sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
O Terrorismo
Por Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
A recente morte do terrorista Osama Bin Laden tem provocado acirradas dúvidas e discussões. Até, que é uma farsa montada pelos EUA. Não importa.
Não poucos, equivocadamente, simpatizam com a perpetração daqueles atos criminosos, procurando justificá - los de várias maneiras.
No caso do Bin Laden, francamente, por se declararem antiamericanistas. Se o alvo principal dos atentados, não fosse aquela nação, talvez não fossem tão condescendentes com o terrorista.
Nada há a estranhar. Recordemos que por ocasião dos atentados de 11 de setembro, de início aquelas imagens, dantescas, terríveis, foram chocantes
A devastação, o número de mortos, a surpresa, a dimensão do ataque, de pronto, indignou e deixou atônita, a população mundo a fora.
Porém, passado o impacto da chacina, pulularam analistas na mídia com suas análises e opiniões sobre a barbárie, e na medida em que os dias foram passando, não poucas vezes, nos deparamos com frases do tipo “eles (EUA) mereciam”, “mais cedo ou mais tarde tinha que acontecer”, “foi uma espécie de vingança”, e por pouco um iluminado qualquer não propunha a concessão de alguma medalha nacional para o astucioso e cruel terrorista.
Não sabemos qual a opinião da população em geral; provavelmente, nem tem, mas a de diversos formadores de opinião, de certo modo, foram deprimentes. Só faltaram aplaudir o tresloucado e bárbaro ato.
Por isso, quando alguém pergunta o que achamos da Comissão da Verdade, disposta a esmiuçar “torturas”, não titubeamos em afirmar, que pela submissão, condescendência e simpatia de nossos representantes com indivíduos tão determinados em atingir seus objetivos, de que ela será aprovada, e se prestará a infernizar a vida de pretensos torturadores, mas, e, principalmente, colocar uma pedra sobre os atos opostos, isto é, as ações terroristas, praticamente avalizando, desculpando e justificando os seus atos.
Nós, da Organização Não Governamental “Terrorismo Nunca Mais” (Ternuma) por óbvias razões, abominamos o terrorismo e os seus agentes, aqui e no exterior, não por sermos pró ou antiamericanistas, mas por acreditarmos no bom combate, e por deplorarmos aqueles, que no seu intento, religioso ou ideológico, não se importam em ceifar vidas inocentes.
Lamentamos que alguns jovens ou cidadãos envolvidos pelos mais diversos tipos de promessas, se imolem como homens – bomba, ou como kamikazes pilotem seus engenhos em direção às edificações, pouco se lixando com os inocentes que serão imolados na sua ação.
A morte de Bin Laden certamente não será o fim dos atentados terroristas islâmicos, ou não, contudo, a certeza de que semelhante ser humano, capaz de infernizar a vida, não somente dos EUA, mas de outros países democráticos, deve trazer um mínimo de tranqüilidade, seja para os países alvos e seus governos, mas também para você, para nós, para nossos filhos e netos, que podemos estar, inocentemente, um dia na frente de seus artefatos destrutivos.
Sem esquecer que, segundo os desejos do terrorismo, a morte de inocentes é muitas vezes o seu propósito maior, objetivando inundar de medo, de pânico uma população, não sendo necessariamente ou estando dentro de uma instalação militar ou do governo para ser martirizado, pois o propósito é, simplesmente, o de matar inocentes.
O terrorismo é crime, inafiançável e inesquecível, para as suas vítimas, pais, filhos, parentes e amigos, e deveria ser também para a Justiça.
Brasília, DF, 04 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
TIRSS – Um CRIME contra a Soberania Nacional
Por Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 02 de maio de 2011..
Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo
precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de
Aarão,e que desce à orla dos seus vestidos. É como o orvalho de
Hermon que desce sobre Sião; porque ali o senhor ordenou a benção e a vida para sempre.
(Salmo 133)
Mais uma vez transmito a opinião de meu caro amigo e ir maçom Monteiro a respeito da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol (TIRSS). Fiz 300 palestras durante dez anos alertando sobre a trama do “Novo Pirara”. Nenhuma autoridade se importou. Os campos naturais, a região do lavrado, totalmente desconhecida para a maioria deles, perdida na distante e desconhecida Roraima nada representava para eles muito menos votos. Estavam mais preocupados em posar de defensores do Movimento Ambientalista Indigenista Internacional do que defender os interesses de todos cidadãos brasileiros e da maioria dos indígenas de Roraima, representados pela SODIUR, que defendiam a demarcação insular.
- Resgatando a Verdade
General-de-Brigada da Reserva Eliéser Girão Monteiro Filho
Boa Vista, RR, 01 de maio de 2011.
