Prezados brasileiros.
Novamente repasso para vocês o depoimento do piloto civil, Izidro Simões,
que foi mantido em sigilo durante vários anos(desde 1993), cujos fatos vêm
confirmar o que inúmeros brasileiros ilustres(civís e militares) tentam,
obstinadamente, alertar os "venais políticos" governantes deste País, sobre
o perigo de se deixar a Amazônia brasileira a mercê dos gananciosos
dominadores do mundo, que empregam todo o tipo de disfarce(ONGs) para
ocuparem sorrateiramente aquela riquísima região, inclusive, se necessário,
com o emprego de unidades/forças militares, acobertadas pela ONU, baseadas
em justificativas maquiavélicas e mentirosas.
É premente que os brasileiros estejam preparados!
João Carlos de A. L. Pereira.
HISTÓRIA SECRETA DA INVASÃO MILITAR DE RORAIMA
- depoimento de uma testemunha ocular -
No momento em que tanto se fala da cobiça internacional sobre a Amazônia, da
ação de ONGs de todos os tipos agindo livremente na região Norte, de
estrangeiros vendendo pedaços da nossa floresta, da encrenca que está sendo
a homologação da Raposa/Serra do Sol, de índios contra índios, de índios
contra não-índios, das ações ou omissões da Funai, do descontentamento das
Forças Armadas com referência os rumos políticos que estão sendo dados para
esta quase despovoada, mas, importantíssima parte das fronteiras da nação, é
mais do que preciso falar quem sabe, quem conhece, quem vivencia ou quem
tenha alguma informação de importância.
Assim sendo, para ficar registrado e muito bem entendido, vou contar um
acontecimento de magna importância, especialmente para Roraima, e do qual
sou testemunha ocular da História.
Corria o ano de 1993 - portanto, já fazem 15 anos. Era
governo de Itamar Franco e as pressões de alguns setores nacionais e vários
internacionais, para a homologação da Raposa/Serra do Sol, eram fortes e
estavam no auge. Tinha-se como certíssimo de que Itamar assinaria a
homologação.
Nessa época, eu era piloto da empresa BOLSA DE DIAMANTES, que quinzenalmente
enviava compradores de pedras preciosas para Uiramutã, Água Fria, Mutum e
vizinhanças.
No dia 8 de setembro de 1993, aí pelas 17:00, chegamos em Uiramutã e
encontramos a população numa agitação incomum, literalmente aterrorizada.
Dizia-se por toda parte, que Uiramutã ia ser invadida, que havia muitos
soldados [WINDOWS-1252?]“americanos”, já vindo em direção à localidade.
A comoção das pessoas, a agitação, o sufoco eram tão grandes que me
contaminou, e fui imediatamente falar com o sargento PM que comandava o
pequeníssimo destacamento de apenas quatro militares, para saber se ele
tinha conhecimento dos boatos que circulavam, e respondeu-me que sabia do
falatório. Contou-me então que o piloto DONÉ (apelido de Dionízio Coelho de
Araújo), tinha passado por Uiramutã com seu avião Cessna PT-BMR, vindo da
cachoeira de ORINDUIKE, no lado brasileiro, (que os brasileiros erradamente
chamam de Orinduque), contando para várias pessoas, que havia um acampamento
enorme, com muitos soldados na esplanada no lado da Guiana, na margem do rio
Maú, nossa fronteira com aquele país.
Aventei a necessidade de que o sargento, autoridade policial local, fosse
ver o que havia de fato e falei com o dono da empresa, que aceitou,
relutante e receoso, emprestar o avião para o sargento. Como, entretanto, o
sol já declinava no horizonte, combinamos o vôo para a manhã seguinte.
Muito cedo, o piloto Doné e seus passageiros, que tinha ido pernoitar na
maloca do SOCÓ, pousaram em Uiramutã. Eu o conheci nessa ocasião, e pude
ouvir dele um relato. Resumindo bastante, contou que na Guiana havia um
grande acampamento militar e que um avião de tropas estava trazendo mais
soldados para ali.
