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sábado, 22 de outubro de 2011

GUERRA CIVIL RIMA COM BRASIL

ESCREVI ESSE ARTIGO HÁ MAIS DE DOIS ANOS E TIRANDO UMA COISINHA OU OUTRA NÃO RETIRO UMA VÍRGULA. NO BRASIL AS COISAS SÓ MUDAM PARA PIOR...









“Porque, agora, vemos como em espelho,obscuramente; então,veremos face a face.”1 Co., 13:12



Waldo Luís Viana*



Quando era criança, adorava um joguinho com lápis e papel, em que aparecia uma série de pontos num quadrado para interligar. Unindo ponto a outro, ao final surgia o gorila. E como era feio o bicho. E eu sorria...



O tempo passou, fiquei adulto, mas permaneceram os olhos e as lembranças do menino. Todavia, não sorrio mais. O que estou vendo hoje, interligando os pontos, é muito perigoso.



Resta apenas desmoralizar as Forças Armadas e o Supremo Tribunal Federal como instituições. Como na Jerusalém do passado, não sobrará pedra sobre pedra, como um dia lamentou Jesus. Advirá o momento em que o diálogo entre o governante e o povo será direto, sem intermediários. Teremos então a flor do Lácio do totalitarismo...



O gorila estará visível e nu, como todo poder anticrístico. As instâncias intermediárias, as forças que auxiliam a sociedade civil a se proteger de nada mais valerão, a não ser para legitimar o estupro da nação. E nem será necessário colocar a oposição na cadeia, como queria Bakunin, porque neste país se opor é ato que beira o mau gosto. Oposição é crime de lesa-majestade!Nenhuma resistência acontecerá, porque todos se tornaram malandros e não vão colocar a cabeça de fora para ser decepada. E o país rumará ao patíbulo, sem a defesa de seus filhos.



Primeiro, tiveram que desmoralizar a classe política que está misturada ao pior esterco da corrupção; em seguida, a atmosfera de insegurança nas cidades e nos campos se generalizou, com assassinatos e o patrocínio do crime organizado ao delírio geral das drogas; mais adiante, a destruição da educação, da saúde e dos valores morais, como causas antiquadas e “cívicas” a serem minimizadas cotidianamente pela mídia. Vemos até o presidente da República atirando camisinhas ao populacho, nem se importando em discutir uma correta política de controle da natalidade.



Aliás, reproduzindo-se feito moscas, os pobres e miseráveis serão o caldo de cultura para a futura sociedade planificada na vontade de um homem só e seus asseclas. Se isso não for fascismo, não sei como se chama...



Estamos, finalmente, vivendo um filme de terror, em que os brasileiros são os mortos-vivos. Os movimentos sociais e sindicais permitidos vão fazendo o jogo de cena, próprio das ditaduras, fingindo opinião que não mais detêm, emudecidos por verbas oficiais. Estão calados e bem pagos, como estátuas de sal (ou pré-sal)...



Estou emitindo essas considerações, mas não sei até quando poderei fazê-las. A sensação de inutilidade, de malhar em ferro frio, é onipresente, porque é próprio das ditaduras desmoralizar qualquer oposição, colocando o crítico eventual numa situação de paralisia psiquiátrica. Passou-se o tempo em que nos chamavam de “reacionários de direita”. Agora, somos loucos mesmo, os que ousam remar contra a pretensa maré da maioria...



Alguns de meus censores, candidamente, me perguntam: por que você critica tanto o presidente? E eu respondo; tenho 53 anos e nasci durante o governo Café Filho, sujeito honestíssimo e de caráter ilibado. Aos catorze anos, na casa de meu pai, em plena ditadura, pude conversar por cinco minutos com um estadista, o ex-presidente Juscelino Kubitschek, e o SNI fotografava todos os que entravam no edifício. Testemunhei o transcurso do regime militar, os governos Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e o atual.



Cumprindo o princípio da história brasileira contemporânea, de que o futuro é sempre pior que o passado, jamais vi em minha vida um presidente tão descomposto e hilariante na capacidade de dizer asneiras e batatadas. Pensava que o mais folclórico, nesse sentido, teria sido o general Figueiredo, mas o atual, sem qualquer dúvida, bateu todos os recordes. Ele é o anticristo da estrela de cinco pontas que ainda vai nos trazer enormes tristezas e constrangimentos. E me recuso a crer que o brasileiro se identifique tanto assim com ele por ausência de espírito crítico, cultura e sabedoria.



Não me recordo de ter sentido tanto medo e insegurança como hoje em dia. Mudei do Rio de Janeiro, onde ouvia toda noite, em certo bairro nobre, o som das metralhadoras, como se estivesse ao lado de minha cama. Cansado de tantas balas perdidas por perto, resolvi morar em cidade pequena e felizmente ainda não conquistada pela bandidagem.



A despeito de tudo, não me calei. Quando ouço falar que o MST está matando gente em Pernambuco e que protesta contra o fechamento de suas “madrassas”, escolas de alfabetização terrorista e fundamentalista no Rio Grande do Sul, fico boquiaberto.



Sou do tempo em que os estudantes da UNE protestavam contra o regime. Hoje, saem ridiculamente à rua para reivindicar meia-passagem nos ônibus e nos cinemas. Os estudantes “profissionais”, empanturrados de verbas públicas, calaram definitivamente a boca e parece que, em contrapartida, a juventude só se interessa mesmo por baladas regadas a maconha, crack, cocaína, LSD e ecstasy, para esquecer a realidade mórbida em que vivemos. E os combativos acadêmicos trotskistas de ontem são apenas os universitários conformistas de hoje, que passam trotes violentos...

Sou do tempo em que havia preocupação com a proletarização das Forças Armadas. Hoje, além de desequipadas e sem opinião, vão ter que curtir os expurgos futuros causados pela ampliação da lei da anistia e da abertura de arquivos acusatórios sobre alguns oficiais de pijama, ainda vivos. É claro que sob o nobre pretexto de não repetir a tortura, sempre hedionda, o governo procura criar um clima de exagero ao comparar o que ocorreu na ditadura militar com o holocausto nazista. A solução é utilizar o erário para recompensar e enriquecer ex-guerrilheiros e alguns falsos terroristas queridinhos do governo vigente.



No entanto, a protoditadura que aí está, não satisfeita, quer ainda armar o circo da divisão social. Como Mussolini, dividir a sociedade em compartimentos estanques para melhor governar e poder sobressair.



Nesse contexto, temos o pobre, como entidade genérica eternamente defendida pelo salvador de plantão, colocado em litígio contra as classes dominantes, que nunca estiveram tão bem protegidas e prestigiadas, como neste governo. Negros insurgem-se contra brancos, homossexuais contra heteros, índios e quilombolas contra agricultores, mulheres contra homens, deficientes físicos contra não deficientes – enfim, onde possam se constituir subdivisões sociais e cotas politicamente corretas, eis aí o solo fértil para a manutenção e continuidade do poder protofascista. Com a palavra, o Duce de Garanhuns: nunca neste país...

Mãos crispadas nos palanques, faces avermelhadas pelo porre da noite anterior, vai o governante cantando loas às próprias realizações, abrindo veredas para a sucessora predileta, um balão de ensaio caprichoso e sem carisma, fruto de teimosia que nenhum de seus acólitos ousa contestar, a não ser através de uma anticandidatura lançada como eram os antigos cristãos às feras famintas...



Nunca neste país o ovo da serpente esteve tão prestes a rebentar. A nação é um paiol de pólvora e não me admirarei se focos de inconformidade, diretamente proporcionais ao terrorismo de alguns movimentos sociais, começarem a surgir. Afinal, guerra civil rima com Brasil e essa licença não pode deixar de ser acolhida com imensa preocupação pelo poeta.



Podem dizer de mim o que quiserem, porque me acostumei a unir os pontos de um desenho de início incompreensível e aparentemente inextricável. E o gorila que aparece hoje, tal como o diabo, é grande ator na tarefa de iludir e fingir que não existe.



Como disse o apóstolo Paulo, sentir como adulto faz com que esqueçamos a imagem de criança, posta no espelho e vislumbremos a verdade, face a face. Mas ao invés de Deus, o que aparece no Brasil é o gorila...



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* Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e morre de medo de gorilas...Teresópolis, 28 de fevereiro de 2009.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O FALECIMENTO DA DEMOCRACIA


“A diferença entre uma democracia e uma ditadura consiste em que numa democracia se pode votar antes de obedecer as ordens.”



Charles Bukowski







Waldo Luís Viana*







A monumental crise econômica que se instala no mundo, filha dileta da anterior, que começou em outubro de 2008, demonstra que os países desenvolvidos, todos democráticos, não conseguiram pôr cobro à desordem crônica de suas economias, sendo instados, na prática, a enfrentar as turbulências sem planejamento de longo prazo.



As estratégias econômicas, administrativas e financeiras, à disposição das empresas corporativas, jamais se refletiram nos sistemas de governo, completamente sufocados por uma estrutura multilateral defasada, que não corresponde mais às necessidades do século XXI.



Além de sabermos, na prática, que as guerras são muito caras – e as duas com que se ocuparam os norte-americanos, com gastos de mais de 4 trilhões de dólares, os levaram a atual recessão – os bancos centrais que deveriam ser reguladores das economias pautaram-se por condutas paternalistas de salvação de grandes bancos domésticos e de seus anônimos acionistas, sepultando para sempre a encardida noção liberal de risco capitalista.



Por conseguinte, a partir de certo tamanho, os negócios ao falirem tiveram de ser hipocritamente suportados pelas coletividades, que, por serem soberanas, por definição não poderiam entrar em crise nem sofrer de fato uma quebradeira geral.



Ocorre que é isso mesmo que ocorreu e está acontecendo! Os mecanismos democráticos, cingidos por estruturas conservadoras de condução econômica internacional, são impotentes para solucionar as crises, porque não há acordo para deter a jogatina com capitais especulativos, distribuir mais equitativamente os recursos naturais planetários, nem promover uma reforma importante no welfare state dos rentistas internacionais e de seus bancos, o único regime não escrito que parece sobreviver com verdadeira energia mafiosa.