Prezados amigos (as)
Nem sempre a verdade surge de forma natural e espontânea. Às vezes precisamos ajudar as pessoas a se recordarem dos fatos para que essa verdade possa ser usada pelas pessoas em suas interpretações dos fatos.
Quanto ao problema da TIRSS eu preciso clarear alguns passos, para que a verdade possa ser estabelecida, com vossas ajudas, é claro.
Os primeiros gritos contra o absurdo da demarcação foram dados pela Loja Maçônica Obreiros da Arte Real de Alto Alegre, que havia sido criada em 25 de março de 1993, na cidade de Alto Alegre, Estado de Roraima. Naquele mesmo ano, em maio, essa pequena loja maçônica editou a Carta de Alto Alegre, divulgando a Diretriz Genebra Nº 04 e falando sobre o que estava sendo plantado em Roraima, um verdadeiro separatismo, envolvendo índios entre si, e índios e não-índios.
Naquela oportunidade, como um dos pioneiros da loja recém-criada, eu fui um dos escribas para a redação da Carta, pois servia no Comando da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, que havia sido implantada em 1992 em Boa Vista/RR, e havia iniciado na maçonaria no ano de 1991.
Após ser transferido depois de dois anos convivendo com os problemas do Estado, fui para Brasília, como Assessor no Comando de Operações Terrestres. Naquele local prestei várias informações sobre o que conhecia do problema. Logo depois, fui movimentado para a Casa Militar da Presidência da República, onde prossegui assessorando meus Chefes imediatos e o próprio Presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o tema que estava se tornando explosivo. Naquela oportunidade lembro-me de ter expressado ao Presidente FHC de que a pior decisão era “não decidir”. Infelizmente foi o que acabou acontecendo.
Depois de alguns anos, em 2001, quando eu era o Comandante do Comando de Fronteira de Roraima/7ºBIS, dei a ideia em conjunto com o recém-criado Grão Mestrado do Grande Oriente do Brasil em Roraima para a organização de um Seminário sobre Soberania e Defesa da Amazônia, tentando mais um esforço de esclarecimento sobre o tema.
Houve o apoio geral do GOB, Grandes Lojas e do Exército Brasileiro. Estiveram presentes mais de 40 grãos-mestres gerais do GOB e das Grandes Lojas, e foram organizadas discussões em plenário e visitas às realidades de comunidades indígenas nas diferentes áreas indígenas de RR.
Mais tarde, a Maçonaria abraçou a luta e determinou que fossem feitas palestras de esclarecimento em todas as Lojas no Brasil. Eu mesmo, como oficial do EB na ativa e como maçon, fiz palestras em vários Orientes.
Quando da posse do Presidente Lula foi-lhe apresentado o problema da TIRSS; depois de dois anos, em 2005, ele deu a decisão que deveriam ser retirados da área todos os ditos invasores.
Depois, em abril de 2007, voltei a RR como Cmt da 1ª Bda Inf Selva, e ao me deparar com o problema da TIRSS e uma possível missão a ser atribuída ao meu comando de fazer parte da operação de retirada dos fazendeiros, informei aos meus dois comandantes do CMA, o Gen Cerqueira, nos dois primeiros meses, e depois o Gen Heleno, que não aceitaria comandar a Brigada nesse tipo de missão e que preferia passar o comando se tal ordem fosse recebida.
Do Gen Heleno, recebi a afirmação de que ele também não aceitaria ser o Cmt do CMA nesse tipo de missão.
Em agosto de 2007, em conversa com o Presidente da Assembléia Legislativa de RR, fiz uma sugestão ao mesmo, o Dep. Mecias de Jesus, que solicitasse dos integrantes da bancada federal de RR que se posicionassem sobre a crise que estava para ser instalada no Estado com a retirada dos fazendeiros da TIRSS. Fui designado pelo Cmt do CMA para fazer uma palestra no plenário da ALE/RR, momento que mais uma vez externei minha opinião sobre o tema.
Tive ainda uma excelente oportunidade de tirar dúvidas sobre os procedimentos decisórios, quando da visita de uma comitiva do Ministério da Defesa, com a presença do próprio Ministro Nelson Jobim, ao lhe indagar sobre seu posicionamento anterior de que a reserva deveria ser demarcada em Ilhas e não de forma integral. O Ministro Jobim disse em claro português: “General, essa é uma decisão do Presidente Lula e temos que aceitar.”
Apresentei meus contra argumentos e até mesmo, numa reunião de Comando para os Generais do CMA, sugeri que o Presidente Lula fosse convidado para vir à Amazônia ouvir os generais comandantes de brigadas sobre suas preocupações quanto ao tema. Fiz essa sugestão, por achar que deveríamos ter recebido um mínimo de atenção do Presidente da República, pois afinal de contas ele havia recebido várias lideranças indígenas e favoráveis ao separatismo, e não deveria como Comandante em Chefe que se intitulava, deixar de ouvir aqueles oficiais generais que havia referendado na promoção.