Estávamos na porta da Delegacia, quando chegou uma Toyota do Exército, com
um capitão, um sargento e praças.,vindos do BV 8. Ele ia escolher e demarcar
um local para a construção do quartel de destacamento militar ali naquela
quase deserta fronteira com a Guiana. BV 8 é antigo marco de fronteira do
Brasil com a Venezuela, onde há um destacamento do Exército, na cidade de
Pacaraima. Muito interessado e intrigado com o fato, resolveu ir conosco
nesse vôo.
O capitão trazia uma boa máquina fotográfica e emprestei a minha para o
sargento. O vôo foi curto, apenas seis minutos. Demos tanta sorte, que
encontramos um avião para transporte de tropas, despejando uma nova leva de
soldados, no lado guianense. Voando prá lá e prá cá, só no lado brasileiro,
os militares fotografavam tudo, e o capitão calculou pelo número de
barracas, uns 600 homens, até aquele momento.
Fiz diversas idas e vindas e, numa delas vi o transporte de tropas decolando
e virando para a esquerda. Exclamei para o capitão: eles vem pra cima de
nós! Como é que você sabe? Perguntou. Viraram para a esquerda, que é o lado
do Brasil e, não da Guiana, respondi. Girei imediatamente a proa para
Uiramutã e, ao nivelar o avião, o capitão me disse muito sério: estamos na
linha de tiro deles! Foi então que olhando para a direita, vi à curta
distância e, na porta lateral do transporte, um soldado branco, com um fuzil
na mão.
Confesso que foi um grande susto! O coração parecia-me bater duas e falhar
uma. Quem conhece a região, sabe que ali naquela parte, o Maú é um rio muito
sinuoso. Enfiei o avião fazendo zig-zag nesses meandros, esperando conseguir
chegar em Uiramutã. Se atiraram, não ficamos sabendo, mas após o pouso,
havia muita gente na pista, que fica juntinho das casas. Agitadas, contaram
que aquele avião tinha girado duas vezes sobre nós e a cidade, tomando rumo
de Lethen, na Guiana, onde há uma pista asfaltada, defronte de Bomfim,
cidade brasileira na fronteira.
Com esse fato, angustiou-se mais ainda a população, na certeza de que a
invasão era iminente. O capitão determinou ao sargento e a mim, que
fizessemos imediatamente um relatório minucioso, para ser enviado ao comando
da PM, em Boa Vista, e partiu acelerado de volta ao pelotão de fronteira no
BV 8.
Na delegacia, o sargento retirou o filme da minha máquina fotográfica, para
enviar ao seu comando e eu datilografei um completo relatório que ele
colocou em código e transmitiu via rádio para Boa Vista. Naquela época, o
chefe da S2 da PM ( Seção de Inteligência), era o major Bornéo.
Uns quatro dias depois que cheguei desse giro das compras de diamantes,
tocou a campainha da minha casa, um major do Exército. Apresentou-se e pediu-
me para ler um papel, que não era outro, senão aquele mesmo que eu
datilografara em Uiramutã , e do qual o comando da PM enviara cópia para o
comando do Exército em Boa Vista. Após ler e confirmar que era aquilo mesmo,
pediu-me para assinar, o que fiz. Compreendi que tinha sido testemunha de
algo grande, maior do que eu poderia imaginar, e pedi então ao major, para
dizer o que estava acontecendo, uma vez que parte daquilo eu já sabia.
Concordou em contar, desde que eu entendesse bem que aquilo era
absolutamente confidencial e informação de segurança nacional. Concordei.
Disse o major, que a embaixada brasileira em Georgetown tinha informado ao
Itamarati, que dois vasos de guerra, um inglês e outro americano, haviam
fundeado longe do porto, e que grandes helicópteros de transporte de tropas,
estavam voando continuamente para o continente, sem que tivesse sido
possível determinar o local para onde iam e o motivo.
