracional pelo desarmamento. Quem não se lembra do lamentável episódio, ocorrido em julho de 1995, da acusação de contrabando que recaiu sobre a Associação Brasileira dos Colecionadores de Armas, enquanto seus membros exerciam o direito legal de importação de armas para coleção? E o que foi pior, chegaram ao absurdo de divulgar uma relação de seus associados, pondo em evidente risco a segurança de seus familiares.

E os argumentos apresentados por aqueles a favor do aumento das restrições ao porte e, até mesmo, contra o registro de armas, não sobrevivem à uma análise crítica dotada de um mínimo de racionalidade. Afirmam estes, por exemplo, que o porte de armas de fogo por civis não contribui para sua segurança. Como "prova" disso, acenam a "estatística" da OAB de São Paulo que declara que apenas uma em cada 16 reações com o uso de armas de fogo é bem sucedida. Ora, fora raríssimas exceções, uma reação armada só se transforma em ocorrência policial quando o proprietário da arma é ferido ou quando este tem sua arma registrada levada pelo criminoso. Neste último caso, a ocorrência é feita para evitar o comprometimento do antigo proprietário da arma, caso esta venha a ser utilizada em crimes. Não estão arroladas, dentre estas ocorrências, as inúmeras vezes em que roubos, estupros e violências afins foram impedidos apenas pelo estampido de uma arma de fogo. Inúmeros também foram os casos em que a simples percepção pelo meliante de que sua pretensa vítima portava uma arma de fogo foi suficiente para evitar um crime. E, finalmente, é sabido que a descrença na instituição policial faz com que as reações bem sucedidas não sejam declaradas, salvo quando inevitável. Tudo isso faz com que as ocorrências policiais sejam o que, em estatística, é conhecido como amostra viciada, fornecendo informações tendenciosas sobre o fato analisado, não representando a realidade. Citando o ilustre economista e deputado federal Roberto Campos: "Às vezes, a estatística é como o biquíni fio dental, mostra o supérfluo e esconde o essencial".

Outro argumento freqüente, é o de que a população armada seria a grande fonte de armamento da marginalidade. Não é conhecida a origem desta informação, porém, números apresentados pelo Deputado Roberto Jefferson mostram que 74% das armas apreendidas pela polícia no Rio de Janeiro são proibidas para o uso civil, o que põe em dúvida sua veracidade. Também, só mesmo marginais muito desesperados usariam armas com os calibres "anêmicos", permitidos aos civis, como suas "ferramentas de trabalho" (sic!).

Há ainda os que declaram que a criminalização do porte ilegal teria o mérito de facilitar a prisão dos criminosos pegos portando armas de fogo. Na verdade, a exigência do registro da arma, documento necessário para a compra da arma por vias legais, já seria suficiente para enviar a maioria destes criminosos à cadeia. Principalmente em estados como o Rio de Janeiro, onde, mesmo para os indivíduos mais qualificados, é praticamente impossível a obtenção de um porte de arma, o registro, da arma, e não o documento de autorização de seu porte, é o que melhor distingue o marginal do cidadão comum. Não se trata de incentivar o porte ilegal da arma, mas de garantir que o meliante contumaz e o cidadão de bem, morador de uma área de risco, e que, por exemplo, precisou inesperadamente sair de madrugada para a compra de um medicamento, sejam acusados pelo mesmo crime, caso sejam flagrados portando uma arma.

Evidentemente, existem inegáveis aspectos negativos no uso de armas de fogo. Já foram relatados casos de assassinatos por motivos fúteis, disparos acidentais, acesso de crianças às armas dos pais, dentre outros. Mas serão estes fatos isolados suficientes para justificar um desarmamento geral? Não deveriam ser contabilizadas, também, as inúmeras vidas salvas, direta ou indiretamente, pela presença de uma arma em mãos bem treinadas? Não seria melhor uma campanha de conscientização dos proprietários sobre a necessidade de treinamento para o uso correto e seguro de armas de fogo? Não se pode avaliar uma questão considerando-se apenas os seus aspectos negativos. Seria como sugerir a proibição da posse de automóveis pelo cidadão, pois, mesmo mantidas as proporções, matam com muito mais freqüência que as armas de fogo.