Não há governos no mundo hoje capazes de encaminhar soluções verdadeiras – mesmo que legitimados pelo voto de seus respectivos povos, vez que predominam as leis do egoísmo e da desconfiança num planeta completamente sem Deus.



Faz-se o possível para manter a ordem de Bretton Woods (de 1944), com o dólar como moeda de retorno e reserva, obrigando várias potências à tentativa de salvamento a qualquer preço da economia norte-americana. Por sua vez, a zona do Euro, que congrega 27 países, encontra-se abalada pela inadimplência de diversas nações, o que sensibiliza as bolsas globais, que vêm tendo graves e continuados prejuízos.



Diante de tal quadro, vislumbramos nuvens negras para a manutenção de regras democráticas. Afinal, foi em crise semelhante que Hitler subiu ao poder, em 1933, prometendo calote geral às dívidas de guerra que afundavam a Alemanha.



Hoje, os radicalismos são pós-modernos, fragmentários, mas não menos perigosos e importantes. Não adianta combater terrorismo, se o pior terrorismo é representado pela virtualidade das economias capitalistas ocidentais: basta comparar as economias reais, o que realmente produzem na prática, com os papéis sem lastro, inclusive papel-moeda, que fazem circular ao redor do mundo! A China, por exemplo, que tem reservas de trilhões de dólares, não quer que seus haveres se transformem, repentinamente em papel pintado...



A especulação financeira sem peias gerou o estiolamento dos mecanismos de contenção democráticos, que só produzem falação, sem qualquer objetividade, como vimos recentemente nos discursos monocórdios e sem qualquer ideia inovadora na Assembléia-Geral da ONU, em 2011.



A democracia mundial tornou-se mero cansaço. Ninguém acredita em mais nada, muito menos os governantes que estão atarantados, diante da realidade de que tudo tem que permanecer como está.



Enquanto isso, o planeta gira, mal-humorado, com a fome crônica de parte da humanidade, terremotos, efeitos-estufa, desmatamentos irrefreáveis, falta d’água potável e derretimento das calotas polares, prenunciando, inclusive, a proximidade de nova glaciação.



Sobre tais temas, a democracia não tem soluções, ficando o seu vazio criativo sendo ocupado por propostas autoritárias, que vão convencendo os povos aflitos. Aliás, os extremismos sempre se apresentam quando assistimos aos fracassos de programas econômicos. É o bolso vazio que faz nascer os fascismos...



Parece-nos, infelizmente, que a utopia democrática dos gregos, que faziam funcionar suas cidades antigas com as elites, excluindo a plebe e os escravos, vai se repetindo à força, durante o protagonismo irremovível das sociedades de massas. Os povos, mal-informados, são conduzidos por seus dirigentes para o abismo e vão contentes, desde que alienados por um pouco de pão e circo.



Nesse cenário, o voto é supérfluo, porque direita e esquerda se aburguesaram no centro, aqui um estado amorfo de quietude, em que os dirigentes mundiais – e as máfias financeiras de seus respectivos países – não tomam qualquer medida concreta para a salvação de suas economias, como se o capitalismo fosse indestrutível e não pudesse ser superado por inoperância, incompetência de gestão ou pela própria natureza.



Estamos na 25ª hora de uma transformação civilizatória, mas os banqueiros internacionais acham que basta manter contas numeradas na Suíça e em outros paraísos fiscais que tudo estará salvo. Esquecem-se de que o mundo se tornou um lugar só, não existindo mais qualquer remanso para onde possam fugir.



A democracia ao falecer levará com ela as esperanças da humanidade e todo esse falatório inútil e decadente será substituído por novos e perigosos bárbaros, que cortarão com a espada e armas poderosas o fio do argumento...



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*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e perscruta o panorama do jardim de sua casa.



Teresópolis, 24 de setembro de 2011.







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"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada". Ayn Rand – Filósofa Americana.



A vingança dos derrotados



Dom Lourenço Fleichman OSB, Ordem de São Bento, em 12 de janeiro 2007



1964

Este é o ano que divide as águas brasileiras. Não apenas as do Amazonas e Rio Negro, mas as almas de todos nós. O certo e o errado, a verdade e a mentira.

Depois de termos vivido os tempos de paz e prosperidade que o movimento democrático militar nos proporcionou, assistimos, todos os dias, impotentes, a mentira ser jogada, empurrada, cuspida contra o povo que eles dizem adorar.

D. Lourenço e seu pai Sr Júlio Fleichman.









"Ontem à tarde à porta da estalagem

falava o homem das cidades.

Falava comigo também.

Falava da justiça

e da luta para haver justiça

e dos operários que sofrem

e dos pobres que têm fome

e dos ricos que só têm costas para isto.

E olhando para mim, viu-me lágrimas aos olhos e sorria com agrado julgando que eu sentia o ódio que ele sentia

e a compaixão que ele dizia que sentia." (Fernando Pessoa)

Velhos e moços, crianças na sétima série, todos são massacrados com a idéia de que nossos soldados foram uns brutamontes cruéis e carniceiros, babando sangue, atacando coitadinhos inocentes só porque não pensavam como eles.

Eis a razão deste engodo: A VINGANÇA DOS DERROTADOS. Em que consiste esta vingança, e em que consiste esta derrota? Eu não teria meios para descrever com toda a precisão histórica aquilo que eu sei e que muitos ainda sabem e são obrigados a guardar no coração, no silêncio, na perplexidade. Tirando um artigo ou outro, que logo é esquecido, tirando alguns poucos livros editados pela Bibliex e que só são lidos por militares, ainda não tínhamos visto um trabalho de peso que nos contasse a Verdade com tantas provas e documentos, diante dos quais até os maiores inimigos do nosso Exército se calam.

E boicotam o livro, é claro.Coube ao Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra realizar um trabalho magistral.A VERDADE SUFOCADA – A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça

São 540 páginas de um texto leve, bem escrito, ponderado e sobretudo preciso e verdadeiro. Um livro escrito com amor.

Descobre-se ali a alma boa deste homem que hoje é acusado em juízo porque o rancor e o ressentimento dos inimigos do Brasil não suportavam ver nossos soldados não serem perseguidos e vingados.

Só as indenizações milionárias para terroristas e assassinos não era suficiente. Escolheram a ele, mas escolheram mal.

Não podiam imaginar que a verdade seria contada, que as mentiras dos guerrilheiros e terroristas que disseminaram o ódio e o sangue seriam reveladas com tanta ocumentação, com a tranquila paz daqueles que combatem por Deus e pela Verdade.

Quantas e quantas vezes ouvi de pessoas sérias que minha posição em favor dos militares precisava ser revista, que as torturas e mortes eram comprovadas.... e eu não tinha documentos para provar nada. Agora tenho, pois está tudo ali. Agora podemos voltar a dizer bem alto: o movimento militar de 1964 foi uma exigência do povo brasileiro, um chamado do Congresso Nacional que exigiu dos militares que salvassem o Brasil.

As medidas de exceção só existiram porque os militares foram sendo acuados por uma guerrilha cubana, alimentada por Moscou, anterior a 1964, e que afirmava, em palavras e em ações terroristas, seus desígnios: implantar no Brasil a luta armada, a ditadura do proletariado, essa mesma que está por aí na sarjeta da história exalando ainda um resto do fedor do seu apodrecimento e de sua derrota.

O Cel. Ustra mostra muito bem que nunca houve uma ditadura militar no Brasil. Houve, sim, uma Contra-Revolução derrubando a ditadura comunista, assassina, totalitária e vergonhosa. E repito: as medidas de exceção só existiram para os guerrilheiros e seus fomentadores; no meio desta guerra, o povo vivia feliz e livre, e esta foi a maior vitória dos nossos militares.

E como este livro é um “cala-boca” magistral, só podia ser boicotado. Pelo seu teor, faria a festa de qualquer grande editora. Mas elas fazem parte da gangue, e não quiseram editá-lo. Pela farta documentação e precisão histórica, este livro merece largamente os Prêmios das Academias, mas hoje só se premia os autores politicamente corretos, ou seja, de esquerda. Sabem quantas livrarias o vendem, em todo o Brasil? Quatro! Porque? Se a esquerda fosse tão confiante em si mesma, não se importaria e teria argumentos para combatê-lo. Mas não tem, e boicota.Por isso, abrimos as portas da nossa Permanência, porque somos brasileiros, patriotas, e queremos ver nossos jovens conhecendo a verdade e não a mentira.



Dom Lourenço Fleichman OSB Ordem de São Bento é o Editor do Site Permanência e continuador da obra de Gustavo Corção e Júlio Fleichman. Artigo publicado em permanencia.org.br



Um poder de costas para o país





Professor Marco Antônio Villa

Marco Antonio Villa - O Globo - 27/09/2011

A Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas - parte delas em branco - recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu "pela excelência dos serviços prestados" o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é flamenguista.

A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram "uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano." Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil.

Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo - como um líder sindical de toga - o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$8,3 bilhões.

A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade?

Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes vigilantes é de seguranças pessoais de ministros. Só Cézar Peluso tem 9 homens para protegê-lo em São Paulo (fora os de Brasília). Não é uma exceção: Ricardo Lewandovski tem 8 exercendo a mesma função em São Paulo.

Mas os números continuam impressionando. Somente entre as funcionárias terceirizadas, estão registradas 239 recepcionistas. Com toda a certeza, é o tribunal que melhor recebe as pessoas em todo mundo. Será que são necessárias mais de duas centenas de recepcionistas para o STF cumprir suas tarefas rotineiras? Não é mais um abuso? Ah, abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$16 milhões. O orçamento total do STF foi de R$518 milhões, dos quais R$315 milhões somente para o pagamento de salários.

Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista "Manchete". O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: "Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch." Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o "a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial".

No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que "a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente". Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: "Fala sério, ministro!"

As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão.