Caboclos guianenses (índios aculturados) tinham contado para caboclos
brasileiros em Bomfim, cidade de Roraima na fronteira, terem os americanos
montado uma base militar logo atrás da grande serra Cuano-Cuano, que por ser
muito alta e próxima, vê-se perfeitamente da cidade. O Exército brasileiro
agiu com presteza, e infiltrou dois majores através da fronteira, e do alto
daquela serra, durante dois dias, filmaram e fotografaram tudo. Agora, com
os fatos ocorridos em Orinduike, próximo de Uiramutã, nossa fronteira Norte,
fechava-se o entendimento do que estava acontecendo.
E o que estava acontecendo? As pressões internacionais para a demarcação da
Raposa / Serra do Sol apertavam, na certeza de que o Presidente Itamar
Franco assinaria o decreto. Em seguida, a ONU, atendendo aos -"insistentes pedidos dos povos indígenas de Roraima”,
determinaria a criação de um enclave indígena sob a sua tutela, e aí
nasceria a primeira nação indígena do mundo. Aquelas tropas americanas e as
inglesas, eram para garantir militarmente a tomada de posse da área e a
nova nação”.
Até a capital já estava escolhida: seria a maloca da Raposa,
estrategicamente localizada na margem da rodovia que corta toda a região de
Este para Oeste, e divide geográfica e perfeitamente a região das serras
daquela dos lavrados roraimenses -que são os campos naturais
e cerrados.
Itamar Franco suponho -deve ter sido
alertado para o tamanho da encrenca militar que viria, e o fato é que, nunca
assinou a demarcação.
Nessa mesma ocasião (para relembrar: era começo de setembro de 1993), estava
em final de preparativos, o exercício periódico e conjunto das Forças
Armadas nacionais, na cidade de Ourinhos, margem do rio Paranapanema,
próxima de Sta. Cruz do Rio Pardo e Assis, em São Paulo, e Cambará e
Jacarezinho, no Paraná.
Com as alarmantes notícias vindas de Roraima, o Alto Comando das Forças
Armadas mudou o planejamento, que passou a chamar-se “OPERAÇÃO SURUMU” e, como já estava tudo engrenado,
enviou as tropas para Roraima. Foi assim que à partir da madrugada de 27 de
setembro de 1993, dois aviões da VARIG, durante vários dias, Búfalos,
Hércules e Bandeirantes despejaram tropas em Roraima. Não cabendo todas as
aeronaves militares dentro da Base Aérea, o pátio civil do aeroporto ficou
coalhado de aviões militares. Chegaram também os caças e muitos Tucano. Veio
artilharia anti-aérea, localizada nas cercanias de Surumu, e foi inclusive
expedido um aviso para todos os pilotos civis, sobre áreas nas quais estava
proibido o sobrevôo, sob risco de abate.
Tendo como Chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), o general de Exército
José Sampaio Maia - ex-comandante do CIGS em Manaus, e como
árbitro da Operação Surumu, o general de Brigada Luíz Alberto Fragoso Peret
Antunes (general Peret), os rios Maú, Uailã e Urariquera enxamearam de
"voadeiras” cheias de soldados. Aviões de caça fizeram
dezenas de vôos razantes nas fronteiras do Norte. O Exército também
participou com a sua aviação de helicópteros, que contou com 350 homens do
1º, 2º e 3º esquadrões, trazendo 15 Pantera (HM-1) e 4 Esquilos, que fizeram
um total de 750 horas de vôo. Vieram também cerca de 150 páraquedistas
militares e gente treinada em guerra na selva. A Marinha e a Força Aérea
contribuíram com um número não declarado de homens, navios e aeronaves.
Dessa maneira, não tendo Itamar Franco assinado o decreto de demarcação da
Raposa / Serra do Sol e, vindo essas forças militares para demonstrar que a
entrada de soldados americanos e ingleses em Roraima, não seria feita sem
grandes baixas, "melou” e arrefeceu a intenção internacional
de apossar-se desta parte da Amazônia, mas não desistiram.
