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sábado, 23 de abril de 2011

carta convite

Caros Amigos,




Como combinado, segue abaixo o convite para o evento que sera realizado em Campo Grande, no dia 27.04.11, por conta de DEMARCATÓRIA de mais Reservas Indígenas, que se consumada ceifará o Estado de milhões de hectares de terras produtivas, espancando assim, mais uma vez, o direito de PROPRIEDADE e a Soberania Nacional.



A repetição dos erros será inevitável, portanto é imperativo a sua participação e divulgação deste especial evento, peço que repassem para todos de suas redes.



Após o texto do convite seguem 2 links com vídeos muito interessantes, ambos de 2008 mas são imperdíveis, um do Jabor e o outro do Gen Heleno.



Eu estarei presente e aguardo vocês.



Abraço Fraterno

Jorge Izar



CONVITE

Ilmo. Sr.

É com enorme satisfação que o convidamos para o lançamento do site da ONG RECOVÊ, uma Organização Não Governamental, originalmente idealizada e constituída por PRODUTORES RURAIS que buscam legitimidade para participar dos eventos indigenistas que pensam o Direito Territorial Indígena como absoluto, inflamando assim as invasões de propriedades privadas, legais e legítimas.

A ONG RECOVÊ não tem o índio como inimigo, mas pauta seus ideais nos ditames do Estado Democrático e de Direito, primando pela JUSTIÇA!

O site da ONG RECOVÊ será o centro de informações dos acontecimentos em todo o país, canal que possibilita a troca de experiência e foro de discussões acerca dos conflitos envolvendo povos tradicionais.

Na luta pelo direito de propriedade e pela defesa da Soberania do Brasil, hoje podemos afirmar que a união, a informação e o conhecimento fazem a diferença, são nossos mais fortes aliados.

Nosso objetivo é reunir produtores rurais e demais cidadãos de todo o País.

É daí que vem a satisfação em convidá-lo, pois sua presença é indispensável para o brilho deste evento.

E temos a honra de contar com as presenças dos Ilustríssimos Senhores :

Augusto Heleno Ribeiro Pereira, General de Exército, Ex - Comandante Militar da Amazônia, símbolo de garra e resistência, que será um dos palestrantes com o tema - A Segurança das Fronteiras e Soberania Nacional.

Paulo Cesar Quartiero - Deputado Federal que proferirá a palestra com o tema - Raposa Serra do Sol :O Conflito e Suas Consequências

Programação:

Dia 27 de abril de 2011 às 08:00h da manhã – Lançamento do Site da ONG RECOVÊ

Local - Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul

Maiores informações e inscrições, no endereço www.recove.org.br e recove@uol.com.br

Pio Queiroz Silva

Presidente

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética.

O que mais preocupa é o silêncio dos bons.” (Martin Luther King)

Não deixem de ver os vídeos links abaixo!!!



http://www.youtube.com/watch?v=hXvMHRZPWbM - Jabor Defende Gen Heleno



http://www.youtube.com/watch?v=OBQ10CSlBC0&NR=1

terça-feira, 19 de abril de 2011

UM ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO


De forma diferente da minha atuação na ativa, quando defendia com  afinco as minhas idéias e o meu posicionamento - o que me valeu alguns ônus e dissabores no Alto-Comando do Exército - ao passar para a Reserva entendi que os novos dirigentes da Instituição estavam plenamente capacitados para

conduzi-la de forma segura e confiável. O meu papel seria apenas o de apoiá-los da melhor forma possível, embora divergindo silenciosamente em alguns aspectos. Imagino como deve ser difícil a convivência dos nossos Comandantes no seio de governantes que só disfarçam o desprezo às Forças Armadas por mera conveniência de momento. Sempre julguei que esses Chefes professam aquele princípio que diz "Ao meu Rei tudo, menos a minha dignidade" e que acrescentam "menos a minha dignidade e a dignidade de meus
comandados"  A situação de Oficial General da Reserva mais antigo disponível na Guarnição de Fortaleza, entretanto, me obrigou a pertencer temporariamente a algumas Associações, bem como a participar na organização de alguns eventos ligados a comemorações históricas, tendo sempre em mente a consideração, o respeito e a preservação da autoridade militar dos companheiros da ativa, evitando atitudes ou palavras que pudessem criar situações delicadas, conflitantes ou constrangedoras.