“O Anticomunismo nas Escolas Militares”



Aimar Baptista da Silva (*)



Um tal de Urariano (ou Uraniano!) Mota, que se diz opositor da... “ditadura militar” (!), escreveu um artigo com o título supra, criticando o ensino da História do Brasil, nos Colégios Militares, onde os alunos são obrigados a decorar algo que ele considera como uma História vazia e violentadora. Ora, como observa a Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional, “o Projeto História, do Sistema Colégio Militar do Brasil, é a linha didático-pedagógica para o estudo de História no referido Sistema”.

O jornalista não perde a oportunidade para assacar contra a “Coleção Marechal Trompowsky”, editada pela Biblioteca do Exército e utilizada pelo referido Sistema. Responder-lhe-ei, e aos seus cupinchas, com a autoridade de quem, além de oficial de carreira, (reformado, mas não morto!), é bacharel e licenciado em Geografia e História, tendo lecionado todas as disciplinas da área de Estudos Sociais,, tanto em estabelecimentos de ensino civis, quanto em escolas militares (Colégio Militar de Curitiba e Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas/SP). Assim que conheci e convivi com professores, militares e civis, extremamente competentes, profundos conhecedores de suas disciplinas, além de outras qualidades. Herdeiros legítimos de Trompowsky!

A “Coleção Trompowsky” consiste numa coletânea de livros didáticos, não apenas de História, adotados nos colégios militares, mercê de sua excelência. O nome Trompowsky é uma singela homenagem a “um professor e soldado” (Não cora o livro de ombrear com o sabre, nem cora o sabre de chamá-lo irmão!) por vocação, que exerceu todas as funções e galgou todos os postos da carreira desde o dia em que assentou praça, como voluntário, em 1859, aos 16 anos, até ser reformado, como marechal, em 1916. Quarenta e sete anos de um trabalho profícuo que lhe valeram ser escolhido “Patrono do Magistério Militar”, reconhecimento e preito a uma vida inteiramente dedicada às lides educacionais e militares.

O Urariano parece ignorar que “os verdadeiros mestres, como Trompowsky, são aqueles que formam crianças, jovens e adultos, desenvolvendo-lhes as potencialidades, transmitindo-lhes valores morais, cultivando-lhes o caráter, apurando-lhes as virtudes, aperfeiçoando-lhes os ensinamentos e transformando-os em homens livres, profissionais eficientes e cidadãos plenos, capazes de defender as próprias convicções no mundo complexo de hoje”.

E “do ponto de vista humano, nossas Forças Armadas se equiparam às mais bem preparadas do planeta. As academias e escolas de aperfeiçoamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica fornecem ao país, anualmente, contingentes aptos ao cumprimento da missão. O conceito de que desfrutam a Escola Naval, a Academia Militar das ]Agulhas Negras e a Academia da Força Aérea Brasileira tem despertado a busca permanente, por parte de outros países, de oportunidades de treinamento e aperfeiçoamento para elementos de suas forças”.

O Urariano ainda não alcançou, seja por castração político-ideológica e/ou desconhecimento da realidade e/ou completa obtusidade, que “a Educação Militar do Exército é constituída de qualidades intrinsecas”. Que “a formação militar representa um arrimo em um contexto específico (erudito), de valores, costumes, tradições; e prática (profissional); que “o sistema de ensino é a espinha dorsal na qualificação de recursos humanos para a ocupação de cargos e desempenho de funções previstas na paz e na guerra, em toda a estrutura do Exército”.

O jornalista, como todo “camarada”, trata o assunto com sutilezas de asno. Assim que, já no começo do seu artigo, percebe-se que entre os seus objetivos destaca-se a satanização do presidente Emílio Garrastazu Médici e,bem assim, o seu governo, para a qual até o “genérico” ministro da defesa, Nelson Jobim, colaborou (com um ministro desses quem iria precisar de inimigo?) por ocasião da declaração dos aspirantes da “Turma General Emílio Garrastazu Médici”. Para reforçar a sua esdrúxula catilinária, o jornalista cita um parágrafo do livro : ”Nos governos militares, em particular na gestão do presidente Médici, houve a censura dos meios de comunicação e o combate e eliminação das guerrilhas urbana e rural, porque a preservação da ordem pública era condição necessária ao progresso do país”.

Realmente, as guerrilhas urbanas e rurais, que pretendiam impor ao povo brasileiro um regime comunista, absolutamente contrário à nossa índole democrática e pacífica, foram eliminadas graças à ação enérgica do ministro do Exército, general Orlando Geisel. E se houve censura dos meios de comunicação foi justamente para esvaziar qualquer tipo de apoio externo à guerrilha. E a política econômico-financeira de Médici, estimulou o desenvolvimento da Nação. Desenvolvimento de tal ordem que a mídia batizou-o de “milagre brasileiro”. E isto só pôde acontecer porque, com a eliminação das guerrilhas, foi restaurada a ordem necessária ao deslanche econômico e social do país. De quebra, Orlando Geisel evitou que a região do Araguaia-Xambioá se tornasse uma imensa base guerrilheira do tipo das FARC na Colombia. Já pensou!!!

Urariano tenta estabelecer uma estreita ligação entre o governo Médici e a criação da Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (DEPA) em 1973, ano que o jornalista classifica como “aquele ano inesquecível” da ditadura Médici. Além desta, outra “bola fora” do “camarada” foi afirmar que a caserna legisla, baseada, como ele diz, no Art. 4* do R-69. Ora, o R-69 nada mais é que o Regulamento dos Colégios Militares e regulamento não é lei! Na realidade, o instrumento regulador da Política de Ensino Militar é a Lei de Ensino do Exército (Lei n* 9.786, de 08 Fev 99), que fundamenta os princípios que consideram a Modernização do Ensino Castrense, entre eles a integração à Educacão Nacional. Junta-se a esta Lei o Decreto n* 3182, de 23 Set. 99, que definiu a equivalência entre os cursos universitários superiores do Exército com a educação superior nacional.

Segundo o EME (Estado-Maior do Exército), “o Ensino Militar obedecerá a um processo contínuo e progressivo, constantemente atualizado e aprimorado, de educação sistemática, que se estenderá através da sucessão de fases de estudo e práticas de exigências sempre crescentes, desde a iniciação até os padrões mais apurados da cultrura profissional e geral”. Que mais vai querer o Urariano em termos de ensino militar, especialmente o Ensino no Exército? Desconstruí-lo conforme os “cânones” gramscistas?

O “camarada” “lamenta” que se tenha ocultado, dos jovens alunos militares, a violência e o terror a que foram submetidos outros jovens, que reputa “tão brasileiros, generosos e heróicos, quanto os alunos militares, hoje”. Num ato falho o jornalista faz a apologia do ensino do Exército, ao admitir que os alunos militares são brasileiros, generosos e heróicos. Ora, isto só pode ser fruto de uma educação bem planejada e melhor executada.

Neste ponto o jornalista utiliza uma velha tática comunista qual seja a de “lançar alguns cadáveres na arena”, classificando-os como vítimas da violência e do terror. E “decreta”: “... o papel destruidor de vidas pela Ordem da ditadura militar não pode ser ocultado”. Ora, se não pode ser ocultado porque motivo o Urariano não expõe as razões que acabaram por levar à morte os jovens que ele descreve e outros mais? Porque o “camarada” não revela que estes jovens, carentes de reconhecimento, de amor e atenção familiares, foram atraidos para as hostes comuno-terroristas pela lábia oportunista de seus “cartolas”. Porque Urariano não admite que esses jovens nunca passaram de militantes pés-de-chinelo, destinados pela... “ordem comunista internacional” a serem “buchas de canhão”, que iam morrer no lugar de chefes decrépitos e fora do tempo que, nas horas do “pega pra capar”, sempre estavam a salvo, nunca arriscando o próprio “couro”.Assim, eu “decreto:”... o papel destruidor de milhões de vidas pela desordem do movimento comunista internacional, inclusive no Brasil, não pode ser ocultado”. É preciso abrir as “caixas pretas” dos partidos comunistas no Brasil. Enfim, e antes de mais nada, é preciso fazer sentar no banco dos réus toda a camarilha vermelha que pretendia, como pretende, detonar o Brasil e seu povo.

Urariano não ousa admitir que foi o terror que aqueles jovens provocaram (chantagens, roubos, agressões, assassinatos, “justiçamentos”, sequestro de autoridades e aeronaves, sabotagem, terrorismo) que gerou a violência com que foram reprimidos. Ora, violência gera violência! Mais: por acaso estes jovens ignoravam os riscos que corriam ao ingressar na subversão? Daí que não me venha, o Urariano, comparar os cadáveres da subversão com os nossos alunos militares, cheios de vida, esperança e determinação. Não há termo de comparação, porque seus mortos não passaram de vítimas dos “pregoeiros das intentonas do ódio e da violência, como o Urariano, que sempre tiveram o poder totalitário como meta, o ideal democrático como fachada e a inércia dos liberais como fator de impunidade”. E não são heróis, por mais que queira o Urariano, porque “herói é o que luta pela sua pátria, não contra ela; que defende as causas boas e justas, não as más e iníquas; que pugna pela liberdade, não pela escravidão; que prima pela lealdade, não pela traição; que se caracteriza por digna sobranceria, não por abjeto servilismo!”

Urariano afirma que os oficiais militares pretendem eternizar uma Escola imune à democracia e à história dos homens. Má-fé ideológica profunda: o que pretendem os militares é eternizar uma Escola imune a regimes totalitários,cruentos, anacrônicos especialmente o comunismo, do qual o jornalista se mostra adepto fanático. Quanto a história citada por ele, vivida e produzida por intelectuais e doutores das universidades brasileiras, uns fatos são omitidos, outros distorcidos, outros recontados, com a finalidade de criar a História Nova (vem aí a Nova Geografia!), versão marxista da História Real, produzida por aqueles intelectuais (hummm!) e doutores (hummm!), na qual os fatos têm de se enquadrar nas diretrizes da doutrina comunista. Sempre lembrando que história não se produz!