Decepcionando muito, embora sendo outro o contexto político internacional,
Lula fez a homologação dessa área indígena, contestada documentalmente no
Supremo Tribunal e, ainda tentou à revelia de uma decisão judicial, retirar
na marra”, os fazendeiros e rizicultores
(arrozeiros”) dessa área, que como muita gente sabe [WINDOWS-
1252?]– inclusive os contrários [WINDOWS-1252?]– tem dentro dela
propriedades regularmente documentadas com mais de 100 anos de escritura
pública e registro, no tempo em que Roraima nem existia, e as terras eram do
Amazonas. Agora, entretanto, os interesses difusos e estranhos de muitas
ONGs, dizem na internet, que esses proprietários são [WINDOWS-
1252?]“invasores”, quando até o antigo órgão anterior ao INCRA, demarcou e
titulou áreas nessa região, e que a FUNAI, chamada a manifestar-se, disse
por escrito, que não tinha interesse nas terras e que nelas, até aquela
ocasião, não havia índios.
As ONGs continuam a fazer pressão, e convém não descuidar, porque nada
indica que vão desistir de conseguir essas terras [WINDOWS-1252?]“para os
[WINDOWS-1252?]índios”, e de graça, levarem além de 1 milhão e 700 mil
hectares [WINDOWS-1252?]– quase o tamanho de Sergipe [WINDOWS-1252?]– tudo o
mais que elas tem: ouro, imensas jazidas de diamantes, coríndon, safira de
azul intenso, turmalina preta, topázio, rutilo, nióbio, urânio, manganês,
calcáreo, petróleo, afora a vastidão das terras planas, propícias à lavoura,
área quase do mesmo tamanho onde Mato Grosso planta soja que fez a sua
riqueza.
Isso é o que já sabemos, porque uma parte disso foi divulgada numa pesquisa
da CPRM - Cia. de Pesquisa de Recursos Minerais, em agosto de
1988 (iniciada em 1983), chamada de Projeto Maú, que qualifica essa parte da
Raposa/Serra do Sol, como uma das mais ricas em diamantes no Brasil, sendo o
mais extenso depósito aluvional de Roraima, muito superior ao Quinô, Suapi,
Cotingo, Uailã e Cabo Sobral. Essa pesquisa foi inicialmente conduzida pelo
geólogo João Orestes Schneider Santos e, posteriormente, pelo também
geólogo, Raimundo de Jesus Gato D´Antona, que foi até o final do projeto,
constatando a possibilidade da existência de até mais de 3 milhões de
quilates de diamantes e 600 Kg de ouro. Basta conferir a cotação do ouro e
diamantes, para saber o que valem aquelas barrancas do rio Mau, só num
pequeno trecho.
A "desgraça” de Roraima é ser conhecida internacionalmente na
geologia, como a maior Província Mineral já descoberta no planeta. Nada
menos que isso!
E o que ainda não sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100
quilômetros de barranca do rio, cubou e atestou a imensa riqueza
diamantífera da área. Entretanto, o Estado de Roraima ainda tem coríndon,
manganês, calcáreo e urânio, afora mais de 2 milhões e 100 mil hectares de
terras planas agricultáveis, melhores que aquelas onde plantam soja no Mato
Grosso.
