Prof. Marcos Coimbra - Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
Nunca é demais recordar os Objetivos Nacionais Brasileiros (ONB): Progresso, Democracia, Paz Social, Soberania, Integração Nacional e Integridade do Patrimônio Nacional. Os ONB representam metas de longo prazo, que devem ser alcançadas ao longo de gerações, objetivando a consecução do Bem Comum. Isto porque na História do Brasil nunca ocorreu, como na escala atual, tamanho descalabro, ausência de amor à Pátria, chegando ao limite do crime de traição, cinismo, falta de preparo dos supremos mandatários do país, autênticos representantes do emprego da máxima “pão e circo” para iludir a massa de eleitores ingênuos e ignorantes daquilo que ocorre em Pindorama.
Ora, a corrupção sempre houve e haverá, em todos os países do mundo. Porém, o que está havendo no nosso Brasil, atualmente em caráter de pandemia, é inimaginável, chegando ao ponto de contagiar outros países, através da atuação de grandes empreiteiras financiadas com recursos públicos, realizando obras faraônicas naqueles territórios, com intermediação de lideranças políticas brasileiras expressivas. Não existem recursos suficientes para investimento na infra-estrutura econômico-social brasileira, segundo nossas “autoridades”. Porém, eles existem em abundância para aplicação de bilhões de reais a dezenas de países, em especial vizinhos e companheiros de ideologia.
Outra das tragédias nacionais identificadas refere-se aos vergonhosos episódios da denominada demarcação de “terras indígenas”, das quais as mais escandalosas são a Ianomâmi e a Raposa/Serra do Sol. O que está por detrás destas demarcações? Como já explicado neste espaço em vários artigos, a fatal armadilha, capaz de permitir a perda da nossa Amazônia, foi aberto com a inclusão feita em 2004, pela Emenda Constitucional nº 45, que em seu artigo 5º, parágrafo 3º, determina que “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.
Já tinha havido o precedente, ocorrido com a aprovação pelo Congresso de um ato da OIT (Organização Internacional do Trabalho), denominado “Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes”, cujo texto extrapola as relações de trabalho e entra nos assuntos “terras” e “recursos minerais”, criando as condições para subtrair do território brasileiro mais de metade de sua área, através de demarcação de “terras indígenas”. Para agravar, em 13 de setembro de 2007, a Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas foi aprovada pela ONU, com o voto favorável da representação brasileira. A partir daí, a demarcação de terras indígenas assume o estágio de reservas indígenas (Ianomâmi e Raposa /Serra do Sol), representando a última posição para transformação em nações indígenas.
A demarcação, por pressão externa, da vastíssima "Reserva Ianomâmi", destinada a uma suposta preservação da referida tribo, foi feita pelo ex-presidente e hoje senador Collor, através de portaria assinada pelo Cel. Jarbas Passarinho. Tal reserva, além de chamar à atenção pela enorme área em relação à pequena população indígena lá existente, ainda tem uma parte que se encontra situada na faixa de fronteira de 150 km, o que desrespeita o parágrafo 2º, inciso XI, do Art. 20 da nossa Constituição. E é contígua a uma área semelhante demarcada na Venezuela. O estudo “A Questão Minerária na Amazônia: a Coincidência das Áreas Indígenas”, do vice-governador de Roraima, Salomão Cruz, e do economista Haroldo Amoras, aponta a relação entre as áreas demarcadas pela Funai com os minérios.
Os autores citam como exemplo o ocorrido na Gleba Noroeste na área Ianomâmi; “É visível o caminho percorrido buscando a sinuosidade apresentada pelos veios minerais, sendo notória a área pretendida Raposa/Serra do Sol e as curvas sofridas pela ampliação da área Ianomâmi - Gleba Noroeste (37). Parte desta gleba estava fora da área pretendida pela Funai e após a descoberta de fosfato pela CPRM, a reserva foi ampliada, excluindo 27 propriedades rurais, a maioria detentoras de título definitivo ou posse”. A reserva Ianomâmi é uma das mais ricas reservas minerais do planeta. É nela que se encontram as maiores jazidas conhecidas de nióbio do mundo, metal considerado de alto valor estratégico.
A jornalista Rebecca Santoro ainda esclarece sobre a farsa dessa tribo Ianomâmi que nunca existiu, defendida pelas ONGs estrangeiras que infestam a nossa Amazônia, abençoada pelos "verdes", que endossam esse crime que está sendo praticado contra o nosso país. Esta tese é corroborada pelo Almirante Gama e Silva, que, em 21 de abril de 2008, publicou o artigo ‘Ianomâmi! Quem?’, no qual falava sobre o livro “A FARSA IANOMÂMI”, escrito pelo Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto, homem que conheceu Roraima muito bem, pois, comandou o 2º Batalhão Especial de Fronteira naquele Estado, de 1969 a 1971, e, 14 anos depois, veio a ser seu Secretário de Segurança, o qual prova que os “Ianomâmis” haviam sido criados por estrangeiros (jornalista/fotógrafa suíça, Claúdia Andujar, a qual menciona, pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo indígena por ela denominado “Ianomâmi”).
No caso da reserva Raposa/ Serra do Sol são 1.743.089 hectares para abrigar um punhado de índios, grande parte dos quais fala idioma estrangeiro, também, por “coincidência”, área rica em minerais raros e valiosos. O fato é que maus brasileiros, verdadeiros traidores da Pátria, estão entregando nosso Patrimônio a potências estrangeiras, sem que haja reação das autoridades constituídas brasileiras.
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Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 19.10.11- MM)
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