Uma notável tradição, cumprida há anos em Fortaleza, presta uma  significativa homenagem ao MARECHAL CASTELO BRANCO no dia 31 de março, normalmente realizada no Mausoléu onde encontram-se os corpos do insigne Chefe e de D. Argentina. Nos últimos dois anos, como o local encontrava-se em obras, sem a certeza de que estaria disponível na data, o evento foi programado para o Quartel do 23º BC - Batalhão Marechal Castelo Branco. Em 2010 assim foi feito com a presença de autoridades civis e militares, com a participação de tropa, do Comando da 10ª e com grande brilhantismo. Para  2011 ficou acertado repetir, da mesma maneira, a solenidade no 23º BC, para  tanto eu, pessoalmente, aproveitando solenidade de passagem de Comando, me liguei ao Sr Comandante Militar do Nordeste e aos Comandantes da Região (substituto e substituído), os quais não apresentaram qualquer óbice visto  tratar-se apenas de uma homenagem a um respeitável Chefe.

Os convites foram expedidos com vários dias de antecedência por e-mail e por ligações telefônicas dirigidas aos Comandantes, Chefes, Diretores das  OM das FF.AA., autoridades civis, militares da ativa e da reserva e demais  amigos, para a solenidade que seria realizada as 10:00 horas do dia 31 de  Março de 2011 (quinta-feira) no Quartel do 23º Batalhão de Caçadores.

Naquela data as 09:30 horas, dirigindo o meu carro em direção ao 23°BC para a solenidade programada, recebi uma ligação pelo telefone celular do Comandante da 10ª RM que encontrava-se em Recife-PE. Disse-me ele que por ordem superior a solenidade deveria ser cancelada. Respondi que essa ordem se constituía em uma grande decepção para mim, não apenas pelo que ela representava de desprezo a uma tradição, como também uma imensa falta de consideração aos organizadores e aos convidados que naquele momento já estariam no local. Disse-lhe também que apesar de tudo a disciplina é um dos nossos pilares, por isso a ordem seria imediatamente cumprida.

No 23º BC já encontrei todos os convidados e de viva voz informei que,

por ordem superior a solenidade estava cancelada, que eu muito constrangido pedia desculpas a todos e que a saudação ao MARECHAL CASTELO BRANCO programada seria feita pelo Gen Torres de Melo a noite no Círculo Militar, durante a posse da nova Diretoria da ARSOFAC.

Àqueles que atenderam ao nosso convite e que foram dispensados da

solenidade em cima da hora, atônitos sem saber o motivo de tamanha afronta, é que eu dirijo este meu esclarecimento necessário, quebrando um silêncio de longo tempo.

Fica no ar, para todos nós, dúvidas que não conseguimos responder:

- Será que proibir uma homenagem a um Chefe de qualidades incontestes, na Unidade Militar que tem a denominação do seu nome "BATALHÃO MARECHAL CASTELO BRANCO', com a participação de militares da ativa da reserva, autoridades e amigos civis, pessoas que sem dúvida não são criminosos nem subversivos. Será que isto não é o início de mais um plano para destruir as nossas tradições e no futuro proibir também, nos quartéis, homenagem ao nosso Patrono, Duque de Caxias, aos Patronos das Armas e Serviços e aos nossos heróis ??????????????

- Será que há um desejo de desmoralizar os nossos Chefes perante os

seus subordinados, fazendo crer que se apegam às honrarias, mordomias e gratificações do Cargo ou a sinecuras futuras, abdicando da altivez e do

dever de defender a Instituição ?????????????????

Não sei de onde partiu ou por onde transitou aquela ordem absurda, mas tenho a certeza de que alguém que se tornou responsável na cadeia

hierárquica, se frequentou as mesmas Escolas e se teve a mesma Formação da maioria dos nossos companheiros, tenho a certeza de que não dorme tranquilo, atormentado pela vergonha e pelo remorso.