Depois desses momentos, fui protagonista de uma crise, em 09 de maio de 2008, ao receber, democraticamente, e sob condições peculiares da caserna, no Quartel do Cmdo da 1ª Bda Inf Selva que eu comandava, um grupo de manifestantes que havia preparado um Abaixo Assinado endereçado ao Comandante do Exército. Naquela oportunidade, um jornalista do jornal O Globo lançou uma matéria a nível nacional, afirmando que eu havia organizado um Ato Político dentro do Quartel. Fui obrigado e escrever minhas razões de defesa e as enviar ao Chefe de Gabinete do Cmt do EB, que logo depois me avisou que haviam sido aceitas, mas que eu não poderia mais falar nada no meu comando. Não aceitei essa ordem e acabei sendo exonerado do Comando na primeira oportunidade, quando da Reunião do Alto Comando do Exército para as promoções de julho de 2008.
Passei o Comando no final de agosto do mesmo ano e fui movimentado para Brasília. Depois de refletir bem, decidi pedir passagem para a reserva em janeiro de 2009, tendo marcado minha saída para o dia 31 de março de 2009, por razões claras de desacordo com a direção do EB, do MD e do País quanto ao tema da TIRSS.
Foram informados dessa minha decisão meus amigos e antigos Comandantes. Alguns tentaram me demover da mesma, mas o desgosto já havia tomado conta do meu espírito e achei, com o apoio da minha família, que o melhor a fazer era desocupar uma das vagas de general da ativa.
A decisão não foi fácil, pois sempre fui um idealista, não carreirista, tendo acreditado que depois de entrar no Quadro de Acesso a General, havia recebido uma graça de Deus.
Depois da decisão de passar para a reserva, fui convidado pelo Governador de Roraima, Anchieta Junior, a assumir o cargo de Secretário de Segurança Pública do Estado, convite que aceitei com a proposta de mudar um projeto de vida, deixando mais de 36 anos de serviço ativo em troca de um projeto político.
Se o Brasil é um país onde as decisões são dadas sem muito pensar, decidi sair do lado dos que somente recebem ordens, às vezes absurdas, para serem cumpridas sob condições de restrições máximas, para fazer parte dos que geram as ordens, com o objetivo de que as mesas sejam melhor refletidas.
Hoje, depois de dois anos na função, lhes asseguro que minha consciência nunca esteve tão tranqüila, e que ainda estará por vir o momento da exposição maior às urnas.
Espero com essas poucas palavras, mesmo que atrasadas, ter ajudado aos amigos e amigas a formarem mais um pouco de seus pensamentos sobre a verdade.
Afinal de contas, esse deve ser o maior compromisso de cada um de nós.
A VERDADE, MESMO QUE DURA.
– Blog e Livro
Os artigos relativos à “3ª Fase do Projeto–Aventura Desafiando o Rio–Mar – Descendo o Amazonas I” e da “Travessia da Laguna dos Patos I” estão reproduzidos, na íntegra, ricamente ilustrados, no Blog http://desafiandooriomar.blogspot.com/ desenvolvido, recentemente, pela minha querida amiga e parceira de Projeto Rosângela Schardosim. O Blog contempla também as duas fases anteriores de minhas descidas pelo Rio Solimões e Rio Negro de caiaque.
O livro “Desafiando o Rio–Mar – Descendo o Solimões” está sendo comercializado, em Porto Alegre, na Livraria EDIPUCRS – PUCRS, rede da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br/), Livraria Dinamic – Colégio Militar de Porto Alegre ou ainda através do e–mail: hiramrsilva@gmail.com.
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar (IDMM)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
E–mail: hiramrs@terra.com.br
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Bin Laden, Eletricidade, Desarmamento, Prognóstico agrícola e Filosofia de Strauss
Comentário nº 95– 1405 de maio de 2011
Por Gélio Fregapani
Apenas uma suspeita
Algo estranha a versão de que Bin Laden, ao ser morto durante uma "cinematográfica operação militar", tenha tido o corpo tão rapidamente "descartado", sem que qualquer prova de sua morte tenha sido preservada. Suspeito que a estória esteja mal contada, tal como a do avião que teria atingido o Pentágono sem deixar marca das asas nem dos motores. É possível até que já estivesse morto há tempo; que só tenha sido mantida a imagem de estar vivo para justificar operações de ingerência, e que agora, sua morte oficial também seja uma operação psicológica.
Claro, é apenas uma suspeita, mas se a foto do morto for uma montagem, está mal feita, pois a barba deveria estar branca.