Os argumentos apresentados contra a propriedade de armas de fogo são tendenciosos, preconceituosos e irracionais. Desarmar a população não é um objetivo passível de êxito. Certamente, as armas registradas, de propriedade dos cidadãos de bem, poderão ser facilmente apreendidas. Difícil mesmo será a captura do armamento sofisticado que se encontra nas mãos da bandidagem. As conseqüências de tamanho desatino são bastante previsíveis: a garantida satisfação dos criminosos, por saberem que o cidadão comum estará indefeso, o desespero do homem de bem, vendo-se cerceado no direito de proteger os seus, e, certamente, o júbilo dos contrabandistas de armas e munições, que verão um crescimento substancial em seu mercado.

Para concluir, o desarmamento da população não deve ser visto como uma solução para a violência. Esta declinará, atingindo níveis aceitáveis, quando em nossa sociedade houver uma melhor justiça social, um poder judiciário eficiente, e, muito importante, uma polícia profissional e com salários dignos, que se faça presente no dia-a-dia do cidadão.




PIADAS DE SALÃO-III




Prof. Marcos Coimbra*




A abundância de fatos bizarros obriga-nos a continuar com a série iniciada há duas semanas, neste espaço.



De início, no âmbito internacional, a injustificável intervenção militar de uma verdadeira legião estrangeira, agora comandada pela Otan, destruindo a Líbia, matando centenas de seres humanos, a pretexto de “proteção aos civis”. O verdadeiro objetivo é obter a posse das jazidas de petróleo do país. Para isto, terão de excluir Kadhafi do poder, de qualquer modo. Inclusive, assassinando-o. Está virando norma. Este filme já é conhecido por todos. A ocupação do Iraque pelas tropas dos EUA, baseada na desculpa da existência de “armas de destruição em massa” por parte do então presidente Saddam Hussein, não teve o respaldo necessário por parte da ONU. Teve como razões principais: 1º) a posse de uma das maiores reservas de petróleo do mundo; 2º) o controle das fontes importantes do “ouro branco”, a água, lá existentes; 3º) a progressiva saída das reservas monetárias do Iraque do dólar. Como Saddam não aceitou as imposições dos “donos do mundo” e de seus instrumentos foi destruído, cruelmente enforcado. E, antes que digam ser ele um cruel ditador, é oportuno lembrar que, apesar de isto ser verdade, não era assim considerado quando ele fazia o desejado por eles, por exemplo, na guerra contra o Irã.



A guerra no Afeganistão, segundo fontes governamentais afegãs, iranianas e turcas, é ocasionada pela necessidade de construção, bem como de seu controle, de um oleoduto na Ásia Central (CentGas) do Turquemanistão atravessando o Afeganistão ocidental até o Paquistão. Segundo as mesmas fontes, o Presidente Hamid Karzai, foi um importante conselheiro da UNOCAL, corporação baseada em El Segundo, na Califórnia, que estava negociando com o Talibã o citado projeto. Até que ponto foi maximizada a importância da Al-Qaeda para justificar a invasão daquele país por forças estrangeiras? Aliás, também causa perplexidade a qualquer pessoa razoavelmente informada o episódio do “assassinato de Bin Laden”. É difícil acreditar na fidelidade dos relatos transmitidos pelas autoridades e pela mídia amestrada. De fato, foi um grande trunfo para a reeleição de Obama.



Outro fato causador de dúvidas é a questão do “estupro” da camareira de hotel pelo Sr. Dominique Strauss-Kahn (DSK). Em magistral artigo, de 21.05.2011, intitulado “A oligarquia financeira contra Strauss-Kahn” ou “Conspiração não é teoria, é prato de todo dia” o Prof. Adriano Benayon, nosso amigo pessoal, possuidor de longa experiência internacional, levanta uma série de questionamentos relevantes sobre o assunto, tais como: “1) Strauss-Kahn foi envolvido em complô, porque incomodava os banqueiros ávidos em sugar, ainda mais, os povos da Europa, esmagados por dívidas suscitadas por esses banqueiros; 2) liderava as pesquisas para a eleição presidencial da França, muito à frente de Sarkozy, instrumento da oligarquia anglo-americana”.