Fortaleza, 03 de abril de 2011-04-06



General-de-Exército Reformado DOMINGOS MIGUEL ANTONIO GAZZINEO

Ao tomar conhecimento dos esclarecimentos necessários do ínclito chefe GEN GAZZINEO, as esperanças renovam-se; a fé ressurge; o coração bate mais forte e volta-se a acreditar que o BRASIL será sempre uma NAÇÃO onde a LIBERDADE será defendida pelas FORÇAS ARMADAS, COM ORDEM E PROGRESSO. AS DÚVIDAS LANÇADAS PELO GENERAL GAZZINEO INDICAM QUE ESTAMOS VIVOS E ALERTAM OS PATRIOTAS CONTRA AQUELES QUE QUEREM APENAS TIRAR VANTAGEM DA POSSE DO PODER.

O GRUPO GUARARAPES ABRAÇA O GENERAL GAZZINEO E REPETE, PARA QUE NÃO ESQUEÇAM, AS PALAVRAS DO MARECHAL CASTELLO BRANCO: "OS SEUS OBJETIVOS CAPITAIS :DISSOCIAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL E INTERNACIONAL, CRIAÇÃO DA INDECISÃO E O PRINCIPAL, RETIRAR DAS NAÇÕES A CAPACIDADE DE LUTA".

BRASILEIROS! NÃO SOMOS MAIS UMA RAÇA. SOMOS UM SOMATÓRIO DE PRETO, ÍNDIO E BRANCO E AS FORÇAS ARMADAS SENDO DESTRUÍDAS PARA PERDEREM A CAPACIDADE DE LUTA. NEM SEUS HEROÍS PODEM SER MAIS HOMENAGEADOS NOS QUARTEIS. NOS GABINETES JÁ ENCONTRAMOS RETRATOS DE CRIMINOSOS COMO GHE GUEVARA.

GRUPO GUARARAPES

REPASSEM! O CORAÇÃO BRASILEIRO AINDA BATE!



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segunda-feira, 18 de abril de 2011

A ARMADILHA DO SBT: MISTURA EXPLOSIVA!



 

HEITOR DE PAOLA



07/04/2011



Minha Carta ao General Torres de Melo teve inúmeras repercussões, inclusive na equipe de produção da novela Amor e Revolução, produzida pelo SBT, escrita por Tiago Santiago que abordará ‘o movimento revolucionário que ocorreu nos anos de chumbo’. Bruna Mathias, a produtora responsável pelos depoimentos que estão sendo gravados, entrou em contato comigo e tomei conhecimento depois, com muitos outros, na sua maioria militares. Na carta que encaminhou aos mesmos – a mim foi um email sucinto – ela afirma ‘ter estado em Brasília semana passada, em reunião com alguns generales (sic) do exército para esclarecer algumas questões do projeto, e muito atenciosos se comprometeram a colaborar para que possamos contextualizar esse período’, e acrescenta: ‘ao contrário do que a mídia tem especulado a respeito da novela, a mesma não irá denegrir a imagem das Forças Armadas e dos militares. Pelo contrário, o nosso protagonista interpretado pelo Claudio Lins, será um militar, filho de um General linha dura, que luta contra a revolução de 64’.



Segundo ela, para dar credibilidade à história e acontecimentos narrados durante a novela, será exibido no final de cada capítulo um depoimento de 1 a 3 minutos de pessoas que tiveram grandes experiências nesse período tão importante para o Brasil, com ‘o intuito de mostrar a realidade da época, homenagear os depoentes e resgatar a memória das pessoas que foram assassinadas (De ambos os lados)’.



O texto está sendo escrito com base em acontecimentos reais, porém em um contexto ficcional por se tratar de uma novela.



Aí é que a porca torce o rabo, como diria minha mãe! Pelas razões que passo a explicar respondi a ela que numa obra de ficção não cabem depoimentos, só num documentário, e recusei o convite recomendando a ela o livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial. O busilis da questão é que esta é uma mistura explosiva! Já existem 70 depoimentos gravados por parte de integrantes e familiares que foram supostamente atingidos pelos grupos de militares da época, e 'até o momento, nenhum depoimento por parte de militares ou familiares, para questionar algumas afirmações e acusações citadas em depoimento. Inclusive, atentados organizados pelos movimentos armados da época'. Por que será que colheram tantos depoimentos antes de lançar a novela, que já está no ar desde 05/04 às 22:15 – logo após a da Globo, óbvio! – e só agora pedem depoimentos do ‘outro lado’? Será mesmo pela ‘importante participação de ambos os lados para que o tele-espectador possa fazer um verdadeiro juízo de valor sobre a realidade dos fatos’?