Como sempre, contra o progresso
“O Planalto concluiu que quem pressionou a OEA a pedir explicações
ao governo sobre a hidrelétrica de Belo Monte foi o Conselho Indigenista Missionário (CIMI)”. (publicado na revista “Isto É” de 27 abril).
O CIMI continua o mesmo: sempre contra o progresso do País, alinhado com as ONGs estrangeiras. Sabe bem que para os índios é indiferente um ou outro trecho do mato; sabe também que, conseguindo impedir a construção de hidrelétricas terão que ser construídas termoelétricas, muito mais poluentes. O CIMI deveria ao menos obedecer ao Papa.
Também a Funai. “No governo há quem pense que a Funai extrapolou em São Felix do Xingu. Deu 7.8 mil Km² para 140 índios, desalojando duas mil e quinhentas famílias de assentados do Incra”. (também publicado na “Isto É” de 27 abril )vejamos como a equipe do governo vai resolver esse conflito entre seus dois órgãos ( Funai e Incra).
Desarmamento. Além de inconveniente é inútil
Uma prova da inutilidade das campanhas para desarmar a população civil que age dentro da lei e da ordem: A Polícia Militar de São Paulo apreendeu com uma quadrilha, uma submetralhadora de fabricação caseira com silenciador.
Proibições só atingem as pessoas honestas, que, impedidas de se defenderem legalmente, tendem, por mais honestas que sejam, a preferir responder vivos a um processo do que serem mortos para cumprir a lei que os impede de reagir eficazmente em defesa dos seus. Desde que alguém inventou o machado de pedra, qualquer um com um mínimo de massa cinzenta é capaz de inventar e fabricar uma arma. Bandidos não compram em lojas, mas pelo menos essas não vieram do exterior.
Isto trás a baila outra questão: Tiranos temem armas nas mãos do povo. Pessoalmente me parece difícil que um governo, que distribua armas à população possa ser um ditador ou um tirano, mesmo que toda a imprensa mundial assim o nomeie.
O Prognóstico é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos:
O Brasil deverá assumir a liderança mundial na exportação de alimentos até o ano 2020. O USDA, (Dep de Agricultura na sigla inglesa) acaba de divulgar um relatório que sugere um crescimento de 47% nas exportações brasileiras até o fim da década, ampliando a participação mundial do País, dos atuais 32% para 38%, ao mesmo tempo em que os EUA deverão encolher de 42% para 37% (Correio Braziliense, 14/04/2011).
Talvez aconteça mesmo, se o Ibama e a Funai não impedirem o avanço da fronteira agrícola.
A maquiavélica filosofia política de Leo Strauss.
Estabelecido nos EUA, têm inspirado não só o Partido Republicano como também a política externa norte-americana. As teorias de Strauss podem resumir-se em uma premissa básica : “Por direito natural, os fortes devem governar sobre os fracos.”
Certamente que não gostamos. Podemos não concordar com ele, mas sabemos que quando os fortes querem, eles governam, a menos que dissuadidos por uma resistência desproporcional ao ganho almejado.
Para isto é necessário força. e principalmente decisão
Decepção
Havíamos saudado a escolha de um ministro do STF, por seu saber jurídico, diferente daquele que nunca passou num concurso para juiz de primeira instância.
Nosso entusiasmo diminuiu quando votou contra a aplicação da ficha limpa, e acabou quando declarou que o povo havia votado errado e se deveriam vasculhar as casas (de pessoas comuns, suponho), para confiscar-lhes as armas.
Que Deus guarde a todos nós
*Coronel Gelio Fregapani sempre esteve ligado aos assuntos estratégicos e suas implicações militares, políticas e econômicas. É um dos maiores conhecedores da Amazônia, onde exerceu altas funções no Exército e como Secretário de Estado.
É considerado como o mentor da doutrina brasileira de Guerra na Selva. É pós graduado em Ciências Políticas, Política e Estratégia e Planejamento Governamental.
Deixando o Exército após 40 anos de serviço, coordenou a maior expedição científica brasileira na Amazônia, atuou na Serra Pelada, observou a problemática da exploração de madeira e desmatamento e ingressou no órgao que hoje se chama ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), chefiando o Escritório de Vitória, Espírito Santo até o final de 2001. Fontehttp://www.thesaurus.com.br/autor/gelio-fregapani/
É considerado como o mentor da doutrina brasileira de Guerra na Selva. É pós graduado em Ciências Políticas, Política e Estratégia e Planejamento Governamental.