E mais: “Julien Assange também foi acusado de crime sexual, por duas mulheres, na Europa. Não está preso, mas chegou a ser, na Inglaterra, cérebro do império. Assange não ocupa função pública, nem nacional nem internacional. É o fundador do Wikileaks. O que ele tem em comum com Strauss-Kahn? Ter contrariado a oligarquia financeira”. Ainda: “O mesmo que o ex-Procurador-Geral e ex-Governador do Estado de Nova York, Eliot Spitzer. Este se notabilizou por combater efetivamente as falcatruas dos financistas de sua cidade, grande centro da finança mundial, e se afastou após ter sido acusado de estar com prostitutas”. Finalmente: “ Em tempo: Strauss-Kahn foi liberado, sob pagamento da fiança no valor de US$ 1,6 milhão, pouco depois de ter renunciado ao cargo de diretor-geral do FMI. Antes, havia sido rejeitado o pedido nesse sentido. Não terá sido a renúncia ao cargo, a condição para poder responder ao processo em liberdade?”.



Aqui, em Pindorama, prossegue o caos. A cada dia que passa, é agravada a situação do Sr. Palocci, atingido por “fogo amigo”, pois no Brasil não existe oposição real. Só para constar. Fica evidente que a “consultoria” com taxa de sucesso é outra coisa bem diferente. E a desculpa de que todos fazem, não é válida.



Continua a novela da votação da proposta do relator deputado Aldo Rebelo sobre o novo Código Florestal. A presidente Dilma está convencida de que o Congresso é um departamento do Poder Executivo e quer impor sua vontade. Integrantes do Judiciário também passam por cima do Legislativo e, mais uma vez, adotam decisões estapafúrdias, que deveriam ser objeto de Lei e não de “decisão de onze cidadãos”. A presidente é acometida de uma doença que lhe causa muito desconforto, prejudicando seu desempenho e o fato é acobertado pela mídia amestrada.



A situação está muito perigosa. Estamos no fundo do poço. Será que ainda existe esperança?


*Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.





Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br



Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 25.05.11-MM).



segunda-feira, 23 de maio de 2011

BRASIL – Uma Nação Acovardada

Por Edvaldo Tavares*

É presenciado o pipocar de denúncias diárias que não chocam mais o senso de moralidade do povo brasileiro.



Espanto causa um dia sem denúncia às mentes já, há anos, entorpecidas de um povo totalmente ignorante (aproximadamente 90% de eleitores, demonstrados em três ocasiões), servil, comprovadamente apático, sem entender os acontecimentos que ocorrem a sua volta.

Por aceitação, dispensada a justificativa de pura comodidade, corrupção, roubo, mentira e traição, os atos denunciados fazem parte do conformismo da parcela maior do subjugado povo brasileiro. Ouvem-se, ao longe, algumas vozes de minguados inconformados em tímida e patológica ecolalia.

Como é bom ler o registro histórico sobre a importância que representou a hegada da Corte Portuguesa ao Brasil – informativo online O & N (http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/a-chegada-da-corte-portuguesa-ao-brasil/) – do Coronel do glorioso Exército Brasileiro, Historiador Militar, Coronel de Infantaria Manoel Soriano Neto. A imaginação cria asas, escapole, origina devaneios que resultam em fantasias e finaliza em sonhos: “Que maravilhoso seria se tivéssemos governantes com o mesmo tino progressista e visão estadista de Dom João VI que amava o Brasil”. Infelizmente, perdido nas páginas da história do século XIX, este exemplo de Dom João VI, é ignorado pela maior parcela do povo brasileiro e representantes políticos atuais, desvinculados com o destino do país. Mais a frente, inseridos no tempo futuro, os fatos, a História do Brasil não perdoará, revelarão, e gerações futuras decepcionadas olharão para o mapa do Brasil e tomarão conhecimento nas páginas da História: “O quanto foram covardes os seus antepassados”. Saberão que lhes entregaram um Brasil menor, sem a Amazônia. Este é o sentimento que as gerações atuais têm ao olhar para o Estado de Roraima e sentem a falta de um pedaço, Pirara. Estamos em pleno século XXI a repetir a mesma atitude acovardada e incompetente das gerações do século XIX e início do XX.

