Você é o visitante

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O revanchismo explícito ou acorda Brasil


Durante o chamado regime militar assistimos a um forte recrudescimento de siglas de ideologia comunista que se multiplicaram e clamavam para si o título de libertadoras da Nação brasileira.

Como sabemos, não era verdade. Os registros implacáveis mostram que mesmo antes da contra - revolução de 31 de março, grupos em nome da ideologia marxista – leninista lutavam para a tomada do poder.

Eles eram admiradores e subordinados ao Movimento Comunista Internacional (MCI).

Tiveram sua chance na fracassada intentona de 1935. Após 1960 julgavam que era chegada a hora da vingança. À época, tumultuavam, agitavam, entravam em greve, incendiavam sacudindo a Nação com seus brados de guerra, com suas foices e seus martelos.

Infiltraram-se e dominaram os sindicatos, subverteram jovens estudantes que os seguiam sem pensar, inebriados como tantos adolescentes mundo a fora. Era moda ser de esquerda.

Intelectuais foram cooptados e passaram a ser a voz dos letrados, dos filósofos, dos esclarecidos, dos cultos, dos avançados. Muitos artistas embarcaram na troupe, e atraíram multidões de ingênuos, de inocentes uteis, de sabichões e sedentos de agirem às margens da lei.

Encantados, não vacilavam em roubar, seqüestrar, de quebrar a lei e infringir a ordem pública.

A história da repressão a estes crápulas, nós conhecemos. O aparato policial, sem qualquer auxílio estrangeiro, aprendendo na própria pele foi conhecendo e dominando as práticas da subversão e do terrorismo.

Assim, com o sangue de brasileiros em suas mãos foram dominados, nas cidades e nos campos.

Como em 35, habilmente, mas sem “paredón”, sem matança, o aparato da repressão sufocou uma - a - uma as organizações que tumultuavam a vida nacional.

Retornamos à vida democrática, e foi estabelecida uma ampla anistia.

Este poderia ser o fim de um período terrível, mas não foi. Uma medonha vergonha, uma clara verdade surgiu que eles lutavam para a implantação do regime comunista no Brasil.

Na medida em que a situação voltou à normalidade, eles voltaram mais audaciosos, agora adeptos do Gramscismo, e foram galgando postos, conquistando eleitores e, quanto mais subiam, mais o rancor da derrota ressurgia, por isso clamavam por justiça, que só viria pela manutenção e a preservação de um revanchismo implacável.

O revanchismo está aí, presente e explícito, e amiúde mostra as suas garras. Contudo, os últimos acontecimentos têm demonstrado que ele ultrapassou o ódio contra os órgãos de repressão de antanho e, acintosamente, voltou - se contra a própria Nação.

Por certo, num tacanho exame de consciência, eles devem desprezar este povinho que não lhes deu guarida, cujos ouvidos não acolheram seus feitos terroristas e criminosos, como a luta de heróis, um povo que os reconheceu como mercenários e como malfeitores.

Uma gigantesca mágoa está aninhada na mente dos fracassados heróis.

Hoje, ao assistirmos o que estão fazendo com a Nação brasileira, manipulando, incutindo as práticas mais torpes, subvertendo, não seus pensamentos, aspirações ou ideologias, mas os princípios básicos do cidadão, esfacelando a família, decompondo costumes, acirrando dicotomias. Por tudo que testemunhamos, chegamos à triste conclusão, de que o revanchismo de há muito ultrapassou o ódio aos militares, e surge à nossa vista uma certeza terrível, a de que eles não sossegarão enquanto não colocarem esta Nação de quatro.

Hoje, provavelmente, se perguntados, dirão que não professam nenhum credo, nenhuma ideologia. Pode ser, seu objetivo é outro. Talvez atenda pelo nome de vingança, para outros de revanchismo, o que nos soa como mais correto.

Assim, quando perguntamos o porquê deste ódio, a razão de tantas atrapalhadas e atitudes que beiram ao suicídio da grandeza nacional, se indagarmos porque se dedicam a destruir esta Nação, subverter os seus costumes, seus padrões de cidadania, porque implantam o caos, a resposta só poderá ser, “por puro revanchismo”.

Lembrai - vos de Raposa Serra do Sol, da Base de Lançamento de Alcântara, da Reserva Ianomâmi, das Cotas, de Batistti, da “família” Gay, do PNDH 3, do 52º Congresso da UNE, dos KIT sexuais e dos primorosos livros didáticos ... ainda quer mais?

Brasília, DF, 19 de julho de 2011

  • Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

NAU SEM RUMO




Prof. Marcos Coimbra



Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.



É com tristeza e preocupação que presenciamos a trajetória atual do nosso Brasil. A Nação do futuro sofre problemas atrozes, capazes de levá-la a um desastre nunca imaginado nos piores cenários traçados pelos especialistas do ramo.