Deixando o Exército após 40 anos de serviço, coordenou a maior expedição científica brasileira na Amazônia, atuou na Serra Pelada, observou a problemática da exploração de madeira e desmatamento e ingressou no órgao que hoje se chama ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), chefiando o Escritório de Vitória, Espírito Santo até o final de 2001. Fontehttp://www.thesaurus.com.br/autor/gelio-fregapani/
Autor dos livros Segredos da Espionagem, No lado de dentro da Selva II, Amazônia, a Grande Cobiça Internacional
Adendo: Carta de um homem que veio do campo
Resposta a um ecologista que deseja punir quem desmatou para plantar
Caro Renato!
Não sei se o amigo em questão é oriundo do campo ou se nele já labutou, eu e tenho certeza, muitos outros milhões que hoje vivem nas cidades, viemos do campo, brinquei de mergulho no rio usando como trampolim o galho das arvores, acordava muito antes do galo para poder dar conta do recado antes de enfrentar 10, 15 km de estradão de chão poeirento ou lamacento para chegar na escola na cidade, muitas vezes iamos a pé, de carona agarrados nas laterais da carroceria dos caminhões, de bicicleta era mais comum, quando tínhamos condições de comprar... na volta tínhamos de voltar atacando os pomares no caminho para mata a fome, pé de cana não ficava touceira inteira, laranja, manga, goiaba, banana então nem se fala, chegando em casa, lá pelas 2 ou 3 da tarde, corríamos direto pra cozinha, pegar a comida que ficava aquecida num forninho de LENHA que tínhamos de cortar do mato nativo todo dia pra deixar na beira do fogão e facilitar a vida de nossa mãezinha que tinha jornada TRIPLA, comíamos e íamos para a lida, meus pais já estavam lá desde o nascer do sol e lá ficávamos até não se pdoer mais enxergar sem o uso de lampião, muitas e muitas noites ficávamos horas a noite nos barracões escolhendo e selecionando, encaixotando e carregando os caminhões que iriam de madrugada para o CEASA, dormíamos coisa de 5 a 6 horas e olhe lá, eu tinha o que, 7, 8 anos, meus dois irmãos menores, com 4 e 6 que ainda não iam pra escola, já estavam lá colhendo tomate, escolhendo, lavando, limpando, capinando com uma enxadinha menor, cuidando da irrigação dos canteiros, eu chegava e já me assumia o guidão de um tobata para dirigir e arar os canteiros para plantar as mudas de alface e outras hortaliças, meus irmãos mais velhos cuidavam da lavoura maior, tomate, melancia, milho, pepino, etc., trabalho pe sado, coisa de gente grande, trator grande, tínhamos de arar a terra, destocar, DESMATAR, capinar e cuidar constantemente para que pudéssemos transformar áreas improdutivas tomadas de mata e pasto em área de cultivo de ALIMENTOS que após tanto sofrimento, carregávamos nos caminhões e na kombi e íamos madrugando nos domingos para a cidade, levar para vender na feira nos domingos e para o CEASA nas terças e quintas, eu só ia no domingo, eita vidinha FDP a de AGRICULTOR neste país, depois de tanto sacrifício, víamos ser jogado mais de 30% do que colhíamos aos porcos e galinhas da fazenda porque o pessoal da cidade achava que nossos produtos estavam muito CAROS e nos obrigávamos a vender quase de graça pra poder compensar a viagem e o esforço, e ainda tinha de ficar dando produto de graça pra policia rodoviária, fiscal da prefeitura e tudo quanto é FDP que se apresentava como "gente do governo" e que encostava na gente... era uma alegria poder pegar uns troca dos e ir comprar uns pastéis que saciavam nossa fome... eu sempre que podia comprava LIVROS, pois meu velho pai, um ex-combatente da segunda guerra e piloto de caças, sempre nos dizia que EDUCAÇÃO ERA A ÚNICA COISA QUE ELE PODERIA DEIXAR PARA NÓS NO BRASIL, porque aqui ninguém valoriza quem PRODUZ ALIMENTOS..., éramos crianças e já conscientizados pelo nosso velho pai, amaldiçoávamos a vida na roça, que era só trabalhar, trabalhar, trabalhar e nada de respeito, nem consideração, nem fartura, nem nada... hoje vivemos todos na cidade, MAS JAMAIS CUSPIREMOS NAQUELES QUE LABUTAM DE SOL A SOL E NOITE ADENTRO para produzir o que comemos, NÃO É NOSSO DINHEIRO QUE NOS GARANTE O QUE COMER, mas sim o sacrifício desta gente corajosa que desbrava, destoca, desmata, ara a terra, planta, colhe e nos agracia com seu fruto do sofrimento, MAS QUE ACIMA DE TUDO CUIDA DO