Se assim for, por que o uso da expressão ‘anos de chumbo’, um óbvio e antigo partis pris já levado ao ar numa série pela concorrente anos atrás e expressão amplamente divulgada no Telecurso 2000 para se referir aos anos em que o Brasil estava sob a inspiração da linha dura, do Ato Institucional nº 5 e da ideologia da “segurança nacional”? Este conceito contém um ataque direto ao Governo Médici: ‘com Médici no poder, o país passou por uma das mais duras fases de restrição política da História da República. Médici foi o ápice dessa ideologia, que apesar de falar em paz social e democracia, levava o Estado ao aperfeiçoamento dos órgãos da repressão violenta para aniquilar os grupos armados, chamados de "terroristas" e "subversivos". Seus militantes, quando presos, perdiam qualquer direito político ou humano. Em nome do desenvolvimento dizia-se ser necessária a segurança, e por segurança subentendia-se a eliminação de qualquer tipo de oposição’.



Embora a produção alegue que pesquisou inclusive em fontes do "TERNUMA", tais como, ‘o atentado à Guararape (sic) e outros atentados que comprometeram a vida de militares e civis e seria de extrema importância, que nos indicassem pessoas vítimas da luta armada, assim como familiares e amigos que foram atingidos por esse movimento’, os capítulos iniciais já indicam o rumo do script: o tal filho de General (de Divisão) que mora numa mansão bilionária, é um Capitão cuja namorada metera-se inocentemente com grupos comunistas ligados a Cuba, China e URSS e fora executada na primeira cena por mascarados de coturno militar. Seu irmão, Major e seu pai são ligados à ‘linha dura’, numa nítida tentativa desde o início de satanizar a parte da oficialidade e da polícia que, com o apoio de todos os demais, meteram a mão na sujeira da luta armada. Já no segundo capítulo aparecem cenas de tortura ao vivo, o que jamais se teve notícias nos idos de 64, só depois do AI 5.



Noutra cena o Embaixador americano, ao visitar outro General, comunica que tem ordens de Washington para prestar todo apoio ao golpe (sic) militar. E la nave va....!



­É fato notório para qualquer um que conhece a história do comunismo que este convite não passa da velha tática comunista de ter sempre uma minoria contrária para mostrar como são democráticos, mas só depois de garantir a maioria, os 70 depoimentos. Assim os bolcheviques agiram em 1917: verificando que jamais obteriam maioria na Duma (parlamento russo) em eleições gerais, pois eram rejeitados pelo povo, Lenin e Trotsky abandonaram a luta parlamentar, fundaram os soviets (comitês) de operários e soldados (o dos camponeses foi deixado de lado porque a maioria não queria a estatização de suas terras e ficaram guardados para serem dizimados oportunamente) não antes de assegurarem folgada maioria absoluta e lançaram o slogan Todo Poder aos Soviets! Os idiotas úteis não bolcheviques que integravam os soviets serviam de massa de manobra para fingir uma livre discussão democrática na qual a vitória estava assegurada para os továrich!



Assim fomos instruídos para organizar assembléias, simpósios, encontros e o que mais fosse durante o período em que fiz parte da AP. Assim ocorre ainda em todos os sindicatos, associações, uniões de trabalhadores e também no MST, onde alguns entram com a legítima pretensão de arrumar uma terrinha para trabalhar sem a mínima idéia de que os objetivos são outros.



A segunda razão para a aceitação destas minorias é desmoralizá-las e eliminá-las assim que isto seja possível. Dmitri Manuilsky já ensinava isto em suas aulas na Escola Lenin de Guerra Política na década de 30.



O objetivo da novela é sim denegrir as FFAA brasileiras – senão de toda a América Latina, pois é possível que toquem da ‘Operação Condor’ – e se segue à proibição de comemorar o dia 31 de março nas unidades militares. A esperança é que a produção é de uma qualidade sofrível, a filmografia de péssima qualidade, os atores parecem robôs repetindo slogans de tal forma que quando duas pessoas conversam não há diálogo, mas dois monólogos repletos de chavões imbecís! Tudo dentro do tradicional padrão SBT!

A Verdade Sufocada - Parte 1

O que a esquerda não quer que você saiba?