Tem-se presente que a covardia passou a assumir a ordem do dia. Somos assaltados em todos os sentidos. O governo acintosamente nos rouba com as suas injustas tributações e, além de embolsar grande parte do dinheiro que nos é arrancado, distribui o restante em inúteis empreendimentos demagógicos encobertos sob a capa da moralidade intitulada como social.

O povo brasileiro, tão anestesiado, ou melhor, em coma, nos raros momentos, quando acordado, parece um zumbi que alimenta um canibalesco, caríssimo e corrupto executivo, sem que sejam esquecidos o igualmente voraz legislativo e o inútil judiciário, todos focados nos próprios interesses.

Ao judiciário, totalmente perdido, igualmente arrebatador do conteúdo dos bolsos do contribuinte, não sabe o que fazer e quando faz alguma coisa, a execução é de forma ineficiente e desacreditada. Daí, a violência grassa em todas as direções, originária da incompetência e desmandos dos diversos escalões dos Três Poderes que a República nos impingiu. O povo tonto e desorientado é a única vítima.

Até quando os homens de coragem e decisão assistirão inertes, o Brasil se acabar? Será que ao longo das sucessivas gerações as transmissões genéticas vindas dos heróis – derramaram sangue para nos legar este imenso território para o projetarmos no mundo como uma grande nação denominada Brasil – sofreram mutações degenerativas que originaram um povo frouxo? Será que foi injetado na barriga de nossas mães material deteriorado e hoje somos uma nação de covardes?

Com a palavra o povo brasileiro!
 
*Edvaldo Tavares – Médico, Diretor Executivo do Sistema Raiz da Vida. Membro da Associação Médica de Brasília, DF (AMBr) e da Associação Médica Brasileira de Medicina de Tráfego, São Paulo (ABRAMET). Projeto Rondon I (1969) – acadêmico de medicina em Iauaretê/AM (Cabeça do Cachorro). Projeto Rondon II (1970) – acadêmico de medicina em Parintins/AM. Projeto Rondon III (1971) – Chefe de Equipe em Dourados/MS. Foi membro da equipe precursora da instalação do Campus Avançado da UEG (Universidade do Estado da Guanabara em 1970) em Parintins/AM. Foi 1º Ten e Cap Médico do glorioso Exército Brasileiro na Colônia Militar do Oiapoque, Clevelândia do Norte/AP e Maj Médico Diretor do Hospital de Guarnição de Tabatinga, Tabatinga/AM.    

A DERRADEIRA FLOR DO LÁCIO

Por Waldo Luís Viana

"Sinto vergonha de mim (...)

a ter vergonha de ser honesto..."

Rui Barbosa, lá atrás...
EU IA ESCREVER UM ARTIGO PARECIDO,

MAS EIS QUE UM BEM MELHOR JÁ TINHA DONO! ALVÍSSARAS...

 
A DERRADEIRA FLOR DO LÁCIO

Percival Puggina



Quando me deparei com a notícia de que novos livros didáticos aprovados pelo MEC e pagos com dinheiro do contribuinte eram claramente alinhados com o petismo no poder eu não me surpreendi. Livro didático aprovado pelo MEC é prêmio literário para intelectual orgânico, ora essa. Quem conhece o petismo sabe que ele não perde chance de fazer proselitismo. A mesma destapada malandragem se derrama pelos concursos públicos, pelas provas do ENEM e onde quer que surja uma brecha para a semeadura ideológica. Sabe aquele inço que nasce e se infiltra até numa trinca do piso? Pois é.