SOLO, PLANEJA, EXPLORA, RECUPERA E DEPENDE deste solo mãe gentil que lhe garante a subsistência, cansei de ver meus pais e irmãos fazendo isso e nunca os ví cuspir na terra que nos dava alimentos, ví meu pai e meus irmãos, eu inclusive, drenar, tratar e fazer um banhadão morto e fedorento de água podre produzir toneladas e toneladas de pepinos, vagens, quiabos, beringelas, gilós, alface... na época pudemos alimentar o povo do bairro e da fazenda de café, cuja população ignorante era composta de descendentes de ex-escravos que só sabiam plantar e colher café, eles nos adoravam e reconheciam nosso trabalho que lhes garantia alimento farto, hoje seríamos presos com certeza... esta mesma gente que vc (penso que no seu caso por mero equívoco ou incosciência quanto a importância maior do produtor rural) e milhares de outros bem ou mau intencionados para com o nosso Brasil e nosso irmãos brasileiros que PRODUZEM ALIMENTOS, podem estar sendo injustos ao apontar-lhes os dedos (certamente irresponsáveis), tratando-os como BANDIDOS!!! mas pode ficar tranquilo, vc não está errado, SIM AMIGO, sob esta óptica SOMOS E SEREMOS SEMPRE MARGINAIS, pois o agricultor em toda a história da humanidade SEMPRE SE SACRIFICOU para abastecer a humanidade E SEMPRE FOI MARGINALIZADO pelas sociedades CULTAS DAS CIDADES, que sempre os tratou como CAIPIRA, JÉCA, ZÉ-DA-ROÇA...
Queria ver se o campo parasse de produzir, queria ver o que faríamos com nosso VALOROSO DINHEIRO, veículos, tecnologia, etc., veria-se rapidinho que não dá pra comer, mas dá pra comprar, ENQUANTO TIVER o que comprar e depois??? Só para lembrar: UCRANIA,(lá pelo leste europeu, região próxima da Hungria, de onde saiu refugiado a família do presidente Thomas) = mais de 11 MILHÕES DE MORTOS (DE FOME), porque os comunistas trataram de marginalizar os produtores e roubar-lhes tudo, no campo houve mais SOBREVIVENTES do que nas CIDADES... a razão é óbvia...
Agora vemos aqui a lei dos gordos abastados da cidade a fud... a vida do miserável do campo e ainda literalmente marginalizá-lo, nada de mais pra eles, sempre souberam-se marginalizados, sempre a margem da lei, pois eles não conhecem direito das leis, apenas tentam sobreviver, desmatam por falta de orientação técnica (sabemos que existem os que o fazem mau intencionados, estes sim devem ser responsabilizados, mas há que se considerar os motivos e jamais, JAMAIS, tratá-los na mesma forma que se trata um bandido qualquer, pois estes homens do campo são os verdadeiros heróis e é assim que devem ser reconhecidos pela sociedade... eu ví lá no japão, o respeito que a sociedade tem pelos seus agricultores, principalmente o governo e os governantes, RESPEITO É A ÚNICA COISA QUE O HOMEM DO CAMPO DESEJA!!! pois o resto ele não pede, não implora, não reclama, ele se sacrifica e nos garante o pão de cada dia e a fartura nas gondolas e prateleiras das cidades...
PENSE NISSO AO SE REFERIR AOS VERDADEIROS E ABNEGADOS HERÓIS DESTE PAÍS E DO MUNDO QUE PRECISA DE COMIDA NA MESA!!!
H.S. Morita - C.E.O.
Porque um submarino nuclear
A validade de o Brasil construir um submarino de propulsão nuclear está sendo questionada com a argumentação que o Brasil não tem armas nucleares nem inimigos contra quem se prevenir. Sobre a polêmica que está se criando em torno do assunto gostaria, como civil, de apresentar algumas considerações.
Sem entrar na discussão da globalização avassaladora - que, para mim, significa, globalização para ter vassalos - e da soberania limitada - que devemos querer sempre menos e não mais limitada - quero lembrar que a pacífica e neutra Suíça referendou recentemente a manutenção de seu exército. Que país existe no mundo sem forças armadas? Dizem que a Costa Rica; outros exemplos desconheço. O Japão e a Alemanha -inimigos derrotados na II Guerra - foram autorizados pelos Aliados ocidentais, ocupantes, a terem suas "Forças Militares de Defesa". Aquele mundo de Paz, que algumas religiões dizem estar chegando, infelizmente parece ser ainda uma quimera.
As Forças Armadas nacionais, limitadas que sejam, não são desprezadas pela potência hegemônica. Ao contrário, faz questão de tê-las alinhadas, em Conferências Interamericanas e com operações conjuntas, como a UNITA no Atlântico Sul, mesmo inexistindo qualquer pacto militar que as justifiquem.