O fato de o MEC, com seus intelectuais e doutores, tipo Haddad, querer inculcar mentiras na cabeça de nossos jovens, realmente não serve para os militares, acostumados a trabalhar com a verdade. E não só para eles, mas também para os estudantes civis que, de há muito, sem mecanismos de defesa adequados, sofrem intensa lavagem cerebral, conduzida não por professores, mas por... “trabalhadores do ensino”, incondicionalmente submissos aos “cartolas” do movimento comunista internacional (MCI). Como exemplo, basta relembrar a afirmação de uma intelectual, “top de linha” , de que Lula era a luz do mundo. Tem dó !!! Como bem observou um analista político, J. M. e Silva, “o regime militar é a muleta moral dos intelectuais. Eles o acusam de todos os crimes para melhor acobertarem os próprios”.

Não sei de onde o Urariano tirou a ideia de que os estudantes (civis) que não se formaram no Colégio Militar,não pensam nem se instruem. O articulista, de saída, não se lembra de fazer uma comparação numérica entre escolas civis e estabelecimentos de ensino militar. O mesmo critério é válido para índices numéricos entre milhões de alunos civis e uns poucos milhares de alunos militares. Além disso, nenhum professor militar iria passar-se um “diploma de burrice, ingenuidade e estupidez”.

Quanto ao genocídio dos indígenas pelos bandeirantes é bom lembrar que as entradas e bandeiras tiveram seu início por volta de 1521 e que a escravidão indígena foi proibida pelo rei Felipe II (III de Portugal) em 30 de julho de 1609; durou, portanto, 88 anos. O jornalista confunde genocídio - destruição sistemática de um grupo étnico pela exterminação dos seus indivíduos - com escravidão. Mas omite a fusão interracial que deu origem a mamelucos e cafusos, rapidamente integrados à elástica sociedade brasileira sempre pronta a acolher quem, conosco, vem somar e multiplicar.

Os “comunas botocudos” consideram a Guerra do Paraguai (ou Guerra da Tríplice Aliança) como um genocídio americano - mania de genocídio! - praticado pelos brasileiros contra o indefeso povo paraguaio. Mas se “esquecem” que os planos do ditador Francisco Solano Lopez, apodado, por escritores italianos, de “Napoleão (?) do Prata (?)”, era formar um novo Estado oceânico, o Paraguai Maior, ampliando o território paraguaio às custas da anexação de territórios da Argentina (Corrientes e Entre-Rios), do Brasil (parte de Mato Grosso : Albuquerque, Forte de Coimbra, Colônia Militar de Dourados, Nioaque, Miranda e Coxim e parte do Rio Grande do Sul : São Borja, Itaqui, Uruguaiana) e do Uruguai.

Não levam em conta que, para concretizar seus planos, Lopez dispunha de um exército de 80.000 homens, enquanto o Brasil, dos 18.000 homens que constituiam o nosso Exército, dispunha, tão somente, de 8.000 homens para emprego imediato (!) nas operações de guerra. Os “camaradas” omitem que quem provocou o conflito foi Lopez. As hostilidades se iniciaram com a apreensão do navio brasileiro Marques de Olinda, que demandava Cuiabá, levando o presidente daquela província. Seguiram-se-lhe uma declaração de guerra e a invasão de terras brasileiras e argentinas. O que deixa os “comunas” desesperados, por lhes faltar argumentos sólidos, é que, apesar dos pesares, a Tríplice Aliança, digo melhor, o Brasil, venceu a guerra, graças aos nossos generais e almirantes (Osório, Argolo, Sampaio, Mena Barreto, Tamandaré, Barroso, Tibúrcio, Polidoro… e especialmente Caxias) que souberam conduzir as operações, transformando uma tropa despreparada, mal equipada, … e mal armada num exército disciplinado, bem instruido, coeso, armado e vitorioso que levou de roldão os planos imperialistas de Solano Lopez.

Realmente, muitos negros participaram da guerra com promessas de alforria e, efetivamente, foram libertados. Embora o autor se aproveite desse fato para fomentar o separatismo racial, a verdade é que o sentimento abolicionista, que já inspirava boa parte dos militares, só fez aumentar. Assim que, em 1887, o marechal Deodoro solicitou à princesa Isabel que as tropas regulares do Exército não fossem mais encarregadas de capturar escravos fugidos, deixando claro que o Exército já não participava da ordem escravista então vigente. O Exército se recusava a cumprir missões de “capitão do mato”!

Todo comunista é cretino de pai e mãe: Urariano não foge à regra. Provam-no a referência às execuções dos “apenas” 144 mortos da ditadura, que almejavam uma felicidade de bandidos. E mesmo que o jornalista optasse pela estatística maior, que eleva os “apenas” 144 para, aproximadamente, “apenas” 400, esses números (144 ou 400) não chegam nem perto da … performance assassina dos magarefes bolchevistas, tipo Stalin (“apenas” 23.000.000), Mao Tse Tung (“apenas” 80.000.000), Pol Pot (“apenas” 3.000.000), … e o “queridinho” da “comunalha tupiniquim”, Fidel Castro, (“apenas” 20.000, embora alguns falem em...”apenas” 200.000!). Não se esqueça o jornalista dos “aspirantes” a açougueiros como Hugo Chaves e, por que não dizer, Luis Inéscio Lula da Silva!

Urariano “decreta” peremptoriamente, que “os Colégios Militares não podem mais continuar independentes do Brasil como se fossem ilhas inexpugnáveis à civilização”. Admira-me como uma dúzia de Colégios Militares, voltados tão somente para o cumprimento de suas obrigações, consegue preocupar tanto a camarilha bolchevista que infesta e infecta a Nação Brasileira, ao ponto de querer incorporá-los a esta porcaria de ensino, bolado pelo “capanheru” Haddad, que exalta o erro, mediante a adulteração do conteúdo das diversas disciplinas, conforme as “diretrizes comuno-gramscistas para uma... Pedagogia da Libertação”. Pode??? Aliás, Gusdorf, em “Impasses e Progressos da Liberdade”, anotou que “a decadência da expressão oral e escrita é um dos maiores sinais de degradação da cultura e os professores que se fazem cúmplices voluntários dessa decadência, conduzem-se como abortadores dos espíritos”. E “vivam” os intelectuais e doutores do MEC e das universidades brasileiras, devotos do mesmo “catecismo” comunista” do Haddad!

A “civilização” a qual, segundo Urariano, devem ser incorporados os Colégios Militares não passa de um sinistro arremedo de civilização, que tem como simbolo uma foice e um martelo cruzados, que não é bem simbolo de paz, mas, sim, de violência. Afinal, a foice corta e o martelo esmaga os anseios de qualquer povo que tenha como escopo a liberdade!

Quanto ao fato de um índio ter subido à presidência da Bolívia (Que é que tem a ver o “fiofó com as calças”?) e um operário (?) ter se tornado o presidente do Brasil mais popular em todo o mundo é “conversa pra boi dormir”: o “cocalero” Morales foi eleito pelo truste mundial da coca. E Lula não passa de um bufão internacional, cognominado de “o cara”, que se imagina um... lider mundial. Ambos marcham em sentido contrário ao da liberdade! Uh, coitados!

O jornalista considera os oficiais recentemente formados como se fossem a encarnação do... Fantasma, um dos mais antigos heróis das histórias em quadrinhos, que, de geração em geração, com o mesmo caráter e o mesmo papel, cavalga um cavalo branco pelo vazio histórico. Sem querer, ou quem sabe se num “ato falho”, Urariano faz um tremendo dum elogio a esses oficiais e, principalmente, à sua formação. Afinal, o “Espírito que Anda”, justiceiro impossível de ser vencido, luta contra o mal para proteger a Lei e manter a Paz. Não é isso que fazem os militares através dos tempos? Bem disse um grande militar e escritor que “os tempos mudam, as coisas se modificam, apenas o destino dos Exércitos permanece o mesmo, sua missão é inalterável!”

Urariano termina seu artiguelho “decretando que “tudo continua como antes do quartel de Abrantes. Igual aos tempos de Castelo Branco, Medici e Lyndon Johnson (???)”. Bem melhores, diga-se de passagem, que os tempos de magarefes como Stalin, o “guia genial dos povos” (Irgh!), Mao Tse Tung, o “grande timoneiro” (Irgh!), Pol Pot, o “cortador de cabeças”(Irgh!), …,... e Fidel Castro o “Comandante” (Irgh!), sem nos esquecermos dos aspirantes a açougueiros como Hugo Chavez (Irgh! Irgh!) e, por que não dizer, Luiz Inéscio Lula da Silva (Irgh! Irgh! Irgh!).

Além das ideias anticomunistas do tempo da... “ ditadura”, os militares cultuam valores (patriotismo, civismo, amor à profissão, aperfeiçoamento técnico-profissional, espírito de corpo, fé na missão do Exército)); praticam virtudes (caráter, ideal, espírito militar, disciplina, lealdade, obediência, respeito, subordinação, confiança, coragem, iniciativa, vontade, honra militar, tenacidade, abnegação, dever militar, senso de justiça, camaradagem, resignação, amor ao trabalho, probidade, postura militar, assiduidade e pontualidade, franqueza, bom humor, criatividade, auto-estima, fé) e cumprem deveres (disciplina e respeito à hierarquia, trato do subordinado com dignidade , respeito e amor aos símbolos nacionais, dedicação e fidelidade à Pátria, rigoroso cumprimento dos deverese ordens).Será que Urariano e seus cupinchas já ouviram falar disso

Também não devem ter ouvido falar que alguns alunos do Sistema Colégio Militar prestaram concurso para ingresso (Pasmem!) na Universidade de Harward, nos Estados Unidos. E (Pasmem!! Pasmem!!) foram aprovados. E (Pasmem!!! Pasmem!!! Pasmem!!!) o seu rendimento escolar foi tão alto que a Universidade resolveu enviar ao Brasil uma equipe de professores e técnicos em educação para estudar o Sistema Colégio Militar.