Se não, vejamos. Há quarenta anos nosso país encontrava-se em situação muito melhor do que a China, atual segunda economia mundial, caminhando para ser a primeira em 2030. Eles possuem um sistema econômico pujante, que poupa e investe cerca de 50% do seu PIB. Lá os corruptos são punidos com um tiro na nuca e a família do meliante ainda deve pagar o custo da bala. Possuem o domínio da tecnologia nuclear e espacial, tendo artefatos nucleares em condições de ser empregado na defesa de seus interesses. Seu planejamento estratégico abrange gerações.



E nós, ficamos para trás. Os fatos são avassaladores. De início, não possuímos um Plano Nacional de Desenvolvimento. Ora, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. E quem não traça seu destino o terá traçado por outro. A corrupção atingiu um caráter endêmico, abrangendo os três Poderes, em especial o Executivo em seus três níveis.



Existe já a expectativa de qual será o escândalo da semana, pois a série é interminável. A cada momento, surge um mais escabroso do que os outros. E o pior é a garantia da impunidade. Os delitos são cometidos, a imprensa apura, denuncia, exercendo o papel que deveria caber aos órgãos de controle das respectivas administrações, mas ninguém é punido de fato. O máximo que ocorre é sair, a pedido, do atual cargo para, no futuro, ocupar outra posição ou comandar o processo de indicação do substituto.



Consideramos como principais crimes cometidos pelos atuais detentores do poder político no Brasil a abertura para a perda da Integridade do Patrimônio Nacional e o abandono da educação da nossa juventude.



O crime de lesa-pátria cometido pelas sucessivas administrações federais e demais “autoridades” no processo de demarcação de áreas indígenas e do reconhecimento do direito de propriedade de “quilombolas” é imperdoável. Seus autores terão seus nomes inscritos na galeria de traidores da Pátria, ao lado de Joaquim Silvério dos Reis e outros. A rede Bandeirantes mostrou, na semana passada, em várias reportagens as barbaridades cometidas contra o país e cidadãos brasileiros, bem como suas trágicas consequências, no relativo à demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol. E o mesmo está em vias de acontecer no Mato Grosso do Sul.



De início, o modo cruel e violento, digno das piores ditaduras, com que uma verdadeira “gestapo” invadiu propriedades privadas, sem ordem judicial, para expulsar seus legítimos proprietários, há décadas, jogando-os na miséria. E tudo isto para cumprir orientação oriunda de pressões externas de países e ONGs interessadas nas riquezas lá existentes.



Para culminar, a falta de visão dos irresponsáveis que perpetraram tal crime, ignorando o que aconteceu e está acontecendo no mundo (esquartejamento da Iugoslávia, ocupação do Iraque, Afeganistão, agressão à Líbia etc.).A questão “quilombola”, inventada de fora para dentro representa igual risco para a Soberania Nacional. Criaram as condições, por omissão, covardia, cumplicidade, leniência ou razão pior, para a balcanização do território brasileiro, com perda de nossas principais riquezas.



Outro desatino grave refere-se ao desprezo como é tratada nossa juventude, em especial no tocante ao processo educacional. Os pais, cada vez mais exigidos pelo consumismo criado artificialmente, passaram a não ter condições reais de educar seus filhos, transferindo a responsabilidade para as escolas. Ora, a função delas é ensinar e complementar a educação que as crianças deveriam receber no Lar. Não a de substituí-lo. Neste danoso processo, o futuro de nosso país, representado pela juventude, está seriamente comprometido.



Qual a família responsável que não está seriamente preocupada com a integridade física, moral e intelectual de seus descendentes? Os meios de comunicação, ao invés de atuar positivamente, deseducam, transmitindo programação de baixo nível, com inteira subversão dos valores e princípios morais e éticos do povo brasileiro. O homossexualismo é glorificado e a descriminalização das drogas pregada até por ex-presidentes da República. Querem atingir quais objetivos com a propagação destas anomalias? Qual o pai que deseja ver seus filhos atingidos pelas drogas ou por outros vícios terríveis? O que o MEC pretende pagando edições de milhares de livros, onde a língua portuguesa é agredida e a matemática subvertida, bem como tentando patrocinar a divulgação de “kit gay”? Por que não investir estes recursos na melhoria da qualidade do precário ensino público oferecido aos nossos jovens? Afinal, não adianta ser a sétima ou sexta economia do mundo sem a existência de um povo capaz de usufruir os benefícios desta situação. Serão servos dos “donos do mundo”, meros extratores de matérias primas, eternamente dependentes, sem condições de autonomia e auto-suficiência. O desastre é total. Até nos esportes, passamos a perder todas, ao contrário do passado quando ganhávamos quase todas.



Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br



Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 18.07.11-MM).