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Izidro Simões (Piloto Civil)
izidropiloto@oi.com.br
quarta-feira, 6 de julho de 2011
DO JEITO QUE A COISA VAI, VÃO ACABAR INVENTANDO PUNIÇÕES PARA HETEROSSEXUAIS
Do jeito que a coisa vai, no bojo dessa intensa propaganda que vem sendo feita pelos meios de comunicação de massa, exaltando as "maravilhas" de ser gay, em pouco tempo, mesmo os heterossexuais vão ser constrangidos a mentir quanto a sua orientação sexual, admitindo, ou mesmo "deixando no ar" a possibilidade de que seja gay. Para demonstrar a pertinência do raciocínio, basta recorrer ao antigo tabu da "virgindade feminina". Antes, a quase totalidade das jovens solteiras, independente da idade, mesmo que não fossem virgens, mentiam descaradamente, defendendo "com unhas e dentes" a sua "donzelice". Hoje, depois da "banalização do ato sexual", principalmente nas novelas de TV, a maioria das jovens adolescentes, mesmo que "ainda" virgem, tenderá a, durante seus contatos sociais, negar, ou pelo menos deixar dúvidas, quando a sua vida sexual, tendo em vista que, a se declarar virgem, correrá sérios riscos de ser acintosamente discriminada pela "galera". Estou errado? A coisa começa exatamente como está ocorrendo em relação aos gays. Um determinado comportamento não convencional passa a ser excepcionalmente "valorizado" pela mídia, gerando uma sequencial mudança de atitude da sociedade em relação ao tema, que passa a fazer um "trânsito" que vai da simples aceitação, passa pelo acolhimento, ganha status de normalidade até que, com a crescente difusão da a mídia, "entra na moda" e ganha contornos de "obrigatoriedade", na medida em que todo aquele que não declarar adesão plena, passará a ser, no mínimo, rotulado de retrógrado.
Júlio Ferreira
Recife - PE
E-mail: julioferreira.net@gmail.com
Blog: http://www.ex-vermelho.blogspot.com/
Júlio Ferreira
Recife - PE
E-mail: julioferreira.net@gmail.com
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Comentário nº 100– 3 de julho de 2011
Assuntos: No País e no Mundo
No País
- Confirmada a tese do deputado Aldo Rebelo, de que ONGs estrangeiras têm sido financiadas por outros países para agir no Brasil contra o desenvolvimento econômico do país. Um relatório da ABIN o afirma. E não é o primeiro
O relatório da ABIN é um cala boca para os que acreditavam que tudo não passava de teoria conspiratória da cabeça dos comunistas. Comprova que durante o debate acerca do Código Florestal ONGs estrangeiras receberam dinheiro para atuar contra os interesses do Brasil. O tempo é o melhor remédio para trazer a verdade a tona. (Jornal O Globo, de 19/06)
- Por emenda constitucional (FHC) aprovada no embalo do Consenso de Washington, qualquer empresa estrangeira que se registre no Brasil é considerada brasileira. È fácil imaginar as consequencias: As transnacionais estão comprando com os dólares que perderão o valor tudo que é terra, especialmente as que produzem cana-de-açúcar, além das usinas alcooleiras. Com tal emenda constitucional em vigor, as empresas “nacionalizadas” cassarão nos tribunais qualquer medida que as impeça de adquirir terras com base na lei que venha a ser criada para lhes limitar o acesso.
“Para realmente conter a apropriação incontrolada de terras por estrangeiros, creio que passo indispensável para isso é emendar de novo a Constituição, em cujo capítulo econômico foi suprimida a distinção prática entre empresa de capital nacional e empresa de capital estrangeiro” ( Dr Adriano Benayon).
- As perigosas medidas de Mc Namara para a Amárica Latina: “Afastem os militares das funções da defesa nacional; dêem-lhes missões de guardas florestais, socorristas em calamidades, protetores dos índios, etc., mantendo apenas núcleos que possam ser empregados pela ONU em missões de manutenção da paz e em operações compondo forças internacionais Estão sendo postas em prática”. ( OJBR)
Fragilizam-nos ainda mais face a verdadeira ameaça: – a intervenção internacional para garantir o respeito ao meio-ambiente e a independência das áreas indígenas.
- Causa estranheza: que os movimentos sociais e homossexuais que mais combatem a Igreja nunca dizem uma só palavra contra a CNBB (da Internet)
Por que será?