Certamente Urariano e sua “tropilha” desconhecem que “o comunismo, em síntese, é a tragédia da ideia solta, livre da ação dos fatos , da censura da realidade. Assim, há um abismo intransponível entre a concepção comunista do mundo e o mundo como realmente é. O comunista é fonte do mais puro irracionalismo, porque, todo intelectual comunista, como Urariano, não é um ser independente. Ele não lê, não pensa, não analisa, não compara, não conclui por sí mesmo. É apenas uma estação repetidora do “intelectual coletivo”, ou seja, do partido. Um versinho “camarada” sintetiza tudo isto: “Se pensas que pensas, pensas mal, quem pensa por ti é o sábio Comitê Central!”. É isso aí!



(*) Articulista, professor e coronel ref. do EB

Autorizo a publicação e/ou divulgação deste, citada a fonte



Santos/SP , setembro de 2011



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Aimar Baptista da Silva, Cel. Ref. do EB

BALCANIZAÇÃO DO BRASIL





Prof. Marcos Coimbra



Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.



Os acontecimentos ocorridos no mundo, desde os princípios da década de 1990, demonstram claramente que não existe a força do direito, mas sim o direito da força. Principiou com a Iugoslávia. Após o término da 2ª GM, sob o comando do marechal Tito, era um país próspero, dotado de uma economia pujante, capaz de rivalizar com as maiores economias da época. Passo a passo, foi sendo esfacelado, com o sórdido aproveitamento, por parte principalmente de pressões externas, de conflitos latentes étnicos, religiosos e outros, para resultar na triste situação de hoje. Uma miríade de pequenas nações, sem força, caudatárias de imposições externas.



Após a ocupação do Iraque e do Afeganistão, a intromissão no Paquistão e a inacreditável guerra contra a Líbia, a pretexto de “proteção dos civis”, com o permanente bombardeio do seu território e a atuação de “forças especiais”, apoiando os insurgentes, fica difícil para um analista isento acreditar em sadios propósitos das potências agressoras.



A Integridade do Patrimônio é um dos Objetivos Nacionais Brasileiros. Caracteriza-se pela "integridade territorial, do mar patrimonial, da zona contígua, da zona econômica exclusiva e da plataforma continental, bem como do espaço aéreo sobrejacente. Integridade dos bens públicos, dos recursos naturais e do meio ambiente, preservados da exploração predatória. Integridade do patrimônio histórico-cultural, representado pela língua, costumes e tradições, enfim a preservação da identidade nacional".



Tal conceito torna-se importante para ser repassado por todos nós, brasileiros, devido à insegurança vivenciada, gerada principalmente por pressões externas. Sofremos o risco de serem agravadas as tensões no plano social, com o acirramento e a indução de choques de caráter “racial”, religioso, étnico. As famigeradas ONGs e a mídia internacional, secundada pela mídia “amestrada”, vão procurar jogar católicos contra protestantes e espíritas, brancos contra negros e índios. Seu objetivo é abalar nossa coesão social, para fragilizar-nos. Absurdas imposições oriundas do exterior e referendadas pela administração atual criam conflitos antes inexistentes.



Quanto à coesão territorial, estão acelerando o processo de demarcação de terras indígenas, para depois preparar o terreno para o "direito dos índios à autodeterminação" e para aplicar o "direito de ingerência dos mais fortes". Isto lhes possibilitaria retalhar o território brasileiro, em especial a Região Amazônica, dividindo-a em quistos, protegidos por uma força internacional de paz. A pretexto de defender os direitos dos índios, vão explorar nossas riquezas e recursos naturais.



Em 13 de setembro de 2007, a Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas foi aprovada pela ONU, com o voto favorável da representação brasileira, por 143 a 4 (EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia) e 11 abstenções. A partir daí, a demarcação de terras indígenas assume o estágio de reservas indígenas (Ianomâmi e Raposa /Serra do Sol), representando a última posição para transformação em nações indígenas. Ainda mais considerando que existe, no caso dos Ianomâmis, uma vasta região para eles, na faixa de fronteira contígua entre Venezuela e Brasil. Além disto, de acordo com a referida declaração, lá é vedada operações com fins militares. Ou seja, abriu-se o caminho para perdermos parte do nosso rico e desejado território.



Interpretações absurdas e além da Constituição no relativo aos denominados “quilombolas”, subvertem o direito de propriedade, já ferido de morte pela ação de movimentos como via campesina, MLST e outros, que já começam a atacar, além do campo, a região urbana.



E a economia está sendo usada para facilitar toda esta ignomínia, através da venda das idéias do neoliberalismo, em especial da chamada "globalização", que nada mais representa do que um pseudônimo para o novo imperialismo do G-7, capitaneado pela potência hegemônica. É o "globaritarismo" (totalitarismo da globalização). Isto porque sua nefasta ação objetiva destruir o Estado Nacional Soberano, única instituição capaz de impedir o sucesso de nossos inimigos.



A aceitação passiva da subordinação da cultura nacional à cultura "global" facilita a destruição da Nação soberana, ou do mais importante, a conquista de seus recursos naturais, que pode ser facilmente obtida sem a utilização do poder militar. A parcela de ricos de qualquer país tenderia a uma forma comum de pensar que, no limite, se ajustaria como classe, mantendo seus privilégios, independentemente do Estado-Nação a que pertencesse.



Para mantermos a Integridade do nosso Patrimônio Nacional é indispensável o urgente fortalecimento de nossas Forças Armadas, além da existência de um governo apto a enfrentar o que será talvez um dos maiores desafios da nossa História. Preservar para os nossos filhos aquilo que foi tão duramente conquistado pelos nossos antepassados. Afinal, o Brasil é dos brasileiros! Caso permaneçamos indiferentes, ausentes, medrosos, nossos filhos terão o direito de cobrar-nos: Por que não fomos capazes de, além de doar nossas vidas em defesa do que recebemos, dar-lhes razão para continuarem a viver dignamente?



Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br



Site: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 11.10.11 - MM).



Por Tribuna da Imprensa





É o primeiro passo rumo à independência política, econômica e administrativa. Demorou, mas acabou acontecendo, como era mais do que previsível. As tribos indígenas da chamada Amazônia Legal, que detêm cerca de 25% do território brasileiro de reserva ambiental onde é proibida atividade econômica, estão mobilizados para defender a mineração nessas áreas de preservação. E não se trata de um movimento brasileiro, mas de caráter internacional.
Representantes de etnias do Brasil, da Colômbia, do Canadá e do Alasca (EUA)preparam uma “carta declaratória” aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à terra e o apoio à mineração.

“Solicitamos ao Estado brasileiro a aprovação da regulamentação sobre mineração em territórios indígenas, porque entendemos que a atividade legalmente constituída contribui com a erradicação da pobreza”, diz o documento ao qual a Folha de S. Paulo teve acesso.

A mineração em terras indígenas é debatida desde a Constituição de 1988, que permitiu a atividade nessas áreas, caso regulamentadas. O projeto de lei nº 1.610, que trata dessa regulamentação, está em tramitação no Congresso desde 1996.
Mas este é apenas o primeiro passo. Quando se fala em tribos indígenas, na verdade está se tratando de um movimento internacional muito poderoso, integrado pelas mais de 100 mil ONGs nacionais e estrangeiras que atuam na Amazônia. A reivindicação da extração mineral é apenas a ponta do iceberg. Os índios e os "gringos" querem mais, muito mais.
Com a progressiva ocupação da Amazônia, a partir do período colonial as tribos foram se afastando, subindo os afluentes do Rio Amazonas, para ficarem o mais longe possível dos colonizadores. Resultado: por questões geológicas, as terras mais altas que hoje as tribos ocupam são justamente onde estão localizadas as mais ricas jazidas minerais da região.
As tribos na verdade estão exigindo que o Brasil reconheça e obedeça os termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas. O Brasil em 2007 assinou esse tratado da ONU, que reconhece a independência administrativa, política, econômica e cultural das chamadas nações indígenas, mas depois se arrependeu e não quer cumprir as determinações do documento.
Se o governo brasileiro já estivesse cumprindo os termos do tratado, as tribos nem precisariam estar reivindicando o direito de mineração em suas respectivas reservas, porque seriam países independentes, onde nem mesmo as Forças Armadas brasileiras teriam o direito de entrar, segundo os incisivos termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que está disponível a todos na internet, mas poucos se interessam em ler.


O tratado foi assinado pelo Brasil no governo Lula, quando Celso Amorim era ministro das Relações Exteriores. O fato de o Brasil ter aceitado sem ressalvas o acordo internacional, que foi rejeitado por vários países, como Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Rússia e Argentina, é um dos motivos do baixo prestígio de Celso Amorim junto à cúpula das Forças Armadas.


Esta é uma comunicação oficial do Em Direita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil agradece.

Hoje somos 876, poderemos ser milhões, colabore!...


CHEGA DE SILÊNCIO





Por vezes, o silêncio é a melhor resposta.



Na era das comunicações de massa, esta postura deve ser bem pensada, pois o domínio e a divulgação de ideias errôneas, a difusão de sofismas e ataques à honestidade, à honradez, bem como a propagação de uma grande mentira, não repelidos, tornam - se pelo mutismo dos atingidos, como verdades.



O silêncio, durante e, principalmente, após os governos militares, adotado pelos seus defensores, foi a porta aberta para a utilização espúria da arma básica das operações psicológicas – a propaganda.



Ao longo da História, o emprego da guerra psicológica sempre ocorreu e foi aproveitado pela esquerda, que dominando os meios de comunicação atuou com tal liberdade e despudor, que criou a Comissão da Verdade, para investigar os crimes cometidos contra os seus “heróis”, e não os protagonizados por eles.



O silêncio, por vezes, pode ser adequado, porém dependerá de esmiuçadas analises, tanto que, segundo as circunstâncias, não preconizamos a emissão de notas e desmentidos. Contudo, sob a ação contínua, inexorável, interminável, agressiva da mentira, das falsas acusações, e de infamantes injúrias, a réplica, até em alto e bom som, será um impositivo, no mínimo moral, ao contrário do silêncio, traduzido como aceitação.