Não há cargo em disputa, nomeação possível, cadeira ou cátedra vazia, título honorário, medalha, redação de jornalismo, microfone livre, espaço cultural, passeata ou procissão onde o PT não se apresente. O PT não deixa livre nem cadeira de engraxate. Faça o teste. Quando estiver frente a um auditório lotado diga assim: "Quem quer ser...". Não precisará terminar a frase. Todos os que levantarem a mão são petistas. Estão sempre prontos para ser. Seja lá o que for. Quando conseguem ser, criam um aparelho e ficam sendo. Vá ao estádio do Beira-Rio em Porto Alegre. No meio da torcida colorada, faça chuva ou faça sol, frio ou calor, haverá uma enorme faixa com a estampa do Che Guevara - aquele vampiro argentino que se dizia com sede de sangue. O que faz ali a faixa? Por que se dão ao trabalho de carregá-la e desfraldá-la num campo de futebol, ano após ano? Proselitismo.



Nada escapa do aparelhamento. Estão nas Igrejas, nos sindicatos, nas universidades, nas escolas, nos cursos de preparação para o vestibular, nos cursos organizados para ingresso nas carreiras jurídicas (notadamente naqueles criados pelos órgãos de classe da magistratura e do ministério público), estão nas carreiras de Estado, nos conselhos profissionais, nas Forças Armadas, nos seminários, nos grandes jornais e nos boletins paroquiais, nos folhetos das missas e - claro, por que não? - nos livros didáticos do MEC petista. Então, essas coisas não me surpreendem. Plantou colheu. Elegeu o PT, vai ter isso aí. Tudo aparelhado. Tudo a serviço da causa.



O que me surpreendeu foi o retorno a uma fase anterior ao petismo no poder. Aquela segundo a qual o bom é ruim e o péssimo é ótimo. Lembrei-me daquele período e de que já havia escrito algo a respeito. Fui atrás e encontrei o texto. Ele foi publicado em 8 de dezembro de 1997 no Correio do Povo, numa época em que o petismo, chegando ao poder, começava a usar gravata. Lá pelas tantas, eu escrevi assim, referindo-me ao que se observara no esquerdismo dos anos anteriores: "Chegou a ser moda não pentear os cabelos, tomar o menor número possível de banhos, andar mal vestido, falar com incorreção, tratar-se com curandeiros.



Quem adotasse conduta oposta e ainda por cima lesse artigos de jornal e bons livros, acabava malvisto pelos companheiros. Havia políticos que eram incorrigíveis nos seus erros gramaticais cuidadosamente cultivados porque lhes proporcionavam singular identificação com as bases. Conheci alguns cujas esposas eram sempre apresentadas como companheiras porque tal palavra expressava uma relação mais popular e portanto mais adequada do que a outra. Ter uma boa formação acadêmica atrapalhava mais do que ajudava quando o assunto envolvia imagem e popularidade. Conheci pessoas que quando precisavam ir a uma vila trocavam de carro, de roupa e de sapato."



O tal livro do MEC que valoriza os erros de linguagem sinaliza, na esteira do lulismo, um retorno àqueles velhos tempos. Falar bem é ruim. Falar mal é bom. Nivele-se tudo por baixo! Na atividade rural, ser produtivo é ruim; ser improdutivo é bom. Os ministros petistas do STF que acusaram a família tradicional de ser uma família voltada para o patrimônio, ao passo que a família gay seria voltada para o amor andaram na mesma direção: família tradicional é ruim; família gay é bom. Na mesma linha, Venezuela é bom; Chile é ruim. Cuba é bom; Estados Unidos é ruim.



Também na linguagem, o petismo quer endeusar Lula. O "cara" sacralizou a linguagem inculta, certo? Logo, precisamos fazer com que as escolas não corrijam quem fala como o chefe, até porque há quem se disponha a pagar R$ 200 mil (!) pelo privilégio de vê-lo atropelar o idioma... Por fim, a produção verbal de Lula, consolidador da derradeira flor do Lácio, ainda mais inculta, mas sempre bela, o habilita ao fardão da Academia Brasileira de Letras. Alô, alô, Machado de Assis, os companheiros estão querendo Lula lá!