- Agora as melhores notícias: Gás natural em Minas Gerais. Em apenas um poço perfurado na Bacia do São Francisco, foi identificada uma reserva correspondente a 22% de tudo que tínhamos, e há probabilidade de a jazida ser ainda maior. Geólogos estimam que a Bacia do São Francisco pode ser comparada com a da Sibéria, uma das mais importantes província de gás natural do planeta. A previsão que a produção comece em dois anos. O gás mineiro irá substituir o gás boliviano na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados, em Uberaba , e o aumento da oferta deve reduzir o preço do produto. Foi também anunciado que o Brasil possui atualmente a terceira maior reserva de potássio do mundo, ficando atrás apenas da Rússia e do Canadá. A jazida estende-se ao longo do Rio Amazonas e há ainda indícios de outras duas. Em 2008 importou-se 91% do cloreto de potássio consumido, gastando US$ 5 bilhões. A citada mina não é notícia recente, A mina chama-se Fazendinha e foi descoberta há mais de 20 anos por geólogos da Petrobras e cubada pela Petromisa – subsidiária da Petrobras, a qual foi extinta no governo Collor, certamente para deixar nossa produção agrícola dependente do fertilizante estrangeiro . A mina poderia estar explorada há anos, propiciando, além de empregos, aut o-suficiência e economia de uns cem bilhões.
No Mundo
Nos EUA. - Confrontados por um quadro de crise financeira e de necessidade de recursos naturais, especialmente os energéticos, em face ao esgotamento das soluções militares, os estrategistas do Establishment anglo-americano avaliam se devem abandonar sistema histórico de dominar regiões geográficas ricas em recursos e como controlar os fluxos para os centros consumidores. Mergulhados na crise, precisam voltar a atenção para a própria reconstrução. Três anos após o início da crise, o desemprego continua alto, a dívida do país inchando, cidades quebradas e as estradas e pontes sem manutenção. Algumas áreas dos EUA já parecem um país de Terceiro Mundo; um declínio raro na história americana. A superpotência mordeu mais do que consegue digerir. Agora está cogitando de uma retirada militar. Esperemos que retire também suas ONGs da Amazônia. O Reino Unido, mais renitente, pouco poderá sem os “Estates”.
Na China se realiza o incrível deslocamento de 300 milhões de agricultores para "ambientes indusriais", - com a criação de grandes cidades, de 20, 30 e até 40 milhões de pessoas. Com o rápido crescimento, cidades chinesas, como Pequim e Xangai começam a gemer sob a pressão das populações maiores do que a da Austrália.
Não se sabe ainda o resultado dos empreendimentos chineses, particularmente num cenário em que o colapso da moeda estadunidense afaste da China aquele mercado lhe solape o valor de suas reservas. Paira no ar a lembrança do Grande Salto para Frente de Mao que acabou matando 40 milhões de fome. O certo é que muito do mundo vai depender do que acontecer na China. Não há como evitar pensar em guerra
No Islã, as convulsões no mundo árabe tendem a radicalizar o Islam, alterando o equilíbrio de força no Oriente Médio. Tem dois efeitos imediatos: dificultam a hegemonia dos EUA e de Israel e afetam os preços do petróleo que impactam também o dos alimentos. O desenvolvimento e a posse de armas nucleares por parte de governos radicais islâmicos levará Israel e os EUA a atacar preventivamente, arrastando o Ocidente, e mesmo a Rússia e a China, que também se sentem ameaçadas.
Na Rússia há preocupação com distúrbios e tumultos islâmicos, o que a faz aproxima-se dos EUA em seu conflito com os árabes, mas nas sempre tensas relações com os EUA, a Rússia está tentando "reengajar" a Índia, o Sudeste Asiático, a África e também o Oriente Médio, enquanto procura excluir os EUA dos mercados energéticos da Ásia Central, do Cáspio e da América Latina..
Na Europa, o risco de falta de energia e consequente decadência a faz engajar-se fortemente na OTAN e forçar àquela Organização a empregar a força militar fora do continente europeu, em defesa de seus interesses energéticos e de acesso à matérias primas O emblemático ataque à Líbia demonstra que a União Européia ultrapassou a fase propagandística sobre os direitos humanos e meio ambiente para passar, definitivamente, à medidas militares.
