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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pais que estragam os Filhos I

Por Pastor Raphael Souza
Atualizado

Será o excesso de amor que estraga os filhos? Claro que não, pois o amor constrói, mais a sociedade do capitalismo selvagem, consumista, indivualista, violenta, mas carente de amor  muitas das vezes leva o pai negligente a ser permissivo exageradamente.
            A idéia de que os filhos “não podem passar pelo o que passei” é a prova de um desequilíbrio familiar e conota falta de instrução, uma vez que onde se prepara um filho para o mundo, não é o mundo e sim o lar a família délula máter da sociedade – casa muitos podem ter, mas, lar onde existe o aconchego da família, segurança muitos á não tem, lembrando que só existe segurança no lar se houver regras claras e que são cumpridas por todos, ilude-se quem pensa que o mundo ensina, o mundo é cruel, apenas cobra e só dá o que foi plantado, quem não aprendeu plantar em casa sofre apenas, ou vive para fazer outros sofrerem.
            A história familiar tem que ser necessariamente coesa, forte em laços afetivos, e não em laços de culpa e permissividade, de vistas grossas para erros cometidos, regras quebradas e desrespeito até mesmo no tratamento verbal. Então vemos aí o pai de hoje, o pai de hoje querendo aliviar o sofrimento de seus filhos, através do conforto e fuga da responsabilidade. Isto não quer dizer que, sacrifício e miséria preparam alguém para a vida, também menos ainda o conforto, luxo e tudo na mão preparam alguém para a vida. A questão é equilíbrio, formação de valores, disciplina, ética, responsabilidade e amor, estas são as chaves, o que prepara o jovem para a vida é a família, a sua formação, limites, regras e horários a serem cumpridos. E tudo isto não feito com palavras, mas, com atitudes e exemplos. Recentemente vi uma cena grotesca no parque de diversões, um pai mandando seu filho furar a fila, meu filho perguntou por que aquele outro menino estava passando a frente. E a única resposta de imediato foi. - Ele está sendo treinado para a delinquência desde a infância pelo pai.
Cosete Ramos escreveu um texto acertadamente; reflita.
“O filho comete uma, duas, três pequenas faltas.
O pai sabe. A mãe e os irmãos também.
A família se cala. A família consente. E lá se vão os valores familiares...
O aluno comete um, dois, três pequenos deslizes.
Os colegas sabem. Os professores e a direção também. A escola se cala.
A escola consente.
E lá se vão os valores educacionais...
O jovem-cidadão comete uma, duas, três infrações menores.
A sociedade se cala. A sociedade consente.
E lá se vão os valores sociais...
Afinal, quais são os limites? Tudo é permitido? É proibido proibir? Esteja atento para as mensagens sublimares que estão em nossas ações diárias: Chegar atrasado (não cumprir horário), levar a criança a sala, quando deveria deixá-la na entrada (burlar normas e regulamentos), permitir que a criança freqüente sem uniforme (transgredir regras), fingir que não viu o brinquedo ou outro objeto que a criança levou para casa(incentivar a apropriação indébito-furto), pedir que a criança atenda o telefone e diga que você não está(mentir), carregar todos os pertences do filho, e guardar todos inclusive brinquedos(ser irresponsável), tratar mal as pessoas(desrespeitar o próximo só você tem razão).
Só o amor não basta. Ser pai é educar, orientar, repreender, determinar limites, dizer não. Estas e muitas outras mensagens são passadas sutilmente aos nossos filhos, quando nós acreditamos que estamos fazendo o melhor para eles.
Lembrem-se nosso exemplo é tudo.
“Ainda é tempo”.
Esqueçamos a frase dos hipócritas “Faça o que eu mando e não o que eu faço” como se isto resolvesse os roblemas de maus exdemplo. Sejamos pais que de bons exemplos que contribua para a melhor formação de uma sociedade mais justa e comprometida com seu semelhante. A sociedade é feita de famílias, se quiser destruir uma nação basta destruir a família. "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."  (Provérbios 22 : 6)

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