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* Percival Puggina (66) é titular do blog www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões



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De: Regina Ctba

Data: 22/05/2011 20:17:17

Para: undisclosed-recipients:,

Assunto: Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública. RN/BRASIL. (10/05/2011)

Essa grande professora deveria falar em cadeia nacional para que todos os governantes a ouvissem. Cabe a nós, que navegamos na internet, multiplicarmos essa fala e essa imagem, simples, verdadeira, penetrante, que não permitiu a nenhum dos presentes contestar. Todos os políticos ali presentes, que se arvoraram de estar trabalhando pela educação, engoliram o grande sapo, a seco. Viiiivvvvaaa essa professora!!!! Abraços

 




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Maluf assinala: cunhada não é parente...

 
Lula atribui morte de Bin Laden

a sucesso de seu governo


 

CAJAZEIRAS

No intervalo de uma palestra para a Associação de Produtores de Roscas do Baixo Paraíba, o ex-presidente Lula declarou que o sucesso da operação norte-americana que matou Osama Bin Laden é uma prova do sucesso de suas políticas sociais.

Herdei um país quebrado do Fernando Henrique, declarou o ex-presidente. Segundo Lula, a repercussão global da herança maldita dos anos FHC impedia o presidente norte-americano de se concentrar na captura do terrorista número um do planeta. Foi só depois da implementação do Bolsa-Família que a CIA pode voltar a trabalhar com seriedade, pois, como eles mesmo disseram num

relatório secreto, nunca na história dos serviços de inteligência americanos viu-se um programa de distribuição de renda tão extraordinário.

 
Antes de se encaminhar para a próxima palestra, a quarta do dia, numa empresa de consultoria de pescados, Lula ainda teve tempo de fazer algumas observações sobre o caso.

Minha Casa Minha Vida deixou claro que Osama talvez não estivesse mais morando numa gruta. O programa era tão bom que até ele, usando mecanismos de financiamento semelhantes, podia por um teto em cima da sua cabeça. Dito e feito. Osama morreu dentro da sua casinha, que é um direito de cada brasileiro.
Lula disse ainda que o programa Luz para Todos sem dúvida facilitou a pontaria dos soldados americanos que participaram da ação.
Em nota, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim confirmaram que a atuação diplomática brasileira junto ao governo do Paquistão foi essencial para permitir que os comandos americanos entrassem no país sem permissão e em absoluto segredo: Nem nós sabíamos, disse Amorim, o que é uma grande prova de como a nossa diplomacia é sutil.

 

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De: José Carlos [mailto:linsleite@supercabo.com.br]

Enviada em: sábado, 21 de maio de 2011 23:02

Consta que nem o Paulo Coelho nunca recebeu

tanto dinheiro pela venda de um livro !!!!!

Fazer o quê? Cabe a você decidir!

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DE QUEM É ESSA ONG?

Aí vão alguns dados que foram difundidos hoje pela manhã no programa da CBN.



O famigerado livro que foi escrito por HELOISA RAMOS e que nos "ensina" a maneira correta de falar o português, foi vendido para o MEC pela quantia de R$ 5 000 000,00 ( cinco milhões de reais ) pela ONG Ação Educativa e a autora do livro recebeu nada mais nada menos que R$ 700 000,00 ( setecentos mil reais ).OBS: já pensou quanto estará ganhando a turma do vídeo Gay....com o beijo de com + ou - linguá...



Este livro foi feito no desgoverno do lula e, provavelmente, com a finalidade de justificar a maneira corretíssima como o mandatário desta pobre nação se expressava.

Consta que nem o Paulo Coelho nunca recebeu tanto dinheiro pela venda de um livro !!!!!

De quem será esta ONG ?







Pois é... Mais uma vez, a educação.

Ao todo, são 485 mil estudantes jovens e adultos que receberam a publicação "Por uma vida melhor" (?) , de Heloísa Ramos, distribuída pelo Programa Nacional do Livro Didático. Parece humor negro do governo petista, quem sabe uma exaltação ao guru (deles) , o ex-presidente Lula, que assassina diariamente a gramática da Lingua Portuguesa, a mesma de Camões, de Eça de Queirós, de Machado de Assis, de Fernando Pessoa, entre outros.Será tenebrosa a herança do PT.
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Discursos que não têm sentido...
Veja o site:




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