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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DIREITOS HUMANOS, GOVERNO MUNDIAL E FORÇAS ARMADAS




(Osmar José de Barros Ribeiro, em 29 Ago 2011)



Nos dias que correm, não pairam dúvidas quanto ao fato de que os “direitos humanos” vêm sendo universalmente manipulados pelos esquerdistas de todos os matizes e por aqueles que, à sorrelfa, os financiam. Surgidos na década de 1980 como instrumentos de ação política, os referidos direitos são, desde a sua origem, alimentados pelos reais centros de poder mundial. Não estaremos longe da verdade ao afirmarmos que o inegável alargamento do seu raio de ação é devido à atividade de Fundações e ONGs internacionais. Isso, sem falar daquelas que, sob a capa de um falso caráter religioso, despejam rios de dinheiro nas nações que são alvo das suas atividades.



Tais centros de poder sonham com um Governo Mundial e disso fazem praça abertamente. Seu objetivo principal era e é, como de longa data alertam estudiosos do assunto, enfraquecer a unidade daqueles países os quais, segundo seu enfoque, devem, além de constituir uma reserva de matérias primas, fornecer mão de obra farta e barata aos povos do Primeiro Mundo. É o que vem acontecendo na África, nos países árabes e nas América Central e do Sul, ainda que o crescente aumento dos islâmicos na Europa cause preocupação e possa, eventualmente, desaguar em lutas intestinas.



Entre nós, infelizmente, uma quinta coluna infiltrada nos mais altos escalões governamentais, na imprensa, nos meios intelectuais e jurídicos, na própria Organização dos Estados Americanos e até mesmo na ONU, age livre e diuturnamente solapando valores morais a título de serem ações "politicamente corretas", buscando impedir ou retardar o desenvolvimento nacional. Alguns exemplos: desarmamento da população a pretexto de combater a violência; criação de cotas raciais em lugar de sociais para ingresso no ensino superior; “proteção” aos indígenas, submetendo-os às ações desnacionalizantes de ONGs estrangeiras; perseguição aos que derrotaram a guerrilha comunista nas décadas de 1960 e 70; combate à construção de hidrelétricas e ao asfaltamento de estradas, a título de salvaguarda do meio ambiente, etc.



Com a subida ao poder de correntes nutridas pelo marxismo e sabidamente adversas aos militares, teve início um trabalho de sapa destinado a tornar quase inoperantes as Forças Armadas. E tudo é feito de forma clara: seus Comandantes foram rebaixados para o terceiro escalão do Poder Executivo; os níveis salariais dos militares estão entre os mais baixos da administração direta; é feito o emprego da tropa em operações policiais enquanto, nos quartéis, falta munição e a instrução é severamente prejudicada por restrições orçamentárias; os regulamentos disciplinares são postos em cheque por decisões de juízes de primeira instância; cogita-se na introdução do ensino dos direitos humanos no currículo das escolas de formação (como se os militares fossem desrespeitadores dos mesmos), etc.



Na esteira de uma Estratégia Nacional de Defesa plena de objetivos ambiciosos, mas de efetividade quase nula, o armamento do Exército caminha para uma rápida obsolescência, a Força Aérea sonha com aviões de combate modernos e a Marinha de Guerra com submarinos nucleares. Há promessas, muitas promessas, mas todas ou quase todas terminam por esbarrar na falta de recursos para implementá-las. Enquanto isso, o dinheiro dos impostos escorchantes escorre pelos ralos da corrupção, financia a construção de uma sede nababesca para a UNE, sustenta a realização de paradas “gay”, atende às exigências do MST e à distribuição de “obras didáticas” que emburrecem e pervertem a juventude.



Assim, tudo corre de acordo com os planos dos já referidos centros de poder: Forças Armadas com limitada capacidade de dissuasão; descrença das camadas mais esclarecidas quanto à ação governamental; esgarçamento do tecido social e toda uma série de mazelas que corroem o patriotismo dos brasileiros. Quando começarem a surgir, com o apoio armado das grandes potências, “nações indígenas” na Região Norte; quando formos “suavemente” constrangidos a ceder território para abrigo de excedentes populacionais; quando organizações e/ou governos estrangeiros se arrogarem o direito de dizer o que podemos fazer ou deixar de fazer na nossa terra, o Brasil, herança dos nossos antepassados, terá deixado de existir.



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