Quanto à importância dos submarinos, cabe assinalar que a Argentina perdeu a guerra das Malvinas por não dispor de um simples submarino convencional. Sua maior perda, o cruzador Belgrano, foi afundado por um torpedo sem carga atômica, disparado por um submarino nuclear britânico. Daí em diante sua marinha não ousou sair dos portos.
A propulsão nuclear para os submarinos dá-lhes uma autonomia absoluta, permitindo que permaneçam indefinidamente sem precisar vir à superfície, ao contrário dos com propulsão Diesel - elétrica. O snorkel, que é um tubo tipo periscópio para tomada de ar, inventado pelos alemães na II Guerra, reduz a sua vulnerabilidade à detecção, mas não a elimina pois obriga o submarino a navegar a baixa profundidade. O submarino nuclear, ao contrário, é indetectável e é capaz de façanhas como a de cruzar, mergulhado, a calota polar norte.
Os primeiros submarinos nucleares não eram equipados com ogivas nucleares, que lhes foram adicionadas posteriormente, quando a tecnologia desenvolveu mísseis que podiam ser instalados a bordo deles.
Para não reduzir nosso grau de soberania, é preciso termos forças armadas, limitadas, porém as mais modernas possíveis, preparadas para conflitos de baixa intensidade que continuam ocorrendo, depois do fim da guerra fria, no mundo de hoje: a época da paz fria.
Roldão Simas Filho
Brasília, 5 de julho de 1996
CARTA ABERTA À PRESIDENTE
Rio de Janeiro, 08 de maio de 2011
A Sua Excelência a Senhora DILMA VANA ROUSSEFF,
MD. Presidente da República Federativa do Brasil
Senhora Presidente,
A Academia Brasileira de Defesa (ABD), organização de direito privado, sem fins lucrativos, vem manifestar um enérgico repúdio à pretensiosa e precipitada intromissão da Comissão Intercontinental de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) nas ações soberanas do Brasil para construção da hidroelétrica de Belo Monte.
Vossa Excelência bem sabe que o governo brasileiro tem adotado toda a precaução necessária nos campos ambientais e de proteção às populacionais regionais, na condução de tal processo, muito maior do que, historicamente, outros países o fizeram e, ainda o fazem, em situações semelhantes.
Ressalte-se que essa obra tem um imenso alcance estratégico de contribuição para viabilizar o crescimento sustentável da Amazônia brasileira.
Notório é o fato da cobiça estrangeira que busca conservar intocada essa portentosa hiléia amazônica, a fim de retardar o seu desenvolvimento e a sua efetiva ocupação.
O Estado de Roraima, por exemplo, riquíssimo em recursos naturais, está, praticamente, inviabilizado como unidade da federação, com cerca de 80% do seu território entregue aos naturais brasileiros índio-descendentes, os quais, impunemente, bloqueiam a aplicação, ali, dos termos da Constituição Federal nacional.
Já há algum tempo que estrangeiros se instalam junto a essas populações nativas, a fim de cooptá-las para os seus desígnios. Recentemente, visitaram o Estado do Amazonas personalidades mundiais, tais como o ex-presidente Bill Clinton, o ex-governador Schwarzenegger, e outros, com o nítido objetivo de fortalecer influências externas sobre tais habitantes.
Tudo isso considerado, vimos renovar a Vossa Excelência nosso pedido de que seja feito um veemente protesto, com repercussão internacional, contra a recente indevida ingerência da CIDH/OEA sobre assuntos internos de nossa competência, tentando estabelecer normas de conduta para o Brasil, como Nação soberana.
É necessário reagir energicamente, antes que seja tarde demais, se já não o for.
Atenciosamente.
Ten Brig Ar (Rfm) Ivan Frota.
Presidente da ABD
terça-feira, 3 de maio de 2011
PIADAS DE SALÃO
Prof. Marcos Coimbra
Conselheiro Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
Ao retornarmos de viagem ao exterior, fizemos várias constatações, algumas já previstas, outras muito pelo contrário, do triste cenário nacional.
Como já havíamos escrito em artigos anteriores, o filósofo Delúbio estava certo ao afirmar que o “mensalão” no futuro seria considerado uma verdadeira piada de salão, sendo motivo de chacota e galhofa. Eis que mais cedo do que o previsto, ele reingressa no PT, aprovado pela grande maioria da administração petista, com euforia e júbilo. Trata-se da recompensa pelo fato de o filósofo ter mantido o sigilo, segurando praticamente sozinho as conseqüências dos delitos praticados, sob a rubrica de “caixa dois” ou “recursos não contabilizados”. Como o previsto, até agora nenhum dos denunciados pela Justiça foi condenado e dificilmente o será.