Entrevista sobre o Livro: "A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que você saiba" de Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra



O livro resgata a verdade de um período histórico totalmente distorcido por aqueles que hoje encobrem os seus reais desígnios de transformar o Brasil em um satélite do comunismo internacional, com a falácia de que lutaram contra uma ditadura militar para promover a liberdade e a democracia.



A obra desfaz mitos, farsas e mentiras divulgadas pelos derrotados para manipular a opinião pública e para desacreditar e desmoralizar aqueles que os venceram.



Em linguagem coloquial, A Verdade Sufocada narra o período pré-1964, quando a efervescência dos movimentos subversivos e a influência de Cuba sobre os nossos comunistas quase conduziram o País ao caos; narra os motivos que levaram os militares, apoiados pela mídia, a pedido da sociedade, a desencadear a Contra-Revolução de 1964.



Acaba com o mito de que as Forças Armadas lutaram com seus tanques contra estudantes armados de estilingue e meninos inocentes.



Trata-se de um alerta aos jovens para que não sejam usados. É um paralelo entre o passado recente de nossa História e os dias atuais.



Livro se encontra em: http://www.livrariabrasil.net/product_info.php?products_id=28




JAIR BOLSONARO DAR ENTREVISTA

"O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) conversou com a jornalista Daniela Paixão, em Brasília, sobre suas polêmicas declarações. Veja os principais trechos da entrevista. Imagens e edição: Wallace Martins."











31 de Março de 1964 : Bandidos e Heróis, Disciplina e Hierarquia







Por Gen Marco Antonio Felicio da Silva



A recente suspensão das comemorações do 31 de Março mostra que valores perenes da Instituição estão mudando e, com eles, a própria Instituição, a qual é um reflexo da sociedade à qual se integra. Esta mudança é parte da criação de uma nova estória, de fundo ideológico, mentirosa, na qual, hoje, os que se autoproclamam “defensores” da democracia, da justiça e dos direitos humanos eram, em verdade, nas décadas de 60 e 70, a maior parte deles, subversivos e guerrilheiros marxistas de variadas tendências. Buscavam por meios violentos, incluso assassinatos e torturas de inocentes, a "ditadura do proletariado" (aliás, como declararam dois importantes ex-ativistas da esquerda revolucionária: Jacob Gorender e Fernando Gabeira).

A mesma estória mentirosa apresenta, àquela época, as Forças Armadas como golpistas e os militares como torturadores, os mesmos que, então, respondendo à insegurança e ao medo da população de ser submetida à tirania comunista, em comunhão com muitos civis, arriscaram, e alguns perderam, suas vidas em defesa da liberdade, da ordem e da paz social, propiciando, ao longo de quase 20 anos, índices de crescimento econômico e de desenvolvimento, período conhecido em todo o mundo como o "milagre brasileiro".

Como contribuição para o fortalecimento dessa estória mentirosa, foi estabelecido o politicamente correto, isto é, ter qualquer opinião, atitude ou comportamento contrário ao que está sendo imposto pela chamada "esquerda progressista" é inaceitável, é ser contrário à democracia e à liberdade. É ser preconceituoso, autoritário e retrógrado.


Paralelamente, intensa ação psicológica tem sido desencadeada, principalmente, sobre a juventude por meio do ensino e da mídia, e sobre a população em geral, manipulando fatos e situações passadas ( vejam, como exemplos, os livros didáticos distribuídos pelo MEC, os quase 8 milhões de CDs, recentemente distribuídos aos alunos do primeiro grau, as centenas de escolas do ódio do MST, programas de TV e, agora, a novela do SBT, assistida por milhões de pessoas), robustecendo os alicerces do que vai se tornando a realidade, nada mais do que deslavada mentira (como a de que lutavam pela democracia) e tremenda inversão de valores.


Tais ações, aliadas à ignorância da grande massa, aos interesses financeiros de alguns aproveitadores da situação, constroem a nova estória, a qual vem se sobrepondo, a cada dia, com maior intensidade, à verdade, até mesmo com o consentimento de quem tem o dever, perante a Nação, de resguardá-la.

Não passaram desapercebidas as palavras do Gen Heleno, após a proibição de sua palestra sobre a data em tela : "Finalmente, quanto à palestra sobre 31 de março de 1964, não iria ferir os princípios da hierarquia e da disciplina, após 45 anos de serviço e no mais alto posto da carreira. Minhas palavras não iriam modificar os fatos, apenas contar a verdade aos mais jovens”. (Gen Augusto Heleno Pereira).