Foi na inadmissível mudez dos difamados e prejudicados que se agigantaram as entidades, que escudadas em supostos direitos humanos e cortinados semelhantes, distorceram e difundiram o que quiseram, e o seu discurso ficou no ar com cara de verdade.



Conforme textos extraídos do Livro “A Grande Mentira” do Gen. Agnaldo Del Nero Augusto, destacamos:



- Aqui, por injunções políticas como que com vergonha da vitória sobre a ameaça totalitária, as comemorações da Revolução de março de 1964, que livrou mais uma vez a nação brasileira dos horrores do regime comunista, inicialmente eram realizadas em praça pública, com a participação da sociedade. Depois, ficaram confinadas aos quartéis, restritas ao público interno. Finalmente, foram relegadas ao esquecimento. Por quê? Em respeito a quê?



- Aqui, os terroristas são homenageados com nomes de ruas e de praças. Aqui, os verdadeiros traidores da democracia são indenizados pelo Estado. Aqui, chegamos ao paradoxo a que se refere Revel: “Uma situação em que aqueles que querem destruir a democracia parecem lutar por reivindicações legítimas, enquanto os que querem defendê-la são apresentados como os artífices de uma repressão reacionária”.



Aqui e acolá, surgiram vozes discordantes deste estado de espírito suicida, indignadas, não apenas com a injustiça para com seus companheiros que lutaram contra a subversão, mas pelos rumos ideológicos que ensombrecem o futuro da nação brasileira. Os GRUPOS TERRORISMO NUNCA MAIS, GUARARAPES e INCONFIDÊNCIA são, assim como outros não nomeados, núcleos de indignação.



Felizmente, eles não optaram pelo silêncio, e, se existem, quando heroicamente foram criados, e assim o fizeram, primordialmente por não encontrarem nas instâncias superiores, nem nas suas instituições a menor reação às mentiras que eram impostas, não apenas ao público, mas às novas gerações de militares que assistem à demolição de eventuais vocações.



O triste é que em campos opostos, no das ideias, no das posições ideológicas coexistam duas forças. De um lado, um gigantesco e forte Golias, apoiado, com recursos, com a governança ao seu lado; do outro um corajoso, mas desarmado Davi.



O Ternuma, desta forma, busca ativar o contato com as vítimas do terrorismo, com seus parentes, esposas, filhos, netos, amigos para que nos agrupemos, para, ao lado de Davi, esboçar alguma reação.



É ultrajante que além de todas as injustiças e tantas perseguições, persista, ainda, um silêncio vergonhoso quanto ao destino das vítimas do terrorismo. E quanto aos seus parentes? Onde estão? Como se sentem, desprotegidos, abandonados? E as suas estórias, os seus dramas? E os prejuízos morais e os financeiros?



São tantas estórias não divulgadas - medonhas consequências de um terrorismo e de um banditismo reconhecidos - escamoteadas para que a população não as conhecendo, não se horrorize, não lamente, não clame por justiça.



O proposital silêncio sobre o drama das famílias vítimas do terrorismo demonstra a vileza que se esconde na atual proposta de busca da verdade. Contudo, vamos conhecer e difundir a dor e o sofrimento das vítimas, de seus parentes e entes queridos. Vamos descortinar o véu que encobre as ações desencadeadas pelos criminosos e desvendar suas terríveis consequências para aqueles que obstaram o seu caminho, e aquelas que, meras testemunhas, desgraçadamente, foram atingidas pelo desatinado furor ideológico dos subversivos.



Meus prezados senhores, minhas caras senhoras, temos listadas mais de cem vítimas do terrorismo, foram cidadãos atingidos pelo holocausto da barbárie, poucos eram agentes da repressão, na maioria inocentes sacrificados no altar da ideologia, mas perguntamos, quantos foram atingidos direta ou indiretamente por aqueles facínoras, e não apenas fisicamente, mas nos seus negócios, na sua vida? Vítimas imoladas pelo terrorismo, párias ocultas pela propaganda da “Grande Mentira”.



Vejam o nosso site www.ternuma.com.br, e entrem em contato conosco para a atualização de nossos arquivos e a coleta de novos dados. Enviem a sua mensagem, o seu martírio, a sua injustiça, o seu endereço.



Vamos unir as vozes da indignação e, quem sabe, poderemos transformar o silêncio passado num retumbante grito de revolta, tão ensurdecedor que ecoará por todos os rincões da Nação?



Brasília DF, 15 de outubro de 2011.



Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira



Presidente do TERNUMA





GUERRA CIVIL RIMA COM BRASIL

ESCREVI ESSE ARTIGO HÁ MAIS DE DOIS ANOS E TIRANDO UMA COISINHA OU OUTRA NÃO RETIRO UMA VÍRGULA. NO BRASIL AS COISAS SÓ MUDAM PARA PIOR...








“Porque, agora,



vemos como em espelho,



obscuramente; então,



veremos face a face.”


1 Co., 13:12


Waldo Luís Viana*



Quando era criança, adorava um joguinho com lápis e papel, em que aparecia uma série de pontos num quadrado para interligar. Unindo ponto a outro, ao final surgia o gorila. E como era feio o bicho. E eu sorria...

O tempo passou, fiquei adulto, mas permaneceram os olhos e as lembranças do menino. Todavia, não sorrio mais. O que estou vendo hoje, interligando os pontos, é muito perigoso.
Resta apenas desmoralizar as Forças Armadas e o Supremo Tribunal Federal como instituições. Como na Jerusalém do passado, não sobrará pedra sobre pedra, como um dia lamentou Jesus. Advirá o momento em que o diálogo entre o governante e o povo será direto, sem intermediários. Teremos então a flor do Lácio do totalitarismo...

O gorila estará visível e nu, como todo poder anticrístico. As instâncias intermediárias, as forças que auxiliam a sociedade civil a se proteger de nada mais valerão, a não ser para legitimar o estupro da nação. E nem será necessário colocar a oposição na cadeia, como queria Bakunin, porque neste país se opor é ato que beira o mau gosto. Oposição é crime de lesa-majestade!
Nenhuma resistência acontecerá, porque todos se tornaram malandros e não vão colocar a cabeça de fora para ser decepada. E o país rumará ao patíbulo, sem a defesa de seus filhos.
Primeiro, tiveram que desmoralizar a classe política que está misturada ao pior esterco da corrupção; em seguida, a atmosfera de insegurança nas cidades e nos campos se generalizou, com assassinatos e o patrocínio do crime organizado ao delírio geral das drogas; mais adiante, a destruição da educação, da saúde e dos valores morais, como causas antiquadas e “cívicas” a serem minimizadas cotidianamente pela mídia. Vemos até o presidente da República atirando camisinhas ao populacho, nem se importando em discutir uma correta política de controle da natalidade.
Aliás, reproduzindo-se feito moscas, os pobres e miseráveis serão o caldo de cultura para a futura sociedade planificada na vontade de um homem só e seus asseclas. Se isso não for fascismo, não sei como se chama...

Estamos, finalmente, vivendo um filme de terror, em que os brasileiros são os mortos-vivos. Os movimentos sociais e sindicais permitidos vão fazendo o jogo de cena, próprio das ditaduras, fingindo opinião que não mais detêm, emudecidos por verbas oficiais. Estão calados e bem pagos, como estátuas de sal (ou pré-sal)...

Estou emitindo essas considerações, mas não sei até quando poderei fazê-las. A sensação de inutilidade, de malhar em ferro frio, é onipresente, porque é próprio das ditaduras desmoralizar qualquer oposição, colocando o crítico eventual numa situação de paralisia psiquiátrica. Passou-se o tempo em que nos chamavam de “reacionários de direita”. Agora, somos loucos mesmo, os que ousam remar contra a pretensa maré da maioria...

Alguns de meus censores, candidamente, me perguntam: por que você critica tanto o presidente? E eu respondo; tenho 53 anos e nasci durante o governo Café Filho, sujeito honestíssimo e de caráter ilibado. Aos catorze anos, na casa de meu pai, em plena ditadura, pude conversar por cinco minutos com um estadista, o ex-presidente Juscelino Kubitschek, e o SNI fotografava todos os que entravam no edifício. Testemunhei o transcurso do regime militar, os governos Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e o atual.

Cumprindo o princípio da história brasileira contemporânea, de que o futuro é sempre pior que o passado, jamais vi em minha vida um presidente tão descomposto e hilariante na capacidade de dizer asneiras e batatadas. Pensava que o mais folclórico, nesse sentido, teria sido o general Figueiredo, mas o atual, sem qualquer dúvida, bateu todos os recordes. Ele é o anticristo da estrela de cinco pontas que ainda vai nos trazer enormes tristezas e constrangimentos. E me recuso a crer que o brasileiro se identifique tanto assim com ele por ausência de espírito crítico, cultura e sabedoria.
Não me recordo de ter sentido tanto medo e insegurança como hoje em dia. Mudei do Rio de Janeiro, onde ouvia toda noite, em certo bairro nobre, o som das metralhadoras, como se estivesse ao lado de minha cama. Cansado de tantas balas perdidas por perto, resolvi morar em cidade pequena e felizmente ainda não conquistada pela bandidagem.


A despeito de tudo, não me calei. Quando ouço falar que o MST está matando gente em Pernambuco e que protesta contra o fechamento de suas “madrassas”, escolas de alfabetização terrorista e fundamentalista no Rio Grande do Sul, fico boquiaberto.


Sou do tempo em que os estudantes da UNE protestavam contra o regime. Hoje, saem ridiculamente à rua para reivindicar meia-passagem nos ônibus e nos cinemas. Os estudantes “profissionais”, empanturrados de verbas públicas, calaram definitivamente a boca e parece que, em contrapartida, a juventude só se interessa mesmo por baladas regadas a maconha, crack, cocaína, LSD e ecstasy, para esquecer a realidade mórbida em que vivemos. E os combativos acadêmicos trotskistas de ontem são apenas os universitários conformistas de hoje, que passam trotes violentos...