Nem Ali Babá, nem os quarenta ladrões. Tudo leva a crer que ocorrerá a prescrição e todos sairão impunes, demonstrando que no Brasil o crime compensa para os próximos ao poder. Delúbio teria que voltar a pertencer a um partido político antes de outubro, para poder candidatar-se nas eleições de 2012, mas já liquidou a fatura. Quem sabe não estamos presenciando o surgimento de um futuro candidato à presidência?
Outra piada de extremo mau gosto foi a inacreditável entrevista concedida pelo mais novo integrante da mais alta Corte do país, quando defendeu a esdrúxula tese de que era necessário proteger o povo brasileiro dele mesmo, chegando ao extremo de pregar a invasão do domicílio de cidadãos com o objetivo de confiscar-lhes armas de fogo possuídas. Afirmou: “Eu acho que tinha que vir uma solução legislativa, sem plebiscito mesmo. Todo mundo sabe que o desarmamento é fundamental. É um exemplo de defesa do povo contra o povo. Eu acho que o povo votou errado. Tem que fazer valer a lei, implementar políticas públicas no afã de desarmar a população. Não tem que consultar mais nada. O Brasil é um país que tem uma violência manifesta. Tem que aplicar essa lei e ter política pública de recolhimento de armas. Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população”.
Francamente, de início não acreditamos no fato e tivemos que pesquisar até obter a sua confirmação. Não entendemos como um ilustre membro de carreira do Judiciário, com um notável currículo e de ascendência judaica, pode afirmar tais barbaridades, indo de encontro ao ordenamento institucional de um Estado Democrático de Direito.
Israel dá uma lição ao mundo, assim como outros países (Suíça, por exemplo) ao permitir que todo cidadão tenha armas de fogo automáticas, de potência invejável, a fim de proteger sua família e seu país. A cada dois anos é submetido a treinamento para estar aprestado, em condições de cumprir seu dever. Nem a Alemanha de Hitler ousou invadir a Suíça, apesar do exíguo efetivo de suas Forças Armadas, por saber que cada cidadão era um valoroso soldado, o que ocasionaria baixas consideráveis ao eventual invasor. Caso adotada a violência proposta, digna de um Stálin, seria o caso de também fazer o país retornar à monarquia parlamentarista, por “decreto legislativo”, se este fosse o pensamento do membro da Suprema Corte, de nada valendo os plebiscitos, referendos, consultas havidas. Para que ouvir o povo, se ele não sabe o que é melhor para ele? No limite, não haveria mais necessidade de eleições para o Executivo, nem Legislativo.
Outra monstruosidade foi a proposta do presidente do Senado de voltar a fazer outro referendo sobre a proibição da comercialização de armas e munições no Brasil. Houve uma consulta há cerca de 5 anos, quando o povo rejeitou a monstruosidade, por quase 2/3 dos votantes. E contra a vontade das administrações federal, estaduais e municipais, com exceção do Rio de Janeiro, onde, no último momento, o prefeito César Maia ficou ao lado do povo. Houve a perversa aliança de Lula, Arruda, Garotinho, Calheiros, “ONGAS” (Organizações Não Governamentais Asfixiantes da Soberania, Segurança e Desenvolvimento do Brasil), Rede Globo, com o prestígio de seus artistas, fazendo a apologia da covardia e outros. Mas o povo não é bobo. Sentiu que algo estava errado. Ou o Sr Sarney vai querer que se faça uma consulta a todo ano até ganhar aquilo que ele quer?
E culmina com a imoral criação de um partido que não é de centro, nem de direita, nem de esquerda. De fato, ele quer é ser um abrigo para todos os adesistas, eleitos pela oposição, interessados em obter uma ponte para ingressar no paraíso das tetas governamentais federais, pródigas em cargos, verbas e vantagens, sem o mínimo escrúpulo. Se o país fosse sério, não seria permitido seu registro pela Justiça, pois é por demais grosseira a manobra de burla à fidelidade partidária. E causa muita tristeza o conhecimento dos trânsfugas, alguns dos quais possuíam uma imagem razoável na opinião pública.
A triste constatação é de que escapam poucos, muito poucos mesmo, políticos confiáveis. Por isto não existe uma verdadeira oposição no Brasil. Predomina quase sempre o interesse individual sobre o coletivo, apesar dos discursos empoados e falsos. Até quando prosseguirá esta avalanche de falta de vergonha na cara que assola nosso país? Como diz o ditado popular, no Brasil não há terremotos, tornados, maremotos ou vulcões significativos, mas em compensação existe aqui uma classe política capaz de causar maiores danos do que todos estes desastres da natureza juntos.
Uma esperança é que Abraham Lincoln estivesse certo, quando afirmou que não se pode enganar a todos, todo o tempo.
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Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo escrito em 03.05.11 para o MM).
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