Resumindo: estamos vivendo um jogo geopolítico que envolve para uns o poder, para outros o progresso e para terceiros a própria sobrevivência. As cartas são a posse ou acesso à matérias primas, a força militar, a capacidade industrial e financeira e acima de tudo, a vontade nacional. Os mais poderosos impõem seus interesses em cada área do mundo. Podem ser pretextos os direitos humanos, o meio ambiente, as interpretações de democracia e as estruturas religiosas desfiguradas mas o jogo é duro. Os verdadeiros motivos dos ambiciosos - os de interesses - são suficientes para matar, mas não para lutar até a morte. Isto fica para os idealistas ou para quem não tenha alternativa
Gelio Fregapani
Nota oficial do Cardeal Scherer sobre a parada gay de São Paulo
Concordo com o Cardeal Scherer. Essas paradas gay são um acinte, um desrespeito muito grande às pessoas de outra orientação sexual. Eu vi pela televisão a forma como eles se comportam, inclusive desrespeitando símbolos religiosos. Gostaria de saber porque os serviços de segurança permitem parada gay. Qual é o objetivo dessas paradas, fazer propaganda do homossexualismo. Eu nunca vi parada de heterossexuais.
Muito pertinente, oportuna e objetiva a resposta do Cardeal Scherer.
Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.
Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!
"Nem santo salva do vírus da AIDS". Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – "amai-vos uns aos outros" – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de "amor"; o "mandamento novo" foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.
A Igreja católica refuta a acusação de "homofóbica". Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.
> Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.
A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de "opção", mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.
Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?
As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
DE CABEÇA PARA BAIXO
Prof. Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
Continuamos a presenciar fatos inimagináveis há alguns anos. Na Líbia continua o massacre injustificável de centenas de inocentes, dizimados impiedosamente pelos bombardeios “cirúrgicos” da OTAN, a pretexto de defesa de civis perseguidos por Kadhafi. Fica cada vez mais evidente que o real objetivo é o de controle das imensas reservas de petróleo existentes no país. A disputa pelo butim já envolve até a Rússia e a China, interessadas em preservar seus interesses estratégicos no país. Continua a caça ao presidente líbio, com a não disfarçada intenção de eliminá-lo fisicamente para abreviar o processo de tomada do poder. O precedente é perigoso, pois consolida a nova política de “direito de ingerência” em outros países, sem justificativa real, com base em mentiras como a criada no Iraque. Fica o alerta para países como o Brasil, poderoso em recursos naturais e fraco no tocante aos meios necessários para sua defesa e utilização.
O episódio envolvendo o ex-diretor-gerente do FMI, Sr. Dominique Strauss-Kahn (DSK) ainda vai dar muito o que falar. A promotoria de Nova York muda repentinamente de direção e recua de sua posição inicial de “linchamento” do banqueiro, após descobrir tardiamente que a denunciante não merece crédito. Isto depois de DSK renunciar a seu estratégico cargo, propiciando a escolha de uma francesa, apelidada de “a americana” na França, devido a suas estreitas ligações com os EUA. Também o escândalo afetou o seu futuro político, pois era o candidato favorito às eleições próximas, no confronto com o atual presidente Sarkosy, também, por coincidência, aliado muito próximo dos EUA. É muita coincidência. Fala-se na hipótese de ele retornar às atividades políticas em seu país, o que não é impossível.
No Brasil, o escândalo do dia é o do ministério dos Transportes. Afinal, diante do flagrante superfaturamento ocorrido nas obras, a presidente mandou demitir os principais assessores do ministro Alfredo Nascimento, dando-lhe um prazo para apurar as irregularidades, ao mesmo tempo em que lhe concede um voto de confiança. A Controladoria Geral da União (CGU) informa que “irregularidades estão no DNA do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)” e que existem tanto no Dnit como na Valec 18 processos administrativos disciplinares (PAD) e sindicâncias instauradas pela Controladoria, de 2009 a 2011, envolvendo pelo menos 30 dirigentes e assessores. Além disto, 150 PADs foram instaurados pelo ministério dos Transportes, 66 relativos ao Dnit.