Sou do tempo em que havia preocupação com a proletarização das Forças Armadas. Hoje, além de desequipadas e sem opinião, vão ter que curtir os expurgos futuros causados pela ampliação da lei da anistia e da abertura de arquivos acusatórios sobre alguns oficiais de pijama, ainda vivos. É claro que sob o nobre pretexto de não repetir a tortura, sempre hedionda, o governo procura criar um clima de exagero ao comparar o que ocorreu na ditadura militar com o holocausto nazista. A solução é utilizar o erário para recompensar e enriquecer ex-guerrilheiros e alguns falsos terroristas queridinhos do governo vigente.
No entanto, a protoditadura que aí está, não satisfeita, quer ainda armar o circo da divisão social. Como Mussolini, dividir a sociedade em compartimentos estanques para melhor governar e poder sobressair.
Nesse contexto, temos o pobre, como entidade genérica eternamente defendida pelo salvador de plantão, colocado em litígio contra as classes dominantes, que nunca estiveram tão bem protegidas e prestigiadas, como neste governo. Negros insurgem-se contra brancos, homossexuais contra heteros, índios e quilombolas contra agricultores, mulheres contra homens, deficientes físicos contra não deficientes – enfim, onde possam se constituir subdivisões sociais e cotas politicamente corretas, eis aí o solo fértil para a manutenção e continuidade do poder protofascista. Com a palavra, o Duce de Garanhuns: nunca neste país...
Mãos crispadas nos palanques, faces avermelhadas pelo porre da noite anterior, vai o governante cantando loas às próprias realizações, abrindo veredas para a sucessora predileta, um balão de ensaio caprichoso e sem carisma, fruto de teimosia que nenhum de seus acólitos ousa contestar, a não ser através de uma anticandidatura lançada como eram os antigos cristãos às feras famintas...
Nunca neste país o ovo da serpente esteve tão prestes a rebentar. A nação é um paiol de pólvora e não me admirarei se focos de inconformidade, diretamente proporcionais ao terrorismo de alguns movimentos sociais, começarem a surgir. Afinal, guerra civil rima com Brasil e essa licença não pode deixar de ser acolhida com imensa preocupação pelo poeta.
Podem dizer de mim o que quiserem, porque me acostumei a unir os pontos de um desenho de início incompreensível e aparentemente inextricável. E o gorila que aparece hoje, tal como o diabo, é grande ator na tarefa de iludir e fingir que não existe.
Como disse o apóstolo Paulo, sentir como adulto faz com que esqueçamos a imagem de criança, posta no espelho e vislumbremos a verdade, face a face. Mas ao invés de Deus, o que aparece no Brasil é o gorila...


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* Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e morre de medo de gorilas...



Teresópolis, 28 de fevereiro de 2009.



Cessão de Territórios



Adriano Benayon* – 05.06.2008

Em artigos freqüentes, o Sr. Jarbas Passarinho insiste em defender a destinação de quase 100 mil km. quadrados do território nacional para a reserva ianomâmi, por meio da portaria nº 580, de 15.11.1991.

Na Internet ele qualificou os críticos de "despeitados que se supõem patriotas e não passam de néscios" e reclamou do tempo gasto em dar lições a "ignorantes de Direito". Disse ter cumprido "decisão judicial irrecorrível": "Só recorre quem é parte. O ministro da Justiça não era parte. Caberia recorrer ao Sarney, pois foi o ato dele que foi revogado [sic]. Não recorreu, e a mim só caberia cumprir a sentença."

Crasso desconhecimento jurídico! É incrível confundir atos de governo com atos da alçada particular de pessoas que exercem mandatos. Esse é o resultado de pretender lecionar Direito sem nunca ter sido aluno.

Na ação cuja sentença, de 24.09.1990, invalidava ato de 1989 do presidente Sarney, a Parte não era Sarney, pessoa física, mas sim, a União Federal. Estava Collor no governo, ao qual cabia defender os interesses da União.

O recurso era obrigatório. Se não foi impetrado, isso decorreu da intenção de atender a pressões de potências hegemônicas. Passarinho assumiu o ministério em 13.10.1990. Se fosse contra a demarcação em linha contínua recomendaria à AGU recurso contra a sentença. Se o prazo tivesse expirado, poderia: 1) não aceitar o ministério; 2) solicitar que a União Federal promovesse ação rescisória, dado o prejuízo irreparável; 3) baixar portaria semelhante à emitida pelo governo Sarney, o que obrigaria os interessados na reserva gigante a iniciar nova ação.

Em artigo de março de 2001, no Estado de São Paulo, "O ministro e a terra yanomami", a firmou o ex-ministro: "...procuradores da República [...] entraram com medida cautelar, em outubro de 1989, perante o juiz da 7ª Vara Federal. Pediam a interdição dos 9 milhões de hectares, estabelecidos no governo João Figueiredo, e reduzidos a 2,5 milhões pelo seu insigne e honrado sucessor. [...] O magistrado concedeu liminar determinando a interdição da área e a imediata retirada dos garimpeiros. A FUNAI pediu o cumprimento da decisão judicial.[...]. Interditei a área. Um mês depois, os mesmos procuradores entraram com ação para que a área fosse declarada - como o foi pelo mesmo juiz - posse ianomâmi."

"Verificando a inexistência de regras legais para demarcar terras indígenas, obtive do presidente Collor a edição do Decreto nº 22, de 4 de fevereiro de 1991. A FUNAI constituiu grupo técnico encarregado de dar parecer. Fê-lo em 22 de julho de 1991, opinando pela demarcação da área de 9 milhões de hectares em linha contínua."

A FUNAI está, de há muito, infiltrada, a ponto de seus funcionários, já nos anos 70, viajarem grátis em aviões do Sumner Institute of Linguistics, entidade que traduzia a Bíblia para inúmeras línguas indígenas. O chefe da FUNAI, escolhido por Passarinho, era Sidney Possuelo, extremista na cessão de terras a tribos indígenas. Foi exonerado, de cargo de Coordenador, após ter criticado o presidente da FUNAI, Mércio Gomes. Este declarara, em 12.01.2006: "É terra demais. Até agora, não há limites para suas reivindicações fundiárias, mas estamos chegando a um ponto em que o Supremo Tribunal Federal terá de definir um limite".

Possuelo disse ao Estadão, em 14.01.2006: "Já ouvi esse discurso de fazendeiro, grileiro, garimpeiro, madereiro. Mas de presidente da FUNAI é a primeira vez. É de assustar. Se a nossa autoridade maior diz que tem muita terra para o índio, ela está afirmando que a sociedade nacional e os destruidores têm razão". Com efeito, Possuelo parece preferir a sociedade 'internacional' à nacional. Entre os títulos desse sertanista elogiado pela mídia, está a Medalha de Benfeitor, da Royal Geographical Society, em 2004, aprovada pela Rainha da Inglaterra.

Coube, em 1991, a Possuelo interpretar o art. 231 da Constituição. Nesse dispositivo está escrito "terras que tradicionalmente ocupam", ou seja, ocupavam na data da promulgação da Constituição e tradicionalmente. Requisito não preenchido pelos "ianomâmis", já que os índios postos na área: 1) vieram de outros lugares; 2) são nômades e, portanto, insuscetíveis de ocupar terras tradicionalmente. Ademais, a suposta etnia "ianomâmi" não é mencionada em levantamentos até o final dos anos 70.

Aduz Passarinho: "Os ministros militares decidiram atribuir ao ministro-chefe do Gabinete Militar o parecer solicitado. O Itamaraty [...] foi favorável." Inacreditável. O então ministro de Justiça louvou-se em parecer, sobre assunto de segurança nacional, do Ministro das Relações Exteriores, o jurista Francisco Rezek. Passarinho, oficial com curso de Estado-Maior, parece estranhamente depender de advogados nessa matéria, pois atribui também ao consultor jurídico e ao secretário-executivo do MJ o aviso de não haver ameaça à soberania e à segurança nacionais. O s governadores de Roraima e do Amazonas deram parecer contrário, não levado em conta.

"A [Secretaria] de Assuntos Estratégicos ponderou quanto ao perigo de afetar a soberania nacional." Nem essa advertência fez o ex-ministro de ter um parecer da área militar, que acabou não opinando. Segundo ele, o Gabinete Militar, 'em nome do EMFA e dos Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica', sugeriu a remessa do processo ao Conselho de Defesa. Mas o governo Collor jamais o reuniu para tratar da grave questão. Pior: ela não foi devolvida aos ministérios militares.

"Estando a terra ianomâmi na faixa de fronteira, garantida ficava duplamente a propriedade da União." Isso é verdade apenas de direito, e há risco iminente de que deixe de sê-lo. Para tanto, basta que as potências mandem os índios proclamar-se cidadãos de países independentes, pois já os controlam por meio de ONGs, entidades religiosas, por verbas, cursos no exterior etc.

"Cabia-lhe [à União] exercer soberania sobre os índios e garantir a integridade territorial com as Forças Armadas. Ouvir previamente o Conselho de Defesa, como propôs o Gabinete Militar, revelava-se indevido, diante da sua atribuição definida no artigo 91, @ 1º e inciso III, da Constituição federal: 'Propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso.' Não se tratava de uso ou utilização da terra, mas de sua demarcação."

Especiosidade semântica, para não ouvir o foro adequado. Está claro que a demarcação altera o marco legal da área segregada. Se "não-índios", inclusive autoridades, não entram nas terras, quem controlaria os usos mineralógicos e outros, por parte de ONGs e entidades estrangeiras?

Confirma as pretensões estrangeiras Resolução da Organização Internacional do Trabalho, de 2004, aprovada no Senado, bem como a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas da Assembléia-Geral da ONU (2007). Estatuem que os indígenas têm direito a dispor de suas terras, e a perda de territórios brasileiros estará consumada, pelo menos enquanto perdure a atual ordem jurídica, se o Congresso aprovar a Declaração, o que a incorporaria à Constituição, conforme a Emenda nº 45/2004.

"Impunha-se analisar o direito à posse segundo o artigo 231 da Constituição: 'Terras tradicional e permanentemente ocupadas.' Geneticistas, lingüistas e antropólogos atestam a existência milenar [sic] e permanente dos ianomâmis na área, embora as primeiras referências historiográficas datem do século 18."