Esse discurso, nessa situação de proibição de uma manifestação em defesa da verdade, em comemoração de feito reconhecidamente épico das nossas Forças Armadas, a única do mundo que derrotou amplamente a subversão e as guerrilhas urbana e rural comunistas, nos leva a refletir sobre o verdadeiro sentido dos dois pilares básicos de qualquer organização que busca o sucesso, principalmente aquela que tem sob sua guarda os meios violentos do Estado, a Instituição Militar: disciplina e hierarquia.


A disciplina e a hierarquia militares podem ser comparadas a um edifício, sustentado por colunas traduzidas pelos valores e virtudes, respectivamente cultuados, em conjunto, pela Instituição e, isoladamente, por seus integrantes. Assim, a disciplina e o respeito à hierarquia têm o seu maior nível quando praticadas de forma consciente e voluntária. Neste caso não há a necessidade de coerção. Elas são aceitas, abraçadas como se aceita ou se abraça a fé religiosa. A diferença é que na Instituição Armada não há dogmas nos quais se crê, embora, sem explicação. Aceitamos e abraçamos uma gama de valores e de virtudes. Cremos nos valores e praticamos as virtudes com convicção, tendo sempre como fito maior o bem servir à Nação, seja na paz ou na guerra.


Juridicamente, a disciplina militar pode ser definida como o cumprimento do dever legal. O respeito e obediência aos superiores consubstanciam a hierarquia, o que se torna também exercício da disciplina e, portanto, um dever legal. Por ser a disciplina o exercício legal do dever, suas bases fundamentais estão definidas por leis, decretos, estatutos, e regulamentos, devidamente aprovados por autoridades legalmente constituídas. E as normas legais, inerentes ao estamento militar, privilegiam, como não poderia deixar de ser, os valores e virtudes acima citados. Como exemplo, podemos citar o Regulamento Disciplinar de qualquer uma das forças militares e veremos que valores e virtudes como a verdade, a lealdade, a honestidade, a coragem, o bem-servir, a camaradagem, o exato cumprimento de ordens, posturas e comportamentos que traduzem o respeito à imagem da Instituição e aos superiores, o devido cuidado com a apresentação pessoal, etc.. são motivos de elogios ou de punições, no caso do Regulamento, disciplinares. O Código Penal Militar trata da lesão de forma mais grave a esses valores e virtudes que se traduzem por crimes. Por exemplo, a insubordinação, que fere a hierarquia, se comprovada, é crime, passível de pena.


Do acima exposto, podemos concluir que nenhum militar pode ser obrigado, em nome da disciplina e da hierarquia, a fazer algo ilegal ou ter uma conduta ou postura que o leve a ser omisso em relação à verdade, principalmente frente à disseminação da mentira que macula a imagem da Instituição e dos seus integrantes ou tem intenções, até mesmo, criminosas, pois, desagregadoras da Nação.





Que crime ou indisciplina cometeria o Gen Heleno em contar a verdade sobre os fatos ocorridos no passado, hoje escamoteados por interesses escusos e ideológicos, esclarecendo jovens brasileiros em benefício do futuro da Nação ? Crime, de lesa-pátria foi a proibição de fazê-lo !



Da teoria para a realidade, é assim que vejo a ordem proibindo as comemorações da Contra-Revolução de 31 de Março. Não acredito que a ordem tenha partido de um COMANDANTE MILITAR, o qual não manda, mas comanda e lidera. A ordem partiu de quem manda, coage, desagrega, não respeita as tradições e a imagem da Força e não se porta com a compostura e postura dos militares, pois, não tem a formação e o sentimento da caserna.


Seria uma ótima oportunidade para que a voz dos militares se manifestasse, dando vez à verdade, principalmente no que tange à ação das Forças Armadas, como em tantas outras ocasiões, em defesa da liberdade e da soberania do País.

Infelizmente, cedemos, mais uma vez, convalidando a mentira, por omissão da verdade, alargamos ainda mais a estrada para a chegada e legitimação de uma nova estória que transforma bandidos em heróis e heróis em bandidos, denegrindo o passado, integrantes e caras tradições, bem como a mística, da Instituição Militar, na direção de um revanchismo e socialismo ultrapassados.