Surge em cena a atuação do notório deputado federal Valdemar Costa Neto, presidente de honra do PR, um dos implicados no “mensalão”, o qual renunciou a seu mandato na legislatura anterior para não ser cassado. Ele é quem manda no partido da República. Nada é feito sem sua autorização expressa. É muita ingenuidade imaginar que todos estes “mal feitos” estão sendo cometidos, sem o conhecimento da administração superior. No mínimo, caso aceita esta hipótese, deveriam ser demitidos por incompetência ou negligência. O principal óbice à demissão do ministro é o fato de que ele voltaria ao Senado, onde é titular, desalojando o seu suplente João Pedro, amigo íntimo de Lula.
No Rio de Janeiro, não bastasse a sucessão de problemas ocorridos na administração de Cabral, ocorre um verdadeiro atentado contra a população, representado pela contínua explosão de bueiros da Light, com o conseqüente arremesso de suas tampas. No dia 04.07 somente na Rua da Assembléia, quatro eventos foram registrados, ocasionando ferimentos em duas pessoas e parcial destruição de um carro de propriedade de um advogado, nosso amigo pessoal por sinal. Estávamos a poucos passos do local, logo depois do ocorrido e, quando vimos a rua interditada, perguntamos o que havia acontecido, obtendo o informe de que a agência de um banco teria sofrido um incêndio. Se fosse o primeiro episódio, já seria muito preocupante, porém é mais um de uma longa série, a qual já provocou danos sérios até a uma turista.
E quais são as providências das autoridades? Onde estão a ANEEL, a Prefeitura, o Ministério Público e outras? Medidas pífias são adotadas e o ataque à população continua. Estão esperando acontecer uma tragédia maior para acabar com o abuso? Por que não cassar a concessão? Multa de R$ 100.000,00 por explosão é ridícula. É evidente que, em busca do lucro máximo, os investimentos são minimizados, para agradar aos acionistas, ávidos em explorar o nosso povo, com a criminosa conivência de autoridades que são pagas para defender os nossos interesses e não o fazem por milhares de razões, nem sempre éticas ou morais.
A triste realidade do Brasil de hoje é cruelmente representada por alguns milhares de corruptos, apaniguados, com interesses espúrios, ganhando milhões, enquanto milhões de cidadãos padecem, vivendo da ilusão marqueteira irresponsável, incapazes de reivindicar das administrações que elegeram as mais elementares condições de atendimento às suas necessidades de saúde, educação, segurança, energia, transportes, comunicações etc. A mídia amestrada procura desviar a atenção do inocente povo brasileiro, com temas exóticos como descriminalização de drogas prejudiciais, criminalização de cidadãos dignos e honestos, avessos à pederastia, proibição da posse de armas pelos brasileiros de bons costumes, para impedir que ele reflita sobre as adversas condições de vida existentes, a caminho da implantação de mais uma ditadura bolivariana na nossa sofrida América do Sul.
Até o Peru caiu, com eleições submetidas a influências indevidas sofridas por parte da interferência de agentes estrangeiros, como até do Brasil, para eleição de mais um adepto de Chávez, que também vai alterar a Constituição de seu país, para permitir a reeleição “ad eternum”, a exemplo da Venezuela, Nicarágua e outros. E nossa classe dirigente continua a cair na armadilha, trocando a liberdade por trinta dinheiros. No futuro, irão se arrepender amargamente, mas será muito tarde. Quem vai sofrer são seus descendentes, que vão ser obrigados a fugir para o exterior ou vão ser vassalos aqui de mais uma ditadura comunista.
P.S.:Registramos com pesar a passagem para o Oriente Eterno do ex-Presidente Itamar Franco, talvez o último supremo mandatário brasileiro capaz de aliar honestidade, nacionalismo e competência.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 05.07.11-MM).
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