Não há tais referências em relatórios e trabalhos sérios. Só no final dos anos 70 do Século XX, importaram indígenas díspares para a área e passaram a chamá-los de ianomâmis. Os antropólogos consultados teriam de estar ideologicamente comprometidos com o lema "toda terra aos índios" (óbvios instrumentos de outrem).

O assunto foi esgotado no livro "A Farsa Ianomâmi" do Cel. Menna Barreto, que serviu longos anos como militar na Região e foi Secretário de Segurança de Roraima. O Almte. Gama e Silva assinalou os relatórios da Comissão Demarcadora de Fronteiras, arquivados no Itamaraty, produto de decênios de trabalho na região, onde não há qualquer registro de "ianomâmis". Tampouco o há no Mapa Etno-Histórico de Curt Unkel (Nimuendajú) (IBGE/Fundação Pró-Memória), edição de 1981, exaustivo estudo científico das tribos, etnias, migrações e populações indígenas no Brasil. Nem com "I", nem com "Y". Esse etnólogo alemão pesquisou no campo por 40 anos (1905 a 1945), comprovando a existência de mais de 1.400 tribos no Brasil, com ênfase na Amazônia e países fronteiriços a Oeste e a Norte.

"Restava traçar a área compatível com 'a atividade produtiva, a reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições'. Antropólogos conceituados, autores de livros e que estudaram anos a fio os ianomâmis in loco, defenderam a demarcação contínua. Isolar as aldeias seria tornar inviável a sua interação. A separação, por 'ilhas', impediria as 'relações intertribais'".

1) Como é possível populações nômades se assentarem em aldeias? 2) Que interação, se as tribos trazidas para a região por ONGs, CIR etc., com auxílio da FUNAI, são mantidas isoladas, pois do contrário, se trucidam? Essas incongruências são apontadas por gente responsável, com serviços prestados na região, como o Cel. Gélio Fregapani.

"Depois de 13 meses de estudos, aprovei a tese da linha contínua. Ressalvei em despacho a imperativa necessidade de ser ouvido o Conselho de Defesa, quando da utilização posterior da terra. [AB. O Conselho não foi ouvido quando era imperativo que o fosse.] E na Portaria 580 está assegurada a ação e atuação das autoridades federais na área, um bem da União." [AB. Tema já comentado].

"Ameaça à Amazônia, se vier a existir, não é de uma nação ianomâmi, mas do pretexto de devastação da floresta." A ameaça de criação de um estado "ianomâmi" parece cada vez mais próxima de se transformar em ato, aumentada por haver outra reserva com esse nome na Venezuela. As potências hegemônicas intensificam suas ações na área e as manobras militares na Guiana, virtual protetorado britânico, no Suriname e na Guiana Francesa.

Entre muitos depoimentos, vale destacar a entrevista do sertanista Orlando Villas Boas, reapresentada em 15 de junho de 2003, no programa 'Expedições' da TV Cultura: "Os americanos levaram para os EUA 15 chefes ianomâmis, brasileiros e venezuelanos, para lá aprenderem o inglês e serem treinados 'politicamente', para que, ao retornarem, criem um contencioso internacional com o objetivo de fazer com que a 'comunidade internacional' declare a criação de um Estado 'Índio', tutelado pelos EUA, cujo território seria delimitado pelas áreas das atuais reservas ianomâmis no Brasil e na Venezuela. Vocês pensam que eles fazem isso por amor aos ianomâmis? Não. Fazem isso porque em Roraima estão as maiores reservas de urânio do mundo."

"O presidente Collor [...] em nenhum momento fez sequer sugestão a respeito da demarcação. Homologou a Portaria 580, em 15/11/1991, em reunião setorial do Ministério, presentes todos os ministros militares, sem discrepância expressada. Ainda assim, há quem o acuse de ter cumprido ordens do então presidente americano George Bush..."

Quem duvida do viés do exterior? Não houve as pressões e as declarações de mandatários de potências hegemônicas e de figuras de projeção por elas criadas? Não houve a carta a Collor de seis senadores dos EUA, inclusive Rockefeller e Kennedy? Collor e Passarinho falaram do temor de que o Brasil continuasse a ser denegrido no exterior por negar "direitos" dos indígenas. Por que colocam acima do interesse do Brasil a "imagem", algo que nada custa ao Império produzir para obter o que deseja? Não acredito em teoria da conspiração: só na conspiração mesma. Quem não identifica seus inimigos está condenado a ser escravizado por eles.

* - Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de "Globalização versus Desenvolvimento",editora Escrituras. benayon@terra.com.br.



ENTREGA DO BRASIL





Prof. Marcos Coimbra - Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.



Nunca é demais recordar os Objetivos Nacionais Brasileiros (ONB): Progresso, Democracia, Paz Social, Soberania, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional. Os ONB representam metas de longo prazo, que devem ser alcançadas ao longo de gerações, objetivando a consecução do Bem Comum. Isto porque na História do Brasil nunca ocorreu, como na escala atual, tamanho descalabro, ausência de amor à Pátria, chegando ao limite do crime de traição, cinismo, falta de preparo dos supremos mandatários do país, autênticos representantes do emprego da máxima “pão e circo” para iludir a massa de eleitores ingênuos e ignorantes daquilo que ocorre em Pindorama.



Ora, a corrupção sempre houve e haverá, em todos os países do mundo. Porém, o que está havendo no nosso Brasil, atualmente em caráter de pandemia, é inimaginável, chegando ao ponto de contagiar outros países, através da atuação de grandes empreiteiras financiadas com recursos públicos, realizando obras faraônicas naqueles territórios, com intermediação de lideranças políticas brasileiras expressivas. Não existem recursos suficientes para investimento na infra-estrutura econômico-social brasileira, segundo nossas “autoridades”. Porém, eles existem em abundância para aplicação de bilhões de reais a dezenas de países, em especial vizinhos e companheiros de ideologia.



Outra das tragédias nacionais identificadas refere-se aos vergonhosos episódios da denominada demarcação de “terras indígenas”, das quais as mais escandalosas são a Ianomâmi e a Raposa/Serra do Sol. O que está por detrás destas demarcações? Como já explicado neste espaço em vários artigos, a fatal armadilha, capaz de permitir a perda da nossa Amazônia, foi aberto com a inclusão feita em 2004, pela Emenda Constitucional nº 45, que em seu artigo 5º, parágrafo 3º, determina que “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.



Já tinha havido o precedente, ocorrido com a aprovação pelo Congresso de um ato da OIT (Organização Internacional do Trabalho), denominado “Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes”, cujo texto extrapola as relações de trabalho e entra nos assuntos “terras” e “recursos minerais”, criando as condições para subtrair do território brasileiro mais de metade de sua área, através de demarcação de “terras indígenas”. Para agravar, em 13 de setembro de 2007, a Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas foi aprovada pela ONU, com o voto favorável da representação brasileira. A partir daí, a demarcação de terras indígenas assume o estágio de reservas indígenas (Ianomâmi e Raposa /Serra do Sol), representando a última posição para transformação em nações indígenas.



A demarcação, por pressão externa, da vastíssima "Reserva Ianomâmi", destinada a uma suposta preservação da referida tribo, foi feita pelo ex-presidente e hoje senador Collor, através de portaria assinada pelo Cel. Jarbas Passarinho. Tal reserva, além de chamar à atenção pela enorme área em relação à pequena população indígena lá existente, ainda tem uma parte que se encontra situada na faixa de fronteira de 150 km, o que desrespeita o parágrafo 2º, inciso XI, do Art. 20 da nossa Constituição. E é contígua a uma área semelhante demarcada na Venezuela. O estudo “A Questão Minerária na Amazônia: a Coincidência das Áreas Indígenas”, do vice-governador de Roraima, Salomão Cruz, e do economista Haroldo Amoras, aponta a relação entre as áreas demarcadas pela Funai com os minérios.



Os autores citam como exemplo o ocorrido na Gleba Noroeste na área Ianomâmi; “É visível o caminho percorrido buscando a sinuosidade apresentada pelos veios minerais, sendo notória a área pretendida Raposa/Serra do Sol e as curvas sofridas pela ampliação da área Ianomâmi - Gleba Noroeste (37). Parte desta gleba estava fora da área pretendida pela Funai e após a descoberta de fosfato pela CPRM, a reserva foi ampliada, excluindo 27 propriedades rurais, a maioria detentoras de título definitivo ou posse”. A reserva Ianomâmi é uma das mais ricas reservas minerais do planeta. É nela que se encontram as maiores jazidas conhecidas de nióbio do mundo, metal considerado de alto valor estratégico.



A jornalista Rebecca Santoro ainda esclarece sobre a farsa dessa tribo Ianomâmi que nunca existiu, defendida pelas ONGs estrangeiras que infestam a nossa Amazônia, abençoada pelos "verdes", que endossam esse crime que está sendo praticado contra o nosso país. Esta tese é corroborada pelo Almirante Gama e Silva, que, em 21 de abril de 2008, publicou o artigo ‘Ianomâmi! Quem?’, no qual falava sobre o livro “A FARSA IANOMÂMI”, escrito pelo Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto, homem que conheceu Roraima muito bem, pois, comandou o 2º Batalhão Especial de Fronteira naquele Estado, de 1969 a 1971, e, 14 anos depois, veio a ser seu Secretário de Segurança, o qual prova que os “Ianomâmis” haviam sido criados por estrangeiros (jornalista/fotógrafa suíça, Claúdia Andujar, a qual menciona, pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo indígena por ela denominado “Ianomâmi”).







No caso da reserva Raposa/ Serra do Sol são 1.743.089 hectares para abrigar um punhado de índios, grande parte dos quais fala idioma estrangeiro, também, por “coincidência”, área rica em minerais raros e valiosos. O fato é que maus brasileiros, verdadeiros traidores da Pátria, estão entregando nosso Patrimônio a potências estrangeiras, sem que haja reação das autoridades constituídas brasileiras.



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Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 19.10.11- MM)