Durante o chamado regime militar assistimos a um forte recrudescimento de siglas de ideologia comunista que se multiplicaram e clamavam para si o título de libertadoras da Nação brasileira.
Como sabemos, não era verdade. Os registros implacáveis mostram que mesmo antes da contra - revolução de 31 de março, grupos em nome da ideologia marxista – leninista lutavam para a tomada do poder.
Eles eram admiradores e subordinados ao Movimento Comunista Internacional (MCI).
Tiveram sua chance na fracassada intentona de 1935. Após 1960 julgavam que era chegada a hora da vingança. À época, tumultuavam, agitavam, entravam em greve, incendiavam sacudindo a Nação com seus brados de guerra, com suas foices e seus martelos.
Infiltraram-se e dominaram os sindicatos, subverteram jovens estudantes que os seguiam sem pensar, inebriados como tantos adolescentes mundo a fora. Era moda ser de esquerda.
Intelectuais foram cooptados e passaram a ser a voz dos letrados, dos filósofos, dos esclarecidos, dos cultos, dos avançados. Muitos artistas embarcaram na troupe, e atraíram multidões de ingênuos, de inocentes uteis, de sabichões e sedentos de agirem às margens da lei.
Encantados, não vacilavam em roubar, seqüestrar, de quebrar a lei e infringir a ordem pública.
A história da repressão a estes crápulas, nós conhecemos. O aparato policial, sem qualquer auxílio estrangeiro, aprendendo na própria pele foi conhecendo e dominando as práticas da subversão e do terrorismo.
Assim, com o sangue de brasileiros em suas mãos foram dominados, nas cidades e nos campos.
Como em 35, habilmente, mas sem “paredón”, sem matança, o aparato da repressão sufocou uma - a - uma as organizações que tumultuavam a vida nacional.
Retornamos à vida democrática, e foi estabelecida uma ampla anistia.
Este poderia ser o fim de um período terrível, mas não foi. Uma medonha vergonha, uma clara verdade surgiu que eles lutavam para a implantação do regime comunista no Brasil.
Na medida em que a situação voltou à normalidade, eles voltaram mais audaciosos, agora adeptos do Gramscismo, e foram galgando postos, conquistando eleitores e, quanto mais subiam, mais o rancor da derrota ressurgia, por isso clamavam por justiça, que só viria pela manutenção e a preservação de um revanchismo implacável.
O revanchismo está aí, presente e explícito, e amiúde mostra as suas garras. Contudo, os últimos acontecimentos têm demonstrado que ele ultrapassou o ódio contra os órgãos de repressão de antanho e, acintosamente, voltou - se contra a própria Nação.
Por certo, num tacanho exame de consciência, eles devem desprezar este povinho que não lhes deu guarida, cujos ouvidos não acolheram seus feitos terroristas e criminosos, como a luta de heróis, um povo que os reconheceu como mercenários e como malfeitores.
Uma gigantesca mágoa está aninhada na mente dos fracassados heróis.
Hoje, ao assistirmos o que estão fazendo com a Nação brasileira, manipulando, incutindo as práticas mais torpes, subvertendo, não seus pensamentos, aspirações ou ideologias, mas os princípios básicos do cidadão, esfacelando a família, decompondo costumes, acirrando dicotomias. Por tudo que testemunhamos, chegamos à triste conclusão, de que o revanchismo de há muito ultrapassou o ódio aos militares, e surge à nossa vista uma certeza terrível, a de que eles não sossegarão enquanto não colocarem esta Nação de quatro.
Hoje, provavelmente, se perguntados, dirão que não professam nenhum credo, nenhuma ideologia. Pode ser, seu objetivo é outro. Talvez atenda pelo nome de vingança, para outros de revanchismo, o que nos soa como mais correto.
Assim, quando perguntamos o porquê deste ódio, a razão de tantas atrapalhadas e atitudes que beiram ao suicídio da grandeza nacional, se indagarmos porque se dedicam a destruir esta Nação, subverter os seus costumes, seus padrões de cidadania, porque implantam o caos, a resposta só poderá ser, “por puro revanchismo”.
Lembrai - vos de Raposa Serra do Sol, da Base de Lançamento de Alcântara, da Reserva Ianomâmi, das Cotas, de Batistti, da “família” Gay, do PNDH 3, do 52º Congresso da UNE, dos KIT sexuais e dos primorosos livros didáticos ... ainda quer mais?
Brasília, DF, 19 de julho de 2011
- Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira